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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Aguas quentes e medicinais de Felício dos Santos MG

(Por Arnaldo Silva) Felício dos Santos vem chamando a atenção por suas cachoeiras, paisagens nativas de transição de Mata Atlântica para o Cerrado e sua charmosa arquitetura urbana. A região é dotada de um berço hídrico extenso, onde estão as primeiras correntezas do Rio Araçuaí, que formam em seus trechos belas cachoeiras como a do Bode e a de Carrancas. A Cachoeira do Sumidouro é uma das mais belas de Minas Gerais, com uma impressionante queda de 80 metros. Essa cachoeira pode ser vista de vários pontos da cidade.
          A riqueza hídrica de Felício dos Santos vem chamando a atenção, principalmente as suas águas quentes com propriedades medicinais. Suas águas medicinais vem sendo sendo descoberta pelos turistas do Brasil inteiro, que vem à cidade em busca de descanso do bem estar que as águas medicinais oferecem e como complemento de tratamentos. (na foto acima de Luiz Carlos da Silva, o balneário da Fazenda Águas Quentes e abaixo, de Marcelo Santos Santos, a Cachoeira do Sumidouro)
          A cidade é charmosa, tranquila e pacata cidade e conta com cerca de 5 mil habitantes. Seu povo é alegre, hospitaleiro e muito simples. Recebem com muito carinho os visitantes. 
          Felício dos Santos guarda relíquias históricas dos tempos da Escravidão, com traços coloniais em sua arquitetura. O município faz parte da região mineradora de Diamantina MG, tendo seu povoamento iniciado em meados do século XIX, estando por isso,  na área de influência da Estrada Real.
          Além de sua bela arquitetura, em Felício dos Santos a gastronomia típica mineira é preservada, destacando o biscoito de goma, frango caipira, doces, frango ao molho parte e outros deliciosos pratos.  Faz divisa com os municípios de Senador Modestino Gonçalves, Itamarandiba, Rio Vermelho, Couto de Magalhães de Minas e São Gonçalo do Rio Preto.
          Outro atrativo da cidade é o artesanato feito com sementes e a capa da palmeira. Uma arte muito atrativa e bem feita, pelos artesãos locais. (na foto acima enviada pela Fabiana Gomes)
          Seu povo é tradicionalmente Católico e preserva as tradições religiosas como a Festa do Sagrado Coração de Jesus e a Marujada de Nossa Senhora do Rosário, o maior evento religioso do município. A Festa do Peão de Boiadeiro é muito tradicional na cidade e um dos atrativos populares para os visitantes. 
          O grande atrativo de Felício dos Santos (na foto acima de Edson Borges) é sem dúvida suas águas. A água geladíssima, com características rochosas da Comunidade do Loronha é um dos atrativos da cidade. Mas sem dúvida alguma, o grande interesse do visitante são as águas quentes, por suas propriedades medicinais, mineral, hipotermal e radioativa. 
          As águas medicinais são excelentes complementos de tratamentos dermatológicos porque repõe os sais minerais e antioxidantes perdidos pela pele; hidratam a pele ressecada e diminuem sua oleosidade. Além de equilibrar o PH da pele, auxiliam nos tratamentos estéticos, além de ajudar na recuperação da barreira de proteção da pele. As águas termais ajudam ainda no combate a dores crônicas como artrite, artrose e dores nas costas. Além desses benefícios, o banho nessas águas proporcionam uma agradável sensação de conforto, calma, relaxamento e bem-estar. (foto acima e abaixo enviadas por Luiz Carlos da Silva)
          As águas quentes das Estâncias Hidrominerais mineiras, concentradas basicamente no Sul de Minas, atraem turistas de todo o mundo em busca de seus benefícios. Felício dos Santos, já no Vale do Jequitinhonha, vem aos poucos sendo uma nova opção para os turistas que buscam fugir do estresse do dia a dia e o bem estar que suas águas quentes e medicinais oferecem.
           A cidade, tem boas opções de pousadas e restaurantes para o turista se sentir confortável. No próprio entorno da fonte, tem a Pousada da Água Quente (na foto acima enviada por Luiz Carlos da Silva), com conforto e uma ótima estrutura para receber bem os turistas. São cerca de 780 hectares de mata nativa, muito verde, trilhas, fauna e flora variadas e muita água. O visitante se sentirá em casa. 
O contato da Fazenda Água Quente é 38 9 9990-6405 - 9 9908-5641 com Luiz Carlos

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

As cidades do Vale do Jequitinhonha.

(Por Arnaldo Silva) O Vale do Jequitinhonha está situado no nordeste do estado, sendo formado por 55 municípios, numa área de 50,143,249 km² de extensão, o que daria 14% do território do Estado de Minas Gerais. Uma das mais importantes cidades do Vale do Jequitinhonha é esta da foto acima, do Nacip Gômez, Diamantina. Com cerca de 50 mil habitantes, a 1280 metros de altitude e distante 290 km de BH, cidade Patrimônio Cultural da Humanidade desde 1999, carinhosamente chamada de "Capital do Vale do Jequitinhonha".
Capelinha
          Cidade com origens no início do século XIX, começou a ser povoada a partir da construção da Matriz de Nossa Senhora da Graça, em 1812. Conta atualmente com cerca de 39 mil habitantes e está a 427 km de Belo Horizonte. 
          Capelinha, na foto acima da Elvira Nascimento, é um dos polos de desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha, se destacando na região na educação com campus da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas. É ainda destaque regional na cultura, esportes e economia. O município inclusive é dotado de boa estrutura urbana, com um comércio variado, setor de serviços de bom nível, pequenas e médias indústrias e ainda conta com aeroporto e anel rodoviário.
          Além disso, se destaca na agricultura principalmente de café de qualidade, exportado para mercados dos Estados Unidos e Europa, além da monocultura de eucaliptos. A Multinacional Americana Aperam South America, mantém em Capelinha MG a maior plantação de eucaliptos do mundo.
          Diferente das demais cidades do Vale do Jequitinhonha, Capelinha é uma cidade de clima frio, com constantes geadas e inverno gelado. Isso porque a altitude do município varia de 900 a 1200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais alto, que é a Serra da Noruega, uma das maiores serras de Minas Gerais. Seu clima frio rendeu à cidade o apelido de “Suíça brasileira”, dado por um historiador suíço que visitou a cidade no século passado.
Chapada do Norte 
          Chapada do Norte é uma charmosa e atraente cidade histórica do Vale do Jequitinhonha. São cerca de 16 mil habitantes, a 522 km de Belo Horizonte, a 521 metros de altitude. 
          A cidade, na fotografia acima da Viih Soares, tem sua origem no século XVIII, com a descoberta de ouro na região. Logo no início formou-se um próspero povoado, com a chegada constante de gente em busca da riqueza do ouro. Com  a escassez do metal e com a abolição da escravidão, boa parte dos moradores deixaram o povoado em busca de outras oportunidades, ficando em sua maioria, parte dos escravos, passando a ser maioria entre os moradores. 
          Essa maioria ainda hoje está presente, com 91,2% de sua população, se declarando negra ou parda, segundo dados do IBGE. Chapada do Norte é a cidade de Minas Gerais com maior número de comunidades quilombolas. São ao todo 14 grupos. A cidade guarda relíquias da arquitetura colonial, a riqueza do folclore e da cultura negra, bem como o talento de seu povo para o artesanato, que é riquíssimo.
Minas Novas
          Outra cidade de grande Valor histórico para o Vale do Jequitinhonha é Minas Novas, na foto acima de Elpídio Justino de Andrade, considerada a "Mãe do Vale". Foi o maior município em extensão territorial de Minas Gerais, dando origem a outras 65 novas cidades, antes seus distritos, que se emanciparam, muitas delas, hoje cidades de referência em Minas Gerais como Diamantina, Nanuque, Almenara, Teófilo Otoni, dentre outras. Foi fundada em 2 de outubro de 1720. Minas Novas está a 512 km da capital, contando hoje com cerca de 32 mil habitantes, estando a 514 metros de altitude. 
          Minas Novas ainda guarda relíquias da história colonial mineira, em suas igrejas, casarões e sobrados, inclusive, tendo sido construído na cidade o primeiro arranha-céu de Minas Gerais e do Brasil, na foto acima do Elpídio Justino de Andrade. É uma das mais importantes obras da arquitetura barroca mineira. 
          Além da história e sua arquitetura, a cidade se destaca no artesanato em cerâmica, uma das referências na região, além de preservar as tradições culturais e folclóricas centenárias como a Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e a de São Benedito. Está em franco desenvolvimento, ocupando o 8º lugar no PIB do Jequitinhonha. 
Artesanato e belezas naturais
          No Vale do Jequitinhonha, vivem cerca de 1 milhão de mineiros, numa região que vem melhorando ao longo dos anos, embora ainda careça de muitas melhorias ainda para aumentar seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), se destaca não só em Minas, no mundo por seu valioso e rico artesanato em cerâmica, como os trabalhos na foto acima da artesã Lilia Xavier, de Campo Alegre, distrito de Turmalina, cidade com grande tradição cultural, religiosa e folclórica em Minas Gerais, celeiro de grandes talentos na arte da cerâmica. 
          Destaca também por suas belezas naturais impressionantes, como os afloramentos rochosos, tradicionais na região, que encantam e impressionam pela imponência, magnitude e beleza, como estes, na foto abaixo do Randal Renye, na região da Pedra do Cachorro, no distrito de Itapiru, em Rubim MG, distante 784 km de Belo Horizonte, a 243 metros de altitude, com cerca de 12 mil habitantes. 
          Boa parte das cidades da região do Jequitinhonha foram formadas aos pés desses afloramentos rochosos, como Santo Antônio do Jacinto. A cidade tem cerca de 12 mil habitantes, com 413 metros de altitude, distante 890 km de Belo Horizonte. 
Alto, Médio e Baixo Jequitinhonha
         O Vale do Jequitinhonha foi subdividido em três micros, tendo como base a altitude regional, sendo a parte de maior altitude, chamada de Alto Jequitinhonha, formada pelos municípios de Alvorada de Minas, Aricanduva, Capelinha, Carbonita, Coluna, Couto Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício dos Santos, Gouveia, Itamarandiba, Leme do prado, Minas Novas, Presidente Kubistschek, Rio Vermelho, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves, Serra Azul de Minas, Serro, Turmalina, Veredinha e a charmosa e bem cuidada cidade de Angelândia, conhecida internacionalmente pela qualidade de seu café. 
          Angelândia, na foto acima do Sérgio Mourão/Encantos de Minas, está a 800 metros de altitude, distante 400 km de Belo Horizonte e com cerca de 9 mil moradores. 
          O Alto Jequitinhonha é a parte do Vale do Jequitinhonha mais próximo à Capital, Belo Horizonte.
          Já o Médio Jequitinhonha, situado na parte intermediária da região é formado pelos municípios de Francisco Badaró, na foto acima do Ernani Calazans, uma charmosa cidade com pouco mais de 10 mil moradores, distante 723 km da Capital e a 445 metros de altitude. 
Outras cidades do Jequitinhonha
          Tem ainda a cidade de Berilo, onde está a Usina Hidrelétrica de Irapé, cuja construção foi de grande importância para o desenvolvimento da região, além de Caraí, Comercinho, Coronel Murta, Itaobim, Itinga, Jenipapo de Minas, José Gonçalves de Minas, Medina, Padre Paraíso, Virgem da Lapa, Ponto dos Volantes, onde está o distrito de Santana do Araçuaí, famoso no Brasil e no mundo pela bonecas da Dona Izabel, a mais importante bonequeira de Minas. 
          Dona Isabel teve seu trabalho reconhecido e respeitado no mundo inteiro, com várias premiações, tanto em Minas Gerais, no Brasil e no exterior, pela UNESCO em 2004. Na foto abaixo, Dona Isabel, em foto feita pelo José Ronaldo, a partir de um outdoor colocado em frente à entrada de Santana do Araçuaí.
          Izabel Mendes da Cunha nasceu em 3 de agosto de 1924, na comunidade rural de Córrego Novo, falecendo no dia 30/10/2014, aos 90 anos, em Santana do Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha. 
          Deixou um legado para a cultura, não só mineira, mas brasileira. Autodidata, herdou a arte da cerâmica de sua mãe, que fazia panelas de barro, mas sempre sentiu um toque especial para fazer bonecas, arte que se dedicou a partir de 1970, inspirando nas moringas de barro, modelando a tampa em forma de cabeça, com os rostos sempre em feições sérias, serenas e sóbrias.          
          Suas peças estão espalhadas pelo Brasil e em vários outros países do mundo, decorando casas, lojas e museus. Sua arte e visão contemporânea, dividia com todas, nunca guardou somente para si seus conhecimentos, ao contrário, ensinava. 
          Era exemplo de talento, abnegação e amor ao Jequitinhonha, fazendo até os dias de hoje discípulas de sua arte e técnica. Uma arte única, autêntica, que inspirou gerações de novas ceramistas na arte de trabalhar o barro do Vale do Jequitinhonha e valorizar a mulher do Vale, sua cultura, talento e capacidade. 
Araçuaí
          Outra importante cidade da região é Araçuaí, na foto acima do Ernani Calazans. É uma das maiores, mais desenvolvidas e uma das maias antigas cidades da região, tendo sido fundada em 21 de setembro de 1871, contando hoje com cerca de 36 mil moradores, distante 678 km de BH e a 315 metros de altitude. 
Pedra Azul
          Já o Baixo Jequitinhonha, está praticamente ao nível do mar, já que essa parte da região está na divisa com a Bahia, sendo formada pelo município de Pedra Azul, na foto acima do Thelmo Lins. A cidade é uma das mais belas cidades históricas de Minas Gerais, com sua rica e charmosa arquitetura eclética do início do século XX. Pedra Azul conta hoje com cerca de 25 mil habitantes, distante 720 km de Belo Horizonte a 718 metros de altitude.
Jequitinhonha
          Faz parte ainda do Baixo Jequitinhonha as cidades de Almenara, Bandeira, Cachoeira do Pajeú, Divisópolis, Felisburgo, Jacinto, Jequitinhonha, Joaíma, Jordânia, Mata verde, Palmópolis, Rio do Prado, Rubim, Salto da Divisa, Santa Maria do Salto, Santo Antônio do Jacinto e Jequitinhonha, na foto abaixo do José Ronaldo.
          Jequitinhonha é uma das maiores cidades do Vale, contando hoje com cerca de 42 mil moradores Está a 744 km de Belo Horizonte e a 228 metros de altitude. 
          A Economia do município é voltada para a agropecuária, artesanato, comércio e prestação de serviços, além de ser um polo educacional com a presença do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - Campus Almenara (IFNMG) e universidades de destaque como a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Universidade Norte do Paraná (Unopar), Universidade de Almenara (Alfa), Universidade de Montes Claros (UNIMONTES), dentre outras.
O Rio Araçuaí
          Um dos grandes destaques da região do Baixo Jequitinhonha é o Rio Araçuaí com 315 km de extensão, banhando 19 cidades e abastecendo outras 23, desaguando no Rio Jequitinhonha, uma dos mais importantes rios de Minas Gerais e de grande importância para a economia do Vale do Jequitinhonha. Na foto acima do Randal Renye, o Rio Jequitinhonha em Almenara, cidade com cerca de 42 mil habitantes. 
Almenara
          Almenara, na foto acima do Thelmo Lins, é uma das melhores e mais bem estruturadas cidades da região, distante 744 km distante da Capital e a 188 metros de altitude, tendo nas margens do Rio Jequitinhonha, a  Praia da Saudade, que já foi a maior praia fluvial de Minas Gerais. 
         O Rio Jequitinhonha nasce no Serro, atravessa toda a região, banhando várias cidades do Vale do Jequitinhonha, como Diamantina, Coronel Murta, Araçuaí, Jequitinhonha, Almenara, Itaobim, Itinga, dentre outras. São 1090 km de extensão, com suas águas encontrando-se com o Oceano Atlântico em Belmonte, na Bahia.
Palmópolis
          Vamos conhecer um pouco mais de outras cidades do Alto, Médio e Baixo Jequitinhonha. Vamos começar com Palmópolis, na foto abaixo de Randal Renye.
          Com pouco mais de 6 mil habitantes, está a 720 km distante da Capital, a 630 metros de altitude, no Baixo Jequitinhonha. Sua origem é do início do século XX, em 1910, quando originou-se o povoado que deu origem à cidade, emancipada em 1992. A cidade é charmosa, atraente, aconchegante e muito bonita. Seu povo é muito bom, gentil e hospitaleiro. Seus moradores vivem de um pequeno e variado comércio, da prestação de serviços, da agricultura e pecuária. 
Felisburgo
          Outra bela cidade do Baixo Jequitinhonha é Felisburgo. A cidade está a 720 km de Belo Horizonte e a 599 metros de altitude, contado hoje com cerca de 8 mil habitantes. Com um pequeno e variado comércio, a cidade é pacata, charmosa, bem atraente, rodeada por muito verde, refrescada por uma bela lagoa.
          Seus moradores vivem da atividade pecuária leiteira e de corte, além da agricultura básica como feijão, milho e mandioca, além de produtos artesanais como doces e queijos. 
          Felisburgo, na foto acima enviada pelo José Ronaldo, surgiu em meados do século passado com o nome de Rubim de José Ferreira, que era a junção dos nomes dos ribeirões Rubim e José Ferreira. Com elevação do povoado a distrito e por fim cidade, em 1º de março de 1963, o nome passou a ser Felisburgo, sugerido por João Batista Lopes de Figueiredo, poeta e homem muito culto na região, que considerava o povo da localidade muito feliz, no caso "cidade feliz", na expressão latina, Felisburgo. Quem nasce em Felisburgo é felisburguense, povo muito feliz e hospitaleiro por natureza.
Joaíma
          Outra atraente cidade do Baixo Jequitinhonha é esta na foto abaixo do Ramon Senna, Joaíma. 
          O município conta com cerca de 16 mil habitantes, distante 700 km da capital e está a uma altitude de 280 metros. A cidade é bem tranquila e atraente, contando com um comércio pequeno, mas variado, prestação de serviços e seu povo maravilhoso, hospitaleiro, onde boa parte vive das atividades agropecuárias e agricultura básica.   
Datas 
          No Alto Jequitinhonha, a histórica cidade de Datas, de Elpídio Justino de Andrade, se destaca pela beleza de sua arquitetura colonial e sua magnífica igreja, datada de 1870, além do cultivo de morangos, belíssimas cachoeiras e paisagens deslumbrantes, com destaque para as pinturas rupestres da Lapa Pintada
Couto de Magalhães de Minas  
          Couto de Magalhães de Minas, na foto acima do Anderson Sá, no Alto Jequitinhonha, é outra cidade que se destaca por sua beleza, arquitetura e história. Na charmosa cidade histórica, com origem na exploração do ouro no século XVIII, vivem cerca de 5 mil pessoas.
O Vale do Jequitinhonha hoje
          O Vale do Jequitinhonha, por muitos anos foi considerado uma das regiões mais pobres do país, embora a situação tenha mudado bastante em relação ao século passado, ainda persiste na mente de quem não conhece o Vale do Jequitinhonha, como sendo o "vale da miséria". 
          As desigualdades na região, continuam, bem como índices de pobreza e desigualdades existem em todo o Brasil e não apenas em uma região específica.
          Hoje a região se mostra bem melhor que décadas atrás, caminhando para ser uma região rica e desenvolvida, graças as suas riquezas riquezas minerais, como o minério e o agronegócio. 
          A região vem se mostrando com grande potencial, por exemplo, para desenvolvimento de indústrias extrativas, facilitada ainda pela sua posição geográfica, próxima ao litoral baiano e capixaba, com acesso mais rápido a portos, por via terrestre e por ferrovias.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

As 10 maiores cidades do Vale do Jequitinhonha

O Vale do Jequitinhonha, formado por 55 municípios que guardam traços da cultura portuguesa, indígena e negra, sendo uma das mais ricas regiões culturais de Minas. Conhecida mundialmente por seu valiosos artesanato em cerâmica, tem o privilégio de ser banhada pelo Rio Jequitinhonha e contar com impressionantes afloramentos rochosos, que fazem da região única em Minas Gerais. 
          Conheça as 10 maiores cidades do Vale do Jequitinhonha,
em número de habitantes, segundo dados do último Censo do IBGE.
 
1ª - Diamantina
          Sua população segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2022, é de 47.702 habitantes. É a terra natal do ex-presidente da República Juscelino Kubitschek de Oliveira, onde viveu Francisca da Silva de Oliveira, a Chica da Silva, esposa do Contratador de Diamantes, João Fernandes de Oliveira. Está a 292 km de Belo Horizonte.(fotografia de Manoel Freitas)
2ª - Almenara
          Sua população, de acordo com a estimativa realizada pelo IBGE em 2022 é de 40.364 habitantes. Está a 744 km de Belo Horizonte. (fotografia acima de Thelmo Lins)
3ª - Capelinha
          Sua população em 2022 é de 39.624 habitantes, segundo o IBGE. Capelinha está a 437 km de Belo Horizonte, no Vale do Jequitinhonha. (foto acima de Elvira Nascimento)
4ª - Araçuaí
          Sua população estimada pelo IBGE em 2022 é de 34.297 habitantes, distante 678 km da capital mineira, Belo Horizonte. (fotografia de Elpídio Justino de Andrade)
5ª - Itamarandiba

          Sua população, de acordo com estimativa do IBGE, era de 32.948 habitantes em julho de 2022. Está a 406 km de Belo Horizonte.(fotografia de Sérgio Mourão/Encantos de Minas)
6ª - 
Novo Cruzeiro
          Sua população estimada pelo IBGE, em julho de 2022, é de 26.975 habitantes. Distante da capital a 494 km, famosa por realizar uma dos mais importantes festivais de Cachaça no Estado e por sua grande importância histórica para a região, guardando relíquias do patrimônio da antiga Ferrovia Bahia-Minas.(foto de Sérgio Mourão/Encantos de Minas)
7ª - Pedra Azul
          Sua população em 2022 está estimada em 24.410 habitantes, pelo IBGE. Distante 720 km de Belo Horizonte, Pedra Azul é uma cidade histórica, com sua arquitetura Barroca do final do século XIX e principalmente eclética, erguidos no início do século XX. (fotografia da Andréia Lima)
 - Minas Novas
          De acordo com o censo realizado pelo IBGE em 2022, sua população é de 24.405 habitantes. Minas Novas tem o 8º maior PIB do Jequitinhonha, com um grande potencial de desenvolvimento. Está a 500 km de Belo Horizonte.(fotografia de Sérgio Mourão/Encantos de Minas)
9ª - Jequitinhonha
          Sua população estimada em 2022 é de 24.002 habitantes, pelo IBGE.O topônimo "Jequitinhonha" é de origem indígena e tem o significado de "rio largo e cheio de peixes". Fica a 690 km de Belo Horizonte.(foto acima do José Ronaldo)
10ª - Caraí
          Sua população, segundo o IBGE em 2022 é de 19.548 habitantes. A charmosa e atraente cidade de Caraí está a 536 km de Belo Horizonte. (fotografia acima de Sérgio Mourão/Encantos de Minas)

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Conheça Santa Maria do Salto

 (Por Arnaldo Silva) Com cerca de 6 mil habitantes, Santa Maria do Salto é uma tranquila, charmosa e atraente cidade no Vale do Jequitinhonha, distante 827 km de Belo Horizonte. O município faz divisa com Jacinto, Salto da Divisa, Santo Antônio do Jacinto e Itagimirim (BA) (foto abaixo enviada por Márcia Porto)
          Sua história começa nas primeiras décadas do século XX com a chegada na região de Joaquim Cabral, um lavrador que deixou sua cidade natal, Ituassú, na Bahia, em busca de terras férteis e trabalho. Na região foi o pioneiro, desbravando as matas virgens, construindo uma pequena casinha de taipa, no meio da mata, trabalhando na exploração de madeira e cultivo de lavouras. Com muito esforço, seu trabalho prosperou, formou família e vendia sua produção nas redondezas em lombos de burros, por isso recebeu o apelido de “Zé Tropeiro”. 
          A prosperidade da família do atraiu outras pessoas para a região, que vieram em busca de dias melhores. Por volta de 1936 e já em idade avançada, não querendo vender toda sua terra, decidiu vender apenas uma parte de sua área para a formação de um povoado. 
         Um ano depois, várias casas estavam sendo erguidas e o povoado começou a crescer. Além da família de seu fundador, Joaquim Cabral, o arraial teve como pioneiros as famílias de Jesuíno Gil, Cármino José de Souza, Ferraz de Brito, Gonçalves Viana, Antônio Rocha, Abdias Ruas, Costa Gomes, Almeida Campos, Rodrigues Soares e Alves de Souza. Pouco tempo depois era erguida uma singela capela.
          Com o crescimento do arraial, a capela estava pequena para os fiéis, tendo sido demolida e construída outra no lugar, maior, mais espaçosa e mais confortável, dedicada à Nossa Senhora da Imaculada Conceição. (foto acima e abaixo enviadas pela Márcia Porto)
          O arraial se desenvolvia com abertura de novas ruas, surgimento de novas casas, havendo a necessidade de uma escola, que foi instalada em 1938, sendo sua primeira professora, Dona Julieta Costa Gomes, que contou com a ajuda e apoio de algumas professoras como Odete Porto, Anísia Silva Cabral e Maria Rodrigues.
          O povoado passou a se chamar Santa Maria, em homenagem à esposa do fundador, que chamava Maria. O arraial, inicialmente vinculado ao município de Almenara, passou a pertencer ao município de Jacinto e por fim, a Salto da Divisa, tendo sido acrescentado a palavra Salto ao nome do povoado, ficando Santa Maria do Salto.
          Em 30 de dezembro de 1962, o povoado foi elevado a Vila e a categoria de cidade, sendo o município instalado como independente e emancipado em 1 de março de 1963. (foto enviada por Márcia Porto)
          Hoje Santa Maria do Salto continua com ares de cidade tipicamente interiorana, mineira e tradicional. A economia da cidade continua tendo como base a agricultura, monocultura, pecuária, produtos artesanais como queijos e doces, com um pequeno, mas diversificado comércio na área urbana.
          A cidade se destaca pela beleza e charme da Praça Aurelina Mota Santos, uma das mais belas praças de Minas Gerais, com jardins e árvores bem cuidadas. (foto acima de Davi Porto e abaixo, da Márcia Porto, a simplicidade do interior da Matriz)
          A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em frente à praça é um dos marcos da fé do povo santa-mariense, tendo ao fundo a Pedra do Elefante. Além do belo templo católico, em Santa Maria do Salto encontra a Igreja Assembleia de Deus e Congregação Cristã no Brasil.
          O município é praticamente plano, com uma altitude de 167 metros, estando a 19 km da margem direita do Rio Jequitinhonha, sendo banhado pelo Córrego da Areia. (foto acima de Márcia Porto)
           Como a maioria dos municípios da região do Jequitinhonha e Mucuri, Santa Maria do Salto é rodeada por enormes afloramentos rochosos, tornando incrivelmente bela e impactante, sua paisagem. (foto acima de Davi Porto) A cidade nasceu aos pés de uma dessas pedras, compondo um cenário urbano e ao mesmo tempo natural, é única, fazendo da cidade uma das mais atraentes de Minas Gerias, pela singularidade dos afloramentos rochosos, pela beleza de sua praça e simplicidade de sua igreja, seu charmoso casario ao redor e a simplicidade e hospitalidade de seu povo.
(Fonte das informações: Site da Prefeitura Municipal e IBGE com fotos enviadas  por Márcia Porto)

domingo, 25 de setembro de 2016

A Capital Mundial das Pedras Preciosas

(Por Arnaldo Silva) Uma das mais importantes cidades de Minas Gerais, Capital Mundial das Pedras Preciosas, Teófilo Otoni, é mais que uma bela cidade, é a preciosidade de Minas Gerais. Distante 450 km de Belo Horizonte,  com acesso pela BR-381 e BR-116, a cidade está no  Vale do Mucuri, região muito rica em pedras preciosas que você vai conhecer na reportagem e nas fotos do Sérgio Mourão, que ilustram a edição. (foto acima e abaixo de Sérgio Mourão)
          Teófilo Otoni se destaca no Brasil e no mundo pelas suas pedras preciosas, sendo atualmente o maior lapidário do Brasil, com mais de 3 mil oficinas dedicadas à atividade.  A cidade tem atualmente cerca de 145 mil habitantes, que vivem agropecuária, da agroindústria, indústrias ligadas ao setor alimentício, extração e transformação de minerais e pedras preciosas, contando ainda com um comércio variado, com lojas diversas, padarias, supermercados, vários segmentos de prestação de serviços, etc. 
          Foram os bandeirantes os primeiros a chegarem à região no final do século XVII e no século XVIII, adentrando em nosso sertão em busca de ouro, esmeraldas e diamantes, mas não chegaram a formar núcleos populacionais, cabendo essa iniciativa Theophilo Benedicto Ottoni, que chegou à região em 1847, liderando a “Companhia de Comércio e Navegação do Mucuri", fundando um povoado as margens do rio Todos os Santos, em 7 de setembro de 1853, tornando-se vila em. (fotografia acima e abaixo de Sérgio Mourão)
          Foi o pioneiro, formando um núcleo populacional que cresceu com a exploração de pedras preciosas, tendo sido reconhecido como município em 7 de setembro de 1853, levando o nome de seu fundador a partir de 9 de novembro de 1878, quando foi elevada a vila, hoje uma cidade próspera, rica e de grande importância econômica, histórica e cultural para Minas Gerais. 
          A existência de pedras preciosas no município de Teófilo Otoni atraiu muita gente, principalmente no final do século XIX e início do século XX, inclusive, grande número de imigrantes, como alemães, por exemplo. Todos que foram para o município, deram suas contribuições para o seu  desenvolvimento e crescimento, fazendo da cidade hoje uma das mais importantes cidades do Brasil, conhecida no mundo inteiro pela beleza e qualidade de suas pedras.
           Todos os anos, milhares de pessoas vem do Brasil e de vários países do mundo, conhecer e participar da Feira Internacional de Pedras Preciosas, um dos mais importantes eventos internacionais do gênero. (fotografia acima e abaixo de Sérgio Mourão)
          Além dessa famosa festa, a cidade realiza a Festa da Descendência Alemã, o Festival de Teatro de Teófilo Otoni, além de contar com belos e charmosos casarões, pela cidade como sua arquitetura que vão do estilo colonial,  eclético, neogótico ao neorromânico, além de vários monumentos como a Praça Germânica, construída em homenagem à imigração alemã na cidade, além de belezas naturais características do Vale do Mucuri.
          A cidade conta com uma ótima infraestrutura urbana, ampla rede hoteleira, com hotéis e pousadas dos mais simples, aos mais requintados, bem como uma ótima rede gastronômica, com restaurantes tradicionais, simples ou requintados, mas servindo a comida típica de Minas Gerais. 

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