Conhecida como a Princesinha do Sertão, Pedra Azul teve sua origem no século XIX, com a criação de um pequeno povoado, denominado Fortaleza. Em 1911 foi elevado à vila, pertencente a Salinas, sendo emancipada em 1925, com o nome de Fortaleza. Por existir uma lei à época que proibia cidades com nomes idênticos, Fortaleza teve que mudar o nome porque antes já existia, Fortaleza, a capital do Ceará. Nelson de Faria, imortal da Academia Mineira de Letras sugeriu o nome Pedra Azul. (na foto acima de Leôncio Lima/@oruamamil, com imagem editada por Andrea Lima/@andrealima_fotografa)
Na década de 1920, águas-marinhas começaram a ser encontradas no município. As pedras preciosas tinham a cor azul. Por isso a sugestão, Pedra Azul, sendo aprovado o nome pela população em plebiscito em 1943, quando Fortaleza, passou a se chamar oficialmente Pedra Azul. (na foto acima de Thelmo Lins, vista parcial da cidade) O patrimônio histórico de Pedra Azul é valioso e diferente das demais cidades históricas mineiras, de arquitetura colonial e barroca. A arquitetura de Pedra Azul foi formada no início do século XX, caracterizada como eclética. (na foto acima e abaixo do Thelmo Lins, percebe-se os casarões coloniais e sobrados em estilo eclético de Pedra Azul) A expressão eclética é referente ao estilo adotado pelos arquitetos do fim do século XIX para o início do século XX. Seria a mistura de traços arquitetônicos do passado com estilos modernos, do século 20. Essa mistura de estilos deu a Pedra Azul, casarões com arquitetura magnífica, que chama a atenção pela riqueza nos detalhes. A cultura pedra-azulense vai além dos traços arquitetônicos do século 20. Andando pela cidade, podemos ver o requinte dos casarões e seus mobiliários de época bem preservados, bem como casinhas mais simples, quase todas com fogão a lenha. (na foto acima da Andréa Lima, vista noturna da cidade, com destaque em tom verde para a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição e abaixo, paisagem rural da cidade, de autoria de André Lima) Logo pela manhã, é possível ver a fumaça dos fogões saindo pelas chaminés. Tem café, tem broa, tem biscoito, tem a comida mineira e outras típicas do Vale do Jequitinhonha, saindo dos fogões.
Em termos de culinária, a gastronomia de Pedra Azul é tão rica quanto seu patrimônio histórico. O mel, o requeijão, a manteiga caipira, o óleo de pequi, as farinhas de mandioca, beiju, tapioca, o biscoito espremido, o mingau de milho, doces de frutas, pimentas e outros produtos são famosos na região. Destaque também para a produção de cachaça, considerada uma das melhores do Brasil e para o Queijo Cabacinha.
O Queijo Cabacinha tem sua origem no Vale do Jequitinhonha. Produzido na região desde o século XVIII, é a maior expressão gastronômica de Pedra Azul e uma das identidades do Jequitinhonha. Embora seja um queijo genuinamente mineiro, o Cabacinha tem origem no Caccio Cavalo italiano, um queijo de massa filada, com consistência bem firme e sabor que lembra o provolone.
Em termos de culinária, a gastronomia de Pedra Azul é tão rica quanto seu patrimônio histórico. O mel, o requeijão, a manteiga caipira, o óleo de pequi, as farinhas de mandioca, beiju, tapioca, o biscoito espremido, o mingau de milho, doces de frutas, pimentas e outros produtos são famosos na região. Destaque também para a produção de cachaça, considerada uma das melhores do Brasil e para o Queijo Cabacinha.
O Queijo Cabacinha tem sua origem no Vale do Jequitinhonha. Produzido na região desde o século XVIII, é a maior expressão gastronômica de Pedra Azul e uma das identidades do Jequitinhonha. Embora seja um queijo genuinamente mineiro, o Cabacinha tem origem no Caccio Cavalo italiano, um queijo de massa filada, com consistência bem firme e sabor que lembra o provolone.
Seu nome tem origem na forma de sua cura, quando são amarrados com barbantes e pendurados em pares, dando a impressão de estarem sobre uma cela de um cavalo.
Em Minas Gerais, o estilo do queijo foi adaptado ao nosso clima, tradição e feito de modo totalmente artesanal, com leite cru, de vaca mas com a diferença que em Minas, o formato do queijo lembra uma cabacinha e não a sela de um cavalo. (fotografia acima de Andrea Lima/@andrealima_fotografa)
Depois que o queijo passa pelo processo artesanal de produção, desde a ordenha, ao preparo da massa, que é moldada a mão, em forma de cabaça. Em seguida, vai para a salmora. Por fim, é amarrado com barbante e pendurado em grades.
Depois que o queijo passa pelo processo artesanal de produção, desde a ordenha, ao preparo da massa, que é moldada a mão, em forma de cabaça. Em seguida, vai para a salmora. Por fim, é amarrado com barbante e pendurado em grades.
Com o passar das horas, vai adquirindo firmeza e ficando no formato, que lembra uma cabaça. Por isso o nome, Cabacinha. (na foto acima de Sila Moura)
Segundo a Emater, em Pedra Azul são mais de 150 produtores do Queijo Cabacinha. Além de Pedra Azul, as cidades de Medina, Cachoeira do Pageú, Comercinho e Itaobim, formam uma região queijeira, produtora do queijo Cabacinha, reconhecida pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (Ima), através da Portaria de número 1403, de 10 de maio de 2014. Além dessas cidades, reconhecidas pelo Ima como produtoras deste tipo de queijo mineiro, outras tantas cidades na região e Norte de Minas, também produzem o Queijo Cabacinha.
O povo de Pedra Azul é bem simples e humilde, com as características cativantes de todo povo mineiro. Orgulham-se de sua cidade, de serem do Vale e de suas manifestações culturais, entre elas o Boi de Janeiro ou Maria Tereza (na foto acima de Thelmo Lins), manifestação cultural que acontece nos primeiros dias de janeiro.
Nesse festejo, os moradores montam uma enorme boneca chamada de Maria Tereza e um enorme boi e saem pelas ruas da cidade cantando e tocando músicas regionais, com tambores e flautas. O povo segue o boi e a Maria Tereza até a Praça do Vandaral. É um dos mais importantes espetáculos da cultura popular mineira.(na foto abaixo de Thelmo Lins) e a Maria Tereza até a Praça do Vandaral. É um dos mais importantes espetáculos da cultura popular mineira.
Segundo a Emater, em Pedra Azul são mais de 150 produtores do Queijo Cabacinha. Além de Pedra Azul, as cidades de Medina, Cachoeira do Pageú, Comercinho e Itaobim, formam uma região queijeira, produtora do queijo Cabacinha, reconhecida pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (Ima), através da Portaria de número 1403, de 10 de maio de 2014. Além dessas cidades, reconhecidas pelo Ima como produtoras deste tipo de queijo mineiro, outras tantas cidades na região e Norte de Minas, também produzem o Queijo Cabacinha.

Nesse festejo, os moradores montam uma enorme boneca chamada de Maria Tereza e um enorme boi e saem pelas ruas da cidade cantando e tocando músicas regionais, com tambores e flautas. O povo segue o boi e a Maria Tereza até a Praça do Vandaral. É um dos mais importantes espetáculos da cultura popular mineira.(na foto abaixo de Thelmo Lins) e a Maria Tereza até a Praça do Vandaral. É um dos mais importantes espetáculos da cultura popular mineira.
Em junho o destaque na cidade são os festejos juninos. Uma tradição fortíssima, não só em Pedra Azul, mas em todo o Vale do Jequitinhonha.
Todos os anos acontece na região o Festivale, cada ano em uma cidade diferente, com apresentações de grupos folclóricos, feira de artesanato, festivais de música e shows com artistas locais. O talento do povo do Vale é revelado durante o Festivale.
Todos os anos acontece na região o Festivale, cada ano em uma cidade diferente, com apresentações de grupos folclóricos, feira de artesanato, festivais de música e shows com artistas locais. O talento do povo do Vale é revelado durante o Festivale.
Pedra Azul, como todo o Vale do Jequitinhonha, se destaca na arte. Artesãos, artistas plásticos, filhos ilustres e grandes artistas como Murilo Antunes, Saulo Laranjeiras e Paulinho Pedra Azul, se destacam no cenário nacional.
Acontece ainda na cidade eventos esportivos como corrida de Mountaim Bike e eventos agropecuários no Parque de Exposições Getúlio Vargas.
Em termos de turismo, o município é um dos destaques em Minas Gerais, não apenas pelo seu conjunto arquitetônico, tombado em sua totalidade, mas pelas espetaculares formações rochosas (na foto acima de Thelmo Lins) como a Pedra Cabeça Torta, mesmo distante 10 km da cidade, pode ser vista já que é o ponto mais alto do município.
A Pedra da Conceição oferece uma ampla vista do entorno. Uma escadaria com 523 degraus foi construída para facilitar a subida até o topo (foto acima de Thelmo Lins). A Pedra da Montanha é outro atrativo, já que permite uma ampla vista da cidade e até de outras em redor. Tem ainda as, Pedra da Rocinha e Toca dos Caboclos com acesso mais fácil e com o privilégio de poder apreciar pinturas rupestres.
Pedra Azul de espera para uma visita. Venha conhecer!
Acontece ainda na cidade eventos esportivos como corrida de Mountaim Bike e eventos agropecuários no Parque de Exposições Getúlio Vargas.
Em termos de turismo, o município é um dos destaques em Minas Gerais, não apenas pelo seu conjunto arquitetônico, tombado em sua totalidade, mas pelas espetaculares formações rochosas (na foto acima de Thelmo Lins) como a Pedra Cabeça Torta, mesmo distante 10 km da cidade, pode ser vista já que é o ponto mais alto do município.
A Pedra da Conceição oferece uma ampla vista do entorno. Uma escadaria com 523 degraus foi construída para facilitar a subida até o topo (foto acima de Thelmo Lins). A Pedra da Montanha é outro atrativo, já que permite uma ampla vista da cidade e até de outras em redor. Tem ainda as, Pedra da Rocinha e Toca dos Caboclos com acesso mais fácil e com o privilégio de poder apreciar pinturas rupestres.
Pedra Azul de espera para uma visita. Venha conhecer!