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terça-feira, 21 de agosto de 2018

Liteira: origem e utilidade

(Por Arnaldo Silva) No Oriente era chamada de Palanquim. Na Europa, passou a ser chamada de Liteira. Sua origem não é exata, mas acredita-se que tenha surgido no Oriente. Com a expansão do Império Romano a ideia de ser transportado num Palanquim foi adotada pelas personalidades abastadas da Roma Antiga. E ao longo dos séculos a prática foi se expandindo pela nobreza européia e usada largamente. Foi na Europa que passou a ser chamada de Liteira.
          A Liteira é um móvel aberto, com janelas, que lembra muito uma cabine, mas bem trabalhada em detalhes, onde eram carregados os abastados das sociedades. É suportada por duas varas laterais. (fotografia acima de Thelmo Lins)
          Devido a dificuldade de uso de animais para carregarem as liteiras dentro das vias urbanas, eram usados escravos que faziam o serviço.
          Se a liteira fosse pequena, dois escravos, um na frente, outro atrás. Sendo maior, quatro, dois na frente e dois atrás.
     Os mais ricos tinham suas liteiras próprias. Quando a família não tinha liteira, alugava. Existiam pessoas que compravam várias liteiras e possuíam vários escravos, exatamente para isso.
         Seria mais ou menos como uma frota de táxis hoje. Existia um local na cidade onde as liteiras ficavam a espera das pessoas. Tipo um ponto.
          Os senhores mandavam os escravos avisarem ao dono da liteira, que mandava a liteira até a residência e ia com a pessoa onde ela quisesse, pagando por isso. Ou mesmo, se estivesse próximo ao ponto das liteiras, contratavam e iam para casa de liteira.
          Eram mais usadas em eventos sociais, como apresentações de óperas, teatro ou festas religiosas importantes, onde toda a nobreza estaria presente.
          Quem fabricava as liteiras, não eram meros carpinteiros. Eram artistas. As peças eram bem trabalhadas, em madeira bruta de cedro, com detalhes artísticos e bancos estofados. Um luxo. Mas eram pesadas, devido a toda indumentária e madeira bruta. Ainda tinha o peso das pessoas transportadas pela cidade, no lombo dos escravos. (na foto acima de WDiniz, uma liteira usada em São João Del Rei MG. Era transportada por dois escravos)
     As liteiras chegaram ao nosso país na época do Brasil Colônia e foram largamente usadas pela nobreza. Ver liteiras pelas ruas das cidades naquele período, era comum. É como vemos hoje por nossas ruas,  táxis e carros de luxo. (na foto acima, senhora na liteira com os escravos ao lado, no ano de 1860 - Marc Ferrez - Acervo do Instituto Moreira Salles)
     Quem conhece as cidades históricas mineiras, como por exemplo Ouro Preto, sabe que não são cidades planas. São cheias de ladeiras e andar à pé sem carregar nada já é um sacrifício, imagina carregando um peso desses nas costas. Um luxo, um prazer, uma ostentação em cima de um sofrimento enorme causados aos escravos.
          Existia carroças e carruagens como esta acima, de autoria de WDiniz, no Museu de São João Del Rei mas as liteiras, eram sempre as preferidas. Isso se deve pelas dificuldades das carroças  carruagens transitarem nas cidades, com ruas estreitas e com calçamento em Pés de Moleque, ou mesmo em ruas de terra.
          Além disso, tinha às dificuldades de controle dos animais em vias públicas, além da a sujeira provocada pelas fezes e urina. As liteiras eram sempre a primeira opção, além de ser uma forma de demonstração de riqueza e ostentação da fidalguia da época.
          Em viagens longas, a preferência eram por carros de bois, carroças e quem podia, carruagem, que era mais confortável. (na foto acima de Elvira Nascimento, liteira no Museu do Diamante em Diamantina MG)
          As liteiras não foram abolidas junto com a escravidão, continuaram mesmo assim, até o início do século XX. Os nobres que tinha suas liteiras, pagavam serem transportados pelas cidades e ainda existia quem tinha "frota" de liteira, para fazer os transportes.
     Com o surgimento dos carros, a elite passou a se interessar mais por esse tipo de transporte, levando à ociosidade as liteiras, que passaram a fazer parte de museus. Boa parte dessas leiteiras foram adaptadas para serem carruagens, preservando seus entalhes artísticos e luxos, puxadas por cavalos. 

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

A 3ª mais antiga igreja de Minas

(Por Arnaldo Silva) Em Fidalgo, distrito de Pedro Leopoldo, cidade a 46 km distante de Belo Horizonte, encontra-se um dos mais importantes sítios arqueológicos e arquitetônico de Minas Gerais. Na Quinta do Sumidouro, em Fidalgo está uma das mais antigas igrejas de Minas Gerais, a Capela de Nossa Senhora do Rosário.
          O local, formado ainda pela casa sede da Quinta, o Sítio arqueológico do Sumidouro e a Lagoa da Lapa, tem origens por volta de 1674, quando da chegada à região das bandeiras lideradas por Fernão Dias Paes Leme. O bandeirante deixou na região um rico patrimônio histórico, formado pela casa em que construiu, viveu e faleceu, hoje museu, além da Capela de Nossa Senhora do Rosário. (na fotografia acima de Alexa Silva/@alexa.r.silva, a Capela de Nossa Senhora do Rosário)
A Quinta
          Região de terras férteis o bandeirante decidiu formar uma Quinta. Em Portugal, Quinta é uma propriedade rural de grande extensão, com nascentes de água e terras férteis, propícia para fixar moradia. Literalmente, Quinta é o que chamamos hoje de Fazenda.
          Fernão Dias deu origem a formação de um arraial em sua Quinta, denominado de Quinta de São João do Sumidouro.
Popularmente chamada de Quinta do Sumidouro, o arraial foi elevado a distrito de Pedro Leopoldo em 1923, com o nome de Fidalgo. 
          O conjunto formado pela Casa de Fernão Dias, o Sítio da Quinta, a Lagoa da Lapa, a Capela e seu entorno, continuaram a ser chamado de Quinta do Sumidouro.
A 3ª Igreja de Minas Gerais
          A singela e mimosa Capela do Rosário, foi o terceiro templo religioso construído em Minas Gerais. A primeira foi Igreja de Nossa Senhora da Conceição, erguida em 1670, em Matias Cardoso, no Norte de Minas. Já a segunda, foi a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, erguida por volta de 1688, em Brejo do Amparo, distrito de Januária, também no Norte de Minas.
          A Capela de Nossa Senhora do Rosário foi erguida a partir de 1694, com a formação da Quinta por Fernão Dias. A Capela, faz parte do conjunto histórico da Quinta o Sumidouro. Todo o conjunto é um bem tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG) desde 27 de janeiro de 1976. (na fotografia acima de Arnaldo Silva/@arnaldosilva_oficial, a Capela do Rosário)
          A Capela foi construída pelos escravos que formavam a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário. Participou também da construção da Capela a Irmandade do Santíssimo Sacramento.
Estilo Joanino
          As primeiras construções erguidas em território mineiro, eram bem simples em sua arquitetura e ornamentação. As características que definiram o estilo arquitetônico das construções coloniais mineiras, estava ainda em seu início. Era a primeira fase do Barroco Mineiro.
          De traçado simples e singelos em seu exterior, a Capela do Rosário da Quinta do Sumidouro recebeu ornamentações, talhas e retábulos nas características do estilo Joanino.
          Este estilo tem origem em Portugal, no final do século XVII e tinha como característica principal a união de vários estilos arquitetônicos. Pelo estilo ter sido criado durante o reinado de Dom João V (1706/1750), recebeu esse nome. O estilo Joanino foi a segunda fase do Barroco Mineiro, predominando nas primeiras construções mineiras nas primeiras décadas do século XVIII, até a entrada da terceira fase do Barroco Mineiro.
Ornamentações da Capela do Rosário
          Seguindo o estilo Joanino, o interior da Capela do Rosário tem em seu retábulo-mor sua principal ornamentação come anjos, tarjas, colunas e nichos cortinados, além da pintura do forro da nave principal, em estilo Rococó.
          Na terceira fase do Barroco Mineiro, o retábulo-mor da Capela recebeu a imagem de Nossa Senhora do Rosário, obra atribuída ao Mestre do Barroco Mineiro, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. (na foto acima de Arnaldo Silva/@arnaldosilva_oficial, o retábulo-mor da Capela)
          Ao longo de sua construção até sua completa conclusão, a Capela do Rosário da Quinta do Sumidouro passou pela primeira, segunda e terceira do Barroco Mineiro, dai sua grande importância e valor histórico para Minas Gerais.

A Quinta do Sumidouro e a casa de Fernão Dias

(Por Arnaldo Silva) A Quinta do Sumidouro é a ocupação mais antiga da cidade de Pedro Leopoldo, hoje com cerca de 62.580  habitantes, segundo o IBGE em 2022, distante apenas 46 quilômetros de Belo Horizonte, entre as rodovias MG-10 e MG-424. (fotografia acima de Alexa Silva/@alexa.r.silva)
          Quinta do Sumidouro é um "bairro" de Fidalgo, distrito de Pedro Leopoldo desde 1923. O distrito de Fidalgo é uma das mais antigas povoações de Minas Gerais. O conjunto arquitetônico da Quinta do Sumidouro é um dos poucos bens históricos preservados da cidade. Sua origem data de 1674. 
Fernão Dias Paes Leme          
          Foi nesse ano, 1674, no século XVII, que chegou à região, a bandeira de Fernão Dias Paes Leme, em busca de ouro e esmeraldas.
Por ser uma região de terras férteis e abundante em água, Fernão Dias escolheu o local para fixar residência e formar sua "Quinta". Uma quinta para os portugueses era uma extensão região com terras férteis e água. Um lugar ideal para construir moradias e cultivar a terra. Hoje é o mesmo que uma fazenda. (na imagem acima da Alexa Silva/@alexa.r.silva, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, com destaque para o cãozinho Viralata Caramelo)
          Sua casa foi construída em adobe e pau-a-pique com detalhes em branco e verde na base, portas e janelas de madeira bruta, mas bem entalhada.
De Anhanhonhacanhuva para São João do Sumidouro
          Habitado anteriormente por indígenas, o local era conhecido por ", "Anhanhonhacanhuva", na língua tupi, que significa "água parada que some no buraco", um sumidouro.
           Era comum entre os bandeirantes e portugueses que chegavam à Minas, na época da Colônia, alterar nomes de lugares e de rios, dados pelos povos indigenas.
          Foi o que fez Fernão Dias. O bandeirante mudou o nome Anhanhonhacanhuva para Quinta de São João do Sumidouro, manteve apenas a tradução da palavra, sumidouro, para o português. Com o tempo, passou a ser chamar apenas Quinta do Sumidouro, que faz parte de distrito de Fidalgo, pertencente a Pedro Leopoldo desde 1923. (na foto acima e abaixo de Arnaldo Silva/@arnaldosilva_oficial, a casa em que viveu Fernão Dias e a estátua que retrata o bandeirante)
          O bandeirante morreu nas proximidades do arraial em 1681. Seus restos mortais foram levados para sua cidade natal, São Paulo, onde nasceu em 1608, por seu filho mais velho, Garcia Rodrigues Paes, sepultando-o no Mosteiro de São Bento. 
          Fernão Dias Paes Leme deixou história, tanto de sua vida, como nas construções, sendo hoje um dos principais pontos de visitação turística da Região Metropolitana de Belo Horizonte. 
          A casa em que viveu conta sua trajetória de vida, bem como objetos de uso indígenas encontrados no sítio arqueológico do Sumidouro, além das riquezas arqueológicas da região e de conhecer como era a vida nas primeiras décadas do surgimento de Minas Gerais, entre o século XVII e início do século XVIII
A terceira igreja erguida em Minas
          Erguida a partir de 1694, no fim do século XVII, foi a terceira igreja construída em Minas Gerais. (na foto acima de Arnaldo Silva/@arnaldosilva_oficial).
          A primeira foi a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, datada de 1670, construída em Matias Cardoso, Norte de Minas e a segunda, foi a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, datada de 1688, construída em Brejo do Amparo, distrito de Januária MG.
Primeira, segunda e terceira fase do Barroco Mineiro         
          Originalmente, foi uma construção bem simples, em sua fase inicial, com as características da primeira fase do Barroco Mineiro.
          Já no século XVIII, a Capela recebeu adornos, ornamentações e talhas no estilo Joanino, nome dado ao estilo português que surgiu com a junção de vários estilos arquitetônicos e artísticos lusitanos, durante o reinado de Dom João V, em Portugal, entre 1706 a 1750.
          O estilo Joanino tem como características a ornamentação em pedras e madeira, colunas onduladas, além do colorido excessivo das pinturas, que cobriam todo o teto de igrejas, casarões e palacetes. 
          As construções erguidas em Minas Gerais nas primeiras décadas do século XVIII, seguiram esse estilo. O estilo Joanino representa a segunda fase do Barroco Mineiro. Por ter sido o estilo mais comum no início do século XVIII, era conhecido ainda por estilo Setecentista. (na foto acima de Arnaldo Silva/@arnaldosilva_oficial, o retábulo da Capela do Rosário)
          O estilo Joanino foi substituído pelo Barroco Mineiro, que se desenvolveu e se solidificou a partir da segunda metade do século XVIII, graças ao talento de grandes artistas mineiros como Natividade, Manoel da Costa Ataíde e Antônio Francisco Lisboa, o Mestre Aleijadinho.
Obra do Aleijadinho e pinturas Rococó
          A Capela do Rosário da Quinta do Sumidouro, conta com imagem de Nossa Senhora do Rosário, obra atribuída ao Mestre Aleijadinho.
         Além disso, as pinturas da nave da capela foram feitas em estilo Rococó, predominante na terceira fase do Barroco Mineiro.
          A Capela de Nossa Senhora do Rosário é uma das poucas construções brasileiras que passou pelas 3 fases do Barroco Mineiro, por isso a importância da capela para a história de Minas Gerais.
          Os artesãos, arquitetos e pintores mineiros aprimoraram as técnicas do estilo Joanino e adaptando outros estilos, criando assim uma identidade própria, originando com isso o Barraco Mineiro.
          O Conjunto arquitetônico da Quinta do Sumidouro formado pela Capela, a Lagoa da Lapa e a Casa de Fernão Dias, são bens históricos tombados como Patrimônio Histórico do Estado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artistico - IEPHA/MG, desde 1976.
Outros atrativos
          Além da história e arquitetura colonial, o distrito fica próximo da Gruta da Lapinha, na vizinha cidade de Lagoa Santa e na própria região, existem grutas e sítios arqueológicos, além do Parque Estadual do Sumidouro, um dos mais importantes sítios arqueológico do Estado. Foi nessa região, que foi encontrado a "Luzia", o mais antigo fóssil das Américas.

sábado, 4 de agosto de 2018

A origem das cores vivas da arquitetura ouro-pretana

(Por Arnaldo Silva) Quem visita Ouro Preto fica encantado com as cores vibrantes e perfeição das construções coloniais do seu casario e com imponência beleza de suas igrejas. Com a descoberta do ouro na região, a partir de 1713 começaram a chegar centenas de famílias portuguesas e com eles vieram arquitetos, engenheiros e pedreiros portugueses, que deram início a construção de suas casas, todas construídas com as mesmas características dos casarões em Portugal.
          Os construtores que vieram para cá, eram mais que profissionais da construção, eram artesãos e mostravam isso nas suas construções. É difícil não parar para contemplar e fotografar os belos casarões, mesmo os mais simples. Todos tem requinte, beleza, criatividade em todos os detalhes e suas fachadas são verdadeiras obras de arte. (fotografia acima de Thelmo Lins e a abaixo, de @arnaldosilva_oficial, detalhes da Arte Barroca na Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia)
          Alguns materiais para a construção das casas vieram de Portugal, mas pela demora e alto custo para trazê-los da Europa para cá, os construtores buscaram alternativas locais para concretizarem seus projetos. Os materiais usados para a base das casas eram cal e pedra que era abundante na região. No centro histórico de Ouro Preto as paredes ficam uma parte à mostra, para que o visitante veja como era. Era pedra sobre pedra, principalmente a parte de baixo onde ficavam as senzalas. 
          Não existia a diversidade de tintas como existem hoje. As cores comuns de tintas que existiam era o vermelho, cobalto, ocre, azul, branco e dourado. A base das tintas era a gema de ovo porque os componentes presentes na gema faziam com que endurecesse e fixasse melhor a pintura nas paredes. (na foto acima de Ane Souz, a Praça Tiradentes em Ouro Preto MG)
          Os pigmentos provinham de plantas(anil, assafroa, ipê, mulato, pau de braúna, urucum e sangue de dragão). Usavam também compostos presentes no solo como argila, terras coloridas, cal. Nos rebocos e pisos, usavam-se uma espécie de argila de várias cores conhecida tabatinga. 
          Essa argila proporcionava tintas nas cores branca, amarela e vermelho rosado). Na pintura exterior, usavam um pigmento de carbonato de chumbo (alvaiade) que tornava as pinturas mais resistentes ao tempo. 
          Em sua maioria os casarões eram feitos com tijolos de adobe, que é uma mistura de barro com estrume de gado. A base era de madeira. As construções mais simples eram com armações em madeira e toda barreada. As igrejas eram construídas em pedra bruta. (na foto acima  Ane Souz, a Igreja do Carmo e abaixo de Matheus Freitas, detalhes do casario ouro-pretano)
          O acabamento das casas e igrejas eram no capricho, já que além de construtores, era artesãos e não economizavam o talento, fazendo belas esculturas e detalhes nas fachadas de suas obras.
          Destaque em Ouro Preto, a Igreja do Rosário é totalmente diferente dos padrões das igrejas da época, já que tem um traçado irregular e sua frente, em sentido oval.(na foto abaixo de Marselha Rufino) Essa arquitetura não tem inspiração portuguesa e sim nas catedrais do norte Europeu.
          Esses primeiros construtores que vieram para o Brasil e principalmente Minas Gerais fizeram escola. Com eles surgiram vários outros construtores e artesãos e continuaram a fazer casas, igrejas e outras construções, inspiradas no estilo português. Desses, alguns ficaram famosos e são hoje referência na arte barroca, como Mestre Aleijadinho e o Mestre Ataíde, o maior pintor do período barroco. (na foto abaixo de Arnaldo Silva, o Chafariz do Alto da Cruz, com detalhes do Mestre Aleijadinho, acredita-se que a imagem no topo do chafariz tenha sido o primeiro trabalho do Mestre)
          As obras desses dois artistas estão espalhadas por várias cidades históricas mineiras, principalmente em Ouro Preto. Aleijadinho no início seguia à risca a arquitetura portuguesa, mas aprimorou-se com o tempo e mesclou a linha portuguesa com detalhes de outras arquiteturas, dando vida e personalidade própria à sua arte, hoje identidade arquitetônica mineira. 

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