Arquivo do blog

Tecnologia do Blogger.

Mostrando postagens com marcador Oeste de Minas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Oeste de Minas. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Se Minas não tem mar, que mar tem?

(Por Arnaldo Silva) Litoral, mar de água salgada, isso não tem em Minas não, mas mar tem sim, mesmo distante 600 km do litoral mais próximo. Mar de água doce, com direito a praias e dezenas de cachoeiras.
          O nosso mar é o Lago de Furnas, imenso lago que abrange 34 municípios mineiros: Aguanil, Alfenas, Alpinópolis, Alterosa, Areado, Boa Esperança, Cabo Verde, Camacho, Campo Belo, Campo do Meio, Campos Gerais, Cana Verde, Candeias, Capitólio, Carmo do Rio Claro, Conceição da Aparecida, Coqueiral, Cristais, Divisa Nova, Elói Mendes, Fama, Formiga, Guapé, Ilicínea, Juruaia, Machado, Muzambinho, Nepomuceno, Paraguaçu, Perdões, Pimenta, Poço Fundo, Ribeirão Vermelho, São João Batista do Glória, São José da Barra, Serrania, Três Pontas e Varginha. (na foto acima e abaixo do Djalma Xavier, o Lago de Furnas em Campo do Meio MG)
          É o maior lago artificial do mundo, com 1.406,26 quilômetros quadrados. Por isso é chamado de mar, o "Mar de Minas".
Capitólio, a Rainha do Lago de Furnas
          Entre as 34 cidades banhadas pelo Mar de Minas, Capitólio se destaca. Distante 276 km de Belo Horizonte, às margens da MG 050, no Oeste de Minas, a cidade e sua deslumbrante paisagem chama a atenção. São cachoeiras, cânions com água verde esmeralda, que permite passeios de escuna, lanchas, barcos e chalanas, além de impressionantes mirantes e belezas espetaculares. (na foto acima de Márcio Pereira/@dronemoc, Capitólio MG)
          Outro destaque de Capitólio é o bairro Escarpas do Lago (na foto acima de Deocleciano Mundim). Além da beleza da arquitetura do bairro, está localizada em sua orla a maior marina de água doce da América Latina. Práticas de esportes como wakeboard, stand up,
paddle, esqui e Jet ski são bastante comuns no local.                O turista ainda pode se deliciar com a beleza das cachoeiras, como a Lagoa Azul, com suas águas cristalinas e bem limpas que deságuam na represa de Furnas. É a mais procurada, dentre tantas cachoeiras.       
          Fica às margens da MG 050. É da Lagoa Azul que partem as escunas para navegar pelos cânions e lago. (na foto acima do Marcelo Santos)
          Têm ainda a Trilha do Sol e as quedas do Grito e do Poço Dourado, passeios imperdíveis. Quem gosta de uma boa caminhada, pode subir até o Morro do Chapéu, a 1293 metros de altura, próximo ao km 312 da MG 050. 
          A vista dos cânions e municípios em redor é espetacular (na foto acima do Douglas Arouca). Ao subir até o morro, recomenda-se atenção para quem chegar ao topo do mirante, já que não existe grade e nem cerca de proteção. É bom tomar cuidado com as selfies.
Passeio pela Serra da Canastra 
          Para aproveitar mais a natureza, o turista pode tem como opção conhecer a Serra da Canastra, já que há vários acessos ao Parque Nacional da Serra da Canastra.(foto acima de Douglas Arouca) Na cidade existem várias pessoas que levam os visitantes a Serra da Canastra em 4x4.
          Outra dica é experimentar a excelente culinária local, principalmente os pratos feitos com peixes de água doce, como tilápia e traíra (na foto acima da Aline Marques do Cantinho de Minas, em São João Batista do Glória MG), além do tradicional frango caipira. 
          Além das belezas naturais, as cidades do Lago de Furnas são belíssimas e bem estruturadas para receberem turistas com vários atrativos naturais e urbanos, bares, lanchonetes, restaurantes, pousadas e hotéis para todos os gostos e bolsos. (na foto acima da Nilza Leonel, o Lago de Furnas em Santo Hilário, distrito de Pimenta MG)
COMO CHEGAR
          Partindo de Belo Horizonte pela BR-381, Fernão Dias, siga por 23 quilômetros. Pela BR-262, siga por 20 quilômetros. MG-050, siga por 280 quilômetros. MG-837, Azarias J. Lemos, siga por 820 metros já estará em Capitólio e da cidade, pode ir por terra ou navegar de barco pelas cidades do Lago de Furnas.

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Os impressionantes Cânions de Furnas

(Por Arnaldo Silva) Trinta e quatro cidades das regiões Oeste, Sul e Sudoeste de Minas Gerais são banhados pelo imenso Lago de Furnas, a maior extensão de águas de Minas Gerais e um dos maiores lagos artificiais do mundo com 5,4 mil de km2, o que equivale à metade do litoral brasileiro. 
          Por isso que o Lago de Furnas é conhecido como “Mar de Minas". Construída na década de 1960, a represa mudou a vida e história das cidades que tiveram suas terras inundadas. Em alguns casos, quase que cidades inteiras foram submersas pelas águas, sendo reconstruídas em outras áreas, como as cidades de Guapé e Capitólio (na foto abaixo de Júlio de Freitas/@julio_defreitas).
          Quando o nível da represa abaixa, as torres da antiga igreja matriz de Capitólio, que foi submersa, aparecem. Embora boa parte das terras férteis da região esteja debaixo d´água, a represa criou novas oportunidades de crescimento paras os municípios, favorecidos pelo turismo que desde a criação do Lago, vem crescendo ano a ano. Para muitas cidades banhadas pelo Lago de Furnas, o turismo é a maior fonte de renda. (fotografia acima de Lucília Miranda)
          Quando chegam as férias ou algum feriado prolongado, o que vem a mente é uma viagem a algum lugar paradisíaco, com toda infraestrutura necessária, com excelente gastronomia e hospedagem, além de paisagens de tirar o fôlego. Tem um lugar assim e não é em outro país. É no Brasil, em Minas Gerais. (foto acima de Marcelo Santos)
          Esse lugar é Capitólio, município banhado pelas águas do Lago de Furnas. Fica na região Oeste de Minas, a 288 km de Belo Horizonte e 450 km de São Paulo, via Rodovia dos Bandeirantes ou 480 km, via BR 050. (foto acima de autoria de Douglas Arouca)
          Suas paisagens são espetaculares, atraindo todos os dias, centenas de turistas à região. (fotografia acima de Douglas Arouca) Além da beleza do Lago de Furnas, cachoeiras, nascentes e lagoas de águas limpas e cristalinas, as trilhas são outros atrativos da região.
          A gastronomia local é outro atrativo imperdível oferecendo pratos típicos, principalmente os preparados com peixes de água doce como na foto acima, enviada pela Aline Marques do Cantinho de Minas - Chalés, Bar e Restaurante em São João Batista do Glória.
          A cidade oferece ótimas opções de passeios de barcos, chalanas, lanchas, além de possuírem excelentes hotéis e pousadas. O visitante tem à sua disposição diversos atrativos e opções, desde esportes radicais, a práticas meditativas em meio a uma vasta natureza. É só escolher. (fotografia acima de Marcelo Santos)
Os Cânions
          Capitólio é carinhosamente chamada de “Rainha dos Lagos” de Minas. A beleza que as águas de Furnas proporcionaram à paisagem local é impressionante. Destaque para os cânions, em São José da Barra, município que faz divisa com Capitólio, de onde saem as lanchas e escunas levando turistas para o local. (fotografia acima de Guilherme Augusto/@mikethor)
          As enormes fendas na rocha foram esculpidas pela natureza há milhões de anos, graças, principalmente pela ação da força erosiva dos rios. A beleza da arte da natureza levou milhões de anos e hoje podemos desfrutar dessas maravilhas naturais. 
          As águas de Furnas deram mais beleza aos cânions. A profundidade da água é de 30 metros. Os paredões tem altura em torno de 20 metros e proporcionam belezas impressionantes, com cascatas que forma poços de águas cristalinas, além de praias com areia branquíssima. Em torno dos cânions, paisagens de matas nativas são atrativos excepcionais. (fotografia acima de Jefferson Souza e abaixo de Marcelo Santos)
          É indescritível a emoção e alegria de estar entre as fendas dos cânions, podendo contemplar e vivenciar tanta beleza natural. É uma energia, uma paz, uma alegria na alma que é difícil de explicar. 

sábado, 9 de março de 2019

Conheça Vargem Bonita

(Por Arnaldo Silva) É a primeira cidade banhada pelo Rio São Francisco. Vargem Bonita (na foto acima de Luís Leite) é uma pitoresca cidade na Região Oeste de Minas. Fica literalmente aos pés do paredão que dá o nome à Serra da Canastra. Suas belezas naturais chamaram a atenção da Rede Globo para produção de suas novelas. O Sétimo Guardião teve suas primeiras cenas externas, ambientadas nas paisagens de Vargem Bonita, na ficção é Serro Azul.
          Com apenas 2158 habitantes, segundo o IBGE em 2018, Vargem Bonita está a 322 km de Belo Horizonte e faz divisa com os municípios de São Roque de Minas, São João Batista do Glória, Piumhi e Capitólio, na região Oeste de Minas. Quem nasce em Vargem Bonita é vargiano. (Na foto acima de Luis Leite podemos ver uma rua da cidade. Detalhe é que os telefones públicos da cidade são em formatos de animais de nossa fauna)
          O povoamento da cidade se deu na década de 1930, com a descoberta de pedras preciosas na Fazenda Vargem Bonita, principalmente diamantes. (na foto acima de Luis Leite a entrada da cidade) Um povoado se formou nessa fazenda, virou distrito pertencente a São Roque de Minas. Em 12/12/1952 foi emancipada, adotando o nome de Vargem Bonita, preservando o nome original do povoado. O garimpo de pedras preciosas foi fechado e a atividade mineradora encerrada em 1991. O município faz parte do Parque Nacional da Serra da Canastra, área de proteção ambiental, criada para proteger as nascentes do Rio São Francisco. 
          O famoso paredão, que dá nome à Serra da Canastra pode ser visto logo na chegada da cidade (como pode ver na foto acima de Nilza Leonel). O maciço rochoso impressiona. Por ter o formato que lembrava uma canastra, nome que antigamente era dado aos baús, um móvel muito usado pelas famílias em tempos antigos para guardar roupas, a enorme serra passou a ser chamada de Canastra.
          Em Vargem Bonita está a Cachoeira da Cascadanta (na foto acima de Wilson Fortunato) , uma das mais belas de Minas Gerais. Com 186 metros de queda é a sexta maior queda d´água do Brasil. A cachoeira é um dos mais belos cartões postais naturais de Minas Gerais. Para chegar até a Cascadanta, tem que passar por Vargem Bonita. (na foto abaixo, de Nilza Leonel ,o Rio São Francisco em Vargem Bonita)
          Além da Cachoeira da Cascadanta, outras duas cachoeira se destacam: Cachoeira do Fundão (na foto abaixo de Nilza Leonel)
 e a Cachoeira da Chinela. (na foto abaixo de Luís Leite)
          Vargem Bonita não se resume a suas belezas naturais. Tem a culinária que é espetacular. A começar pelo queijo Canastra legítimo (na foto abaixo, da Maria Mineira). Tem os doces de diversos sabores, quitandas e uma culinária típica de dar água na boca. Vale ressaltar também que o artesanato de Vargem Bonita é outro atrativo do município. Tanto os queijos, quanto doces e artesanatos, podem ser encontrados nas lojas no centro da cidade, bem como comida típica.
          Por ser uma cidade turística, possui ótimas pousadas, principalmente sua área rural. (foto abaixo de Nilza Leonel, a Praça da Matriz de Vargem Bonita)  
          O grande valor de Vargem Bonita é seu povo. São simples, receptivos, tratam todos muito bem e são extremamente hospitaleiros com todos. 

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

O lago do Funil em Ijaci, Macaia e Bom Sucesso

(Por Arnaldo Silva) Bom Sucesso é uma charmosa cidade com cerca de 20 mil habitantes, na região Micro Região do Alto Rio Grande, no Sul do Estado. Distante 190 km da capital Belo Horizonte com ligação pela BR-381 por 20 km. Bom Sucesso faz divisa com Oliveira, São Tiago, Ibituruna, Santo Antônio do Amparo e Ijaci, cidade tipicamente mineira, pequena, com menos de 7 mil habitantes hoje, além de ser acolhedora e seu povo muito hospitaleiro. Está a 310 km de Belo Horizonte. (na foto abaixo do Rogério Salgado, parte do Lago do Funil em Ijaci MG)
          Bom Sucesso, conta ainda com um ramal ferroviário ligado à principal malha de estrada de ferro do Brasil. A economia da cidade gira em torno da agricultura, com destaque para a pecuária leiteira e cultivo de café além de contar com um comércio variado, boas pousadas e restaurantes com comida típica.
          A realidade econômica do município mudou a partir de 2001 com a instalação da Usina Hidrelétrica Engenheiro José Mendes Júnior, ou Usina do Funil (na foto acima do Rogério Salgado, o Lago do Funil em Ijaci MG). A barragem foi construída entre Lavras e Perdões, com o reservatório ocupando uma área área de 34,71 km², represando as águas do Rio Grande entre os municípios de Ibituruna, Itumirim, Ijaci e Bom Sucesso, inundando as comunidades Ponte do Funil em Lavras, Macaia, distrito de Bom Sucesso e Pedra Negra, distrito de Ijaci MG (na foto abaixo de Rogério Salgado).
          Seus moradores foram transferidos para outro local, com construção de novas comunidades pela consórcio responsável pela UHE, na época, entregues aos moradores em outubro de 2002. Em 2003, a UHE, começou a entrar em operação. 
          A história e passado dos moradores da Ponte do Funil, Pedra Negra e Macaia, (na foto acima do Rogério Salgado), foram inundadas pelas águas do Rio Grande, que tiveram que refazer suas vidas com a construção de novas comunidades. 
          Hoje, o lugar é um dos principais atrativos turístico da região, movimentando a economia das cidades banhadas pela represa, além do charme, beleza e aconchego de Macaia, (na foto acima do Robson Rodarte e abaixo do Rogério Salgado).
          Tanto Ijaci, quanto Bom Sucesso oferecem ao visitantes uma ótima estrutura urbana, com boas pousadas, pequenos e aconchegantes hotéis, restaurantes com comida típica.
          Destaque para a cidade de Bom Sucesso, além da cidade ter sua origem no século XVIII, tendo sido fundada em 15 de novembro de 1736, guarda relíquias arquitetônicas dos tempos do Brasil Colônia, bem como possuindo várias belezas encontradas no distrito de Aureliano Mourão, a 14 km da sede, onde o visitante encontrará belíssimas cachoeiras e cachoeiras e corredeiras do Rio das Mortes (na foto acima do Rogério Salgado), além de pontes e estações ferroviárias antigas. Poderá ainda conhecer o ponto de encontro das águas do Rio Pirapetinga com o Rio das Mortes, lugar com várias praias fluviais, ótimo para banho e contato com a natureza.

terça-feira, 8 de maio de 2018

Capitólio: a rainha dos Lagos de Minas

(Por Arnaldo Silva) O Lago de Furnas possui 1.440 km², equivalente a 4 vezes o tamanho da Baia de Guanabara, no Rio de Janeiro. Milhares e milhares de quilômetros de terras férteis e cidades foram inundadas para dar lugar à represa de Furnas. (na foto abaixo de João Pedro Balbino/@joaopedrob73, portal de Capitólio)
           Se a região perdeu em terras, ganhou em beleza, pela paisagem que o lago artificial passou a proporcionar, alavancando o turismo nas cidades que fazem parte do Lago de Furnas que são 34:Aguanil, Alfenas, Alpinópolis, Alterosa, Areado, Boa Esperança, Cabo Verde, Camacho, Campo Belo, Campo do Meio, Campos Gerais, Cana Verde, Candeias, Capitólio, Carmo do Rio Claro, Coqueiral, Cristais, Divisa Nova, Elói Mendes, Fama, Formiga, Guapé, Ilicínea, Itapecerica, Nepomuceno, Paraguaçu, Perdões, Pimenta, Ribeirão Vermelho, São João Batista do Glória, São José da Barra, Três Pontas, Varginha.
          Muitas dessas cidades se transformaram em verdadeiros cartões postais de Minas como a cidade de Capitólio, a mais badalada de todas.
          Conhecida por "Rainha dos Lagos", Capitólio fica a 275 km de Belo Horizonte, 430 km de São Paulo, 620 km do Rio de Janeiro, 359 de Campinas e 224 km de Ribeirão Preto. É uma das cidades banhadas pelo Lago de Furnas que mais se destaca no turismo devido a sua beleza original e pelas fendas naturais abertas em vários pontos montanhosos do município. (foto acima do João Pedro Balbino/@joaopedrob73)
          Com as águas da represa, essas vendas se transformaram em enormes cânions, deixando à vista, lindas cachoeiras e poços com água limpa, cristalina. (fotografia acima do Pedro Beraldo)       
          A cachoeira mais famosa e mais procurada é a Cachoeira Lagoa Azul, as margens da MG 050. A Cachoeira Lagoa Azul, embora seja verde, encanta pela beleza, pela água limpíssima e por suas piscinas naturais, que se formam até suas águas se encontrarem com a represa. 
          No local tem restaurante e um porto, de onde partem as escunas, chalanas e barcos para os cânions. A profundidade dos cânions é de 30 metros, sendo a maior atração do município e um dos lugares mais conhecidos em Minas Gerais. (na foto acima do João Pedro Balbino/@joaopedrob73 a Rodovia MG050 em Capitólio MG e ao fundo o Lago de Furnas e o Morro do Chapéu)
          A profundidade dos cânions é de 30 metros, sendo a maior atração do município e um dos lugares mais conhecidos em Minas Gerais. (foto acima de Marcelo Santos) Chalanas, lanchas e escunas percorrem todos os dias toda extensão dos cânions, levando centenas de turistas diariamente, vindos de todas as regiões de Minas e do Brasil. Capitólio é um dos 20 destinos mais procurados no Brasil atualmente. 
          A cidade proporciona ao turista condições ótimas de passeio e descanso. Tem pousadas, hotéis, restaurantes com a cozinha típica de Minas, locais para camping e toda calma e tranquilidade das cidades mineiras. (foto acima do João Pedro Balbino/@joaopedrob73)
          Capitólio tem menos de 10 mil habitantes mas com uma ótima qualidade de vida. 25 mil metros quadrados do perímetro urbano recebe água do Rio Piumhi, o que possibilitou a construção da Praia artificial Domingos Gonçalves Machado (na foto acima de Allan Sant´Anna Photografo) com uma fina areia, quadras poliesportiva, calçadão para caminhadas e um local amplo para realização de festas e eventos, como o Carnaval por exemplo. 
          Um dos lugares mais visitados na cidade é o condomínio de alto padrão, Escarpas do Lago, que fica a alguns quilômetros do centro da cidade. (foto acima de Lucélia Miranda) Possui uma das maiores marinas de água doce do mundo e um grande complexo de embarcações de luxo. Esse potencial faz do local uma referência de turismo na região, já que, além da beleza arquitetônica das mansões, o local tem uma trilha de ida por uma  montanha e na volta, pelo lago, com vista para mais de 20 cachoeiras, com lindas quedas, piscinas naturais e belas paisagens em volta. 
          Por estar próxima à Serra da Canastra (na foto acima de Douglas Arouca), os turistas sempre aproveitam a oportunidade para visitar o Parque Nacional da Canastra, onde nasce o Rio São Francisco. No município tem agências especializadas que levam turistas para esses locais e outros da região, como o Paraíso Perdido em São João Batista do Glória, o Morro do Chapéu, que tem altitude de 1223 metros que possibilita uma ótima visão do lago. (na foto abaixo de Marcelo Santos, queda da Cachoeira da Diquadinha)
Como chegar a Capitólio
- Como chegar de ônibus:
De Capitólio para: Piumhi: todos os dias – Sudoestino – 8h,10h30,13h,15h30,18h e 20h30 Furnas e Passos: todos os dias – Sudoestino – 6h35, 9h35, 11h45, 15h15, 17h15 e 19h15
Ribeirão Preto: todas as sextas-feiras – Viação União – 9h35
Belo Horizonte: todos os dias – Expresso Gardênia – 8h10, 18h10 e 1h
- São Paulo/Via Campinas: todos os dias – Viação União – 22h05 – Segunda a Sexta – 7h05
          Quem vem do Rio de Janeiro melhor vir de ônibus, pela Cometa ou Útil para Belo Horizonte e da rodoviária, pegar o ônibus da Gardênia para Capitólio.
- Como chegar de Carro: 
De Belo Horizonte: Saindo de BH até Betim, entre na BR-262 e contorne o trevo de Juatuba, pegando a MG-050
De São Paulo: Pegue a SP-340 até São Sebastião do Paraíso MG, entrando na MG-050 
De Ribeirão Preto: Siga até São Sebastião do Paraíso, pela MG-050
- Do Rio de Janeiro: Siga pela BR-040 até Belo Horizonte, pegando a BR 262, sentido Betim MG, até o trevo de Juatuba, pegando a MG-050 
- Como chegar de avião: Pela vizinha Piumhi, que tem aeroporto. (na imagem acima do @percio_passeioscapitolio, o Vale dos Tucanos)
Informações sobre a cidade 
- Prefeitura: (37) 3373-1244
- Centro de Informação ao Turista (Citur) e CAPITART (artesanato). (37) 3373-1977
- Circuito Turístico Nascente das Gerais: (35) 3522-6051
- Clube Campestre Escarpas do Lago: (37) 3326-5100

quarta-feira, 4 de abril de 2018

A Matriz de Formiga e o Órgão de Tubos

(Por Geisiane Cristina e Tadeu Alencar) A Igreja Matriz de São Vicente Férrer é uma obra do séc. XVIII que encanta todos que passam pelo município de Formiga MG. Sua construção teve início no ano de 1749, e foi a Primeira Capela do município de Formiga, sendo um marco para o desenvolvimento do arraial que ali se localizava. Em 1765, foi concluída a primeira fase de sua construção. A até então Capela de São Vicente Férrer só se tornou igreja em 1839, porém foi inaugurada 34 anos mais tarde, no ano de 1873,quando foi feita uma ampliação, construindo o altar-mor, onde está localizada a imagem do padroeiro São Vicente Férrer. 
            Sua construção é de adobe, toras de aroeira e o alicerce em grandes blocos de pedra. O seu estilo arquitetônico sofreu influências dos períodos Barroco e Rococó. A sua construção foi na transição destes períodos. 
          Entalhes e pinturas originais de seus altares foram trabalhos do artista veneziano Ângelo Pagnaco, que foi auxiliado por artistas e artesãos do município na década de 1920. 
          Além dos traços, contornos e afrescos, marcantes do estilo barroco, a Igreja Matriz São Vicente Férrer guarda outro tesouro cultural. A raridade é um órgão que possuí 952 tubos e é o um dos maiores do Brasil. 
          Através da Lei Municipal 3327, de 2002, o órgão foi instituído patrimônio histórico de Formiga e em abril de 2004 foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha). 
O Órgão de Tubos
          O órgão da Matriz foi inaugurado em 1937 pelo Vigário, Padre Remaclo Foxius, juntamente com o Professor Franz Stangelberger, austríaco radicado em Formiga, e sabidamente sobrinho do grande Franz Schubert, que também foram seus primeiros “tangedores”.
          Os construtores foram os alemães Carlos Moehrle e Gustav Weissenrider, da prestigiada fábrica de órgãos Walker, na Alemanha que, no Brasil fixaram-se em Jundiaí/SP e construíram órgãos para São Paulo, Rio de Janeiro, Petrópolis e mais.
          Seguramente era o maior instrumento de Minas Gerais, ao tempo em que foi construído, e dos maiores do País. Até hoje impressiona pela qualidade da sua sonoridade e da construção; e não faz mal se deixou de se incluir dentre os maiores do país, o órgão da Matriz tem uma beleza e um som que é só dele. 

A Praça da Matriz
          Além do órgão o complexo da Igreja Matriz de São Vicente Férrer conta com uma praça com área de 5.019 m2, projetada pelos arquitetos Alexandre Brasil, Carlos Alberto Maciel, com a colaboração de André Luiz Prado e que já recebeu prêmios como o 1o lugar-concurso nacional Prêmio ex-aequo 4a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo – 1999. 
          O desenho Praça São Vicente Férrer toma como ponto de partida os principais elementos pré-existentes – a generosa arborização perimetral de paus-ferros, a Igreja e a linearidade das duas pequenas praças atrás dela – para definir as principais intervenções que estruturam o lugar: O eixo que recupera a importância do átrio da Igreja; a esplanada circular para eventos na área central da praça; os patamares sob a sombra das árvores, ampliando o uso e a presença humana cotidiana através do redesenho de sua topografia.
Autores: Geisiane Cristina/ Thadeu Alencar
Fotos enviadas por Thadeu Alencar
Fontes: ARQUITETOS ASSOCIADOS. PARÓQUIA SÃO VICENTE FÉRRER, PREFEITURA MUNICIPAL DE FORMIGA.

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

Facebook

Postagens populares

Seguidores