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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Conheça Prados: cidade histórica mineira

(Por Arnaldo Silva) Prados tem sua origem da mesma forma que as vizinhas São João Del Rei e Tiradentes que surgiram com a descoberta do ouro no Vale do Rio das Mortes.
          Sua fundação data de 1704, com a chegada da bandeira chefiada pela família Prado, formando um núcleo de mineração, que mais tarde passou a se chamar Arraial de Nossa Senhora da Conceição de Prados. (foto acima de Sérgio Mourão) O arraial cresceu e se desenvolveu, pelo fato de serem passagem e parada de boiadeiros e tropeiros. Em 1890, o arraial foi elevado à vila e por fim, cidade emancipada em 1892.   
          Prados é uma das mais antigas cidades mineiras, com construções belíssimas e igrejas setecentistas bem preservados. (foto acima de Thelmo Lins) A cidade guarda relíquias e preciosidades arquitetônicas do Período Colonial em Minas Gerais. Guarda também histórias interessantes de pradenses, como de Hipólita Jacinta Teixeira de Melo, uma das mulheres mais ricas da região do Rio das Mortes, esposa do Inconfidente Francisco Antônio de Oliveira. Foi também uma das mais atuantes no movimento da Inconfidência Mineira, liderado por Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes. A Inconfidência Mineira teve como berço a região de Prados, Tiradentes e São João Del Rei, se expandindo para outras cidades da colônia.
          A atuação de Hipólita, no movimento foi prática e bem ativa. Por exemplo, por ser de muita riqueza, financiou algumas ações do movimento, permitia reuniões secretas em sua fazenda e foi ela que denunciou Joaquim Silvério dos Reis como o traidor do movimento, além de avisar aos demais Inconfidentes sobre a prisão de Tiradentes. O casarão onde vivia o casal, em frente à Igreja Matriz, é hoje um ateliê de artesanato e um dos pontos mais visitados na cidade. (foto acima de Cesar Reis)
          A cidade está distante 181 km da capital e conta atualmente com menos de 10 mil habitantes. (foto acima de Thelmo Lins) Faz divisa com os municípios de Tiradentes, Lagoa Dourada, Coronel Xavier Chaves, São João Del Rei, Barroso, Dores do Campo, Barbacena e Carandaí, na região do Campo das Vertentes.
          Pela proximidade com cidades turísticas famosas, como Tiradentes e São João Del Rei, Prados recebe grande fluxo de turistas, principalmente em seu mais importante distrito, Vitoriano Veloso, o popular Bichinho (na foto acima de César Reis). O distrito fica apenas 8 km de Tiradentes, com acesso por uma estrada de terra bem conservada e com direito a uma maravilhosa da Serra de São José. É a estrada que liga Prados a São José. Bichinho fica entre as duas cidades. Lugar tranquilo, charmoso, pitoresco e com muitos atrativos como o Museu do Automóvel, a Casa Torta, alambique, queijos, doces e seu valioso artesanato. Em Bichinho são feitos Móveis, telas, bordados, fuxicos, crochês, tapetes, esculturas e adornos em geral, feitos pelos artesãos locais. 
          Além do artesanato presente em Bichinho e na cidade (foto acima de Thelmo Lins), Prados se destaca pela preservação da tradição da música erudita das liturgias dos séculos 18 e 19. Desde sua origem, a música esteve sempre presente no cotidiano da vida dos pradenses, com destaque para a Lira Ceciliana, fundada em 1858, ativa até os dias de hoje e orgulho de todos os pradenses. 
          Em Prados (na foto acima do Wilson Fortunato), durante o mês de julho, acontece o tradicional Festival de Música Erudita, um dos mais importantes eventos do calendário cultural de Minas Gerais. O evento tem o apoio da Universidade de São Paulo (USP/SP) com a presença de músicos regionais e alguns dos mais conceituados instrumentistas brasileiros, além de grande público, que aprecia a arte musical clássica e erudita.
          Além de sua riqueza arquitetônica, de sua história ligada a Inconfidência Mineira, do seu artesanato, da música, a cidade realiza um dos melhores carnavais da região, com blocos tradicionais, como o Bloco da Latinha, animando os foliões. (foto acima do Wilson Fortunato)
          A Semana Santa revive os tempos da fé e religiosidade mineira no tempo Brasil Colônia. São apresentadas músicas sacras do século XVIII, de autoria de compositores de renome da época Barroco mineiro como, José Joaquim Emérico Lobo de Mesquita e Manoel Dias de Oliveira. (foto acima de autoria de Wilson Fortunato mostra o altar da Matriz de Nossa Senhora da Conceição)    
          Além dos atrativos citados acima, em Prados oferece ainda como atrativos a Estação de Prados, da antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas, de 1881(na foto acima de César Reis); A capela de Nossa Senhora do Livramento; Exposição Agropecuária, Concurso Leiteiro, Feira Artesanal e Industrial; Museu Francisco Virgolino; Mirante do Cruzeiro e a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, obra iniciada no início do século XVIII, em estilo Barroco e seu interior em estilo rococó.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

A prática dos sepultamentos dentro das Igrejas

(Por Arnaldo Silva) Quem visita as cidades históricas mineiras, se depara com um fato curioso. Dentro das Igrejas e nas portas de suas entradas, tem sepulturas e ao lado ou atrás desses templos, um cemitério.
          Quem era sepultado dentro das igrejas ou nas suas portas de entradas, geralmente eram os religiosos mais fervorosos, os membros das irmandades e os que construíram as igrejas ou faziam grandes doações. O que significava um sinal de prestigio.
          A prioridade no sepultamento seguia essa ordem: padres, bispos e arcebispos tinham prioridade no sepultamento nos altares. Em seguida, dentro das igrejas ou nas portas de entradas, os que eram destaques dentro das irmandades religiosas e por fim quem tinha poder aquisitivo maior, que ajudava na construção do templo com doações e dinheiro. (na fotografia acima de Peterson Bruschi, cemitério da Igreja de São José em Ouro Preto MG)
          Quando já não cabia mais sepulturas dentro e nas portas de entradas das igrejas, eram sepultados no cemitério ao lado ou atrás das igrejas, como os demais membros. A única exceção eram os suicidas, cuja prática não era aceita pelos conceitos religiosos da época, portanto, não tinham direito de serem sepultados nem no cemitério nos fundos das igrejas. A família do suicida que providenciava o seu enterro, geralmente em lugares bem afastados.(na fotografia acima, de autoria de Thelmo Lins, mostra sepulturas de fiéis da Igreja de Nossa Senhora do Carmo em Sabará. Cada número no chão da Igreja é uma sepultura)
          A prática de sepultar mortos dentro das igrejas pode ser observada, não só em Minas Gerais, bem como em todas as igrejas de cidades históricas do Brasil e do mundo. Era uma prática natural, desde o início do Cristianismo, há 2 mil anos. (na foto acima, de Arnaldo Silva, sepulturas na porta da Igreja de N. S. das Mercês e Perdões, em Ouro Preto MG) 
          Mas porque isso?  Porque acreditavam na época que, quanto mais próximo das igrejas eram sepultados, mais próximos dos santos estavam. Para garantir que seu ente querido estivesse bem, na presença dos santos, as famílias mais ricas construíam túmulos com características arquitetônicas similares às capelas com materiais de primeira qualidade. Mesmo as famílias mais simples, caprichavam nas lápides.
No início do século XIX começou a surgir as primeiras noções de higiene públicas difundida na Europa por médicos que diziam não ser higiênico sepultar mortos em locais públicos. porque os corpos em decomposição contaminam o ar, o subsolo e o lençol freático, causando doenças. A partir dessa informação, em 1810, a Igreja determinou a proibição de enterros dentro de seus templos e começaram a construir cemitérios mais afastados das Igrejas, prática que continua até os dias de hoje. (Quem vai a Ouro Preto MG percebe na chegada, um pouco distante da Igreja de São Francisco de Paula o cemitério e na entrada, essa placa fotografada por Arnaldo Silva).  
          No interior da Igreja de São Francisco de Paula, existem sepulturas e a prática continuou até a metade do século XIX, mesmo com a proibição da Igreja. Somente a partir de 1850, com maior assimilação da população sobre as novas noções públicas de higiene,  é que essa tradição foi definitivamente encerrada e os cemitérios, que antes eram vistos como locais de proximidade com os santos, passaram a ser vistos como locais de disseminação de doenças e quanto mais longe das cidades, melhor. Por isso que hoje, os cemitérios são bem afastados das cidades. 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Cachoeira do Tempo Perdido


(Por Arnaldo Silva) Em Capivari, distrito da cidade de Serro, a 331 km de Belo Horizonte na Região do Alto Jequitinhonha, bem perto de Diamantina MG, encontra-se uma fantástica obra da natureza que encanta os moradores da região e atrai visitantes de toda Minas: a Cachoeira do Tempo Perdido.
          Quem achar que vai perder tempo está totalmente enganado, pois tomar um banho nas águas da Cachoeira do Tempo Perdido é um ganho de tempo, de energia, de contato pela com a natureza. Vale a pena. (fotografia acima de Nacip Gômez)
         A cachoeira tem uma queda de 25 metros e um grande poço, sem pedras e propício a banho.
          Local agradável. água limpa, com areia branca ao seu redor dando um toque todo especial ao ambiente, podendo o visitante pegar um solzinho, deitado na macia, branquíssima, que forma uma linda praia pluvial. (fotografia acima e abaixo de Nacip Gômez)
          A Cachoeira do Tempo perdido permite ainda ver sua queda por um espaço fundo entre as rochas. Sentar sobre as pedras e ficar atrás contemplando a beleza da queda d´água e ouvindo o barulho da água é uma experiência extremamente relaxante e confortante. É uma suave música que acalma a alma.

Do que os mineiros mais sentem falta, longe de Minas?

(Por Arnaldo Silva) Nosso Brasil é imenso, com tradições, músicas, arquiteturas, sotaques e culturas diferentes em cada estado. Ao atravessar divisas, sentimos como se estivéssemos atravessando fronteiras de outros países. 
          Quem sai de Minas para viver em outro estado, senti isso. A comida é diferente, o jeito de falar é diferente, se vestir, andar e viver. É um estranhamento total. Alguns se adaptam à situação e tentam se adaptar à cultura do estado ou país, que por algum motivo, escolheu para viver. Mas sente saudades, muitas mesmo e sonha um dia voltar. (na imagem acima, canecas esmaltadas com arte mineira da Thalyta Moreira da Loja @amoreira_loja)
          Saem de Minas, mas, Minas nunca sai deles, porque Minas é única, não tem igual. Sente falta de tanta coisa que deixou em Minas, mesmo procurando em outro lugar, não encontra. Sabe que só tem em Minas. Minas Gerais e saudades, palavras diferentes para quem está longe de sua terra natal, parece uma só palavra. (foto abaixo de Marselha Rufino)
          Uma dessas coisas é o jeito mineiro de ser. Mineiro adora receber visitas em sua casa. Sempre tem alguma quitanda pronta para receber as visitas. Se não tiver faz na hora. Visitas vão logo para a cozinha, tomar aquele cafezinho fresquinho e prosear bastante. Quando vai embora, sempre leva um pouco de cada coisa para a família. Ninguém sai de mãos vazias em casa de mineiro. Sempre leva broa, bolo de fubá, queijo, rosca e outras gostosuras para quem da família não pôde vir.           
           Essa alegria e hospitalidade toca fundo em quem está fora de Minas, porque o jeito mineiro de ser é diferente. Não se encontra a hospitalidade, amizade e harmonia entre famílias, vizinhos e amigos de rua, da forma que se encontra em Minas.
E isso deixa saudades. Em outros lugares não é assim.
Quando chega o domingo, onde as famílias se reuniam para um almoço, o coração aperta. Com o tempo os filhos crescem e seguem suas vidas, muitos mudam de cidades, de estado e até de país e a lembrança desses dias, de muita alegria e mesa farta, com a família reunida, comendo frango com quiabo, angu, tropeiro, arroz doce, doce de leite com queijo, doce de mamão, de abóbora e goiabada... (foto acima de Elvira Nascimento em Marliéria MG)
          No fim da tarde tinha café e a mãe preparava pão de queijo, bolo de fubá, cajuzinho. Sente saudade de ir no quintal da casa, pegar goiaba, jabuticaba, manga, jambo, do figo para fazer doce.Isso fica apenas na memória e dói. Dói tanto que lágrimas escorrem de saudades. (foto acima de Marselha Rufino)
          Nesse mundo longe de Minas, a saudade da nossa comida é muito grande e quando encontramos quem faz, não é a mesma coisa. A comida pode até ter o nome de “comida mineira”, mas todo mineiro reconhece a sua legítima culinária. Seguem a receita certinha, mas não é a mesma coisa. Isso porque falta um ingrediente principal que dá cor, vida e sabor aos nossos pratos. O amor eu o mineiro tem em cozinhar. E esse ingrediente só se encontra em Minas. Para quem gosta de fubá de canjica, ora-pro-nobis, requeijão caseiro, carne na lata, queijos mineiros, licores e outras delicias, vai sentir muita saudade porque não encontra fora de Minas, em lugar nenhum. Fica apenas na saudade de quando tinha em fartura em sua terra.
          Mineiro longe de Minas sente saudades das pequenas vilas, das capelas e coretos, aonde aos domingos a comunidade ia à missa e depois da missa, as crianças e jovens ficavam na pracinha conversando, brincando, comendo pipoca, algodão doce...
          Em Minas o mineiro pode até não ser muito de ir à igreja, mas quando está longe, sente saudades do tempo que frequentava igreja, principalmente aquela em que foi batizado, fez a primeira comunhão e foi crismado. Mesmo frequentando outras igrejas, fora de Minas, não é a mesma coisa. A saudade não é do lugar em si, mas das tradições, da simplicidade, das festas de casamentos no interior, das festas religiosas, da alegria em estar com a família na igreja. 

          Saudades das tardes de domingo nos bate-bolas nos campinho de terra do bairro e depois da partida, churrasco, cantoria de viola e alegria. (foto acima de João Avelar, povoado de Pedra Branca em Almenara MG)
          Mineiro longe de Minas, para, olha no horizonte, para o nada e sente saudades da mãe, dos avós, das brincadeiras de infância, dos chás que a mãe preparava, das vezes que foi levado a uma benzedeira, dos dias de natal, do pai chegando do serviço, do mingau de fubá preparado com muito carinho pela mãe em noites de chuva encarreirada.
          Olha, não vê nada, não vê mais Minas. Chora de saudades, sente saudades de tudo isso e percebe que foi muito feliz, só percebendo isso quando deixou Minas. Minas Gerais ficou para trás, permanece a saudade que machuca a alma. 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Poços de Caldas: turismo e águas medicinais

(Por Arnaldo Silva) Poços de Caldas tem cerca de 164 mil habitantes e é considerada uma das melhores cidades mineiras para se viver, graças sua excelente qualidade de vida que oferece a seus moradores, bem como uma ótima estrutura para receber os turistas que vem de todas as regiões do Brasil e do mundo graças as suas águas medicinais, radioativas e sulfurosas. A cidade é sofisticada, com uma rede hoteleira e gastronômicas de qualidade, além de pousadas rurais e paisagens que são verdadeiros convites ao descanso. (a foto abaixo, de autoria de Luís Leite a entrada da cidade em dias de inverno)
          A cidade tem como atrativo de inverno o seu frio, quando as temperaturas despencam a 0 grau ou abaixo disso. Para os amantes do frio é ótimo, ainda mais pela característica musical da cidade.  
          Ouir uma boa apresentação musical no Coreto da Praça Pedro Sanches aos domingos, pela Banda Municipal Maestro Azevedo, é um programa imperdível para quem visita a cidade.  
          Tem ainda a Sinfonia das Águas, a Feira do Livro, o Festival de Música nas Montanhas, de Jazz & Blues Festival e outros eventos culturais. Sem contar que na cidade está presente o Instituto Moreira Sales com um ótimo acervo audiovisual e exibição de excelentes filmes.
Passeando pela cidade, encontramos diversos pontos turísticos, que destacamos:
- O Recanto Japonês
          Em homenagem aos imigrantes japoneses, foi criado na cidade o Recanto Japonês, localizado numa bela área verde com matas nativas e fontes de água. O ambiente recria detalhes arquitetônicos do país asiático, como por exemplo o quiosque Azumaya, uma réplica do Manj-tei, que existiu nos jardins do Palácio Imperial Japonês, iluminação típica japonesa, etc. Os visitantes são  recepcionados por figurinos vestidos a rigor. 
- A Fonte dos Amores
          Ainda nas dependências do Recanto Japonês, encontra-se a Fonte dos Amores. Os casais em lua de mel que visitam a cidade tem nesta fonte um passeio obrigatório. Um monumento ao amor, retratado numa bela escultura em mármore, com dois jovens abraçados. Foi esculpida pelo artista plástico italiano Giulio Starace e inaugurada em 1929.
- O Calendário Floral
          Feito por variadas espécies de flores e plantas, com placas de cimento e pedrinhas que marcam a data e a estação do ano, atualizadas diariamente, é um dos grandes atrativos da cidade. Fica bem ao lado das Thermas Antônio Carlos.
- O Teleférico
          É um dos mais gostosos passeios de Poços de Caldas, com uma vista espetacular da cidade no topo mais alto, que é o Parque da Serra de São Domingos (na foto acima de Arnaldo Silva). O teleférico sai em frente ao Palace Cassino, subindo até a serra, num percurso de 1500 metros, suspenso por cabos de aço, a uma altura de 20 metros. São 30 cabines, transportando 4 pessoas em cada. 
- O Palace Cassino
          O imponente prédio do Palace Cassino (na foto acima de Arnaldo Silva), do início do século XX, na época de ouro dos cassinos no Brasil, faz parte do Conjunto Arquitetônico e Paisagístico do Parque José Afonso Junqueira. É uma impressionante arquitetura,  com salões suntuosos, teatro, um luxuoso balneário, hotel e belíssimas paisagens no entorno, com jardins e fontes luminosas. 
- O Palace Hotel
          Inaugurado em 1925, se destaca por sua arquitetura imponente, luxuosa, requintada e riquíssima em detalhes artísticos. É hotel e complexo mineral, tendo recebido ao longo de sua existência, grande número de hóspedes renomados, inclusive chefes de estado de vários países. 
- Thermas Antônio Carlos 
          O maior ícone arquitetônico de Poços de Caldas, é no prédio da década de 1920 com traços da arquitetura eclética e neoclássica. É onde estão concentradas as águas sulfurosas da cidade, que vem da Fonte Pedro Botelho, ao lado do prédio, chegando à superfície a 45ºC de temperatura e nas banheiras a 37ºC. 
          Essas águas tem propriedades sedativas, antissépticas, cicatrizantes, desintoxicantes, antialérgicas expectorantes. No prédio estão as salas de banho, de massoterapia, vestiários, duchas, saunas, salas de inalações e pulverizações, todos com equipamentos e mobiliários originais da década de 1920. 
          Ainda conta com Museu do Termalismo e uma ampla biblioteca com livros e documentos sobre a crenoterapia, que é o tratamento feito com a ingestão e banhos de águas medicinais, como alguns documentos únicos no mundo, entre seu rico acervo. 
- Igreja Matriz Nossa Senhora da Saúde
          É um dos mais belos templos de Poços de Caldas. Fica na centro da cidade, na Praça Monsenhor Faria de Castro.  (foto de Arnaldo Silva) É datada do início do século XX, com projeto arquitetônico em estilo eclético e neorromânico,  feito pelo engenheiro-arquiteto Otávio Lotufo. Foi inaugurada oficialmente em 7 de setembro de 1920. 
          O engenheiro se inspirou em uma igreja de Dieppe, na França, sendo hoje um dos destaque entre as belas arquiteturas poços-caldense.  
          Além dos pontos citados acima, em Poços de Caldas existem parques, belas praças, locais para prática de esportes, casarios com arquiteturas em estilos variados como o barroco, eclético, neorromânico, enxaimel e construções modernas. Vale a pena vivenciar e conhecer Poços de Caldas.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

As cidades da Zona da Mata Mineira

(Por Arnaldo Silva) Na Região da Zona da Mata vivem mais de 2 milhões de mineiros, em 142 municípios, ocupando uma área total de 35,7 mil km², estando na divisa com os Estados do Rio de Janeiro e Espirito Santo. A região é dividida em 7 microrregiões,  com sede nas cidades de Juiz de Fora, a cidade de maior destaque na região, Cataguases, Ponte Nova, Ubá, Manhuaçu, Muriaé, Viçosa e Juiz de Fora. 
            É uma das regiões mais tradicionais e desenvolvidas do país, com altos Índices de Desenvolvimento Humano, principalmente na área educacional, com a presença de universidades, escolas de ensinos fundamental e médio de qualidade. (na fotografia acima de Brunno Estevão, vista parcial de Muriaé)
          Além disso as cidades da Zona da Mata se destacam na área, comercial, industrial, pecuária e principalmente na agricultura, onde se destaca na produção de cafés especiais, de alta qualidade, premiados não só no Brasil, mas no exterior.
          É uma região riquíssima, tanto em história, em belezas naturais, como em patrimônio e povoados coloniais.
            Na economia da Zona da Mata destacam-se as indústrias metalúrgicas, automobilísticas, têxteis e moveleiras, sendo Juiz de Fora o principal polo industrial da região e o 10º polo industrial de Minas Gerais. Tem ainda Ubá, como destaque na indústria moveleira, sendo a cidade o maior polo moveleiro de Minas Gerais e o segundo do Brasil atualmente. (na foto acima do Brunno Estevão, a charmosa cidade de Eugenópolis)
          O setor de serviços responde por mais de 60% do PIB da região com destaque para Carangola, Ponte Nova, Viçosa, Ubá, Cataguases, Muriaé, Leopoldina (na foto acima do Duu @divagante84), Além Paraíba e Juiz de Fora, o maior polo regional neste segmento, bem como, o quinto no Estado de Minas.
           A agropecuária é uma atividade muito expressiva na região, sendo uma das regiões de destaque no Brasil pela sua produtividade agrícola como milho, arroz, feijão, cana-de-açúcar, destacando o café, cultivado em boa parte, na região norte da Zona da Mata, além da pecuária leiteira e criação de bovinos, suínos e aves. As cidades de Carangola (na foto acima de Terezinha Ognibene) Manhuaçu, Juiz de Fora, Lima Duarte, Ervália, Leopoldina, Muriaé, Ponte Nova são os destaques na agricultura e pecuária da Zona da Mata.
          A região é cortada pelas antigas ferrovias Central do Brasil e E.F. Leopoldina, além de estar numa região estratégica, servidas por importantes rodovias como a BR-040, BR-116, BR-262, BR-267 e BR-482. (foto acima de Sérgio Mourão, pela estrada, próximo a Juiz de Fora, com destaque para a beleza da Mata Atlântica)
          No turismo a região se destaca por cidades e fazendas centenárias com casarões suntuosos, do tempo dos Barões do Café e período colonial como a Fazenda Santa Clara em Santa Rita de Jacutinga, a maior da América Latina (na foto acima do Duu @divagante84).
          Tem ainda a beleza das cidades pelo caminho novo da Estrada Real que corta a região, em especial, Santos Dumont. 
          O Caminho da Luz, uma rota religiosa, histórica e ecológica de 200 km, feita à pé  com início na cachoeira de Tombos (na foto acima do @shakalcarlos) até o Pico da Bandeira em Alto Caparaó.
          A Zona da Mata, guarda verdadeiros santuários ecológicos, preservados em parques estaduais e nacionais como Parque Nacional do Caparaó, na charmosa e atraente Alto Caparaó (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade), o Parque Estadual da Serra do Brigadeiro em Araponga e um dos mais belos santuários naturais do Brasil, o Parque Estadual do Ibitipoca, na charmosa vila colonial de Conceição do Ibitipoca, (na foto abaixo do Sérgio Mourão), distrito de Lima Duarte.
          Em toda a região da Zona da Mata, pequenos povoados, cidades pacatas e charmosos distritos encantam a todos pela singeleza, beleza de sua arquitetura colonial e eclética e por sua história. Um desses exemplos é São José da Três Ilhas, (na foto abaixo do Thelmo Lins), um dos mais belos distritos de Minas Gerais, surgido no auge do Ciclo do Café.
As microrregiões e cidades da Zona da Mata
01 - A microrregião de Juiz de Fora MG
          Com cerca de 500 mil habitantes, Juiz de Fora é o maios município da Zona da Mata,  o quarto município mais populoso de Minas Gerais e ainda, o 36º mais populoso do Brasil. (fotografia acima de André Saliya) 
          Distante 283 km, Juiz de Fora tem sua origem no século XVIII, tendo desmembrando-se de Barbacena em 31 de maio de 1850, data em que se comemora sua fundação e oficialmente, à cidade emancipada em 1856, com o nome de Cidade do Paraibuna, adotando o nome atual, Juiz de Fora, a partir de 1865.
          Rica em história, Juiz de Fora (foto acima de Marcelo Melo) e seus distritos, guarda relíquias arquitetônicas dos tempos do Brasil Colônia e imponentes casarões da época do auge do Ciclo do Café, bem como construções em estilo eclético, que predominou no Brasil no início do século XX.
          Além de sua riqueza arquitetônica, a cidade tem fortes raízes culturais desde suas origens, graças a presença de imigrantes portugueses, italianos, alemães, sírios, libaneses, africanos e indígenas. Esses povos deram suas contribuições para a cultura, arte, arquitetura, religiosidade e folclore da cidade, além de contribuírem para o desenvolvimento, industrial, comercial e agrícola de Juiz Fora.
          Além disso, o grande potencial turístico de Juiz de Fora é outra atrativo. Destaque para sua ótima estrutura urbana, hotéis, pousadas e restaurantes com ótimas estruturas, parques, jardins, belas praças, além de bares e locais de entretenimento e turismo como fazendas centenárias, trilhas, cachoeiras, museus, teatros, cinema, templos religiosos, shoppings, o Museu Mariano Procópio, o Museu de Arte Moderna Murilo Mendes, além da charmosa Rua Halfeld, Cine-Theatro Central; Parque da Lajinha; Morro do Imperador; Usina de Marmelos Zero; Aeroclube de Juiz de Fora; a Catedral Metropolitana de Juiz de Fora, a Igreja Ortodoxa Melquita de São Jorge, dentre outros pontos turísticos e naturais.
          Além de Juiz de Fora, a microrregião é formada pelos municípios de Aracitaba (na foto acima do Marcelo Melo), Belmiro Braga, Bias Fortes, Bicas, Chácara, Chiador, Coronel Pacheco, Descoberto, Ewbank da Câmara, Goianá, Guarará, Lima Duarte, Mar de Espanha, Maripá de Minas, Matias Barbosa, Olaria, Oliveira Fortes, Paiva, Pedro Teixeira, Pequeri, Piau, Rio Novo, Rio Preto, Rochedo de Minas, Santa Bárbara do Monte Verde, Santa Rita de Ibitipoca, Santa Rita de Jacutinga, Santana do Deserto, Santos Dumont, São João Nepomuceno, Senador Cortes e Simão Pereira.
02 - A microrregião de Muriaé MG
         Muriaé, distante 322 km de Belo Horizonte, tem sua origem no final do século XVIII, tendo sido elevada à categoria de Vila em 16 de maio de 1885. (na foto acima do Brunno Estevão Imagens Aéreas). Atualmente, vivem cerca de 110 mil pessoas. É uma das mais importantes cidades de Minas Gerais e uma das melhores cidades de Minas Gerais para se viver, por sua ótima estrutura urbana, atrativos naturais, culturais, praças, monumentos, com várias opções de lazer e entretenimento, tanto na área urbana, quanto na zona rural, com belas paisagens e fazendas centenárias. 
          Além de excelente nível em sua rede educacional, que conta com várias escolas de ensino fundamental e médio, além de importantes instituições de ensino como UNOPAR, UNIFRAM, UNIFAMINAS, Estácio de Sá, FASM, IF Sudeste, UNIP e uma unidade do SENAI/MG . Conta com uma ótima rede hoteleira, gastronômica, excelente malha rodoviária, além de um aeroporto, localizado a 2 km do centro da cidade.
          A cidade vive em constante crescimento e desenvolvimento industrial, destacando em Muriaé (na foto acima do Brunno Estevão) e nas vizinhas Eugenópolis, Laranjal, Patrocínio do Muriaé e Recreio, a indústria da moda, formando juntas o 4º maior polo têxtil de Minas Gerais, além de em Muriaé, seu parque industrial contar com indústrias de bebidas e montagem de veículos. 
          O município se destaca também na agricultura, destacando o cultivo de banana, arroz, cana-de-açúcar e pecuária leiteira e de corte. Outro destaque importante na economia muriaense é o setor de serviços, com um centro comercial bastante desenvolvido e muito variado, sendo responsável pela maior parte do PIB do município.
          Além de Muriaé, a microrregião é formada pelos municípios de Antônio Prado de Minas, Barão de Monte Alto, Caiana, Carangola, Divino, Espera Feliz, Eugenópolis, Faria Lemos, Fervedouro, Miradouro, Miraí, Orizânia, Patrocínio do Muriaé, Pedra Dourada, Rosário da Limeira, São Francisco do Glória (na foto acima de Bruno Estevão Imagens Aéreas), São Sebastião da Vargem Alegre, Tombos e Vieiras.
03 - A Microrregião de Cataguases MG         
          Tem sua origem no final do século XVIII, tendo sido elevada à Vila em 7 de setembro de 1877, contando hoje com cerca de 80 mil moradores. O município é servido pela BR-12-, MG-285 e MG-447, além de contar linha férrea, da antiga Estrada de Ferro Leopoldina. (foto acima de Elpídio Justino de Andrade)
          Guardando traços da arquitetura colonial, bem como de sua história, Cataguases, além de ser uma cidade rica, desenvolvida, com ótima estrutura urbana e rural, é considerada uma cidade histórica de grande importância para Minas Gerais. (fotografia acima de Elpídio Justino de Andrade) Na cultura, teve papel de destaque nos movimentos culturais das primeiras décadas do século XX, em destaque para o cinema, com Humberto Mauro, que nasceu em Volta Grande, pequena e charmosa cidade na zona da Mata, gravando seu nome na cidade de Cataguases, onde se destacou para o Brasil e o mundo.          
           Cataguases também esteve à frente  no Movimento Moderno de arquitetura na década de 1940, movimento este que modificou a arquitetura do Brasil, com traços diferentes das tradicionais arquiteturas barrocas, ecléticas, neoclássica, neogóticas e neorromânicas, predominantes até então. (na foto acima de Elpídio Justino de Andrade, a sede da Prefeitura, em arquitetura do Movimento Modernista)
          Convidados por Francisco Inácio Peixoto e José Pacheco de Medeiros Filho, chegaram à cidade arquitetos, paisagistas e artistas com visões modernas, como Oscar Niemeyer, Cândido Portinari, Burle Marx, Joaquim Tenreiro, Djanira, José Pedrosa, Jan Zach, dentre outros grandes nomes da arquitetura, paisagismo e arte brasileira. Grandes artista deixaram na cidade seus traços arquitetônicos, colocando Cataguases à frente do modernismo na época, construções hoje, presentes na cidade, sendo um de seus maiores atrativos, bem como a Igreja Matriz de Santa Rita de Cássia, padroeira da cidade (na foto acima do Duu @divagante84).
          Além da cultura, arquitetura e arte, de suas belezas naturais, belíssimas fazendas e charmosos povoados em sua zona rural, em Cataguases estão instaladas várias indústrias como a tecelagem Companhia Industrial Cataguases (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade), a Cataguases Papel, a Mineradora Rio Pompa, a Companhia Manufatora, que fabrica algodão hidrófilo, a metalúrgica alemã do Grupo Zollern, sendo também sede do Grupo Energisa, grande empresa do setor elétrico presente em Minas Gerais, Rio de Janeiro, em cidades do Nordeste e Centro Oeste brasileiro.
           Além de Cataguases, a microrregião é formada pelos municípios de Além Paraíba (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade), Argirita, Dona Eusébia, Estrela Dalva, Itamarati de Minas, Laranjal, Leopoldina, Palma, Pirapetinga, Recreio, Santana de Cataguases, Santo Antônio do Aventureiro e Volta Grande.
04 - A Micro Região de Ponte Nova MG
          Sua origem é do século XVIII, surgindo como um pequeno arraial a partir de 12 de dezembro de 1770, data em que se comemora sua fundação. Foi elevada à cidade em 1866. Está distante 180 km de Belo Horizonte, contando com uma população de cerca  de 60 mil pessoas. Ponte Nova faz parte do Circuito Turístico Montanhas da Fé. (foto acima de Fabinho Augusto)
          Cidade com belas paisagens, rios como o Rio Piranga (na foto acima enviada pelo Evânio Cerqueira) e cachoeiras, com destaque para a Cachoeira do Vau-Açu, além de seu belo casario em estilo colonial, eclético, modernista e contemporâneo, destacando na cidade a belíssima igreja de São Sebastião, Conta ainda com uma boa rede hoteleira e sua rica culinária, além de contar com uma ótima estrutura urbana e rural.  A cidade se destaca na suinocultura, na agropecuária, além de contar com um forte comércio varejistas, um setor de serviços variado.
          Além de Ponte Nova, a microrregião é formada pelos municípios de Acaiaca, Barra Longa, Dom Silvério, Guaraciaba, Jequeri, Oratórios, Piedade de Ponte Nova, Raul Soares, Rio Casca, Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado, Santo Antônio do Grama, São Pedro dos Ferros (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade), Sem-Peixe, Sericita, Urucânia e Vermelho Novo
05 - A microrregião de Manhuaçu MG
          Com cerca de 90 mil habitantes, Manhuaçu, (na foto acima de Wilson Fortunato) é um dos principais municípios cafeeiros de Minas Gerais, fazendo parte ainda do Circuito Turístico do Pico da Bandeira. Além do café, destaca no município a mineração, a construção civil, grandes redes de lojas, principalmente do setor varejistas, além de um comércio intenso e variado. Importantes rodovias como a MG-111, BR-262 e BR-116, corta a cidade, distante 290 km de Belo Horizonte.
          Além de Manhuaçu, a microrregião é formada por São João do Manhuaçu (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade) Abre Campo, Alto Caparaó, Alto Jequitibá, Caparaó, Caputira, Chalé, Durandé, Lajinha, Luisburgo, Manhumirim, Martins Soares, Matipó, Pedra Bonita, Reduto, Santa Margarida, Santana do Manhuaçu, São José do Mantimento e Simonésia.
06 - A microrregião de Viçosa MG
          Cidade de destaque no Brasil por sua rede educacional, em especial pela Universidade Federal de Viçosa (na foto acima de Alexandre Vidigal, o Campus da Universidade), fundada em 1926, pelo viçosense Arthur Bernardes, presidente da República na época. Tem ainda seu famoso doce de leite, eleito por 10 vezes o melhor doce de leite pastoso do Brasil e um dos melhores do mundo, produzido no laticínio a Universidade Federal de Viçosa.
          Atualmente, para viver e estudar, Viçosa (na foto acima do Chico do Vale) é uma das melhores cidades de Minas pela qualidade de seu ensino e ótima infraestrutura urbana. (na foto acima do Alexandre Vidigal, Sua origem é do início do século XIX, tendo sido fundada em 30 de setembro de 1871 com o nome de Viçosa de Santa Rita, passando a ser somente Viçosa a partir de 1911. Viçosa fica a 230 km de Belo Horizonte e conta atualmente com cerca de 80 mil habitantes, desses, a maioria são jovens, com a cidade promovendo anualmente diversas festividades voltadas para esse público, em sua maioria estudantes. 
          Além de Viçosa, a microrregião é formada pelos municípios de Alto Rio Doce, Amparo da Serra, Araponga, Brás Pires, Cajuri, Canaã, Cipotânea, Coimbra, Ervália, Lamim, Paula Cândido, Pedra do Anta, Piranga (na foto acima de Alexandre Vidigal), Porto Firme, Presidente Bernardes, Rio Espera, São Miguel do Anta, Senhora de Oliveira e Teixeiras.
07 - A micro Região de Ubá MG
          Sua origem dada de 1815, com a formação de uma arraial. Em 1841, o arraial em desenvolvimento passou a se chamar Capela de São Januário de Ubá, tendo sido elevado à Vila em 3 de julho de 1853, com o nome de Vila de São Januário de Ubá e à cidade em 17 de junho de 1857, adotando o nome em definitivo de Ubá a partir de então. Está a 290 km de Belo Horizonte, contando atualmente com cerca de 120 mil habitantes. (foto acima e abaixo de Elpídio Justino de Andrade)
          Em termos de indústria, comércio e estrutura na Zona da Mata, Ubá está atrás apenas de Juiz de Fora. Seu polo industrial conta com cerca de 1000 indústrias de pequeno e médio e grande porte, nos segmentos de vestuário, calçados e da indústria moveleira, sendo Ubá o maior polo moveleiro de Minas Gerais, com cerca de 500 indústrias do ramo. É umas das referências nacionais em organização e desenvolvimento desse setor e ainda, sedia uma das maiores feiras de móveis do país, a Feira de Móveis de Minas Gerais - FEMUR. 
          O município se destaca na produção de manga, sendo uma das variedades dessa fruta, carrega o nome da cidade, a Manga Ubá, uma das identidades da cidade, declarado Patrimônio Natural de Ubá em 2003. A fruta é encontrada facilmente nos quintais da cidade, fazendas, chácaras. É uma das identidades do município e valorizada por seu povo. A cidade conta com uma ótima infraestrutura urbana, pelo setor de serviços que muito abrangente e de qualidade, além de um variado comércio, com grandes lojas, supermercados e farmácias, além da cultura e educação, já que a cidade conta com várias instituições culturais e de ensino.
          Além de Ubá, é a microrregião é formada pelos municípios de  Astolfo Dutra, Divinésia, Dores do Turvo, Guarani, Guidoval, Guiricema, Mercês, Piraúba, Rio Pomba, Rodeiro, São Geraldo, Senador Firmino (na foto acima do Pedro Henrique), Silveirânia, Tabuleiro, Tocantins e Visconde do Rio Branco.

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