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domingo, 12 de fevereiro de 2017

As cidades da Zona da Mata Mineira

(Por Arnaldo Silva) Na Região da Zona da Mata vivem mais de 2 milhões de mineiros, em 142 municípios, ocupando uma área total de 35,7 mil km², estando na divisa com os Estados do Rio de Janeiro e Espirito Santo. A região é dividida em 7 microrregiões,  com sede nas cidades de Juiz de Fora, a cidade de maior destaque na região, Cataguases, Ponte Nova, Ubá, Manhuaçu, Muriaé, Viçosa e Juiz de Fora. 
            É uma das regiões mais tradicionais e desenvolvidas do país, com altos Índices de Desenvolvimento Humano, principalmente na área educacional, com a presença de universidades, escolas de ensinos fundamental e médio de qualidade. (na fotografia acima de Brunno Estevão, vista parcial de Muriaé)
          Além disso as cidades da Zona da Mata se destacam na área, comercial, industrial, pecuária e principalmente na agricultura, onde se destaca na produção de cafés especiais, de alta qualidade, premiados não só no Brasil, mas no exterior.
          É uma região riquíssima, tanto em história, em belezas naturais, como em patrimônio e povoados coloniais.
            Na economia da Zona da Mata destacam-se as indústrias metalúrgicas, automobilísticas, têxteis e moveleiras, sendo Juiz de Fora o principal polo industrial da região e o 10º polo industrial de Minas Gerais. Tem ainda Ubá, como destaque na indústria moveleira, sendo a cidade o maior polo moveleiro de Minas Gerais e o segundo do Brasil atualmente. (na foto acima do Brunno Estevão, a charmosa cidade de Eugenópolis)
          O setor de serviços responde por mais de 60% do PIB da região com destaque para Carangola, Ponte Nova, Viçosa, Ubá, Cataguases, Muriaé, Leopoldina (na foto acima do Duu @divagante84), Além Paraíba e Juiz de Fora, o maior polo regional neste segmento, bem como, o quinto no Estado de Minas.
           A agropecuária é uma atividade muito expressiva na região, sendo uma das regiões de destaque no Brasil pela sua produtividade agrícola como milho, arroz, feijão, cana-de-açúcar, destacando o café, cultivado em boa parte, na região norte da Zona da Mata, além da pecuária leiteira e criação de bovinos, suínos e aves. As cidades de Carangola (na foto acima de Terezinha Ognibene) Manhuaçu, Juiz de Fora, Lima Duarte, Ervália, Leopoldina, Muriaé, Ponte Nova são os destaques na agricultura e pecuária da Zona da Mata.
          A região é cortada pelas antigas ferrovias Central do Brasil e E.F. Leopoldina, além de estar numa região estratégica, servidas por importantes rodovias como a BR-040, BR-116, BR-262, BR-267 e BR-482. (foto acima de Sérgio Mourão, pela estrada, próximo a Juiz de Fora, com destaque para a beleza da Mata Atlântica)
          No turismo a região se destaca por cidades e fazendas centenárias com casarões suntuosos, do tempo dos Barões do Café e período colonial como a Fazenda Santa Clara em Santa Rita de Jacutinga, a maior da América Latina (na foto acima do Duu @divagante84).
          Tem ainda a beleza das cidades pelo caminho novo da Estrada Real que corta a região, em especial, Santos Dumont. 
          O Caminho da Luz, uma rota religiosa, histórica e ecológica de 200 km, feita à pé  com início na cachoeira de Tombos (na foto acima do @shakalcarlos) até o Pico da Bandeira em Alto Caparaó.
          A Zona da Mata, guarda verdadeiros santuários ecológicos, preservados em parques estaduais e nacionais como Parque Nacional do Caparaó, na charmosa e atraente Alto Caparaó (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade), o Parque Estadual da Serra do Brigadeiro em Araponga e um dos mais belos santuários naturais do Brasil, o Parque Estadual do Ibitipoca, na charmosa vila colonial de Conceição do Ibitipoca, (na foto abaixo do Sérgio Mourão), distrito de Lima Duarte.
          Em toda a região da Zona da Mata, pequenos povoados, cidades pacatas e charmosos distritos encantam a todos pela singeleza, beleza de sua arquitetura colonial e eclética e por sua história. Um desses exemplos é São José da Três Ilhas, (na foto abaixo do Thelmo Lins), um dos mais belos distritos de Minas Gerais, surgido no auge do Ciclo do Café.
As microrregiões e cidades da Zona da Mata
01 - A microrregião de Juiz de Fora MG
          Com cerca de 500 mil habitantes, Juiz de Fora é o maios município da Zona da Mata,  o quarto município mais populoso de Minas Gerais e ainda, o 36º mais populoso do Brasil. (fotografia acima de André Saliya) 
          Distante 283 km, Juiz de Fora tem sua origem no século XVIII, tendo desmembrando-se de Barbacena em 31 de maio de 1850, data em que se comemora sua fundação e oficialmente, à cidade emancipada em 1856, com o nome de Cidade do Paraibuna, adotando o nome atual, Juiz de Fora, a partir de 1865.
          Rica em história, Juiz de Fora (foto acima de Marcelo Melo) e seus distritos, guarda relíquias arquitetônicas dos tempos do Brasil Colônia e imponentes casarões da época do auge do Ciclo do Café, bem como construções em estilo eclético, que predominou no Brasil no início do século XX.
          Além de sua riqueza arquitetônica, a cidade tem fortes raízes culturais desde suas origens, graças a presença de imigrantes portugueses, italianos, alemães, sírios, libaneses, africanos e indígenas. Esses povos deram suas contribuições para a cultura, arte, arquitetura, religiosidade e folclore da cidade, além de contribuírem para o desenvolvimento, industrial, comercial e agrícola de Juiz Fora.
          Além disso, o grande potencial turístico de Juiz de Fora é outra atrativo. Destaque para sua ótima estrutura urbana, hotéis, pousadas e restaurantes com ótimas estruturas, parques, jardins, belas praças, além de bares e locais de entretenimento e turismo como fazendas centenárias, trilhas, cachoeiras, museus, teatros, cinema, templos religiosos, shoppings, o Museu Mariano Procópio, o Museu de Arte Moderna Murilo Mendes, além da charmosa Rua Halfeld, Cine-Theatro Central; Parque da Lajinha; Morro do Imperador; Usina de Marmelos Zero; Aeroclube de Juiz de Fora; a Catedral Metropolitana de Juiz de Fora, a Igreja Ortodoxa Melquita de São Jorge, dentre outros pontos turísticos e naturais.
          Além de Juiz de Fora, a microrregião é formada pelos municípios de Aracitaba (na foto acima do Marcelo Melo), Belmiro Braga, Bias Fortes, Bicas, Chácara, Chiador, Coronel Pacheco, Descoberto, Ewbank da Câmara, Goianá, Guarará, Lima Duarte, Mar de Espanha, Maripá de Minas, Matias Barbosa, Olaria, Oliveira Fortes, Paiva, Pedro Teixeira, Pequeri, Piau, Rio Novo, Rio Preto, Rochedo de Minas, Santa Bárbara do Monte Verde, Santa Rita de Ibitipoca, Santa Rita de Jacutinga, Santana do Deserto, Santos Dumont, São João Nepomuceno, Senador Cortes e Simão Pereira.
02 - A microrregião de Muriaé MG
         Muriaé, distante 322 km de Belo Horizonte, tem sua origem no final do século XVIII, tendo sido elevada à categoria de Vila em 16 de maio de 1885. (na foto acima do Brunno Estevão Imagens Aéreas). Atualmente, vivem cerca de 110 mil pessoas. É uma das mais importantes cidades de Minas Gerais e uma das melhores cidades de Minas Gerais para se viver, por sua ótima estrutura urbana, atrativos naturais, culturais, praças, monumentos, com várias opções de lazer e entretenimento, tanto na área urbana, quanto na zona rural, com belas paisagens e fazendas centenárias. 
          Além de excelente nível em sua rede educacional, que conta com várias escolas de ensino fundamental e médio, além de importantes instituições de ensino como UNOPAR, UNIFRAM, UNIFAMINAS, Estácio de Sá, FASM, IF Sudeste, UNIP e uma unidade do SENAI/MG . Conta com uma ótima rede hoteleira, gastronômica, excelente malha rodoviária, além de um aeroporto, localizado a 2 km do centro da cidade.
          A cidade vive em constante crescimento e desenvolvimento industrial, destacando em Muriaé (na foto acima do Brunno Estevão) e nas vizinhas Eugenópolis, Laranjal, Patrocínio do Muriaé e Recreio, a indústria da moda, formando juntas o 4º maior polo têxtil de Minas Gerais, além de em Muriaé, seu parque industrial contar com indústrias de bebidas e montagem de veículos. 
          O município se destaca também na agricultura, destacando o cultivo de banana, arroz, cana-de-açúcar e pecuária leiteira e de corte. Outro destaque importante na economia muriaense é o setor de serviços, com um centro comercial bastante desenvolvido e muito variado, sendo responsável pela maior parte do PIB do município.
          Além de Muriaé, a microrregião é formada pelos municípios de Antônio Prado de Minas, Barão de Monte Alto, Caiana, Carangola, Divino, Espera Feliz, Eugenópolis, Faria Lemos, Fervedouro, Miradouro, Miraí, Orizânia, Patrocínio do Muriaé, Pedra Dourada, Rosário da Limeira, São Francisco do Glória (na foto acima de Bruno Estevão Imagens Aéreas), São Sebastião da Vargem Alegre, Tombos e Vieiras.
03 - A Microrregião de Cataguases MG         
          Tem sua origem no final do século XVIII, tendo sido elevada à Vila em 7 de setembro de 1877, contando hoje com cerca de 80 mil moradores. O município é servido pela BR-12-, MG-285 e MG-447, além de contar linha férrea, da antiga Estrada de Ferro Leopoldina. (foto acima de Elpídio Justino de Andrade)
          Guardando traços da arquitetura colonial, bem como de sua história, Cataguases, além de ser uma cidade rica, desenvolvida, com ótima estrutura urbana e rural, é considerada uma cidade histórica de grande importância para Minas Gerais. (fotografia acima de Elpídio Justino de Andrade) Na cultura, teve papel de destaque nos movimentos culturais das primeiras décadas do século XX, em destaque para o cinema, com Humberto Mauro, que nasceu em Volta Grande, pequena e charmosa cidade na zona da Mata, gravando seu nome na cidade de Cataguases, onde se destacou para o Brasil e o mundo.          
           Cataguases também esteve à frente  no Movimento Moderno de arquitetura na década de 1940, movimento este que modificou a arquitetura do Brasil, com traços diferentes das tradicionais arquiteturas barrocas, ecléticas, neoclássica, neogóticas e neorromânicas, predominantes até então. (na foto acima de Elpídio Justino de Andrade, a sede da Prefeitura, em arquitetura do Movimento Modernista)
          Convidados por Francisco Inácio Peixoto e José Pacheco de Medeiros Filho, chegaram à cidade arquitetos, paisagistas e artistas com visões modernas, como Oscar Niemeyer, Cândido Portinari, Burle Marx, Joaquim Tenreiro, Djanira, José Pedrosa, Jan Zach, dentre outros grandes nomes da arquitetura, paisagismo e arte brasileira. Grandes artista deixaram na cidade seus traços arquitetônicos, colocando Cataguases à frente do modernismo na época, construções hoje, presentes na cidade, sendo um de seus maiores atrativos, bem como a Igreja Matriz de Santa Rita de Cássia, padroeira da cidade (na foto acima do Duu @divagante84).
          Além da cultura, arquitetura e arte, de suas belezas naturais, belíssimas fazendas e charmosos povoados em sua zona rural, em Cataguases estão instaladas várias indústrias como a tecelagem Companhia Industrial Cataguases (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade), a Cataguases Papel, a Mineradora Rio Pompa, a Companhia Manufatora, que fabrica algodão hidrófilo, a metalúrgica alemã do Grupo Zollern, sendo também sede do Grupo Energisa, grande empresa do setor elétrico presente em Minas Gerais, Rio de Janeiro, em cidades do Nordeste e Centro Oeste brasileiro.
           Além de Cataguases, a microrregião é formada pelos municípios de Além Paraíba (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade), Argirita, Dona Eusébia, Estrela Dalva, Itamarati de Minas, Laranjal, Leopoldina, Palma, Pirapetinga, Recreio, Santana de Cataguases, Santo Antônio do Aventureiro e Volta Grande.
04 - A Micro Região de Ponte Nova MG
          Sua origem é do século XVIII, surgindo como um pequeno arraial a partir de 12 de dezembro de 1770, data em que se comemora sua fundação. Foi elevada à cidade em 1866. Está distante 180 km de Belo Horizonte, contando com uma população de cerca  de 60 mil pessoas. Ponte Nova faz parte do Circuito Turístico Montanhas da Fé. (foto acima de Fabinho Augusto)
          Cidade com belas paisagens, rios como o Rio Piranga (na foto acima enviada pelo Evânio Cerqueira) e cachoeiras, com destaque para a Cachoeira do Vau-Açu, além de seu belo casario em estilo colonial, eclético, modernista e contemporâneo, destacando na cidade a belíssima igreja de São Sebastião, Conta ainda com uma boa rede hoteleira e sua rica culinária, além de contar com uma ótima estrutura urbana e rural.  A cidade se destaca na suinocultura, na agropecuária, além de contar com um forte comércio varejistas, um setor de serviços variado.
          Além de Ponte Nova, a microrregião é formada pelos municípios de Acaiaca, Barra Longa, Dom Silvério, Guaraciaba, Jequeri, Oratórios, Piedade de Ponte Nova, Raul Soares, Rio Casca, Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado, Santo Antônio do Grama, São Pedro dos Ferros (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade), Sem-Peixe, Sericita, Urucânia e Vermelho Novo
05 - A microrregião de Manhuaçu MG
          Com cerca de 90 mil habitantes, Manhuaçu, (na foto acima de Wilson Fortunato) é um dos principais municípios cafeeiros de Minas Gerais, fazendo parte ainda do Circuito Turístico do Pico da Bandeira. Além do café, destaca no município a mineração, a construção civil, grandes redes de lojas, principalmente do setor varejistas, além de um comércio intenso e variado. Importantes rodovias como a MG-111, BR-262 e BR-116, corta a cidade, distante 290 km de Belo Horizonte.
          Além de Manhuaçu, a microrregião é formada por São João do Manhuaçu (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade) Abre Campo, Alto Caparaó, Alto Jequitibá, Caparaó, Caputira, Chalé, Durandé, Lajinha, Luisburgo, Manhumirim, Martins Soares, Matipó, Pedra Bonita, Reduto, Santa Margarida, Santana do Manhuaçu, São José do Mantimento e Simonésia.
06 - A microrregião de Viçosa MG
          Cidade de destaque no Brasil por sua rede educacional, em especial pela Universidade Federal de Viçosa (na foto acima de Alexandre Vidigal, o Campus da Universidade), fundada em 1926, pelo viçosense Arthur Bernardes, presidente da República na época. Tem ainda seu famoso doce de leite, eleito por 10 vezes o melhor doce de leite pastoso do Brasil e um dos melhores do mundo, produzido no laticínio a Universidade Federal de Viçosa.
          Atualmente, para viver e estudar, Viçosa (na foto acima do Chico do Vale) é uma das melhores cidades de Minas pela qualidade de seu ensino e ótima infraestrutura urbana. (na foto acima do Alexandre Vidigal, Sua origem é do início do século XIX, tendo sido fundada em 30 de setembro de 1871 com o nome de Viçosa de Santa Rita, passando a ser somente Viçosa a partir de 1911. Viçosa fica a 230 km de Belo Horizonte e conta atualmente com cerca de 80 mil habitantes, desses, a maioria são jovens, com a cidade promovendo anualmente diversas festividades voltadas para esse público, em sua maioria estudantes. 
          Além de Viçosa, a microrregião é formada pelos municípios de Alto Rio Doce, Amparo da Serra, Araponga, Brás Pires, Cajuri, Canaã, Cipotânea, Coimbra, Ervália, Lamim, Paula Cândido, Pedra do Anta, Piranga (na foto acima de Alexandre Vidigal), Porto Firme, Presidente Bernardes, Rio Espera, São Miguel do Anta, Senhora de Oliveira e Teixeiras.
07 - A micro Região de Ubá MG
          Sua origem dada de 1815, com a formação de uma arraial. Em 1841, o arraial em desenvolvimento passou a se chamar Capela de São Januário de Ubá, tendo sido elevado à Vila em 3 de julho de 1853, com o nome de Vila de São Januário de Ubá e à cidade em 17 de junho de 1857, adotando o nome em definitivo de Ubá a partir de então. Está a 290 km de Belo Horizonte, contando atualmente com cerca de 120 mil habitantes. (foto acima e abaixo de Elpídio Justino de Andrade)
          Em termos de indústria, comércio e estrutura na Zona da Mata, Ubá está atrás apenas de Juiz de Fora. Seu polo industrial conta com cerca de 1000 indústrias de pequeno e médio e grande porte, nos segmentos de vestuário, calçados e da indústria moveleira, sendo Ubá o maior polo moveleiro de Minas Gerais, com cerca de 500 indústrias do ramo. É umas das referências nacionais em organização e desenvolvimento desse setor e ainda, sedia uma das maiores feiras de móveis do país, a Feira de Móveis de Minas Gerais - FEMUR. 
          O município se destaca na produção de manga, sendo uma das variedades dessa fruta, carrega o nome da cidade, a Manga Ubá, uma das identidades da cidade, declarado Patrimônio Natural de Ubá em 2003. A fruta é encontrada facilmente nos quintais da cidade, fazendas, chácaras. É uma das identidades do município e valorizada por seu povo. A cidade conta com uma ótima infraestrutura urbana, pelo setor de serviços que muito abrangente e de qualidade, além de um variado comércio, com grandes lojas, supermercados e farmácias, além da cultura e educação, já que a cidade conta com várias instituições culturais e de ensino.
          Além de Ubá, é a microrregião é formada pelos municípios de  Astolfo Dutra, Divinésia, Dores do Turvo, Guarani, Guidoval, Guiricema, Mercês, Piraúba, Rio Pomba, Rodeiro, São Geraldo, Senador Firmino (na foto acima do Pedro Henrique), Silveirânia, Tabuleiro, Tocantins e Visconde do Rio Branco.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Aprenda a fazer Queijo Trança e Queijo Cabacinha.

(Por Arnaldo Silva) São dois queijos caseiros mineiros, muito populares no Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas. A receita é parecida com a da mozzarella, mas diferentemente do queijo italiano, em Minas é cortado em tiras e trançado amarrado pelas pontas em forma de nó e o e outro colocado em fôrmas de cabacinhas mesmo, em seguida secado e esfriado pendurado sobre varas.
          Você vai aprender a fazer esses dois tipos de queijos muito comum ser visto nos Mercados Municipais e beiras das estradas do Norte de Minas. (fotografia acima e abaixo de Sila Moura)
Como fazer o queijo trança e o queijo cabacinha
Ingredientes

. 10 litros de leite integral
. 04 colheres (sopa) de iogurte natural
. 01 colher (sopa) de coalho líquido 
. 1 xícara de sal
Utensílios:
. Fôrma retangular tipo mozzarella
Modo de Preparo
- Leve o leite ao fogo e deixe até que aqueça, mas sem pegar fervura.
- Desligue, coloque o iogurte e mexa até que dissolva bem.
- Coloque o coalho dissolvido em um pouco de água filtrada e mexa novamente.
- Cubra a vasilha com um pano e deixe descansando por 1 hora.
- Após esse tempo enfie uma faca no leite. Se sair limpa, é porque está já coalhado. Caso o contrário, coloque mais um pouco de coalho, misture e deixe descansando mais 1 hora. 
- Quando estiver coalhado, faça cortes verticais e depois horizontais, formando um xadrez.
- Deixe repousando assim por uns 5 minutos.
 - Após esse tempo, com uma colher de pau, mexa a massa em movimentos em forma de 8, durante 5 minutos. Pare por 3 minutos e volte novamente a mexer por mais 5 minutos, parando por 3. Faça isso durante 30 minutos.
- Deixe dessorar por 20 minutos
- Coloque um pano branco e limpo num balde grande e despeje a massa junto e despeje 1 litro de água fervida, mexendo e espremendo até que saia todo o soro.
- Deixe a massa descansando um pouco e volte a espremer novamente até sair todo o soro.
- Quando estiver bem espremido, retire a massa e coloque-a numa peneira ou escorredor de macarrão e deixe repousando sobre uma vasilha.
- Sem o soro, a massa irá ficar homogênea e lisa.
Preparando a trança e a cabacinha:
- Para fazer o queijo trança, coloque essa massa numa fôrma tipo mozzarella, retangular e sem fundo.
- Para fazer o Queijo Cabacinha,  você vai fazer os moldes com as mãos, apertando a massa e dando o formado de uma cabaça.
- Deixe dessorando tanta a massa na fôrma e a da cabacinha por 24 horas. 
- Após esse tempo, pegue um pouco da massa da fôrma com uma colher, puxe e tente esticá-la. Se esticar e não arrebentar, é porque a massa está no ponto. Se arrebentar ou esfarelar, é porque não está no ponto, aguarde mais algumas horas.
- Quando estiver no ponto, corte a massa em fatias finas e coloque as fatias bem juntas numa vasilha e cubra com água fervente.
- Quando esfriar, pegue duas tiras da massa, dê um nó na ponta e comece a trançar, fechando a outra ponta com outro nó. Faça isso com todas as outras tiras.
- Na cabacinha não precisa cortar nada, só tirá-la da cabaça.
- Pegue o queijo da cabacinha e junto com as tranças, coloque-os em outra vasilha e cubra com água quente.
- Coloque a xícara de sal e deixe na salga por mais ou menos 45 minutos.
- Após esse tempo, retire as tranças e as cabacinhas da salga.
- Deixe as tranças secando um pouco e amarre um barbante no "pescoço" da cabacinha e pendure.
- Se quiser as tranças e cabacinhas frescas, guarde-as na geladeira. Caso queira curadas, mantenha-as numa queijeira, com telas, em temperatura ambiente.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Andradas: a terra do Vinho

(Por Arnaldo Silva) A 913 metros de altitude, está Andradas, na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas. De Belo Horizonte até Andradas são 463 km.
          O município conta com cerca de 42 mil habitantes e faz limites com Poços de Caldas, Caldas, Ibitiúra de Minas, Santa Rita de Caldas, Ouro Fino, Jacutinga, Albertina, Águas da Prata (SP), Espírito Santo do Pinhal (SP), Santo Antônio do Jardim (SP) e São João da Boa Vista (SP). A imagem acima do Elpídio Justino de Andrade, mostra a Praça Dr. Alcides Mosconi, no Centro da cidade, com fonte luminosa e poço, em forma de garrafão, simbolizando a tradição da cidade e a festa do vinho, que acontece todos os anos na cidade no mês de julho.
           A cidade se destaca em Minas pela tradição na produção de vinhos de vinhos, vocação que teve início no final do século XIX, com a chegada na região de imigrantes do Norte da Itália. (na fotografia acima de Luís Leite, a Vinícola Casa Geralda, uma das mais tradicionais de Minas)
          Chegando na cidade, perceberam que o clima era propício para o plantio de uvas de qualidade, embora já existia na região plantio de uvas e produção artesanal de vinhos, antes mesmos da chegada dos imigrantes italianos. (fotografia acima e abaixo de Luís Leite, mostra plantações de uvas em Andradas MG)
          Foram os italianos que desenvolveram a vitivinicultura em Andradas, já que trouxeram consigo a tradição vinícola italiana, que produziu vinhos de qualidade, desde os tempos medievais. Hoje Andradas é considerada a Terra do Vinho.
          A atividade vinícola em Andradas prosperou muito no século XX, tendo entre 52 a 72 famílias produzindo vinhos. Hoje são apenas 7 famílias produzindo a bebida, a partir de 11 variedades de uvas. (na foto acima do Sérgio Mourão, produção de vinhos de Andradas MG)
          A redução do plantio de uvas se deu pelo crescimento da cultura do café na região Sul de Minas, hoje uma das maiores produtoras do grão no Estado, produzindo cafés de alta qualidade e premiados nacional e internacionalmente. Mesmo assim, o plantio de uvas em Andradas é muito grande. Segundo a Emater, o município é responsável por 40% da produção de uvas na região Sul de Minas. 
          O plantio de uvas na região vem crescendo graças ao apoio e incentivo da Epamig e sua técnica de dupla poda que garante uma produção maior, bem como mais qualidade das uvas, melhorando a produção e qualidade dos vinhos produzidos na região da Serra da Mantiqueira. (na foto acima de Sérgio Mourão, espumante da Casa Geraldo e abaixo, de Alexandre Pastre, a Vinícola Casa Geraldo)
          Mas a tradição vinícola de Andradas é preservada, com a produção de vinhos finos, de qualidade, bem como a tradicional Festa do Vinho, organizada desde 1954. A Festa acontece todos os anos no mês de julho. Atualmente, as vinícolas existentes em Andradas são: Basso (fabricado desde 1905), Stella Valentino, Belotto, Marcon, Muterle, Campino e Casa Geraldo. (na foto abaixo, de Luís Leite, )
          Além da Festa do Vinho, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer os rótulos locais, visitando as vinícolas e conhecendo os produtores típicos da cidade que oferece boas opções de pousadas, hotéis e atrativos culturais, gastronômicos e naturais, graças as belezas da Serra da Mantiqueira. 
          Entre os atrativos naturais está o Pico do Gavião e as Pedras do Elefante (na foto acima de Alexandre Pastre) e do Pântano, onde o turista pode praticar rapel, tirolesa e voo livre. 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Lambari dos encantos naturais e das Águas minerais

Minas Gerais é um estado com muitas belezas naturais e neste cenário também se destaca Lambari (foto acima de Joseane Astério), uma pequena cidade do Sul de Minas que fica no Circuito das Águas e integra o roteiro turístico Águas da Mantiqueira de Minas-AMM.
          Quem chega à cidade (foto acima de Joseane Astério) logo se encanta com a “Serra das Águas”, um paredão de montanhas que corta a cidade e onde está localizada uma reserva de mata Atlântica, o Parque Estadual Nova Baden, unidade de conservação mantida pelo Instituto Estadual de Florestas – IEF. O local tem um centro de visitantes, trilhas que podem ser percorridas pelos turistas e sete belíssimas quedas d’água, cenário encantador para fotografias.
          O Parque das Águas é o atrativo turístico mais procurado por causa das suas águas minerais: gasosa, alcalina, magnesiana e ligeiramente gasosa. A estância hidromineral de Lambari tem encantos únicos como: o Cassino, o Farol, o Lago Guanabara e a Igreja Matriz Nossa Senhora da Saúde, além das cachoeiras “João Gonçalves” e “Roncador”. (foto acima e abaixo de Joseane Astério)
          O imponente prédio do Cassino impressiona pela grandiosidade e beleza que compõe o complexo turístico onde estão o Farol, o Lago Guanabara e o Parque Wenceslau Brás. O Cassino de Lambari é de responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e, com a aprovação e volta dos jogos, os turistas e a população da cidade aguardam a volta dos tempos de “glória” e glamour da cidade. (foto abaixo de Joseane Astério)
          O turismo esportivo conquistou espaço significativo na cidade há alguns anos, por causa das privilegiadas trilhas e belas paisagens rurais, ideal para a prática do enduro motociclístico, mountain bike, caminhadas e muito favorável voos de Paraglider. Por isso, já faz parte do calendário de eventos da cidade o Circuito Brasileiro de Cicloturismo, encontros de praticantes de voo livre. (foto abaixo de Joseane Astério)
          Outro orgulho é saber que a cidade é berço do famoso requeijão Catupiry criado em 1911 pelo imigrante italiano Mário Silvestrini e pela sua esposa Isaíra Silvestrini. O requeijão cremoso Catupiry é originalmente lambariense e ficou conhecido internacionalmente. Por causa desta tradição, Lambari acabou virando um polo industrial de inox, especializado em produtos para laticínios, o que acaba impulsionando o turismo de negócios.
          Lambari também se destaca no cenário cultural por manter viva as tradições folclóricas como: a Folia de Reis e as Congadas, festividades centenárias. (foto acima de Joseane Astério) As duas representam Lambari em festas dentro e fora do município, levando mais beleza para as comemorações da região. Lambari é, sem dúvida, um excelente lugar para relaxar, rodeada de belas paisagens e muitas histórias interessantes.
Texto enviado por Ana Paula Nunes em 2017 - Secretaria de Turismo de Lambari
Com fotografias de autoria de Joseane Astério

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Córregos - Distrito de Conceição do Mato Dentro MG

(Por Arnaldo Silva) Seu povoamento começou por volta de 1702, com a chegada dos bandeirantes em busca de ouro na região. Não encontraram apenas ouro, mas diamantes também. Córregos foi um forte núcleo de mineração no século XVIII, existindo ainda na região resquícios da mineração na natureza, como escavações profundas. (fotografia acima e abaixo de Ricardo Costa)
          Córregos é uma das mais antigas povoações de Minas Gerais, bem como é o mais antigo distrito de Conceição do Mato Dentro, cidade distante 170 km de Belo Horizonte, na Região Central-Norte do estado. Seu reconhecimento como distrito se deu em oito de junho de 1858. (fotografia abaixo de Ricardo Costa)
          Dos tempos da mineração e do Brasil Colônia, Córregos guarda a simplicidade de seu povo e riqueza de seu harmonioso casario, desde a mais simples casinha ao mais requintado casarão, guardam detalhes dos tempos do Brasil Colônia. Na Praça da Matriz, um conjunto de belos sobrados e a Matriz, formam um rico conjunto arquitetônico, tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA). Recentemente boa parte da vila foi restaurada, principalmente seu principal cartão postal, a Matriz de Nossa Senhora Aparecida de Córregos, padroeira do distrito. A devoção a Nossa Senhora Aparecida de Córregos, iniciou-se em 1722. (fotografia abaixo de autoria de Ricardo Costa)
          Segundo a tradição popular "apareceu" num pequeno cemitério, uma imagem de Maria, Mãe de Jesus. Há poucos estudos sobre a real origem da imagem, mas segundo a tradição oral, a peça teria sido deixada no cemitério por um bandeirante, antes de deixar o povoado. Mais tarde, foi erguida na vila uma pequena igreja e em seu altar, foi colocada a imagem "aparecida" de Nossa Senhora. A devoção a Nossa Senhora Aparecida de Córregos não tem nada a ver com a padroeira do Brasil, são imagens distintas, trabalhadas de forma diferente pelos artistas da época, encontradas em épocas diferentes e em situações diferentes. Outro detalhe que chama a atenção, é que o tom da pele da imagem de Nossa Senhora Aparecida de Córregos é branca.
          Vivem em Córregos cerca de 500 pessoas que trabalho na agropecuária, em especial na produção de polpa frutas, doces, farinha, polpas, cachaça, possui um rico artesanato, uma excelente culinária típica. (foto acima de Ricardo Costa e abaixo de Giselle Oliveira)

É uma uma região com turismo crescente, já que em Córregos a cultura popular é manifestada em sua história, em sua banda de música e por possuir belas paisagens como o Rio Santo Antônio e por integrante da Estrada Real. Os turistas são atraídos a Córregos, também, por sua simplicidade arquitetônica que mais lembra um presépio de tão pitoresco e charmoso que é.
          A vida no distrito é calma, tranquila e seu povo é muito religioso, preservando as datas especiais das festas Católicas como a Festa do Divino e de São Sebastião em 20 de janeiro. Em 14 de setembro acontece a Festa de Nossa Senhora do Rosário e em 12 outubro, a festa de Nossa Senhora Aparecida. Córregos é um lugar único em Minas, não tem igual.

Ouro Preto: origem e história.

(Por Arnaldo Silva) Patrimônio histórico de Minas Gerais reconhecida em 1933 e Patrimônio Histórico Nacional desde 1938. Primeira cidade brasileira considerada pela UNESCO, Patrimônio Cultural da Humanidade, em 1980. Reconhecimento graças as esforços dos ouro-pretanos e de Minas, em conservar e preservar integralmente o nosso patrimônio. 
          Se comparar fotos antigas, com as atuais, percebe-se que houve pouquíssimas mudanças ao longo dos séculos. Por isso, a cidade foi qualificada pela UNESCO como obra do gênio humano, reconhecendo ainda sua importância histórica para o Brasil e por ter sido a sede do Movimento da Inconfidência Mineira. 
          Ouro Preto é uma história em cada canto, em cada detalhe de sua arquitetura, em cada beco. Cidade com 80 mil habitantes, formada pela sede e outros 12 distritos que são: Amarantina, Antônio Pereira, Cachoeira do Campo, Engenheiro Correia, Glaura, Lavras Novas, Miguel Burnier, Santa Rita de Ouro Preto, Santo Antônio do Leite, Santo Antônio do Salto, São Bartolomeu e Rodrigo Silva. (foto abaixo de Ane Souz)
          Da capital, Belo Horizonte, até Ouro Preto são 100 km, com ônibus saindo do Aeroporto direto para a cidade e da rodoviária de Belo Horizonte, de hora em hora.
          Sua história começa a partir de 1711, com a fusão de diversos arraiais, que se formaram com a presença dos bandeirantes na região. No auge do Ciclo do Ouro foi uma das mais populosas cidades do mundo. Em 1730 contava com 40 mil moradores. Décadas depois, esse número duplicou, com o mesmo número de habitantes que tem hoje, 80 mil. Na época, São Paulo tinha menos de 8 mil habitantes, Nova York, nos Estados Unidos, 40 mil. Imagina isso, em pleno século XVIII, uma cidade mineira sendo uma das mais populosas e ricas do mundo. (fotografia acima de Elvira Nascimento)
          Das minas ouro-pretanas, saíram 800 toneladas de ouro puro, enviadas para Portugal, através do Porto de Paraty/RJ. Sem contar o ouro que ficou na colônia, usado na ornamentação das igrejas e casarões, além da extração ilegal. 
         Passou a ser Capital de Minas Gerais, quando em 1823, o Imperador Dom Pedro I, conferiu a Ouro Preto o título de Imperial Cidade de Ouro Preto, tornando-a oficialmente a capital da província de Minas Gerais. Foi capital até o ano de 1897, quando a capital mineira passou a ser Belo Horizonte. Por ser uma das mais importantes cidades do Brasil na época, foi instalada em 1839, em Ouro Preto, a primeira Escola de Farmácia da América Latina e em 12 de outubro de 1876, foi fundada a Escola de Minas, tendo sido a primeira escola de estudos metalúrgicos, geológicos e mineralógicos do Brasil, fundada por Claude Henri Gorceix. (foto abaixo de Thiago Perilo/@thiagop.photo)
          Ainda hoje em Ouro Preto, as minas continuam sendo exploradas e em plena atividade, por mineradoras instaladas no município. Do subsolo ouro-pretano são extraídos o ferro, a bauxita, o manganês, o talco, o mármore, além de pedras preciosas como o ouro, a hematita, a dolomita, a turmalina, a pirita, a muscovita e o topázio imperial, sendo esta a única pedra preciosa que só é encontrada em Ouro Preto (na foto acima de Arnaldo Silva, o topázio imperial em estado bruto e já trabalhado). Além da mineração, encontra-se ainda indústrias metalúrgicas na cidade, sendo significativos estes segmentos para economia local. 
Ouro Preto hoje
          Ouro Preto se destaca ainda por ser uma cidade universitária, sediando a Universidade Federal de Ouro Preto, um dos maiores centros educacionais do Brasil. Estudantes de todas as regiões de Minas e do país vem para Ouro Preto estudar, ajudando assim a fomentar a economia local. 
          O destaque mesmo da economia ouro-pretana é sem dúvida o turismo. Esta atividade movimenta a economia, gera milhares de empregos e renda para centenas de micro, pequenos e médios empresários. (foto acima de Vinícius Barnabé - @viniciusbarnabe)
          São dezenas de pousadas, bares e restaurantes por toda a cidade, contando com serviços de guias, passeios em jardineira pelas ruas de pedras, lojas de artesanatos diversas, eventos culturais e musicais durante o ano como Carnaval (foto acima do Peterson Bruschi/@guiapeterson) o Festival de Inverno, Reinado de Nossa Senhora do Rosário, Corpus Christi, eventos gastronômicos como o Festival da Goiabada de São Bartolomeu, o Festival da Jabuticaba de Cachoeira do Campo, dentre outros. 
          Todos os dias, centenas de turistas desembarcam em Ouro Preto para viver, conhecer e entender um pouco mais da vida e história do Brasil nos séculos XVIII e XVIII, já que Ouro Preto é considerado um museu a céu aberto. (fotografia acima de Ane Souz)
Destaques turísticos de Ouro Preto
          As igrejas ouro-pretanas são outros atrativos especiais com rica arquitetura barroca, com trabalhos de arte dos mestres Aleijadinho e Ataíde, além de outros grandes artistas da época, que deixaram suas histórias na cidade.
           História perpetuada em belíssimas obras talhadas em madeira, ouro e pedra sabão, com destaque para as igrejas  de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias, igreja que guarda os restos mortais de Aleijadinho, de São Francisco de Assis, a Basílica Menor do Pilar (na foto acima do Peterson Bruschi/@guiapeterson), Igreja de Santa Efigênia, Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia, Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Perdões, Santuário do Bom Jesus do Matozinhos no bairro Cabeças, Capela do Padre Faria, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, Capela de São João no Morro de São João, a Igreja de São José e a Igreja de São Francisco de Paula. 
          Além das igrejas, destaque para os museus que são verdadeiras salas de aula prática da nossa história em destaque para o Museu da Inconfidência Mineira (na foto acima do Peterson Bruschi), a Casa dos Contos, o Museu de Pharmácia, Museu de Arte Sacra do Pilar, Museu das Reduções, do Museu do Chá, Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas, Museu da Música, Museu do Oratório, Museu Casa Guignard, Museu Aleijadinho e o Museu do Ouro com um rico acervo de pedras preciosas. 
          Uma visita imperdível em Ouro Preto é a Casa da Ópera (na foto acima de Arnaldo Silva). Foi inaugurada no dia 6 de julho de 1770, durante as comemorações do aniversário do Rei Dom José I, de Portugal. A iniciativa da construção da casa de espetáculos, na época, foi do contratador português João de Souza Lisboa, com o apoio do governador da Capitania, o Conde de Valadares e de seu secretário, Cláudio Manuel da Costa, poeta, escritor e inconfidente. Foi o primeiro teatro de todas as Américas e ainda está em pleno funcionamento, sendo palco de eventos artísticos e sociais da cidade. O “teatrinho barroco” como é conhecido, é de um charme incrível. Emociona e impressiona sua arquitetura, simplicidade e ao mesmo tempo, beleza singular.
Destaques naturais
          Muita gente pensa que Ouro Preto é apenas história, cultura, arquitetura, museus e igrejas. Tem muito mais que isso.
          Além do charme e beleza de seus distritos históricos, os arredores de Ouro Preto nos revelam belíssimas paisagens de mata de Cerrado, bioma predominante no município, com remanescente de Mata Atlântica, campos rupestres, matas de araucárias, parques ecológicos como o das Andorinhas e do Itacolomy, cachoeiras, picos e trilhas seculares. (na foto acima de Arnaldo Silva, represa no distrito de Santa Rita de Ouro Preto)
          Sem contar a beleza das brumas ouro-pretanas que dão um charme a mais à paisagem, tanto urbana, quanto rural.
          O inverno em Ouro Preto costuma ser rigoroso, variando entre 0 a 15 graus. (foto acima de Arnaldo Silva) O dia mais frio da história de Ouro Preto foi em 19 de junho de 1843 quando nevou no município, segundo relatos oficiais, publicado no Diário Oficial da União, em 10 de junho de 1893. Vindo a Ouro Preto no inverno, venha bem agasalhado porque faz frio mesmo.

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