Naquela época, o território mineiro era habitado por índios de várias etnias, que chamavam a serra de Itabera-assu, que na linguagem indígena significa “montanha resplandecente e alta”. Após a expulsão dos indígenas da região, os bandeirantes continuaram chamando a serra com o nome indígena, mas não com a pronúncia exata dos índios.
Ao invés de Itabera-assu, era chamada de Taberaboçu ou Tabaraboçu. Mesmo assim era um pouco difícil de pronunciar e com o passar do tempo, já no século 18, a pronúncia passou a mudar e se popularizar trocando o T pelo S, ficando Sabarabuçu, mais fácil e não precisava enrolar muito a língua. Assim ao invés de Serra do Itabera-assu, ficou, Serra do Sabarabuçu. (foto abaixo de @viniciusbarnabe)
Fernão Dias não encontrou a prata que imagina na região, mas ouro sim. Foi nas margens do Rio das Velhas, o que atraiu homens com sede de riquezas e aventuras à região. Com tanta gente chegando, foram se formando arraiais. De um desses arraiais, originou-se uma importante cidade histórica hoje, que teve o nome inspirado na Serra do Sabarabuçu. É a cidade de Sabará, a 20 km de Belo Horizonte. Fernão Dias era incansável na busca de ouro, prata, esmeraldas e diamantes. Sua determinação e audácia em desbravar o território mineiro fez com que sua saúde ficasse abalada por moléstias, vindo a falecer na região, as margens do Rio das Velhas.
Desde os tempos antigos, ao longe a Serra já chamava a atenção. Subindo até seu topo, impressionava os antigos pela vista fabulosa e impressiona até hoje. A paz que o lugar transmite é uma paz celestial incrível, sentida pelos primeiros moradores da região e europeus que foram chegando ao decorrer dos séculos 18 e 19. Estes perceberam o valor da Serra do Sabarabuçu e aos poucos foram transformando-a num marco histórico, religioso e paisagístico. Hoje é tudo isso e ainda um dos principais destinos turísticos de Minas Gerais. (fotografia acima de Douglas Arouca)
Além da riqueza material a Serra formada por um imenso maciço rochoso, tem grande significado cultural e histórico para nós mineiros, além da tradição religiosa e gastronômica, herdadas ao longo de mais de três séculos. É hoje uma das principais identidades religiosas de Minas Gerais, construída com a devoção a Nossa Senhora da Piedade, devoção essa que fez a Serra mudar de Sabarabuçu para Serra da Piedade.
A área onde está a Serra da Piedade é Monumento Natural de Minas Gerais desde 16 de julho de 2004, através da Lei nº 15.178/2004, que definiu os limites de conservação da Serra, de acordo com a Constituição Mineira.
Desde os tempos antigos, ao longe a Serra já chamava a atenção. Subindo até seu topo, impressionava os antigos pela vista fabulosa e impressiona até hoje. A paz que o lugar transmite é uma paz celestial incrível, sentida pelos primeiros moradores da região e europeus que foram chegando ao decorrer dos séculos 18 e 19. Estes perceberam o valor da Serra do Sabarabuçu e aos poucos foram transformando-a num marco histórico, religioso e paisagístico. Hoje é tudo isso e ainda um dos principais destinos turísticos de Minas Gerais. (fotografia acima de Douglas Arouca)
Além da riqueza material a Serra formada por um imenso maciço rochoso, tem grande significado cultural e histórico para nós mineiros, além da tradição religiosa e gastronômica, herdadas ao longo de mais de três séculos. É hoje uma das principais identidades religiosas de Minas Gerais, construída com a devoção a Nossa Senhora da Piedade, devoção essa que fez a Serra mudar de Sabarabuçu para Serra da Piedade.
A área onde está a Serra da Piedade é Monumento Natural de Minas Gerais desde 16 de julho de 2004, através da Lei nº 15.178/2004, que definiu os limites de conservação da Serra, de acordo com a Constituição Mineira.
Como chegar na Serra da Piedade
Pelo caminho mais rápido: saindo de Belo Horizonte, pegue a BR 381 sentido Vitória. (Na foto acima do Julio_defreitas, a Serra da Piedade vista de Nova Lima MG) Chegando no trevo de Caeté, entre à direita e siga alguns poucos quilômetros até a entrada da Serra da Piedade. A distância total é de uns 60km. Cobram a entrada de motos e carros.
Pelo caminho mais bonito: esse trajeto passa por dentro de Sabará (dá pra aproveitar e conhecer a cidade). A estrada é pela serra de Caeté, muito mais tranquila do que a BR 381, além de ter uma paisagem maravilhosa. A distância é praticamente a mesma, mas como a estrada é bem estreita e com muitas curvas, demora um pouco mais. (foto abaixo do @viniciusbarnabe, a Basílica do Santuário de Nossa Piedade)
O que fazer na serra? Pelo caminho mais bonito: esse trajeto passa por dentro de Sabará (dá pra aproveitar e conhecer a cidade). A estrada é pela serra de Caeté, muito mais tranquila do que a BR 381, além de ter uma paisagem maravilhosa. A distância é praticamente a mesma, mas como a estrada é bem estreita e com muitas curvas, demora um pouco mais. (foto abaixo do @viniciusbarnabe, a Basílica do Santuário de Nossa Piedade)
O restaurante da serra tem café colonial aos fins de semana. São vários quitutes caseiros como bolos, pães, queijos, doces, chocolate quente… tudo no self-service.
Sábado e domingo:
Almoço servido a quilo - de 11h às 15h
Café colonial - de 16h às 18h
Domingo:
Café Colonial - 8h30 às 10h30 e 16h às 18h
-Apreciar a vista
A serra tem uma vista de 360° da região. Dá pra passar horas observando a paisagem, além de tirar muitas fotos.
(dependendo da ocasião e época, os horários de funcionamento do restaurante podem ser alterados)
Orientações para visitar o Santuário
Almoço servido a quilo - de 11h às 15h
Café colonial - de 16h às 18h
Domingo:
Café Colonial - 8h30 às 10h30 e 16h às 18h
-Apreciar a vista
A serra tem uma vista de 360° da região. Dá pra passar horas observando a paisagem, além de tirar muitas fotos.
(dependendo da ocasião e época, os horários de funcionamento do restaurante podem ser alterados)
Orientações para visitar o Santuário
• No Santuário Nossa Senhora da Piedade há uma agradável variação de temperatura devido à altitude (1.746 metros). Sugere-se levar um agasalho e usar sapatos confortáveis para aproveitar toda a beleza ao seu redor.
• Nesse lugar de sublime beleza, vale registrar cada momento. Tenha sempre em mãos uma câmera fotográfica.
Não é permitido no Santuário:
• Consumir bebidas alcoólicas, fazer churrasco ou uso de fogareiro.
• Levar qualquer animal para dentro da reserva.
• Escalar e/ou subir nas pedras, caçar ou aprisionar animais.
• Causar danos à vegetação, retirando mudas.
• Sair das trilhas ou abrir novos caminhos.
• Invadir a propriedade, desrespeitando a entrada principal.
• Ligar música em alto volume.
• Acampar e pernoitar em carros.
• Andar de bicicleta nas trilhas, por causa da fragilidade do solo.
• Praticar esportes radicais.
• Comercializar produtos - com exceção dos artesãos cadastrados no Santuário.
• Passeios de crianças sem acompanhante
Horário de visitas e taxas
• Nesse lugar de sublime beleza, vale registrar cada momento. Tenha sempre em mãos uma câmera fotográfica.
Não é permitido no Santuário:
• Consumir bebidas alcoólicas, fazer churrasco ou uso de fogareiro.
• Levar qualquer animal para dentro da reserva.
• Escalar e/ou subir nas pedras, caçar ou aprisionar animais.
• Causar danos à vegetação, retirando mudas.
• Sair das trilhas ou abrir novos caminhos.
• Invadir a propriedade, desrespeitando a entrada principal.
• Ligar música em alto volume.
• Acampar e pernoitar em carros.
• Andar de bicicleta nas trilhas, por causa da fragilidade do solo.
• Praticar esportes radicais.
• Comercializar produtos - com exceção dos artesãos cadastrados no Santuário.
• Passeios de crianças sem acompanhante
Horário de visitas e taxas
• Horário de visitação: 7h às 18h, todos os dias da semana
Motocicletas, carros de passeio, vans, micro-ônibus e ônibus pagam taxa de visitação. O pagamento deve ser realizado no caixa do Espaço Café/lanchonete (verifique os preços antes)
Motocicletas, carros de passeio, vans, micro-ônibus e ônibus pagam taxa de visitação. O pagamento deve ser realizado no caixa do Espaço Café/lanchonete (verifique os preços antes)
A sua contribuição será revertida em benfeitorias e na preservação do Santuário Nossa Senhora da Piedade.
A história do Santuário de Nossa Senhora da Piedade
A história do Santuário de Nossa Senhora da Piedade
Foi no dia 31 de julho de 1960 que ocorreu a proclamação de Nossa Senhora da Piedade como Padroeira de Minas Gerais com a data oficializada pelo papa João XXIII (1881-1963), atendendo ao pedido dos bispos mineiros, entre eles o então arcebispo metropolitano de Belo Horizonte dom Antônio dos Santos Cabral (1884-1967), e do arcebispo coadjutor e administrador apostólico, dom João Resende Costa, bem como do governador do estado, José Francisco Bias Fortes (1891-1971). Dedicou-se a esse processo com bastante destaque dom Carlos Carmello de Vasconcelos Motta (1880-1982), mais conhecido como Cardeal Motta e que hoje batiza a praça em frente da ermida. (foto da imagem da Padroeira de autoria de Josiano Melo e abaixo, o Santuário, com foto @julio_defreitas)
Segundo a tradição oral, aparições de Nossa Senhora, com o Menino Jesus nos braços foram vistas entre 1765 e 1767 por uma menina muda, cuja família vivia a seis quilômetros da serra. A partir dessa visão, a menina teria conquistado a fala. Mais tarde, em 1773, o templo seria construído pelo ermitão português Antônio da Silva, o Bracarena.
Fé, história e até política fazem parte do Santuário, a 1746 metros de altitude. Nas frias manhãs do inverno mineiro, os fiéis do norte se viram como podem para suportar o frio. Já os fiéis do sul, andam tranquilamente pelo local com blusas simples, se incomodando muito pouco com com o frio.
As baixíssimas temperaturas da serra, para quem não é acostumado, dá a sensação estar dentro de uma geladeira. É congelante! Quando a névoa não cobre toda a serra é possível ver o espelho d´água de Lagoa Santa, Caeté, o pontilhão ferroviário, Belo Horizonte e outras cidades da região. A sensação de quem chega ao topo da serra é de estar na ponta do céu.
Fé, história e até política fazem parte do Santuário, a 1746 metros de altitude. Nas frias manhãs do inverno mineiro, os fiéis do norte se viram como podem para suportar o frio. Já os fiéis do sul, andam tranquilamente pelo local com blusas simples, se incomodando muito pouco com com o frio.
As baixíssimas temperaturas da serra, para quem não é acostumado, dá a sensação estar dentro de uma geladeira. É congelante! Quando a névoa não cobre toda a serra é possível ver o espelho d´água de Lagoa Santa, Caeté, o pontilhão ferroviário, Belo Horizonte e outras cidades da região. A sensação de quem chega ao topo da serra é de estar na ponta do céu.
O altar-mor da Basílica principal, guarda a imagem de Nossa Senhora da Piedade, Padroeira de Minas Gerais(na foto abaixo de Telmo Lins), com autoria atribuída o Mestre do Barroco Mineiro, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814).)
O lugar é sagrado para comunidade católica Mineira e em tudo respira fé e religiosidade, como O Calvário (na foto acima de Clésio Moreira), escultura em ferro com Jesus na cruz e Maria e José, em frente à Basílica. Ao lado da escadaria do Calvário, a Cripta, onde estão sepultados, grandes nomes do Santuário, desde sua origem como o Padre Virgílio Resi e o Frei Rosário Jofylly.