A matriz da vila é em homenagem a Nossa Senhora da Conceição, obra do Barroco Mineiro datado de 1768. “Ibitipoca” significa “montanha (ibytyra) estourada (pok)” segundo a língua tupi. Da junção do nome da padroeira com o termo tupi, surgiu Conceição do Ibitipoca. Além da Matriz, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos é outro marco da fé católica no distrito, construída pouco depois da Matriz por escravos, sua arquitetura é colonial, erguida em pau-a-pique.
É uma das mais antigas, charmosas e encantadoras vilas mineiras e a porta de entrada para um dos mais belos santuários ecológicos do Brasil, o Parque do Ibitipoca. (foto acima de Raul Moura) A povoação na região começou a no final do século XVII e início do século XVIII com a descoberta de ouro na região. Com o passar dos séculos, a vila manteve sua originalidade, tradições e principalmente sua variada e rica gastronomia serrana. Seus moradores tem um estilo de vida simples, são hospitaleiros e simplesmente, amam o lugar em que vivem.

Uma das preciosidades da Vila são sua gastronomia e ótimas opções de hospedagens. Cafés coloniais, doces, bistrôs, charmosos restaurantes, produção artesanal de queijos e cervejas são atrativos, bem como o tradicional Pão de Canela do Ibitipoca. O charme serrano de Conceição do Ibitipoca atrai muitos turistas no inverno, principalmente casais. As pousadas e hotéis oferecem a oportunidade casais vivenciarem a estação mais fria do ano em confortáveis chalés ou quartos, com direito a lareira, para aquecer as noites geladas do Ibitipoca. (foto acima do Raul Moura)
Já na vila, durante o inverno acontecem festivais culturais variados de jazz, blues, forrós e outros. A noite é um atrativo à parte. Pelas ruas, aconchegantes e pitorescos bares e botecos são sempre um convite para um bom bate-papo com os amigos ou mesmo, momentos românticos entre casais. Saindo um pouco de Conceição do Ibitipoca, nos arredores do distrito pequenos povoados que valem a pena conhecer como Vila dos Moreiras, Bom Jesus do Vermelho, Boa Vista e o Mogol.
O Mogol me encantou (foto acima de Márcia Valle). O lugar é um dos mais pitorescos que conheci até hoje. São poucas casas, mas seus moradores, cerca de 22, são amáveis, hospitaleiros e tem o maior carinho pelo lugar em que vivem.
Mogol surgiu no século XVIII. Seu casario tem traços coloniais, com detalhes do barroco mineiro. O que mais chama atenção no povoado é a sua igreja e o coreto ao fundo (na foto acima de Márcia Valle). Construída em estilo colonial, o pequeno templo é de uma simplicidade encantadora. Por dentro é uma aconchegante obra de arte com detalhes romanos, nas colunas, mourísticos nos arcos e colonial brasileiro. O piso é em cerâmica e o forro em saião. Possui dois altares em madeira na cor azul rei, com detalhes em branco, dedicados a três santos. O centro é dedicado a Nossa Senhora dos Remédios. De um lado encontra-se o altar de São Sebastião, e do lado, o altar de Nossa Senhora de Fátima.
Vale a pena conhecer Mogol, uma típica vila mineira em detalhes e beleza.
Lima Duarte (na foto acima de Márcio Lucinda da Sauá Turismo) é uma linda cidade distante 297 km de Belo Horizonte. A cidade ponto de referência é Juiz de Fora MG. Conceição do Ibitipoca fica a 27 km da sede. De Conceição do Ibitipoca até a porta principal do Parque Estadual do Ibitipoca são 3 km, dá para ir a pé. Tanto em Lima Duarte como em Conceição, existem vários guias especializados que levam turistas para o Parque e distritos de Lima Duarte.
Vale a pena conhecer Mogol, uma típica vila mineira em detalhes e beleza.
Lima Duarte (na foto acima de Márcio Lucinda da Sauá Turismo) é uma linda cidade distante 297 km de Belo Horizonte. A cidade ponto de referência é Juiz de Fora MG. Conceição do Ibitipoca fica a 27 km da sede. De Conceição do Ibitipoca até a porta principal do Parque Estadual do Ibitipoca são 3 km, dá para ir a pé. Tanto em Lima Duarte como em Conceição, existem vários guias especializados que levam turistas para o Parque e distritos de Lima Duarte.
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