Origem de Caeté
Seu povoamento e história começa antes, no final do século XVII e início do século XVIII, com a chegada de bandeirantes à região, em busca de ouro, prata e esmeraldas. Fundada em 14 de fevereiro de 1714, quando foi elevada à vila, com o nome de Vila Nova da Rainha, cresceu com a mineração do ouro, tendo sido elevada a distrito em 1724. Com a decadência do Ciclo do Ouro, voltou a ser vila em 1833, para ser elevada novamente a distrito, em 1840, mudando o nome de Vila Nova da Rainha, para Caeté. Em 1865, foi elevada à cidade emancipada. O nome Caeté tem origem na língua tupi, que significa “Mato Verdadeiro”. (fotografia acima de John Brandão- In Memoriam com Caeté ao fundo, e abaixo de de Sérgio Mourão, o centro de Caeté)
Guerra dos Emboabas
O território de Caeté foi palco de importantes episódios da história de Minas Gerais, como a Guerra dos Emboabas, um confronto travado de 1707 a 1709, entre bandeirantes paulistas e portugueses. Emboabas era um apelido pejorativo que os paulistas deram aos portugueses. A disputa era pelo direito de exploração das minas de ouro recém descobertas em Minas Gerais. (fotografia abaixo de Thelmo Lins)
Estrutura, ecologia e cultura
O município é formado pelos distritos de Antônio dos Santos
Morro Vermelho, Penedia e Roças Novas. Caeté conta com uma ótima estrutura urbana, com setor de prestação de serviços bons, um comércio variado, uma boa rede hoteleira e gastronômica. A economia da cidade gira em torno da agropecuária, da indústria extrativa, confecções, moveleira, alimentos, bebidas, dentre outros segmentos, além de suas reservas minerais.
Morro Vermelho, Penedia e Roças Novas. Caeté conta com uma ótima estrutura urbana, com setor de prestação de serviços bons, um comércio variado, uma boa rede hoteleira e gastronômica. A economia da cidade gira em torno da agropecuária, da indústria extrativa, confecções, moveleira, alimentos, bebidas, dentre outros segmentos, além de suas reservas minerais.
Atrativos turísticos urbanos
Outra atividade que movimenta a economia de Caeté é o turismo. A cidade histórica, guarda relíquias dos tempos do Ciclo do Ouro e do Império, em bom estado de conservação como o Museu Regional, a Casa João Pinheiro, A Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, a Igreja de São Francisco, a Ponte do Funil, o Pelourinho do Poder, além de diversos casarões e construções do período colonial. Tem ainda as belezas naturais do município. (fotos acima de Thelmo Lins)
Destino para ecoturismo
Caeté possui um grande potencial para o ecoturismo, tendo inclusive, sido citada como um dos nove destinos ideais no Brasil para a prática de esportes radicais, pela Revista Veja. A cidade tem tradição na prática de arborismo e alpinismo, conta ainda com belas paisagens, como a Cachoeira de Santo Antônio, no distrito de Morro Vermelho, o Morro Serrote, a Serra do Gandarela, a Pedra Branca. (fotografia acima de Thelmo Lins)
Rota do Ferro
A cidade está ainda na Rota do Ferro, um antigo leito do ramal ferroviário da Estrada de Ferro Central do Brasil, que ligava Sabará, Barão de Cocais e Santa Bárbara, cruzando com a linha do trem da Ferrovia Vitória-Minas, em Caeté (na foto acima de Andréia Gomes). Hoje, a Rota do Ferro é uma trilha ecológica, muito usada por ciclistas. Pela trilha podem ser vistas belas paisagens, com cachoeiras, matas nativas, montanhas, cascatas, pontilhões e estações antigas.
A Serra da Piedade
Caeté é também um centro de peregrinação religiosa. Todos os anos, cerca de 500 mil romeiros, vindos de todo o Brasil, visitam a cidade. Isso porque é no município que está a Serra da Piedade e no topo da serra, a 1746 metros de altitude, está o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, construção iniciada em 1704 e concluída em 1770, contando com obra do Mestre Aleijadinho em seu altar. (foto acima do John Brandão/@fotografo_aventureiro)
A pequena ermida foi elevada a Basílica em 2017, pelo Papa Francisco, sendo até então, a menor basílica do mundo. Vale ressaltar que Nossa Senhora da Piedade é a Padroeira de Minas Gerais. (foto acima de Elpídio Justino de Andrade) Em 1974 foi construído um novo templo, atrás da Capela histórica. O novo templo foi projetado pelo arquiteto Alcides da Rocha Mineira, para receber os romeiros, chamada de Igreja Nova das Romarias.
Antes da chegada do santuário, está o Observatório Astronômico Frei Rosário, da Universidade Federal de Minas Gerais. A estrada para o Santuário é muito bem conservada, segura e sinalizada. Além disso, o local conta com uma excelente estrutura para receber os romeiros como estacionamento, restaurante, cafeteria, lanchonete, loja onde se encontra diversos produtos religiosos, além dos famosos queijos maturados nas nuvens, dos frades que vivem no local e a Casa dos Peregrinos Dom Silvério, lugar para ideal para orações, meditações e seminários.
Antes da chegada do santuário, está o Observatório Astronômico Frei Rosário, da Universidade Federal de Minas Gerais. A estrada para o Santuário é muito bem conservada, segura e sinalizada. Além disso, o local conta com uma excelente estrutura para receber os romeiros como estacionamento, restaurante, cafeteria, lanchonete, loja onde se encontra diversos produtos religiosos, além dos famosos queijos maturados nas nuvens, dos frades que vivem no local e a Casa dos Peregrinos Dom Silvério, lugar para ideal para orações, meditações e seminários.
Do alto da Serra da Piedade, o visual é deslumbrante, com vistas para várias cidades no entorno da Serra, como Belo Horizonte e o mar de serras, que impressiona pela beleza. (fotografia acima de John Brandão/@fotografo_aventureiro) Um lugar de paz, de sossego, de meditação, de contato com o eterno. O visitante, sente-se tocando no céu, se sentindo no coração de Deus.
A Serra da Piedade é desde 16 de julho de 2004, Monumento Natural de Minas Gerais, através da Lei nº 15.178/2004, que definiu os limites de conservação da Serra, de acordo com a Constituição Mineira.
A Serra da Piedade é desde 16 de julho de 2004, Monumento Natural de Minas Gerais, através da Lei nº 15.178/2004, que definiu os limites de conservação da Serra, de acordo com a Constituição Mineira.
NOSSA achei lindo o lugar e quero conhecer pois sou de um outra lugar que tem o MESMO NOME CAETÉ DE JUIZ DE FORA
ResponderExcluirÊh Minas, como te conhecer e não te amar pra sempre?! Salve Serra da Piedade!
ResponderExcluirUnknown, veja q coisa interessante : meu avô, Francisco Coelho
ResponderExcluirLinhares, veio de Caeté há mais de 130 anos para aqui, hoje Astolfo Dutra.
e na história do "seu" Caeté consta nomes de Linhares entre seus primeiros.
Abraços.
Conheço essa igreja de NOSSA Senhora da Piedade.
ResponderExcluirLindo o lugar dar paz a gente não sente vontade de sair de lá