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terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Culinária mineira é eleita a melhor do Brasil

(Por Arnaldo Silva) Com sede em Zagreb, na Croácia, a plataforma gastronômica TasteAtlas, um dos maiores guias de viagens e gastronomia do mundo, divulgou recentemente o ranking das melhores culinárias do Brasil e do mundo. No ranking brasileiro, a cozinha mineira ficou em primeiro lugar e a cozinha baiana em segundo.
          Entre as 100 melhores cozinhas regionais do mundo, a culinária mineira ficou em 30° lugar com pontuação de 4,36 e a culinária baiana, em 43° lugar, com pontuação de 4,18. No ranking mundial, apenas a culinária mineira e baiana entram par a das 100 melhores do mundo, eleitas pela plataforma. (na foto acima, pratos do Restaurante Jeitinho Mineiro/@restaurantejeitinhomineirosrj, em Santa Rita de Jacutinga MG)
          A pontuação mínima é 0,5 e a máxima, 5. Na apuração das notas, são feitas as médias que determinam a posição de cada prato e culinária regional, de acordo com os critérios definidos pelo site, como ingredientes, modos de preparo, dentre outras categorias.
          A votação é promovida pela plataforma entre seus milhares de seguidores em todo o mundo, em sua maioria ligados a área gastronômica. As cozinhas regionais que figuram no ranking do site, passam a ser considerados ótimos destinos de viagens e turismo para 2024. (na imagem acima, feita pelo site TasteAtlas/Divulgação, o ranking completo das 100 melhores cozinhas do mundo)
Pratos mineiros e baianos em destaque
         O feijão-tropeiro, tutu de feijão, vaca atolada, biscoito de polvilho e o pão de queijo, além do queijo Canastra, catupiry e pratos feitos com jabuticaba, foram os destaques da cozinha mineira, na avaliação do TasteAtlas.
          Em segundo lugar no ranking nacional e em 43° lugar no ranking mundial, a culinária baiana teve como destaque, na avaliação da TasteAltas, o vatapá, moqueca baiana, bobó de camarão, acarajé, quindim e pimenta malagueta.
Cozinha italiana nas primeiras colocações
          A culinária regional da Itália marcou presença nas primeiras colocações no ranking mundial. Entre os pratos apontados como de destaque na culinária italiana, destacaram-se o macarrão à carbonara, lasanha à bolonhesa e a pizza margherita. 

terça-feira, 26 de setembro de 2023

Receita da broa João-deitado do Cerrado

A broa João-deitado, Cobu ou Bolo Pau-a-pique, tem cheiro saudade e gosto de infância. É uma das mais saborosas quitandas de Minas.
INGREDIENTES
. 1 litro de coalhada dissolvida em 700 ml de leite integral
. 1 quilo de fubá de canjica
. 500 gramas de farinha de trigo
. 250 gramas de manteiga derretida
. 1 concha rasa de banha de porco derretida
. 500 gramas de açúcar demerara
1 colher de sopa de fermento em pó dissolvido em 1 colher de sopa de leite integral em temperatura ambiente
4 ovos batidos ligeiramente batidos
. Sal a gosto
. Cravo moído e canela em pó a gosto
. Folhas de bananeira cortadas no formato 15x15 centímetros
MODO DE PREPARO
- Coloque em uma vasilha o fubá de canjica, a manteiga e a banha já derretidas. Misture bem
- Acrescente a farinha de trigo, o açúcar, o sal, o fermento em pó dissolvido no leite e mexa bem.
- Adicione os ovos e mexa novamente.
- Aos poucos, coloque a coalhada, mexendo até a massa ficar lisa e homogênea.
- Espalhe a canela, o cravo e misture.
- Peque as folhas da bananeira e com uma colher, vá pegando a massa e espalhando sobre as a folha.
- Enrole cada folha e amarre as laterais com um barbante ou linha da própria palha da bananeira.
- Leve para assar em forno a gás pré-aquecido a 250°C e deixe assando por 40 minutos
Retire do forno e sirva com um bom café e se quiser melhorar mais ainda o sabor, passe melado de cana ou com uma geleia de sua preferência que ficará ótima!
Fotos da broa da @merceariaparaopeba em Itabirito MG

terça-feira, 12 de setembro de 2023

Receita de Rosquinha tradicional de fubá

(Por Arnaldo Silva) Uma joia da rica culinária mineira e com sabor de história, é a Rosquinha de Fubá, quitanda mineira presente nas mesas dos mineiros desde os tempos dos Barões do Café, no século XIX. Por ser bem fácil de fazer e muito saborosa, nunca faltava nas mesas mineiras.
Receita tradicional da Rosquinha de Fubá
INGREDIENTES
. 2 xícaras de fubá de moinho fino
. 1 xícara (chá) de amido de milho
. 1 copo (americano) de leite
. 1 ½ xícara (chá) de açúcar
. 1 gema de ovo
. 150 gramas de manteiga
. 1 colher (sopa) de erva-doce
. 1 colher (sopa) de fermento em pó químico
MODO DE PREPARO
- Em uma vasilha, coloque o açúcar, o amido, o fubá, a erva-doce, o fermento e misture.
- Acrescente o leite, a gema, a manteiga e misture bastante com as mãos até ficar uma massa bem firme, desgrudando das mãos.
- Se a massa ficar muito dura, acrescente leite.
- Agora, pegue um punhado da massa, enrole nas mãos, faça tiras e junte as pontas, fazendo o formato anelar.
- Se preferir, outro molde, faça bolinhas com as mãos e achate-a.
- Coloque as rosquinhas em forma já untada com manteiga e leve para assar em forno preaquecido a 180 °C e deixe assando até ficarem douradas
          Por fim, faça um café e sirva que é bom demais da conta!
Fotos da rosquinha da Mercearia Paraopeba/@merceariaparaopeba em Itabirito MG

Broinha de milho: origem e receita tradicional

(Por Arnaldo Silva) Muita gente pensa que todas as nossas receitas saíram de uma senzala, de uma taba indígena ou foram trazidas pelas sinhazinhas portuguesas. Nem todas, como por exemplo, as broas de fubá, tradicionais em Minas Gerais desde o século XIX.
          Broa não tem origens nos escravos, na sabedoria indígena e muito menos na cozinha portuguesa. As broas têm origem nos imigrantes alemães. Não tem origem na Alemanha, foi criada pelos alemães já no Brasil mesmo. Justiça e reconhecimento sejam feitos, foram os alemães, que chegaram ao Brasil a partir de 1824 e a Minas Gerais, a partir de 1859, que deram origem às broas tão populares e tradicionais em Minas.
          Os alemães adoram pão, em especial o tradicional Deustsches Brot, Pão Alemão, na tradução para o português. Esse pão tem como ingrediente principal a farinha de centeio. Como no século XIX não existia centeio e nem farinha de trigo cultivado no Brasil e importar naquela época não era fácil, tiveram que adaptar a receita original do Brot alemão aos ingredientes locais. No caso, a farinha de centeio foi substituída pela farinha do milho, o fubá de moinho.
          Assim surgiu o Brot, um pão alemão adaptado, assado em formas ou em formato de bolinhas achatadas. Levava ainda o açúcar de engenho, chamado mascavo e erva-doce. O fubá, o açúcar e erva-doce eram bem fáceis de encontrar em Minas.
          A palavra brot se popularizou em Minas com o nome “amineirado” de broa e broinhas. E assim é até os dias de hoje.
          Broa é a quitanda mineira que tem como ingrediente principal o fubá, não leva trigo ou centeio.
          Quando o trigo começou a chegar no Brasil e a se popularizar, esse ingrediente passou ser incorporado às broas ou mesmo, passou a ser mais usado que o fubá. Só que já não se chamava mais broa e sim, bolo.
          Para os alemães passou a ser Mischbrot, ou seja, pão misto. Para os mineiros, simplesmente bolo. Em Minas Gerais, tudo que tem trigo como ingrediente principal é bolo ou bolinho. Quando é o fubá o principal ingrediente, é broa ou broinha
          Então vamos aprender a receita tradicional da Broinha de Milho:
INGREDIENTES
. 500 gramas de fubá de moinho de milho amarelo
. 1 ½ xícara (chá) de açúcar
. 2 ovos
. 3 colheres (sopa) de manteiga
. 1 xícara (chá) de leite
. 1 colher (sopa) de fermento em pó
. Erva-doce a gosto
. 1 pitada de sal
MODO DE PREPARO
- Em uma vasilha, coloque os ovos, a manteiga, o leite, a erva-doce, o sal e o fermento em pó e misture bem.
- Vá despejando aos poucos o fubá e misturado com as mãos até ficar na consistência firme, no ponto de enrolar.
- Pegue um punhado de massa com as mãos e faça os moldes enrolando. Para evitar que as broinhas trinquem muito, coloque o punhado da massa em uma cuinha de cuité ou em xícara de chá e chacoalhe até moldá-la.
- Coloque as broinhas em uma forma untada com manteiga e pulverizada com fubá e coloque uma a uma ao lado da outra, dando distância de 1 cm.
- Leve para assar em forno preaquecido a 180°C graus por 30 minutos ou até que as beiradas comecem a ficar escuras.
          Enfim está pronta a broinha de milho. Agora é só passar o café!
Fotografias da broinha de milho da Mercearia Paraopeba em Itabirito MG

sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Diferenças de broa e bolo

(Por Arnaldo Silva) Vamos entender melhor a diferença entre broa e bolo. É muito comum o mineiro chamar de broa, o que a maioria, chama de bolo. Muita gente pergunta se não é a mesma coisa. Não é não. São guloseimas diferentes. Broa é uma quitanda presente em Minas Gerais há quase 300 anos, ainda nos tempos do Brasil Colônia.
          Broa é um tipo de pão, feito com fubá ou com acréscimo de várias farinhas, como de trigo, centeio e também, leveduras. Tem origem em Portugal e Galiza, tendo sido introduzida em Minas Gerais no início do Ciclo do Ouro, no século XVIII. (na foto acima, uma broa registrada pelo Fabrício Cândido e um bolo de trigo, registrado pelo Judson Nani
          A receita original portuguesa foi adaptada aos ingredientes das terras mineiras, com o fubá triturado no moinho, sem acréscimos de farinhas, por ser a farinha de trigo, inexistente na época do início da colonização. 
          Além disso não se usava fôrmas ou tabuleiros para assar as broas e sim, panelas mesmo, com uma chapa forrada com brasas cobrindo a as panelas. O tradicional bolo assado na brasa.
          As broas que começaram a serem feitas em Minas Gerais, no século XVIII, não se assemelhavam aos pães portugueses e sim aos bolos, porque eram assadas em panelas de ferro, em formatos redondos, parecidas com os bolos europeus, feitos com trigo e em fôrmas próprias, redondas com furo no meio. (na foto acima, bolo de farinha de trigo feito pela Regina Rodrigues da Fazendinha da Regina/@reginasfarm)
          Para se chamar broa em Minas Gerais, na sua forma original, tem que ter milho, triturado no moinho d´água, o nosso fubá de milho. Ou seja, pra ser broa, o ingrediente principal tem que ser o fubá.
          Quando do surgimento da broa mineira, não existia a farinha de trigo no Brasil. Com a popularização da farinha de trigo, esse ingrediente passou a ser acrescentado à massa da broa, mas em uma quantidade pequena, apenas para dar mais liga e tornar a broa mais leve. (na foto acima de Fabrício Cândido, broa acompanhada de café com leite)
          Se o principal ingrediente for a farinha de trigo, maisena ou outra farinha que não seja de milho, já não é broa, e sim bolo. É essa a diferença. Bolo é quando o ingrediente principal é a farinha de trigo ou outra farinha que não seja de milho. 
          Caso a quitanda tiver farinha de trigo e fubá, em partes iguais, é também bolo. Se predominar o fubá, como por exemplo, 500 gramas de fubá para 100 g de trigo, é broa. Se for o contrário, se predominar a farinha de trigo, é bolo.

domingo, 16 de julho de 2023

Pirulito de Caramelo: receita com gosto de infância

(Por Arnaldo Silva) Um pirulito com gosto de infância, doce, tão doce como a saudade daqueles tempos quando essa guloseima era nossa maior alegria.
          Pirulito de caramelo, pirulito mel, pirulito de açúcar queimado, puxa-puxa, quebra-dente, não importava o nome. O que importava é chegar em casa e ver a mãe fazer para as crianças ou para os meninos venderem nas ruas.
          E vendia, como vendia! Toda criança queria. Hoje a meninada nem conhece esse pirulito, tem tantas opções hoje, mas esse foi único, não tem igual.
          É tão fácil de fazer gente, que não custa nada fazer em casa, para os filhos, uma vez ou outra.
          Embora naquela época ninguém se importava, tem muita açúcar. Por isso não é bom não exagerar no consumo e também claro, escovar os dentes. Sabe como é né, onde tem muita açúcar, tem muita cárie.
          A meninada de antigamente nem sabia disso e quem sabia, nem ligava, se lambuzava na doçura desse pirulito. Mas hoje, concordo que é melhor não exagerar e sim, escovar os dentes, como sempre deve ser feito após as refeições.
          Vamos então aprender a fazer o Pirulito de Caramelo:
INGREDIENTES
. 1 quilo de açúcar cristal
. 100 ml de mel puro
. 200 ml de água
. 2 colheres (sopa) de limão
Utensílios:
. 60 palitos para pirulitos ou caso não encontre, use espetinhos de churrasco cortados ao meio.
. Papel manteiga ou plástico transparente
. 1 caixa de papelão (qualquer tipo de caixa serve.
MODO DE PREPARO
- Coloque em uma panela o limão e o mel, misture.
- Acrescente a água e mexa bem até dissolverem por completo.
- Em seguida, acrescente o açúcar aos poucos e vá mexendo, até todos os ingredientes ficarem bem incorporados.
- Leve ao fogo baixo e mexa sem parar por pelo menos 5 minutos para não empelotar.
- Depois desse tempo, deixe fervendo por 20 minutos até obter uma consistência caudalosa e cor amarela.
- Já nesse ponto, desligue e ainda na panela, deixe descansando por uns 10 minutos.
- Enquanto descansa, corte o papel-manteiga ou o plástico em pedaços quadrados e enrole no formato de cone, aperte bem as pontas e dobre um pouco para o doce não vazar.
- Na caixa de papelão, faça pequenos buracos redondos com uma faca ou tesoura e coloque os cones.
- Despeje o doce nos cones, um a um e coloque os palitos.
- Guarde em algum lugar e deixe de um dia para o outro para endurece.
- Após esse tempo, só degustar essa delícia!
Fotos do pirulito feito pela Lúcia Barcelos de Morrinhos/GO

sexta-feira, 23 de junho de 2023

Receita do Pão de Queijo Roceiro

(Por Arnaldo Silva) A origem do Pão de Queijo é do início século XVIII. Estudos afirmam que a famosa quitanda mineira, tenha surgido na Serra da Canastra ou no Serro MG, ou nessas duas regiões, quase que similarmente, devido ao grande contingente de tropeiros que trafegavam pelas trilhas e picadas mineiras. Além de levar e trazer mercadorias, levavam e traziam novidades.
O fato é que o Pão de Queijo como conhecemos hoje não era bem o que é hoje em sua origem. O Pão de queijo passou processos de evolução, desde o início do século XVIII até ser o que é hoje.
          No século XVIII, trigo era inexistente no Brasil e os portugueses careciam do pão que consumiam na Europa. Como aqui não tinha, o jeito era substituir os ingredientes do pão. Usavam o fubá e também o polvilho, no lugar do trigo. As vezes os dois juntos. 
          Começaram a fazer uma massa com fubá, polvilho azedo, ovos, água, sal e banha de porco talhada, moldadas no estilo da receita milenar do Pão de Cristo, em bolas e um pouco achatadas.
          Como ficava na cor um pouco amarelo-claro, como nos queijos Canastra e do Serro, a iguaria passou a ser chamada de pão de queijo, embora não tinha queijo na receita, isso porque a produção de leite e consequentemente de queijos era muito pequena no início do povoamento de Minas Gerais.
         A partir de meados do século XVIII, o rebanho bovino tinha aumentado em Minas e a produção de queijos também. Com isso, o leite e o queijo passaram a fazer parte da receita.
Apenas no século XIX que o fubá saiu da receita e a banha de porco foi substituída por óleo.
          O pão de queijo original se faz com polvilho azedo e por isso a necessidade de escaldá-lo. Esse tipo de polvilho precisa ser umedecido em líquido quente para gelatinizar o amido. Essa mistura provoca uma reação química no polvilho que empelota na hora.
          Isso ocorre porque esse tipo de polvilho passa por um longo processo de secagem e fermentação longa, ao natural, que varia entre 15 a 40 dias, até atingir acidez de próxima a 5%, até ir para a moagem final.
          Ao escaldar o polvilho azedo com líquidos quentes, ocasionará uma reação química entre os ingredientes, fazendo com que a massa cresça rápido, ou seja, causa ação equivalente à do fermento. Se não escaldar o polvilho azedo, ele não cresce e o pão de queijo vai parecer uma goma.
         Já com o polvilho doce não precisa escalar porque esse tipo de polvilho passa apenas por um processo de secagem rápida e em seguida acontece a moagem. Por isso não há necessidade de escaldar nada que tenha polvilho doce.
         Pão de Queijo não escaldado é tradicional em Paracatu MG desde o século XIX. O Pão de Queijo de Paracatu MG é feito com polvilho doce e por isso, não é escaldado.
          O Pão de Queijo original e tradicional é com polvilho azedo, por isso tem que ser escaldado. Vamos então aprender a fazer o pão de queijo como era feito no final do século XVIII, com angu de fubá.
Receita original do Pão de Queijo Roceiro
INGREDIENTES
. 1 quilo de polvilho azedo
. 2 colheres (sopa) de fubá de moinho de pedra ou 4 colheres (sopa) de fubá comum, de supermercado
. 500 gramas de queijo Minas curado ralado fino
. 1 concha de banha talhada (ou 1 copo americano de óleo)
. 100 ml de leite integral (1 copo americano cheio)
. 200 ml de água (meio copo americano)
. 1 colher (sobremesa) de sal
. 4 ovos de galinha caipira
MODO DE PREPARO
- Prepare o angu, colocando o leite, a água, a banha em uma panela e misture com o fubá. Não pode ficar muito duro.
- Leve ao fogo e mexa sempre para não empelotar.
- Desligue, despeje o angu em uma vasilha e vá colocando aos poucos o polvilho e vá mexendo com uma colher. Quando esfriar, comece a amassar com as mãos.
- Acrescente o queijo, o sal e os ovos e comece a amassar, se a massa ficar muito grossa, acrescente água quente aos poucos.
- Faça os moldes em forma de bolinhas um pouco achatadas, coloque-as numa forma untada com banha ou óleo e leve para assar a 180°C por 40 minutos ou até que dourem.
(fotos do Pão de Queijo Roceiro feito pela Cidinha Ferreira de Lorena SP baseado em receita do livro Em Berços de Cuité de @arnaldosilva_oficial)

sexta-feira, 2 de junho de 2023

Receita de Rosca de Queijo da Canastra

Receita típica da Serra da Canastra em Minas
INGREDIENTES
. 4 copos (americanos) de leite integral
. 3 ovos caipira
. 1 copo (americano) de óleo
. 1 copo (americano) de açúcar
. 2 envelopes de fermento para pão
. 1 pitada de sal
. Farinha de trigo até o ponto de enrolar
RECHEIO: 350 gramas de queijo original Canastra, meia cura ralado fino e 1 copo americano, não muito cheio, de açúcar
MODO DE PREPARO
- Misture o queijo com o açúcar e reserve. É o recheio
- Em uma vasilha, coloque o leite, o sal, os ovos, o óleo, o açúcar e o fermento e misture até se encorparem bem.
- Vá acrescentando a farinha de trigo aos poucos, até estar no ponto de sovar.
- No ponto, comece a sovar e sove bastante.
- Cubra a massa, deixe descansando por 45 minutos
- Após esse tempo, comece a fazer os moldes.
- Pegue um punhado da massa, coloque sobre uma bancada, faça um molde em formato de pão e com uma faca, faça um corte no meio da massa e com as mãos, abra o meio do molde.
- Em seguida, com faca, faça cortes no meio, como vê na foto acima, aperte as pontas, de acordo com o que vê na foto.
- Coloque as roscas numa fôrma, espalhe o recheio que reservou no meio da maça, cubra e deixe descansando por mais 45 minutos.
- Após esse tempo, leve ao forno pré-aquecido a 180° de deixe assando até começar a dourar.
- Desligue espere esfriar e sirva. Elas vão ficar assim, como vê na foto acima. Uma rosca deliciosa, tradicional na Serra da Canastra e ótima para o café da manhã e da tarde.
Receita e fotografias fornecida pela Márcia Freitas de Vargem Bonita MG

domingo, 28 de maio de 2023

Receita de broa cremosa de farinha de milho

INGREDIENTES:
. 2 xícaras (chá) de farinha de milho
. 200 gramas de queijo Minas meia cura ralado grosso
. 1/2 xícara (chá) de fubá mimoso
. 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
. 4 xícaras (chá) de leite integral
. 4 ovos caipira
. 2 xícaras (chá) açúcar
. 2 colheres (sopa) de manteiga
. 1 colher de (sopa) fermento pó
MODO DE PREPARO:
- Coloque no liquidificador a manteiga, o leite, o açúcar, a farinha de milho, o fubá, a farinha de trigo, os ovos e bata por 5 minutos (se a massa ficar muito mole, acrescente um pouco mais de farinha de milho, se ficar muito seca, mais um pouco de leite).
- Desligue, acrescente o fermento e a metade do queijo Minas ralado e mexa devagar com uma colher.
- Unte uma fôrma com manteiga e polvilhe um pouco de fubá.
- Despeje a metade da massa na fôrma e espalhe por cima o restante do queijo Minas ralado.
- Em seguida, despeje o restante da massa e leve ao forno pré-aquecido a 200°C e deixe assando por cerca de 40 minutos, ou até dourar.
- Por fim, retire do forno, desenforme e sirva com café!
          A broa fica cremosa e muito deliciosa. Ótima para o café!
Fotografias de Judson Nani de Barão de Cocais MG

quarta-feira, 24 de maio de 2023

Receita tradicional de broinha airosa

INGREDIENTES
. 500 gramas de fubá mimoso
. 250 gramas de farinha de trigo
. 750 ml de leite integral
. 250 gramas de manteiga em temperatura ambiente
. 1 colheres (chá) de sementes de erva-doce
. 8 ovos grandes.
. 1 1/2 xícara (chá) de açúcar
. 1 pitada de sal
MODO DE PREPARO
Preparando o angu
- Despeje 500 ml do leite em uma panela, acrescente a manteiga e o açúcar e deixe no fogo até ferver.
- Pegue o fubá e a farinha de trigo e dissolva nos 250 ml de leite restante, coloque a erva-doce e acrescente à panela, passe para o fogo brando e mexa sem parar por 5 minutos.

Finalizando
- Após esse tempo, retire do fogo, transfira tudo para uma batedeira.
- Ligue a batedeira e coloque os ovos, um a um, e deixe batendo até que fique uma massa homogênea. (se a massa ficar muito dura, coloque um pouco de leite morno, ou se muito mole, mais fubá)
- Coloque a massa em um saco com um furo na ponta e faça os moldes em bolinhas sobre uma fôrma já untada com manteiga e polvilhada com fubá.
- Espalhe também fubá sobre as broinhas.
- Leve ao forno pré-aquecido a 200ºC e deixe assando por cerca de 35 minutos ou até que fiquem douradas. (Por Arnaldo Silva)

terça-feira, 23 de maio de 2023

Receita do biscoitão caipira tradicional

(Por Arnaldo Silva) Crocante e tradicional em Minas Gerais, é fácil de fazer e não tem lactose, glúten e nem açúcar.
INGREDIENTES:
. 1 quilo de polvilho azedo
. 1 copo (americano) de banha de porco
. 1 copo (americano) de água 
. 4 ovos caipira
. 1 colher (sopa) de sal ou a seu gosto
MODO DE PREPARO
- Ferva a água com a banha do porco.
- Coloque o polvilho e o sal numa bacia e vá despejando a água com a banha sobre o polvilho. 
- Mexa com uma colher.
- Acrescente os ovos um a um e comece a sovar com as mãos até ficar uma massa firme, lisa e não muito seca. Caso esteja seca, coloque mais um pouco de água quente.
- Coloque a massa em um saco plástico com um furo de 2 cm e espalhe os moldes em uma fôrma untada com banha de porco, dando distância de 1 centímetro de cada.
- Leve para assar a 180°C graus por 30 minutos ou até começar a dourar, mas não deixe dourar, tem que ficar firme, crocante e branquinho, como nos fotos.
- Por fim, sirva com café ou chá!
Fotografia e receita fornecida pela Marilene Rodrigues de Felício dos Santos MG

domingo, 21 de maio de 2023

Receita de biscoito caipira farinha de milho

INGREDIENTES
. 2 copos (requeijão) de farinha de milho
. 1 1/2 vidro de leite de coco
. 500 gramas de polvilho doce + ou -
. 5 ovos caipira
. 1/2 copo (americano) de óleo
. 1 colher (sopa) de sal
MODO DE PREPARO
- Coloque no liquidificador os ovos, leite de coco, farinha de milho, óleo, o sal e bata bem até ficar uma mistura homogênea.
- Despeje a mistura numa vasilha e acrescente aos poucos o polvilho e vá misturando com as mãos até a massa desgrudar das mãos, quando terá boa consistência para enrolar.
- Pegue um punhado da massa e faça moldes em forma de palito grosso, como na primeira imagem ou em forma de anel, como na segunda imagem.
- Coloque em uma fôrma já untada com manteiga.
- Leve para assar em forno pré-aquecido a 180ºC até que fiquem dourados. (fotos de Arnaldo Silva/@arnaldosilva_oficial)

domingo, 7 de maio de 2023

Pão de Queijo assado na folha de bananeira

(Por Arnaldo Silva) Tem o formato de pão, é assado na folha de bananeira, tradição em Esmeraldas, cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
INGREDIENTES
. 1 quilo de polvilho doce
. 500 gramas de queijo Minas curado ralado
. 8 ovos caipira
. 1 copo (requeijão) de água
. 1 copo (requeijão) de leite integral
. 1 copo (requeijão) óleo
. 1 colher (sopa) de sal
. Folhas de bananeira
MODO DE PREPARO
- Em uma panela, coloque o leite, a água, o óleo, o sal, mexa e leve ao fogo até ferver
- Assim que ferver despeje todo o polvilho em uma bacia e comece a escaldar o polvilho, despejando todo o líquido na bacia.
- Mexa com uma colher até esfriar.
- Assim que esfriar, mexa com as mãos, espremendo as bolinhas que se formam.
- Comece a colocar os ovos, um a um e sovando com as mãos.
- Quando a massa estiver lisa, coloque o queijo ralado e continue sovando, até encorpar bem à massa.
- A massa não pode ficar nem muito mole e nem muito dura, tem que estar ao ponto de enrolar.
- Com uma colher grande, vá colocando a massa na folha de bananeira, enrole e coloque na fôrma para assar. (não é para fazer molde em bolinhas tradicional, é espalhar em espiral a massa de ponta a ponta da folha).
- Leve para assar a 180 graus por 30 minutos.
- Após esse tempo, retire a folha de bananeira e deixe assando por mais 30 minutos ou até ficarem dourados.
- Por fim, corte em pedaços e sirva acompanhado de um bom café.
Imagens fornecidas pelo Geraldo Leroy de Esmeraldas MG

sábado, 29 de abril de 2023

Receita de goiabada cascão caseira de São Bartolomeu

(Por Arnaldo Silva) Goiabada Cascão é uma das tradições mais gostosas de nossa culinária. Sempre acompanhada com queijo, está presente em nossas mesas há mais de 200 anos, principalmente em São Bartolomeu, distrito de Ouro Preto MG, que, na época do ouro, teve lá seus garimpos pelas nascentes do Rio das Velhas. Tempos depois a exploração do ouro concentrou em Ouro Preto e a economia de São Bartolomeu entrou em queda. 
          Como subsistência, começaram a produzir doces e a goiabada logo pegou fama. Ainda hoje o distrito é reconhecido pelos seus doces e doceiros. A goiabada continua fazendo o gosto.
          Vamos aprender aqui a fazer uma deliciosa goiabada cascão em barra bem no estilo mineiro, enrolada na folha de bananeira.
INGREDIENTES
. 50 goiabas vermelhas grandes e maduras
. 1 quilo de açúcar
. 300 ml de água
Utensílios: folha de bananeira e forma retangulares tipo de rapadura ou então, pode usar as formas de alumínio para pão ou bolo inglês.
MODO DE PREPARO
- Forre as formas com a folha da bananeira e reserve.
- Lave bem as goiabas e corte-as ao meio com a casca
- Com uma colher, retire as sementes das goiabas com a polpa.
- Corte as goiabas em pedaços grandes, com a casca e reserve.
- Coloque somente as sementes das goiabas no liquidificador e bata bem.
- Em seguida, passe as sementes batidas numa peneira e reserve o que foi peneirado, descartando o restante.
- Coloque as goiabas num tacho, de preferência de cobre e despeje  água.
- Acrescente as sementes peneiradas e o açúcar, mexa até misturar bem e leve ao fogo médio até ferver.
- Mexa com uma colher de pau para não grudar. 
- Quando o doce começar a se soltar do fundo, comece a mexer mais rápido por uns 5 minutos batendo forte, até ficar com uma consistência bem grossa.
- Desligue, coloque o doce nas formas forradas que reservou e deixe esfriar, de um dia para o outro.
- Retire das formas, faça os cortes e sirva acompanhada de um bom queijo.
- Se sobrar, enrole o doce na mesma folha de bananeira, amarre e guarde na geladeira.
Nota: A folha de bananeira garantirá a higiene do doce e ainda tem o benefício de conservar o sabor, a cor e e manter a firmeza e textura do doce por muitos dias, mesmo fora da geladeira.
Fotos da goiabada Cascão da Mercearia Paraopeba em Itabirito MG - Tel.: 31 9864-5021

segunda-feira, 24 de abril de 2023

Pastel de Farinha de Milho de Pouso Alegre

(Por Arnaldo Silva) Pouso Alegre, no Sul de Minas, distante 373 km de Belo Horizonte é uma das mais tradicionais cidades de Minas Gerais. O município surgiu de um pequeno arraial no início do século XIX, elevado a Vila em 7 de maio de 1832 e à cidade emancipada em 19 de outubro de 1848.
          O rápido crescimento em suas origens reflete na cidade hoje.
A cidade foi crescendo ao longo do século XX, se desenvolveu e se tornou uma das cidades mais prósperas, desenvolvidas, de boa estrutura urbana e qualidade de vida de Minas Gerais. Pouso Alegre conta atualmente com cerca de 155 ml habitantes.
          Dentre as relíquias históricas de Pouso Alegre a gastronomia é destaque, em especial o Pastel de Farinha de Milho, é uma tradição centenária e a identidade gastronômica de Pouso Alegre. A iguaria tornou-se conhecida a partir de 1928, quando surgiu no antigo Mercado Municipal da cidade. Agradou tanto o paladar do pouso-alegrense e logo caiu no gosto popular, tornando hoje uma marca da cidade hoje.
          O pastel de milho é tão importante para a história de Pouso Alegre (na foto acima) que foi declarado como Patrimônio Imaterial do Município. A secular iguaria é preservada em sua tradição, movimenta a economia da cidade gerando emprego e renda a inúmeras famílias que atuam na produção familiar da iguaria.
Aprenda a fazer o Pastel de Milho de Pouso Alegre
          A farinha de milho usada para fazer esse pastel não é a comum, em flocos, que encontramos nos mercados. Ela é triturada, não muito torrada e bem fininha, bem parecida com o fubá. Se for fazer com a farinha de milho comum, não dará certo. (na foto acima o Pastel de Farinha de Milho do "Sô Dito")
          Em Pouso Alegre encontra-se com facilidade a farinha de milho própria para o pastel, como podem ver na foto acima, bem fininha. (na foto abaixo o pastel de farinha de milho do Reginaldo)
A receita:
INGREDIENTES

. 1 quilo de farinha de milho
. 250 gramas de polvilho azedo
. 2 litros de água quente
. Sal a gosto
MODO DE PREPARO
- Em uma vasilha, coloque a farinha de milho, o polvilho e o sal, misture.
- Vá colocando a água quente aos poucos, escaldando até ficar uma massa densa e firme.
- Espalhe a massa em uma bancada, passe um rolo sobre a massa até ficar fina
- Corte a massa, coloque o recheio a seu gosto.
- Feche, aperte as pontas, com uma faca, faça corte nas pontas para que o pastel fique em formato retangular ou meia lua.
- Aperte as pontas com um garfo e frite em óleo quente a 200° até dourar.
- Escorra e sirva.
          Essa é a receita tradicional, mas como na cidade tem vários produtores pode variar um pouco de acordo com criatividade do produtor principalmente nos recheios que pode ser de pizza, carne moída, queijo, etc. (na foto acima o pastel de milho do "Sô Tião")
As fotos e informações nos foram passadas pelo professor Fernando Campanella de Pouso Alegre MG

Receita de biscoito Pele de Goma

Biscoito tradicional do Vale do Jequitinhonha, feito pela Marilene Rodrigues, que nos forneceu a receita e fotos.
INGREDIENTES
- 1 quilo de goma (polvilho doce)
- Água fervente
- Sal a gosto
MODO DE PREPARO
- Ferva a água com o sal.
- Coloque todo o polvilho numa bacia e vá despejando a água fervente aos poucos mexendo com uma colher de pau
- Vá mexendo até esfriar e já frio, comece a sovar a massa até que esteja bem firme e desgrudando por completo das mãos.
- Em seguida, pegue uma faca e corte a massa em pedaços grandes como pode ver na foto acima.
- Com uma garrafa ou um rolo passe sobre os pedaços da massa, até ficarem fininhos como na foto acima.
- Coloque os pedaços na água (como se faz com o nhoque de batata) e deixe fervendo até subirem à superfície.
- Quando subirem, retire os pedaços da água e deixe secando ao sol num tabuleiro ou em folha de bananeira por 6 a 8h.
- Quando estiver seca, coloque os pedaços no óleo bem quente e frite
- Escorra e sirva com café.

sábado, 1 de abril de 2023

Receita de peta caseira crocante

É a tradicional Peta de Vó, que a Luciana de Ibiá MG fez.
INGREDIENTES
. 500 gramas de polvilho azedo
. 1 copo (requeijão) óleo
. 1 copo (requeijão) de água quente
. 1 copo (requeijão) de leite 
. 1 ovo
.1 colher (sopa) de sal
MODO DE PREPARO
Para o biscoito ficar crocante siga os passos:
- Coloque todo o polvilho numa bacia.
- Despeje a metade da água quente e misture com uma colher
- Acrescente meio copo de leite e meio copo de óleo, frios.
- Comece a mexer com uma colher
- Acrescente o sal, o ovo e continue mexer
- Despeje o restante da água quente, mexa, o restante do leite e do óleo até que os ingredientes fiquem bem encorpados e a massa lisa e mole, não pode ficar seca, desgrudando das mãos, tem que ficar mole.
- Coloque a massa em um saco de confeiteiro ou um saco plástico bem firme, faça um furo e espalhe em uma fôrma untada. Não precisa untar.
- Vá espremendo na forma a massa em forma de palito ou redonda até ocupar toda a fôrma, dando espaço de 1 cm entre cada. 
- Leve em forno pré-aquecido a 180°C e deixe assando por 10 a 15 minutos. Assa bem rápido, fique de olho após 10 minutos para não dourar ou queimar por que pode ficar duro. Ele tem que ficar seco e branquinho.
- Por fim, retire do forno e sirva acompanhado de um bom café!
Feito por Luciana Albano de Ibiá MG

terça-feira, 21 de março de 2023

Origem e a receita tradicional do requeijão cremoso

(Por Arnaldo Silva) O requeijão original, introduzido no Brasil ainda nos tempos do Brasil Colônia, pelos portugueses era simplesmente uma massa feita com o soro do leite ou seja, aquele líquido amarelo que é separado da massa do queijo. Em Portugal é até hoje feito com leite de ovelha ou cabra, no Brasil.
          Com o passar o tempo, a receita original do requeijão foi modicando e se adaptando à nossa cultura. No preparo do requeijão mineiro e brasileiro em geral, passou a ser usado o leite e não mais o soro, que hoje é descartado e ainda usa-se a nata do leite dissolvida na manteiga e fritada no fogo. Totalmente diferente do original, quando aqui chegou há mais de 300 anos.
INGREDIENTES
. 10 litros de leite cru (tirado da vaca na hora)
. 5 ml de coalho líquido
. 200 gramas de manteiga
. Sal a gosto
. 1 litro de leite para fazer a nata (vai precisar de 100 gramas de nata)
MODO DE PREPARO
- Em uma panela, ferva 1 litro de leite, deixe descansado e retire a nata (gordura) que se formará por cima. Reserve.
- Em outra panela, aqueça os 10  litros de leite, até começar a ferver.
 Desligue e despeje o coalho, mexa bastante para dissolver bem e deixe descansado por 1 hora.
- Coloque a massa em uma pano limpo, feche o pano e esprema, para retirar o soro. Reserve um pouco desse soro.
- Coloque no liquidificador o sal e a nata que reservou, bata bem com 10 colheres do soro que reservou.
- Em seguida, acrescente aos poucos a massa e deixe batendo aos poucos até que fique numa consistência lisa, cremosa e brilhante. (como não vai dar para colocar toda a massa no liquidificador, divida em partes iguais a nata batida com a massa bata e vá batendo. 
- Em uma panela grande, coloque a manteiga e despeje a massa que bateu e leve ao fogo brando.
- Mexa sempre e devagar até adquirir uma consistência cremosa e amarelada, como na foto acima.
- Espere esfriar, coloque o requeijão em potes ou vasilhas e leve à geladeira.
Fotografias do Gilberto Coimbra no Engenho do Ribeiro, distrito de Bom Despacho MG na cozinha da Dona Esmeralda, hoje com 84 anos. Dona Esmeralda faz requeijão desde menina, ensinada por sua mãe.

domingo, 19 de março de 2023

Receita de Queijadinha Canastreira

A queijada é famoso doce de queijo tradicional em São Roque de Minas, na Serra da Canastra. Quem ensina fazer é a Maria Mineira, com o doce feito por seu pai, senhor Vicente Benvinda, morador de São Roque de Minas.
INGREDIENTES
· 500 gramas de açúcar cristal
· 300 gramas de queijo Canastra curado, ralado
· Óleo ou manteiga para untar o tabuleiro
MODO DE PREPARO
- Levar ao fogo o açúcar em meio copo de água e deixar ferver até dar o ponto. 
- Depois colocar o queijo ralado e misturar bem. 
- Em seguida despejar em tabuleiro untado e esperar esfriar para cortar.
O doce é simples de fazer, caso não dê para cortar, basta voltar ao fogo e secar mais um pouco.
Pode dobrar a receita para render mais. Esse foi apenas para demonstração.

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