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sexta-feira, 7 de junho de 2019

18 maneiras diferentes de preparar café

(Por Arnaldo Silva) Água na chaleira, 4 colheres de pó de café no coador de pano, sustentado por um mancebo, com o café caindo sobre o bule  à beira do fogão a lenha. Despeje a água fervente sobre o coador, fazendo círculo, mexa com colher e está pronto o melhor café. Simples assim.
          É o típico café do mineiro e do brasileiro em geral, conhecido como café expresso. Mas não é essa a única forma de preparar café. Pelo mundo afora, em bares e cafeterias chiques de shoppings e cidades do mundo, podemos encontrar diversos tipos de cafés, preparados dos mais variados jeitos. É café para todos os gostos. (imagem acima meramente ilustrativa de cafés preparados por baristas durante Semana do Café em Alto Caparaó, com cafés produzidos na cidade e região.)
18 modos de preparos de cafés
          Escolha o tipo que mais lhe agrada, use sua criatividade na montagem da xícara e prepare sua bebida. (na foto acima, um modo de preparo de café, feito com café do Sítio Pé de Breu em Alto Caparaó MG e abaixo, drink com o café preparado para a Semana do Café de Alto Caparaó MG)
          A base é o café e para prepará-lo, basta escolher o que usar no preparo da mistura ao café que lhe agradar. É só misturar ao café ou bater no liquidificador os itens de cada tipo de café, adoçar, aquecer ou gelar, ao seu gosto e pronto. Só servir.
- Café Expresso - Café preto em dose dupla
- Café Americano - Café fraco
- Café Irlandês - Café com whisky e creme batido
- Café Havaiano - Café com leite de coco
- Café Machiatto - Café com chantilly
- Café Expresso Panna - Café com creme batido
- Café Árabe - Café com especiarias
- Café Pingado -
Café com um pouco de leite
- Café com Leite -
Metade com café e metade com leite
- Café Lágrima - Pouco café e muito leite
- Café Caribenho -
Café com rum, açúcar mascavo e baunilha
- Café Capucinno - Café com pouco leite e muito chantilly
- Café Latte - Café com muito leite e pouco chantilly
- Café Breve - Café com leite e creme em partes iguais
- Café Mocha/Vienna - Café com chocolate, leite e chantilly
- Café Submarino - Leite com uma barra de chocolate
- Café Amaretto - Café com licor de amêndoa e creme de leite
- Café Caramelo Machiatto - Café com leite, chantilly e calda de caramelo

          Que tal experimentar fazer e tomar um desses cafés? É só escolher a sua mistura preferida, de acordo com o tipo de café. Se preferir quente, frio ou gelado, com açúcar, adoçante ou leite condensado, é a sua escolha. 

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Entenda as diferentes categorias de queijos

(Por Arnaldo Silva) Queijos não são iguais. Um leigo pode pensar que não há diferença entre queijos, mas há e muitas. São mais de 2 mil variedades de queijos pelo mundo. Pra se ter ideia, somente na França, são 400 tipos de queijos diferentes. Em Minas Gerais, mais de 50 tipos. Nenhum é igual o outro. Vários fatores influenciam nas diferenças entre tipos de queijos no mundo. Varia por região e país.
          Dificilmente um queijo é igual a outro, mesmo passando pelo mesmo processo de produção. O clima, as bactérias, os fungos, a qualidade do leite, do ar e das pastagens influem em muito nas diferenças dos queijos.
O que é Queijo Minas?
          No Brasil os queijos mais famosos são os de Minas Gerais. (na foto acima de Sérgio Mourão/@sergio.mourao, tipos diferentes de queijos do Serro MG) Citei no plural porque queijo Minas não é somente o queijo fresco, o popular Queijo Minas Frescal, que é aquele queijo branquinho, de massa mole, geralmente encontrado em supermercados. É o queijo fresco com pouco tempo de cura e ainda em processo de dessoração (perda de liquido) O grande erro é acreditar que o queijo frescal é o queijo Minas artesanal. Não é, são queijos bem diferentes.
          Na verdade Queijo Minas é todo queijo produzido em Minas Gerais, independentemente do processo de cura. (na foto acima de Tiago Geisler, queijo curado mofado do Serro MG) O frescal é o queijo mineiro mais popular em todo o Brasil e no mundo. Foi o primeiro queijo feito em Minas a se popularizar e ser feito em outras regiões. (foto abaixo de Luis Leite em Sacramento MG)
          Existe queijo Minas Frescal feito em São Paulo, no Nordeste, no Sul do pais, Norte, Centro Oeste. É uma receita, um tipo de queijo com o nome queijo Minas, como tem outras receitas de queijos que fazemos no Brasil, como o gorgonzola, o parmesão, o golda, etc. São queijos de outros países, cujas receitas podem ser feitas em qualquer lugar.
Categorias de Queijos Minas
          Como citei acima, são mais de 2 mil  tipos de queijos pelo mundo e Minas Gerais não foge à regra. 
          No Estado, além do popular queijo Minas Frescal, existem outros tipos de queijos. São mais de 50 variedades diferentes de queijos produzidos nas regiões queijeiras mineiras, com estilos, características e identidades próprias.
          Para facilitar melhora a identificação dos queijos de Minas Gerais, podemos classificá-los por categorias, que fica mais fácil de entender. 
          Essas categorias se caracterizam Tempo de maturação (que pode ser de 25, 45, 60, 90, 120 ou até 180 dias); pela Textura; pelos Métodos de produção; Teor de gordura e Tipo de leite. Baseado nessas categorias é que são criados os queijos frescos, mofados, curados, etc. (na foto acima, Canastra Real Roça da Cidade de São Roque de Minas/Divulgação, com maturação de 12 meses).
Os melhores queijos do mundo
          Ainda há a predominância dos queijos europeus, mas essa hegemonia vem sendo quebrada aos poucos com a ascensão dos queijos mineiros, que a cada ano vem conquistando premiações e medalhas em concursos realizados pelo mundo como no recente Mondial du Fromage na França, quando os queijos mineiros foram os maiores  premiados, levando 50 medalhas em categorias diversas.
Os melhores queijos do mundo são atualmente:
- Os franceses Camenber, Brie e Roquefort
- Os ingleses Chedar e Codtage
- Os suíços Emental e Gruyére
- Os holandeses Golda e Edam
- Os italianos Gorgonzola, Muçarela, Mascarpone, Ricota, Provolone e Parmesão
- E os queijos mineiros - seja da Serra da Canastra, da Mantiqueira, Serra do Salitre, do Campo das Vertentes, do Serro, do Caraça, em todas as regiões Mineiras. 
          Os queijos de Minas Gerais comprovadamente estão entre os melhores do mundo destacando-se pelas categorias.
Meia-cura ou curado - é o típico queijo artesanal mineiro. Queijo de consistência seca, com maturação de pelo menos 30 dias, sendo produzido em todas as regiões de Minas, principalmente nas regiões da Canastra, Mantiqueira e Serra do Salitre. O meia cura harmoniza perfeitamente com vinhos tintos leves e frutados.
Minas Frescal - de origem mineira, é um dos mais famosos do mundo. Seu sabor é suave, branco e macio. Sua característica principal é que não passa pelo processo de maturação, por isso o nome queijo fresco. Harmoniza com vinhos brancos e suaves.(na foto acima queijos Canastra do Roberto Soares de São Roque de Minas)
Prato - é um queijo do Sul de Minas, introduzido no Estado por imigrantes dinamarqueses, inspirados nos queijos Danbo e Tybo, famosos queijos da Dinamarca. Queijo firme, amarelo, com sabor suave e salgado. Harmoniza muito bem com vinhos leves.

Temos ainda em Minas Gerais o requeijão e o catupiry, que também são tipos de queijos. 
          Os queijos mais novos são mais ácidos e por isso combinam muito bem com doces. Já os mais maduros, com sabor intenso e textura bem firme, são ótimos para acompanhar vinho.
Aqui em Minas Gerais, a harmonia perfeita é com o nosso café! Também né, somos os maiores produtores de café e queijo do Brasil. 

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Queijos mineiros conquistam 31 medalhas na França

(Por Arnaldo Silva) Mais uma vez os queijos brasileiros se destacaram no Mondial du Fromage et des Produits Laitiers, realizado em Tours, entre os dias 14, 15 e 16 de setembro de 2025. O evento mundial acontece a cada dois anos, sempre em anos ímpares. É o único concurso de queijos realizado na França que aceita queijos de outros países, além de ser considerado a “Copa do Mundo dos queijos” e também de "Oscar Mundial dos Queijos". O próximo será em setembro de 2027.
Mundial de Queijos e Laticínios ocorre a cada dois anos em Tours, na França • Benjamin Dubuis Photographe
          Nesta 7ª edição do concurso, os queijos brasileiros conquistaram 58 medalhas, sendo 10 de ouro, 18 de prata e 30 de bronze, bem menos que a edição anterior, quando os queijos brasileiros conquistaram 81 medalhas entre super ouro, ouro, prata e bronze. 
          Nenhum queijo brasileiro conquistou medalha super ouro dessa vez. Na edição anterior foram 5 medalhas super ouro. Mesmo assim, o Brasil foi o segundo em medalhas conquistadas, atrás apenas do anfitrião, a França. Isso é uma prova da qualidade dos nosso queijos e produtos lácteos.
Redução do número de medalhas
          A redução no número de medalhas conquistadas pelos queijos brasileiros nesta edição do Mondial du Fromage, é devido maior rigor na pontuação dos queijos e produtos lácteos. 
          Anteriormente, para conquistar medalha de bronze, eram necessários uma pontuação acima de 60. Neste concurso, a pontuação teria que ser entre 80 e 85 pontos. Para medalha de prata, entre 85 e 90, de ouro, acima de 90 pontos, super ouro, acima de 95 pontos. Foram distribuídas cerca de 860 medalhas nesta edição para queijos e também premiações para doce de leite, requeijão e iogurtes.
Como foi o concurso
Mundial de Queijos e Laticínios ocorre a cada dois anos em Tours, na França • Benjamin Dubuis Photographe
          Ao todo, foram 26 país participantes com 1.960 queijos produtos lácteos inscritos como doce de leite, requeijão e iogurtes. Desse total, foram inscritos 249 queijos e produtos lácteos brasileiros de Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Amazonas, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Bahia.
          Os queijos foram levados para a França pela Associação SerTãoBras, uma sociedade civil sem fins lucrativos que atua como um "thinktank" para a cadeia agroalimentar artesanal brasileira, focando na valorização dos pequenos produtores rurais e na legalização do consumo de queijos de leite cru. A associação promove o fortalecimento da cultura queijeira, oferece informações e recursos para seus mais de 250 associados em todo o Brasil, e organiza eventos como o Mundial do Queijo do Brasil para divulgar os queijos artesanais.
          Os produtos foram avaliados por um júri de 222 profissionais de vários países, inclusive do Brasil, sob a coordenação da Associação Internacional do Queijo. Os jurados analisaram e avaliaram às cegas a textura, aroma, aparência, sabor, cheiro e equilíbrio dos queijos e dando notas aos queijos para cada quesito avaliado, que ao fim são somados. 
          Os 12 mais bem avaliados queijos do concurso passaram novamente por análises para ser escolhido como o melhor queijo do mundo. Nenhum dos queijos brasileiros premiados com medalha de ouro teve pontuação o suficiente para estar entre os mais bem avaliados. 
          Foram 11 países que conquistaram pontuação suficiente para passar por essa seleção para escolha do melhor queijo do mundo: França, Áustria, Bélgica e Suíça, com exceção de um queijo de Madagascar, na África. O vitorioso, com maior pontuação entre os 12 finalistas, foi o Gruyère AOP, um queijo de leite cru de vaca produzido pela Fromagerie La Côte-Aux-Fées, da comuna de La Côte-aux-Fées, na Suíça.
Minas o maior medalhista
          Minas Gerais manteve sua tradição de conquistas de medalha nesta edição do Mondial du Fromage. Das 58 medalhas conquistadas pelo Brasil nesta edição, 31 foram para os queijos mineiros, sendo 3 de ouro, 9 de prata e 19 de bronze. Veja a lista:
Ouro:
1 – Queijos Cruzília (Cruzília – MG)
2 – Fazenda Santo Antônio (Alagoa – MG)
3 – Laticínio São João (Cruzília, MG)
Prata:
1 – Fazenda Bela Vista (Alagoa – MG) (foto acima)
2 – Laticínio Lejane (Aiuruoca – MG)
3 – Fazenda Santo Antônio (Alagoa – MG)
4 – Goa (Aiuruoca – MG)
5 – Laticínio Lejane (Aiuruoca – MG)
6 – Queijos Cruzília (Cruzília – MG)
7 – Laticinios Paiolzinho (Cruzília – MG)
8 – Sítio da Onça (Alagoa – MG)
9 – La Porta (Belmiro Braga – MG)
Bronze:
1 – Fazenda Bela Vista (Alagoa – MG) (foto acima)
2 – Laticínio Lejane (Aiuruoca – MG)
3 – Fazenda Santo Antônio (Alagoa – MG)
4 – Goa (Aiuruoca – MG)
5 – Goa (Aiuruoca – MG)
6 – La Porta (Belmiro Braga – MG)
7 – Queijos Cruzília (Cruzília – MG)
8 – Laticínio Lejane (Aiuruoca – MG)
9 – Queijos Cruzília (Cruzília – MG)
10 – Queijos Cruzília (Cruzília – MG)
11 – Capril Rancho das Vertentes (Barbacena – MG)
12 – Laticínio Lejane (Aiuruoca – MG)
13 – Laticínio Lejane (Aiuruoca – MG)
14 – Sítio Braguinha (Itamonte – MG)
15 – Ribeiro Fiorentini (Governador Valadares – MG)
16 – Queijos Cruzília (Cruzília – MG)
17 – Ouro de Minas (Moema – MG)
18 – Laticínio Lejane (Aiuruoca – MG)
19 – Queijos Cruzília (Cruzília – MG)
Queijos brasileiros premiados com medalha de ouro:
Queijo Camponês Carrara - Foto: Arquivo Pessoal
- Camponês Carrara - Rancho das Vertentes (Barbacena, MG)
- Queijo Fazenda Santo Antônio - Fazenda Santo Antônio (Alagoa, MG)
- Requeijão cremoso - Laticínios São João (Cruzília, MG)
- Passionata - Biopark Educação (Toledo, PR)
- Abaporu - Biopark Educação (Toledo, PR)
- Queijo maturado com café - Queijaria Tradição D’Lourdes (Autazes, AM)
- Benzinho - Bela Fazenda (Bofete, SP)
- Real Silvania - Estância Silvania (Caçapava, SP)
Dom Silvania - Estância Silvania (Caçapava, SP)
- Iogurte Natural (Nectar Silvania) - Estância Silvania (Caçapava, SP)

Conheça as plantações de girassóis em Minas

Em todas as regiões de Minas temos plantações de Girassóis tornando mais deslumbrante a nossa paisagem. A florada dos girassóis vai de maio a agosto.É um espetáculo fabuloso! Veja existem plantações de girassóis no Estado de Minas Gerais:
Plantação de Girassóis entre Uberaba e Uberlândia, Triângulo Mineiro. Fotografia de Cris Ferreira
Plantação de Girassóis em Carmo do Rio Claro MG, Sul de Minas. Fotografia de Terezinha Ognibene
Plantação de Girassóis em Manga MG, Norte de Minas por Manoel Freitas.
Plantação de Girassóis em Areado MG, Sul de Minas por Conceição Luz.
Plantação de Girassóis em Campestre MG. Sul de Minas. Fotografia de Wagner Tamburini
Girassóis em Florestal MG a 60 km de BH no Campus da UFViçosa. Por Wellington Diniz 
Plantação de girassóis em Estrela do Sul MG, Triângulo Mineiro. Fotografia de Djacira Antunes
Nota: Em certas épocas do ano, as plantações de girassóis são substituídas por outros tipos de lavouras, podendo acontecer ano que em alguns desses lugares, não ocorra a plantação de girassol por fatores diversos. Antes de ir visitar, consulte as prefeituras locais para obter informações.

Feira de Artesanato de Belo Horizonte

(Por Arnaldo Silva) Todos os domingos, das 6h da manhã até as 13h, na Avenida Afonso Pena em Belo Horizonte, cerca de 50 mil pessoas passam pela Feira de Artesanato de Belo Horizonte. Com cerca de 4 mil barracas, são expostos uma variedade enorme de produtos e trabalhos artesanais de artistas e artesãos de todas as regiões de Minas Gerais, que vão desde tapeçaria, a bijuterias, vestuário, calçados, bolsas, cintos, artesanato em madeira, artes plásticas, arranjos florais, produtos para cama, mesa e banho, culinária típica, etc. É a maior exposição de artesanato da América Latina. (Fotografia acima de Lucas Vieira e abaixo de Eliane Torino)
          Todos os domingos, compradores e turistas vindos de várias cidades mineiras, de vários estados do Brasil e também de outros países, movimentam cerca de 2,5 milhões por domingo em compras. (Muitos vem em caravanas de ônibus de seus estados para comprar os produtos mineiros. 
          A Feira existe desde 1969, com sua origem na Praça da Liberdade, na antiga sede do Governo Mineiro. Começou com um pequeno grupo de artistas, no auge do Movimento Hippie nos anos 1960/70. Por isso era conhecida como Feira Hippie. Inicialmente, tinha como objetivo, dar oportunidades aos artistas e artesãos que não tinham espaço para expor e comercializar sua arte na cidade.  A iniciativa do pequeno grupo de artistas prosperou e ao longo dos anos, mais e mais artistas e artesãos foram se juntando ao grupo, chamando a atenção da sociedade e atraindo turistas para a praça, para conhecer o diversificado artesanato dos artistas belo-horizontinos.
          O crescimento da Feira, com o aumento constante do número de artistas e artesão que expunham seus trabalhos, bem como o número de turistas e visitantes que aumentavam cada dia, comprometia os jardins e monumentos da Praça da Liberdade, um dos marcos da história de Belo Horizonte.
          O espaço era insuficiente para os artistas bem como para os turistas e visitantes. Por esse motivo, em 1991, a Feira Hippie foi transferida em definitivo para o quarteirão da Afonso Pena, entre a Rua da Bahia e a Avenida Carandaí, mas não como o nome popular de Feira Hippie e sim de Feira de Artesanato de Belo Horizonte. 
          Com mais espaço, o número de expositores aumentou consideravelmente, bem como a facilidade para os compradores e também para o próprio belo-horizontino, que tem na Feira um ponto de encontro de amigos para experimentar a tradicional culinária servida na feira, curtir o Parque Municipal (na foto acima de Lucas Veira) e passear pelos pontos turísticos da Afonso Pena como o Palácio das Artes, o Automóvel Clube, o Conservatório de Música de Minas Gerais, Igreja de São José, entre outros. A feira, além de movimentar a economia local, é um dos grandes polos de lazer e entretenimento dos belo-horizontinos.

Poços de Caldas: romantismo nas montanhas mineiras

(Por Arnaldo Silva) Poços de Caldas é uma das mais belas e importantes cidades de Minas Gerais. Localizado na região Sul de Minas, é uma das mais importantes estâncias hidrominerais do país. Com cerca de 164 mil habitantes, é o 15º município mais populoso do Estado e a 6ª Melhor Cidade Minas Gerais para se viver, segundo o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) da ONU. (na fotografia acima de Wagner Cosse, o charmoso Palace Hotel, antigo Cassino)
          Cidade desenvolvida, limpa, com ruas bem cuidadas, como exemplo, a Avenida João Pinheiro e seus jacarandás mimosos floridos (na foto acima do Marcos Corrêa), além de boa parte dos pontos turísticos da cidade contarem com acessibilidade para cadeirantes e pessoas com dificuldades de locomoção.
          Além disso, Poços de Caldas é um acidade industrializada e possui um diversificado comércio, excelente estrutura urbana, hotéis, pousadas e restaurantes de ótima qualidade.
          A cidade conta com uma ótima estrutura para receber os turistas, que vem diariamente à cidade, em busca do relaxamento e das suas águas minerais, sulfurosas e radioativas, possuem propriedades medicinais e terapêuticas.
          O charme da cidade concentra-se na área central, com várias construções imponentes, da época do auge dos cassinos, glamour e romantismo das construções ecléticas dos séculos XIX e XX.
          Os detalhes dessa época de ouro do Brasil, são facilmente percebidos nas Termas Antônio Carlos, no Palace Hotel, o antigo Cassino, nos monumentos, nas várias fontes de água espalhadas pela região central e no coreto da Praça Pedro Sanches (na foto acima do Thelmo Lins), bem como os belos e bem cuidados jardins.
          Esse conjunto de atrações, tendo como destaque o Palace Hotel e as Termas Antônio Carlos, é puro charme. (na foto acima e abaixo de Thelmo Lins a fachada das Termas Antônio Carlos e abaixo, o Palace Hotel, antigo Cassino)
          Remonta à nostalgia dos tempos de uma cidade balneária, dos áureos tempos dos luxo e requinte dos anos 1930 a 1950. Inclusive, as construções e jardins da área central da cidade, são tão atraentes que serviram de cenário para a novela Rosa dos Ventos, exibida em 1973, Livre para voar em 1974 e Alto Astral, da Rede Globo, exibida em 2014.
          Poços de Caldas foi ainda tema de samba-enredo da Escola de Samba Beija-flor, no carnaval do Rio de Janeiro.
          A beleza e requinte de Poços de Caldas (foto acima de Thelmo Lins), foi recentemente cenário da novela das 18 horas da Rede Globo, "Além da Ilusão". O elenco da novela global teve como atores principais, Rafael Vitti, Larissa Manoela, Antônio Calloni, Paloma Duarte, Paulo Betti, Bárbara Paz, Marcello Novaes, Eriberto Leão, Werner Schünemann, dentre outros.
          O Parque José Afonso Junqueira é uma das mais belas áreas verdes do Brasil. Fica na área central da cidade, onde estão as fontes, o Palace Hotel e praças. Estar na área desse parque, poder caminhar por entre fontes, árvores frondosas e jardins floridos, por si só já é relaxante (na fotografia acima de Thelmo Lins)
          Nas redondezas da área central, o turista pode conhecer a Estação Ferroviária, o Espaço Cultural da Urca, o charmoso e bem cuidado Relógio Floral (na fotografia acima de Thelmo Lins).
          Ainda nas imediações do centro, está o Museu Histórico e Geográfico. Instalado num imponente e belo casarão, o museu conta com um rico acervo histórico, com mobiliário, quadros e objetos de época. (na foto acima de Thelmo Lins)
          Uma peça interessante deste museu é um mapa de Minas Gerais (na foto acima do Thelmo Lins), publicado entre 1871 e 1881, quando a capital mineira, ainda era Ouro Preto. A entrada para o museu é gratuita.
          O prédio onde está instalado o Museu, fica num casarão construído no final do século XIX, no estilo das vilas civis italianas do século XVII, para ser residência de Martinico Prado Júnior. O casarão era chamado de Vila. (na foto acima e abaixo do Luís Leite, detalhes da Vila Junqueira)
          Posteriormente, o casarão, já foi moradia do Major Joaquim Bernardes e da família Junqueira, passando a ser conhecido como Vila Junqueira. Na década de 1940, foi transformado em hospedaria e na década de 1960, em escola. Em 1996, o casarão passou a sediar o Museu Histórico e Geográfico de Poços de Caldas, criado em 1972.
          Além de suas belezas naturais e urbanas, com praças, parques, igrejas e casario em estilo barroco, eclético e enxaimel, o artesanato local é muito rico, principalmente as obras feitas em vidro fundido, além da culinária e produção artesanal de doces. O artesanato local pode ser encontrado no Mercado Municipal da cidade e na Feira da Praça Dom Pedro II (na fotografia acima de Arnaldo Silva).
          Poços de Caldas tem fácil acesso, já que a cidade conta com ligações rodoviárias para as principais cidades do pais. Belo Horizonte, está a 468 km, com acesso pela BR-381. São Paulo está a 260 km, o Rio de Janeiro a 470 km. A grande cidade mais próxima é Campinas, cidade distante apenas 169 km de Poços de Caldas. Faz divisa com os municípios de Andradas; Bandeira do Sul; Botelhos; Campestre; Caldas; Divinolândia e com as cidades paulistas de São Sebastião da Grama, Caconde e Águas da Prata. (na foto acima de Arnaldo Silva, a Rodoviária da cidade)
          Essa facilidade de acesso terrestre, faz com quem um expressivo número de turistas visitem a cidade, movimentando de forma significativa o comércio local.
          Poços de Caldas sempre foi destaque em nível nacional, por sua beleza arquitetônica, história e suas águas medicinais, radioativas e sulfurosas. (fotografia acima de Conceição Luz, de uma das várias fontes luminosas da cidade)
          Poços de Caldas é ainda grande destaque na cultura regional em destaque para a Banda Municipal Maestro Azevedo, na ativa desde 1914, sempre presente no Coreto da Praça Pedro Sanches, aos domingos, apresentando-se para o público (na foto acima do Arnaldo Silva). Hoje, a banda é um dos patrimônios culturais tombados pelo Município. 
          Eventos culturais sempre atraem mais turistas à cidade como a Sinfonia das Águas, a Festa UAI Feira Nacional do Livro, a Flipoços, Julho Fest, o Festival Música nas Montanhas, Jazz & Blues Festival e Enaf. 
Os cristais de Poços de Caldas
          Poços de Caldas se destaca no Brasil na fabricação de cristais.
           As fábricas de vidro instaladas na cidade, produzem cristais com uma sofisticação, beleza, requinte e arte, que impressionam. (na foto acima do Thelmo Lins, lustre de cristais feitos na Cá D´oro). A empresa Cristais Cá D´oro, foi fundada em 1965, pela família italiana Seguso, da Ilha de Murano, em Veneza. 
          Outra fábrica de cristais em destaque é a Cristais São Marcos, fundada em 1962, na cidade. A empresa foi fundada vidreiros artísticos da Ilha de Murano, na Itália. (na foto acima e abaixo do Luís Leite, detalhes da fachada da São Marcos)
          Hoje o ofício é mantido por seus descendentes. A fachada da empresa São Marcos é rica em detalhes e beleza arquitetônica, além do requinte da arte em cristais, produzidos pela empresa.
          Os cristais e peças artesanais que saem das fábricas de Poços de Caldas (como os da foto acima, do Thelmo Lins, da arte em vidro da Cristais cá D´oro) são finíssimos e sofisticados, feitos com uma beleza artística que encanta. São peças do mesmo nível, dos tradicionais cristais de Murano, na Itália.
O Instituto Moreira Salles
          Para os amantes do cinema e das artes fotográficas, em Poços de Caldas encontra-se o Instituto Moreira Salles (IMS). Conhecido ainda como Casa da Cultura, conta com um acervo visual de mais de 400 mil obras, além de exibir filmes de qualidade e promover apresentações artísticas. (a fotografia acima de Thelmo Lins, com mostra peças no interior do IMS)
          Instalado na Rua Teresópolis, no bairro Jardins dos Estados, num prédio em estilo modernista, tem ao fundo, no mesmo terreno do Instituto, uma charmosa construção datada de 1894 (na foto acima de Thelmo Lins, onde funciona atualmente a Rotina Café, uma casa de lanches)
          O lugar é muito bonito, bem cuidado, além de ser um ambiente muito agradável. Um dos lanches especiais desta lanchonete é o Croabacon, um croissant recheado com queijo, envolto no bacon e acompanhado de geleia de abacaxi com pimenta.
          Fundado em 1992, pelo diplomata e banqueiro Walter Moreira Salles, (Unibanco/Itaú), instalou a primeira unidade de seu instituto em Poços de Caldas, por ter sido a cidade que o banqueiro fundou sua primeira agência, em 1924.
          Em 1996, foi o Instituto inaugurou sua segunda unidade, no bairro de Higienópolis, em São Paulo e por fim, em 1999, inaugura a terceira unidade do Instituto, no Rio de Janeiro. São apenas três unidades do IMS no Brasil.
Outros atrativos de Poços de Caldas
          Além das atividades culturais, vale a pena passear por Poços de Caldas (na fotografia acima de Thelmo Lins) como por exemplo o Portal da Cidade, a Represa Bortolan, o alto do Cristo, o teleférico, a Matriz de Nossa Senhora da Saúde, a Paróquia de São Domingos, a Cachoeira Véu da Noiva, que fica dentro da cidade mesmo, além de poder passear por suas ruas, praças charmosas e igrejas belíssimas.
          Tem ainda o Portal da Cidade (na foto acima do Luís Leite), o Recanto Japonês (na foto abaixo do Thelmo Lins), um jardim tipicamente oriental, com fontes e caramanchão e ainda a Fonte dos Amores, a Praça das Rosas.
          Além disso, pela cidade, lojas de artesanatos, muitos bares, cafés e restaurantes requintados, ótimos para passar horas agradáveis, principalmente entre outubro e novembro, quando acontece o Festival de Sabores, onde várias casas comerciais participam, apresentando pratos salgados como o Gratinado Colono e de sobremesa, como o Strudel com recheio de maçã, uva passa e amêndoas. É uma disputada saudável e gostosa de quem faz a melhor iguaria da cidade.
          E por falar em comida, no Centro da Cidade, encontra-se trailers, instalados em antigos vagões de trem, que servem sanduíches naturais. Um desses vagões-trailer, é o A-11 (na foto acima do Thelmo Lins), instalado na praça principal da cidade, próximo ao Cassino. São vários vagões instalados na cidade que servem lanches.
          Poços de Caldas é isso e muito mais. A cidade encanta e impressiona. É uma das mais belas cidades do Brasil!

Na Irlanda, casal de mineiros faz Queijo Minas

(Por Osvaldo Filho*)Você sai de Minas Gerais, mas Minas Gerais não sai de você. O casal de mineiros, lá de Itabira MG, Héverton Santos e Lídia Vieira estão residindo em Cork, na Irlanda, desde março de 2017.
          Depois de 6 meses sem comer queijo de Minas Gerais, Héverton decidiu fazer o próprio queijo pra matar a vontade. "Desde quando eu tinha 10 meses de idade que eu como queijo. Meu tio vinha visitar minha tia, que estava terminando a gestação em casa, e trazia queijo toda semana. Minha tia comia e me dava queijo desde então" relata Héverton, que pesquisou na internet onde poderia conseguir coalho.
          Numa página de culinária irlandesa conseguiu o coalho para começar e o leite cru é entregue todo sábado por um produtor de leite irlandês chamado Colin.
          Inicialmente, o casal de mineiros começou a produzir para consumo, mas a brincadeira ficou séria e virou um negócio: Minas Cheese Ireland's Homemade.
          Atualmente estão produzindo 5 a 6 queijos frescais por semana (Ara Lana) e são vendidos para a comunidade brasileira na Irlanda. O queijo tem agradado também o paladar dos irlandeses, que preferem os mais curados (Dona Nega).
          Para acompanhar a lida deles na Irlanda visite o instagram @minascheese.ie

*Osvaldo Filho é de Alagoa MG, onde produz o premiado Queijo D´Alagoa MG/@queijodalagoamg  - (correspondente internacional do Conheça Minas) 

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