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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Conheça a Usina Hidrelétrica de Irapé

(Por Arnaldo Silva) Iniciada em 2002, foi inaugurada 4 anos depois, em 2006 pela Cemig. São 360 megawatts de potência nominal, no Rio Jequitinhonha, a Usina Hidrelétrica Presidente Juscelino Kubitscheck, ou simplesmente Usina de Irapé (na foto acima do Jorge Pacheco Rolim),  está localizada  entre os municípios de Grão Mogol e Berilo, entre o Norte de Minas e o Vale do Jequitinhonha. É atualmente uma das mais modernas do mundo, além de sua barragem ser uma das das mais altas do Brasil, com 208 metros de altura. 
          Durante sua construção, gerou cerca de 8 mil empregos, contribuindo com o desenvolvimento da região principalmente de Berilo, Grão Mogol, Leme do Prado, Araçuaí e Botumirim. (fotografia acima e abaixo de autoria de Jorge Pacheco Rolim)
          Está numa região considerada uma das mais pobres do pais, por isso sua grande importância econômica e social para o Vale do Jequitinhonha é esperança de desenvolvimento da região.

Lago de Três Marias: o Doce Mar de Minas

(Por Arnaldo Silva) Você pode não acreditar, mas este cenário não é em nenhum litoral do Brasil. Estamos falando do Lago de Três Marias, na Região Central do Estado. As águas do imenso lago que represa as águas do Rio São Francisco de sua nascente em São Roque de Minas, além das águas dos ribeirões Canabrava, Marmelada, Extrema e São Bento, além dos rios Indaiá, Borrachudo, do Boi, Córrego Santo Inácio, Arreado, e Rio Abaeté, formam uma área de 18.654,66 km², o que daria 7,95 % de todo o território que forma a bacia do rio São Francisco. (na foto acima do Sérgio Mourão, o Lago de Três Marias visto da cidade de Três Marias)
          Ao todo são 23 cidades da Região Central, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas na abrangência do Lago de Três Marias. Desses 23, 15 municípios com sede na bacia.
 
          Os municípios que formam a bacia do Lago de Três Marias são: Abaeté; Arapuá; Biquinhas; Carmo do Paranaíba; Cedro do Abaeté; Córrego Danta, Estrela do Indaiá, Felixlândia, Lagoa Formosa, Matutina, Morada Nova de Minas, Paineiras, Patos de Minas, Pompéu, Quartel Geral, Rio Paranaíba, Santa Rosa da Serra, São Gonçalo do Abaeté, São Gotardo, Serra da Saudade, Tiros, Três Marias e Varjão de Minas. (foto acima de Maurício Soares, o lago de Três Marias banhando Morada Nova de Minas)
          O Lago de Três Marias é conhecido o Doce Mar de Minas. Em suas margens, à beira de algumas cidades como Morada Nova de Minas, a 280 km de Belo Horizonte, Felixlândia, 194 km de BH, Abaeté a 220 km da capital e Três Marias, (na foto acima de Sérgio Mourão, uma das praias de Três Marias MG), distante 270 km da capital, se tornam atrativos para turistas.
          O Lago de Três Marias gera emprego e renda para centenas de famílias que vivem do artesanato, do comércio local como pousadas e restaurantes e principalmente da pesca, atividade que garante emprego e renda a centenas de famílias que vivem dessa atividade nas cidades banhadas diretamente pelas águas da represa.
          Além disso, as cidades que formam o Lago de Três Marias oferecem boa estrutura urbana aos turistas com bons hotéis e pousadas tradicionais, comidas típicas e com peixes de água doce, além de passeios de barcos e caiaques pela represa e belezas naturais e urbanas das cidades banhadas pelas águas da represa. 

Ipoema: atrações e a tradição tropeira

(Por Arnaldo Silva) Ipoema é distrito de Itabira e está apenas 90 km de distância de Belo Horizonte. É um dos mais belos distritos de Minas Gerais. Suas paisagens naturais são encantadoras, impactantes e impressiona pela beleza singular. Seu povo tem uma simplicidade e hospitalidade marcantes. Ipoema conta hoje com cerca de 3 mil habitantes.
          Desde o século XVIII, Ipoema era uma região de passagem de tropas, que levavam nossas riquezas e traziam também, mercadorias para abastecer as cidades, durante o Ciclo do Ouro. Com a presença de tropeiros, indo e vindo, um pequeno arraial começou a ser formado, servindo de ponto de estalagem, parada e ponto de descanso das tropas. (fotografia acima de Nacip Gômez)
         Durante sua existência, a vila já se chamou Estalagem, Pouso Alegre, Santo Afonso da Aliança. Em 1894, a vila foi elevada a distrito com o nome de Aliança e somente em 1943, passou a se chamar Ipoema, nome tupi-guarani, que significa "Espécie de pássaro do Pântano. (na foto acima de Sérgio Mourão/@sergio.mourao, o resgate da tradição das antigas tropas em Ipoema)
          Lugar de natureza exuberante, rodeada por montanhas, rios, riachos, cachoeiras e muito verde. Seu casario se destaca pela simplicidade e elegância. Seu povo é simples e adoram uma boa conversa, recebendo com muita simpatia os visitantes. O distrito possui também bons restaurantes com a típica cozinha típica mineira e pousadas aconchegantes. (na foto acima de Nacip Gômez a Capela do Morro Redondo e abaixo, de autoria de John Brandão (in memoriam) a subida para o Morro Redondo)
          Em Ipoema, um lugar imperdível para ir é no Morro Redondo, um mirante natural, da Cadeia da Cordilheira do Espinhaço, a 1221 metros de altitude, no topo. A subida é tranquila, bem sinalizada e do no alto, tem-se uma vista espetacular em redor, além da beleza do nascer e pôr-do-sol, espetáculos imperdíveis, além da Cachoeira do Morro Redondo. No topo, uma singela e charmosa capela completa a beleza do lugar. É a Capela do Senhor do Bonfim. Lugar de paz, reflexão e sossego. 
          Ipoema é um refúgio para os amantes das cachoeiras. O distrito possui diversas cachoeiras, sendo as mais procuradas as do Patrocínio Amaro, e a Cachoeira do Macuco ou Cachoeira Alta, uma das mais belas de Minas Gerais.
          Com cerca de 110 metros de queda d’água e boa estrutura  para prática de esportes radicais, A Cachoeira Alta faz a alegria dos praticantes desse tipo de esporte, que procuram a cachoeira para vivenciar suas emoções Para quem gosta de um bom banho, já que em torno da queda, um poço de água cristalina é um convite para um banho refrescante e relaxante. (na foto acima do John Brandão/@fotografo_aventureiro, a Cachoeira Alta)
O Museu do Tropeiro 
          Construído onde foi um antigo rancho de tropeiros e casa paroquial, o Museu do Tropeiro em Ipoema, é um dos mais importantes museus de Minas Gerais, por seu valor cultural e sentimental para o povo mineiro. (foto abaixo de Sérgio Mourão)
          A ideia é justamente essa, reviver e resgatar a memória dos tropeiros, que cortavam o sertão do Estado, conduzindo suas tropas em mulas e burros, no século 18, no início do Ciclo do Ouro, transportando alimentos e outros outras necessidades da população que cada vez mais chegava ao Estado, criando povoados, vilas e cidades. (a imagem abaixo, de Sérgio Mourão, mostra o distrito de  Ipoema)
          Neste museu, encontra-se cerca de 500 objetos usados no dia a dia da vida dos tropeiros, como roupas, peças e costumes de vida, dos tropeiros. Cada item tem sua história, a seu tempo revivendo mais de dois séculos de história. 
          A tela cima de autoria do artista plástico Rui de Paula, não faz parte do museu, é apenas para ilustrar a vida dos tropeiros, como mostra a tela acima, de tropeiros chegando numa fazenda em Ipoema no século XIX e parada para descanso.
          Neste descanso, uma prosa em torno de uma fogueira, café quente, batata assando na brasa ardente e roda de viola era constantes, que virou tradição. Essa tradição da roda de viola é revivida no Museu do Tropeiro em noites de lua cheia, geralmente aos sábados. Uma gostosa e nostálgica lembrança. (na foto abaixo de Sérgio Mourão, encontro de tropeiros em fazenda de Ipoema)
         Em Ipoema, o turista tem ainda outros atrativos como a Igreja de São José do Macuco, o Museu da Farmácia, as sedes antigas das fazendas de Cabo de Agosto e Ribeirão São Domingos. Tem ainda Mata do Limoeiro e o Morro da Pedreira, com cânions e belíssimas cachoeiras. São duas Áreas de Proteção Ambiental e de grande importância ecológica para a região, por isso, são áreas de preservação.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Paraíso Perdido: como chegar, onde comer, onde ficar?

(Por Arnaldo Silva) Em São João Batista do Glória, no Sudoeste de Minas Gerais, distante cerca de 344 km de Belo Horizonte, encontra-se um dos mais impressionantes patrimônios naturais de Minas Gerais. 
         Esse lugar, formado por três ribeirões, dezoito piscinas naturais, oito cachoeiras de águas límpidas é o Paraíso Perdido, um dos mais importantes complexos turísticos de Minas Gerais. 
         Lugar ideal para quem busca além de sossego, convívio com a natureza, tranquilidade ou até para aqueles que gostam de esportes radicais e aventuras. (fotografia acima de @perciopasseioscapitolio)
          O Paraíso Perdido é para todos os gostos. O nome combina com o lugar. Para chegar até o Paraíso Perdido o caminho é longo e sinuoso, em estrada de terra bruta, mas valerá a pena. Quem "batizou" o lugar com esse nome foram dois aventureiros de Ribeirão Preto há mais de 50 anos.
          O título de Paraíso Perdido, já dá uma dica de que a tranquilidade é alcançada após a aventura do caminho: o trajeto sinuoso com uma estrada estreita de terra leva a uma região isolada de cerrado com as mesmas características da Serra da Canastra. (foto acima de @percio_passeioscapitolio)
O nome, na verdade, foi dado quase por acidente por dois aventureiros ribeirão-pretanos há cerca de 50 anos. Estavam os dois de motocicleta e resolveram se aventurar pelas trilhas da região, mesmo tarde e temendo não saberem o caminho de volta. Um queria voltar, o outro, queria continuar e ao ouvirem o barulho de água, foram até onde estava o barulho e se depararam com uma beleza que eles nunca tinham visto na vida. Um falou "Isso é um paraíso!". Já o outro disse "é, mas estamos perdidos". Assim se popularizou a história de como o Paraíso Perdido foi encontrado. (foto acima de @percio_passeioscapitólio)
          O local onde está o Paraíso Perdido,  é uma propriedade particular que conta com comida caseira, área para camping com pias, churrasqueiras, mesas e banheiros com chuveiros de água quente. É tudo bem organizado, em completa harmonia e respeito para com a natureza. (foto abaixo de @percio_passeioscapitolio)
          Os visitantes que gostam de aventuras podem praticar rapel, canyoning e tirolesa. Já os que gostam de sossego, basta estar no local, sentir a energia do Paraíso Perdido e vivenciar plenamente de um dos mais espetaculares lugares naturais de Minas Gerais.
Pra chegar a São João Batista do Glória MG, onde está o Paraíso Perdido:
- Do Rio de Janeiro: Pegue a BR-116, a BR-459 até o trevo, entre na BR-265 até São João Batista do Glória. São 640 km 
- De São Paulo até São João Batista do Glória MG, siga pela Rodovia BR-050, são 440 km. Outro caminho é pela BR-364, com trajeto de 500 km.
- De Belo Horizonte para São João Batista do Glória são 340 km, com acesso via BR-381, entrando na MG-050. 
          Chegando na cidade, o visitante tem a opção de contar com o apoio de diversos guias de turismo, alguns equipados com veículos 4x4, adequado para fazer o trajeto pelas estradas rurais do município.
Onde ficar, onde comer em São João Batista do Glória?
          Uma boa dica é no Cantinho de Minas, que além de ser uma ótima hospedagem, é um bar e restaurante, além de ser produzido artesanalmente no local, carne na lata, queijos, doces e quitandas mineiras. (foto acima de @percio_passeioscapitolio) O contato é com a Aline Marques pelo telefone: 35 98416 1613 ou por e-mail: alinefmarques@yahoo.com.br

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Minas Gerais é o maior produtor de morangos do Brasil

(Por Arnaldo Silva) Segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Minas Gerais é o maior produtor de morangos do Brasil, sendo responsável por 65% de toda produção de morangos no país, seguido pelo estado de São Paulo, em terceiro lugar, o Paraná, seguido pelos Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Segundo dados da Emater MG, em todo o estado de Minas Gerais, são produzidos 100 mil toneladas da fruta, todo ano. (foto acima e abaixo plantação de Morangos em Carvalhos, Sul de Minas, do produtor Henrique Edvaldo da Silva )
          A produção de morangos se concentra basicamente no Sul de Minas, região que responde por 84% da produção da safra no estado, 98 toneladas/ano, destacando os municípios de Estiva, Senador Amaral, Pouso Alegre, Espírito Santo do Dourado e Bom Repouso. A produção total de morangos em Minas Gerais é de 116 mil toneladas/ano. (foto abaixo fazenda de morangos em Carvalhos MG, no Sul de Minas, do produtor Henrique Edvaldo da Silva)
          Em Minas Gerais, foi desenvolvido pelo produtor Pedro Ribeiro, de Estiva MG, Sul de Minas uma nova variedade de morango, sendo a primeira variedade brasileira. Há mais de 40 anos no ramo, o produtor investiu na melhoria do morango, chegando a desenvolver uma nova variedade da fruta, chamada de “PRA. 
          A fruta é maior que o convencional, mais vermelha e mais saborosa, além de ser firme e resistente à variação de temperaturas, com a vantagem das plantas produzirem o ano todo, o que garante maior produção e aumento da renda.(na foto abaixo, cultivo de morango em Bom Repouso, com foto de Jussan Lima)
          A introdução do morangueiro em Minas teve seu início na década de 1950, com mudas que vieram de São Paulo e plantadas na região conhecida por Vale do Peixe, em Cambuí MG. O cultivo de morangos surgiu como alternativa para produtores rurais da região.
          Devido o sucesso na produção do morangueiro, já na década de 1960 o cultivo foi se estendendo para outros municípios, tendo como pioneiro na difusão do cultivo de morangos na região, a cidade de Estiva, atualmente um dos maiores produtores da fruta no Brasil. Hoje a cultura do morango na região ocorre na maioria dos municípios do Sul do Estado, basicamente na região da Serra da Mantiqueira. 
          Não é apenas no Sul de Minas que o morango se destaca. Nas terras quentes e arenosas da região de Datas (na foto acima de Tiago Geisler) vizinha a Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, também se cultiva morangos. 
          A fruta se adaptou muito bem a altitude de 1300 metros e ao clima ameno da região, sendo hoje uma das principais fontes de renda das famílias de Datas e municípios em seu entorno. Isso porque os garimpeiros trocaram a instabilidade do garimpo, pela renda certa com o cultivo do morango. Antes extraiam da terra diamantes, hoje, produzem morangos, aumentando a capacidade produtiva da região.(na foto abaixo, enviada pela Mônica Rodrigues, mostra a colheita do morango)
          Outra região de Minas produtora de morangos é o Norte de Minas, em pleno semiárido mineiro. Segundo pesquisadores da Emater/MG, a expansão, sucesso e qualidade do morango no Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha se deve pela baixa umidade relativa do ar e pela própria temperatura da região. 
          Durante o dia, sol e calor e noites bem frias, tanto quanto no sul de Minas. Esses fatores favorecem o cultivo do morangueiro e torna a planta mais resistente a pragas e doenças, sendo desnecessário o uso excessivo de agrotóxicos, o que garante uma fruta com boa qualidade e produtividade. (foto abaixo de Mônica Rodrigues, a flor do morangueiro)
          Na região do Campo das Vertentes, o cultivo do morango começa a surgir, destacando a Cidade das Rosas, Barbacena.
          O cultivo de morango com alta produtividade e qualidade em regiões diferentes de Minas Gerais exclui a visão que a fruta é típica de climas bem frios, podendo ser cultivado, em variedades adaptadas ao clima e altitude de cada região mineira. 
          Os produtores mineiros, tem na Epamig e Emater/MG, grandes parceiros no desenvolvimento, aprimoramento e melhoramento da qualidade da cultura do morango no Estado. 

Minas Gerais é o maior produtor de leite do Brasil

(Por Arnaldo Silva) O leite faz parte da cultura e tradição mineira desde os tempos do Brasil Colônia. Em todos municípios os 853 municípios mineiros, o leite está presente, seja num pequeno sítio com poucas vacas, na ordenha manual, ou nas grandes fazendas, com milhares de cabeças de gado, na ordenha mecânica.
          O fato é que o leite é uma das identidades mineiras e o Estado domina a produção leiteira desde os tempos do Colônia, passando pelo Império, nos tempos da política do "Café com Leite no século passado, até os dias atuais. Minas Gerais foi no passado e no presente é de longe, indiscutivelmente, o maior produtor de leite do Brasil, com dados anuais, confirmados pelos órgãos de pesquisas oficiais, como podem ver nos dados mostrados abaixo. (foto acima e abaixo de autoria de Erasmo Pereira/Epamig)
          Não tem nada mais gostoso que um café coado no coador de pano e um leite tirado na hora, na roça. Ainda mais se tiver bolo de fubá, biscoito caipira, pão de queijo. Hum! Ai ninguém resiste. Isso se chama "mineiridade", coisas gostosas de Minas que todo mineiro faz questão que o brasileiro experimente.    
          O leite de Minas Gerais está presente, não só em todas as cidades do estado mas de todo o país. Minas é o maior produtor de leite nacional, com uma produção anual 9,6 bilhões de litros, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sobre a pecuária leiteira brasileira, feita em 2021, com dados divulgados em 22/09/2022. O resultado de 2022/2023 será divulgado no final de 2024.
As maiores cidades produtoras de leite do país
          Segundo os dados do IBGE, que além de listar as 100 maiores fazendas produtoras de leite do país, fez o ranking dos 100 municípios brasileiros de maior produção leiteira do Brasil em 2022.
A cidade de Carambeí no Paraná é atualmente a maior produtora de leite do Brasil. Em segundo lugar está a cidade de Castro, também no Paraná, seguidos, nessa ordem por Patos de Minas, Patrocínio, Lagoa Formosa e Pompéu em Minas Gerais .
As maiores regiões produtores de leite
          Segundo dados da pesquisa do IBGE, a produção leiteira brasileira é de 35,3 bilhões de litros de leite por ano.
          A maior região produtora de leite do Brasil é o Sul do país, com os 3 estados se destacando. No Sul do país concentra 33,88% de toda dos 35,3 bilhões de litros/ano, seguido pelo Sudeste que detém 33,86% e 15,71%, nos estados da região Nordeste. Na Região Centro Oeste, com 11,28% e na região Norte com 5,11%.
          Embora Minas Gerais seja o maior produtor de leite do país, está atrás do Sul devido a produção leiteira do Sudeste concentrar-se no Estado Mineiro. De toda produção leiteira nacional, 27.2% da produção leiteira brasileira sai das fazendas mineiras e 4,4% de São Paulo e os outros 2.28% do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Ou seja, Minas Gerais produz sozinha quase a mesma quantidade de leite dos três estados do Sul do Brasil.
A produção leiteira dos estados brasileiros
          No ranking do IBGE, de 2022, cinco estados detém 70% do leite no Brasil. O líder nacional é Minas Gerais que detém, 27,2% de toda a produção nacional, ou seja, dos 35,3 bilhões de leite produzidos por ano no Brasil, 9,6/bilhões são produzidos em Minas Gerais.
          Em segundo lugar, está o Paraná com 4.4/bilhões, 12.5% da produção nacional. Em terceiro lugar, o Rio Grande do Sul com 4.3/bilhões, 12,4% da produção nacional. 
          Em quarto lugar, Santa Catarina com 8,9% da produção nacional, em quinto lugar, Goiás com 8,8% da produção leiteira nacional e em sexto lugar, São Paulo com 4,4%. Os outros estados brasileiros juntos são responsáveis por 25,6% da produção leiteira nacional (veja o mapa).
Minas na frente
          Somando a produção do segundo e terceiro lugares, não alcançam a produção mineira. A tendência da produção leiteira em Minas Gerais é aumentar ano a ano. Isso porque o produtor rural mineiro vem investindo cada vez mais em genética, tecnologia de ponta, qualificação profissional, pastagens de qualidade, o que aumenta substancialmente a produção e melhora a qualidade do leite que chega à mesa do consumidor.
Fonte dos dados: Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, MAPA, Embrapa e dados do IBGE 2022.

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