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sexta-feira, 20 de maio de 2022

A cidade de Cássia e o maior santuário de Santa Rita do mundo

(Por Arnaldo Silva) A cidade de Cássia, no Sudoeste de Minas, distante 392 km de Belo Horizonte, conta atualmente com cerca de 18 mil habitantes. Faz divisa com Ibiraci, Capetinga, Passos, Delfinópolis, Pratápolis e Itaú de Minas.
          O povoado que deu origem à cidade, foi formado em meados do século XIX, a partir de 1850, numa região de parada de tropeiros. Alguns foram ficando e com isso, um pequeno povoado foi se formando. Seus primeiros moradores devotavam Santa Rita de Cássia. Em honra à santa, edificaram uma pequena capela no povoado. (na foto acima de Carias Frascoli, o Santuário e abaixo do Nacip Gômez, a Praça da Matriz de Cássia)
          Em 2 de janeiro de 1866, o povoado foi elevado à distrito, subordinado a Dores do Aterrado, atual município de Ibiraci, com o nome de Jacuí. Em fevereiro1890, o distrito de Jacuí foi elevado à vila e à cidade emancipada nesse mesmo ano. A data oficial do aniversário do município sendo 22 de maio que é o dia e mês do falecimento de Santa Rita de Cássia, padroeira da cidade. Em 1919, a cidade passou a adotar o nome de Cássia.
O maior Santuário do mundo
          A fé e a devoção à santa italiana são tão fortes e marcantes na cidade, que toda a comunidade se uniu na construção do novo Santuário de Santa Rita de Cássia.
          Idealizado pelo empresário Paulo Flávio de Melo Carvalho, 73 anos, natural da cidade e devoto de Santa Rita de Cássia. Carvalho visitou a cidade de Cássia, na Itália, para conhecer e ter mais referências para seu projeto. A obra levou 4 anos para ser concluída e contou com apoio de mais de 100 empresas e da comunidade, além de ter gerado mais de 500 empregos diretos. O edifício foi doado pelo empresário à diocese de Guaxupé. (na foto acima de Douglas Arouca, o amanhecer em Cássia em Cássia MG e abaixo, de Felipe Brazão/@fbimagensaerea, o anoitecer, com o todo o complexo do santuário)
          Erguido numa área de 180 mil m², o santuário possui 100 mil m² só de edificação. Com isso, se torna o maior santuário dedicado à Santa Rita de Cássia no mundo.
          O imponente edifício tem capacidade para receber 5 mil fiéis sentados e 2 mil em pé e estacionamento para 200 ônibus e até mil carros. 
          Conta ainda com centro comercial, velário, sanitários, vestiários, fraldário, praça de alimentação, heliponto e uma réplica da casa, construída entre 1200 e 1300, onde viveu Santa Rita de Cássia. (foto acima e abaixo de Carias Frascoli)
          O novo santuário atrai dezenas de milhares de turistas e peregrinos à cidade todos os anos, impulsionando com isso o crescimento da cidade, principalmente no setor de turismo, hoteleiro e gastronômico. (fotografia acima de Carias Frascoli)
          É o maior santuário dedicado à Santa Rita de Cássia e o terceiro maior santuário do mundo. O maior é a Basílica de São Pedro, no Vaticano e o segundo é o santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. (fotografia acima e abaixo de Carias Frascoli)
          O Santuário de Santa Rita de Cássia é símbolo da fé do povo cassiense e concretização do sonho do empresário Paulo Flávio de Melo Carvalho, que acreditou em seu sonho. Com apoio da comunidade em geral, devoção e fé, o que começou num sonho, se tornou realidade, fortalecendo a cidade como dos mais importantes centros de peregrinação religiosa no Brasil.
Quem foi Santa Rita de Cássia
          Margherita Lotti, nome de batismo de Santa Rita de Cássia, foi uma freira agostiniana italiana. Nasceu em 1381 na cidade de Roccaporena, próxima à cidade de Cássia, na Itália, onde faleceu em em 22 de maio de 1457.
          Após ficar viúva, optou por seguir a vida religiosa, vocação que sentia ter desde criança, ingressando na Ordem dos Agostinianos. Sábia, amável, caridosa e fervorosa, suas orações curavam, tornando-a amada e sempre procurada pelos fiéis. Após sua morte, passou a ser venerada pelos milagres a ela atribuídos em vida e após sua morte. (fotografia acima e abaixo de Carias Frascoli, a réplica fiel da Casa de Santa Rita de Cássia, em Cássia MG)
          Margherita foi beatificada em 1627 e canonizada em 1900 pela Igreja Católica passando a ser Santa Rita de Cássia, em alusão à cidade em que viveu sua vida religiosa, na Itália.
A cidade mineira de Cássia hoje
          A cidade é tranquila, charmosa e dotada de uma boa estrutura urbana, com boas pousadas, hotéis, restaurantes, bom setor de prestação de serviços. Seu povo é hospitaleiro e acolhedor.
          Município com forte presença na agricultura regional, se destaca no cultivo de café e banana e também no turismo, já que a Cássia está na divisa com Delfinópolis, uma das cidades da Serra da Canastra. (na foto acima do Nacip Gômez, casario de Cássia e abaixo, a balsa sobre o Rio Grande entre Delfinópolis e Cássia)
          Além disso, suas belezas naturais se destacam como o Rio Grande, a charmosa balsa, paisagens naturais, córregos, nascentes e belíssimas cachoeiras como a Cachoeira da Paz, a Cachoeira da Gruta, a Cachoeira do Luquinha, a Cachoeira do Ouro, a Cachoeira do Itambé (na foto abaixo do Felipe Brazão/@fbimagensaerea), dentre outras belezas naturais.
          A área urbana conta com belos casarões, belas praças e igrejas, o Centro Memorial Antônio Teodora Grilo e agora, a igreja Matriz e agora, o Santuário de Santa Rita de Cássia, inaugurado em maio de 2022. (fotografia abaixo de Carias Frascoli)
          A cidade se movimenta nos dias festivos e religiosos, principalmente no dia de Santa Rita de Cássia, 22/05, padroeira da cidade.

quinta-feira, 17 de março de 2022

Machado: café especial, imigração italiana e tradição

(Por Arnaldo Silva) Machado é uma das mais atraentes cidades do Sul de Minas. É referência em tradição e modernidade, desde suas origens, quando seu nome era Santo Antônio do Machado, no século XIX, até sua elevação à cidade, em 13 de setembro de 1881, quando a cidade passou a chamar-se apenas, Machado.
          Já no século XIX, Machado já predominava na região no cultivo de café, quando a cidade recebeu investimentos de cafeeiros, dando origem a gigantescas fazendas, com seus imponentes casarões, existentes até os dias de hoje na cidade. (na imagem acima e abaixo/Arquivo Público de Machado, vista parcial de Machado)
          Contando com cerca de 43 mil habitantes, Machado está a 431 km de Belo Horizonte. Faz divisa com os municípios de Alfenas, Carvalhópolis, Poço Fundo, Serrania, Campestre, Turvolândia, Paraguaçu e Cordislândia.
Economia
          Atualmente, Machado é uma das maiores produtoras de café do Sul de Minas, sendo o café, juntamente com a produção de frutas vermelhas e o agronegócio, a base principal de sua economia. (vista parcial/Foto do Arquivo Público de Machado)
          Em Machado estão instaladas empresas de segmentos diversos, como lojas, supermercados, padarias, restaurantes, lanchonetes, pequenas empresas familiares, empresas de médio e grande porte do setor alimentício e do Agronegócio, como a Santa Amália, a Coopama, Giro Agro, Reserva de Minas, Mavi Alimentos, a EISA Interagrícola, multinacional espanhola.
          Além disso, milhares de estudantes passaram e passam por Machado, já que a cidade é um dos destaques em educação no Sul de Minas, sediando a Fundação Educacional, atual CESEP, Fumesc e Instituto Federal, antiga Escola Agrotécnica Federal da cidade. A presença de estudantes fomenta a econômica e turismo no município.
Imigração italiana
          Machado é um dos destaques na região por sua cultura, arquitetura e história, vinculada ao café e a grande presença de descendentes de italianos na cidade. A chegada de imigrantes italianos em Machado teve início a partir de meados do século XIX. 
          Vieram para trabalhar nas fazendas de café do município e se estabeleceram na cidade.
          Os italianos deram grande contribuição para a formação da identidade religiosa, cultural, arquitetônica, histórica, econômica e gastronômica de Machado.
Eventos de Machado e tradições
          O café especial de Machado é uma das referências no Brasil pela alta qualidade. Tem ainda o Biscoito de Pernil e o famoso Pastel de Fubá, tradição gastronômica, desenvolvida pelos italianos, no século XIX, hoje um dos patrimônios da cidade. (na foto acima/Arquivo Público de Machado)
          Cidade de forte tradição cultural e esportiva, com eventos diversos durante o ano, com destaque para o Food Truck, o Fest Areia, às margens do lago da Prainha (na foto acima/Arquivo Público de Machado).
          Além disso, tem a tradicional e centenária Festa de São Benedito, o santo mais popular da cidade, embora o padroeiro de Machado seja Santo Antônio. A festa acontece em agosto e conta com a participação de grupos de Congadas da cidade e barraquinhas com comidas típicas. (fotografia acima/Arquivo Público de Machado)
Monumentos e construções
          Do alto de sua serra, avista-se mares de morros, com uma bela estátua do Cristo Redentor, abençoando a cidade (na foto acima/Arquivo Público de Machado).
          Um dos prédios mais tradicionais de Machado, é o casarão do antigo hospital da cidade, fundado em 1920. Considerado uma das mais belas construções ecléticas do Sul de Minas Gerais, abriga atualmente a Casa da Cultura de Machado, sediando a secretaria de Cultura e Turismo, o Museu Municipal e o Arquivo Público da cidade. (na fotografia acima/Arquivo Público de Machado)
Figuras ilustres
          Ao longo de sua existência, figuras famosas e tradicionais da cidade se tornaram verdadeiros patrimônios de Machado. Com destaque para a humorista Nany People, da cantora e atriz Rosa Marya Colin, da dupla sertaneja Moreno e Moreninho, do ator Chico Martins, do jogador de futebol, Elzo, ex meio campista do Atlético Mineiro e titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1986, no México, além do Padre Zezinho, religioso famoso no Brasil por suas canções e composições religiosas.
          Tem ainda Maria do Cemitério, figura folclórica da cidade. Trabalhava no cemitério de zeladora e coveira, além de morar, no próprio cemitério.
          Sem contar políticos como Astolfo Pio, deputado federal Constitucionalista, Dr. Jorge Eduardo, que exerceu o mandato de deputado estadual, além de Leão de Faria, fundador da Universidade Federal de Alfenas e também, foi deputado estadual.
          Machado é administrada atualmente por Maycon Willian, de 31 anos, ex-vereador e com forte atuação nas camadas mais populares da cidade, a sua origem.
Venha conhecer Machado
          Suas belezas naturais, os mares de morro, seu café especial, o tradicional pastel de fubá e o biscoito de pernil, além da excelente cachaça produzida na cidade, são atrações à mais para visitar a Machado. (foto acima e abaixo: Arquivo Público de Machado)
          Seu povo é hospitaleiro e acolhedor e a cidade um charme. Vale a pena conhecer Machado, no Sul de Minas Gerais.

sábado, 29 de janeiro de 2022

Monte Verde entre as 10 mais acolhedoras do mundo!

(Por Arnaldo Silva) A hospitalidade do povo mineiro é uma das maiores identidades do estado e um dos destaques dos turistas que vem à Minas Gerais. Em algumas cidades mineiras, o jeito acolhedor e hospitaleiro de ser do povo mineiro chama a atenção, se destaca mais.
          É o caso de Monte Verde, distrito de Camanducaia, no Sul de Minas. Fundada no início do século XX, por imigrantes vindos da Letônia, um pequeno país situado no Mar Báltico, entre Letônia e Lituânia, no Leste Europeu. (fotografia acima de Thamires Manfrim/@gotogetherbr)
          Monte Verde personaliza o estilo hospitaleiro e acolhedor do povo mineiro, reconhecida em todo o mundo, sem exagero algum.
          Isso porque, pela segunda vez, o charmoso “cantinho da Europa” em Minas, figura novamente na lista dos 10 lugares mais acolhedores eaconchegantes do mundo, eleita pela plataforma Booking.com. A eleição é anual e visa homenagear as cidades de todo o mundo, tendo como base a hospitalidade e estrutura para acomodações das cidades de todo o mundo.
          Monte Verde foi muito bem avaliada pelo seu estilo romântico, suas belezas naturais, com seus belos mirantes que proporcionam vistas espetaculares, sua estrutura de hospedagem e ótima gastronomia, quesitos muito bem avaliados por casais, viajantes e amantes da natureza e montanhismo. (fotografia acima de Thamires Manfrim/@gotogetherbr)
          Em 2020, Monte Verde foi eleita, pela mesma plataforma, um dos mais destinos mais acolhedores do mundo, ficando em nono lugar no ranking geral, recebendo por isso o prêmio Traveller Review 2020.
          Em janeiro de 2022, a plataforma elegeu as cidades mais acolhedoras do mundo, com base em análises feitas por mais de 230 milhões de usuários da plataforma, ao longo de 2021, em todo o mundo. Acomodações, gastronomia e atendimento, além da estrutura turística das cidades e diversidade de sua flora e fauna, foram as bases para a definição do ranking da entidade.
          No ranking geral da Booking.com, Monte Verde voltou a figurar entre as cidades mais hospitaleiras do mundo, ficando dessa vez na sexta posição.
          Na avaliação dos seguidores da plataforma, Monte Verde se destacou pelo atendimento, sua estrutura urbana, suas charmosas e românticas acomodações, muitas delas, aos pés de montanhas, além de sua gastronomia diversificada, com pratos típicos de Minas Gerais e da culinária europeia e suas belezas naturais, com destaque para a diversidade de pássaros que habitam a localidade. (fotografia acima de Thamires Manfrim/@gotogetherbr)
          O seleto grupo das 10 cidades mais acolhedoras do mundo, recebem o prêmio Traveller Review Awards 2022, da plataforma.
          Veja o ranking das 10 cidades mais acolhedoras do mundo, de acordo com a posição eleita pela plataforma Booking.com
          Entre as 10 cidades mais acolhedoras do mundo, apenas uma está nas Américas, é brasileira, é de Minas Gerais, é Monte Verde, a vila mais acolhedora do mundo.
As 10 cidades mais acolhedoras do mundo, segundo a Booking.com são:
1. Matera – Itália
2. Bled – Eslovênia
3. Taitung City, em Taiwan
4. Nafplio – Grécia
5. Toledo – Espanha
6. Monte Verde – Brasil (na foto acima de Thamires Manfrim/@gotogetherbr)
7. Bruges – Bélgica
8. Nusa Lembongan, Indonésia
9. Ponta Delga – Açores
10. Hoi An, Vietnã
       

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Itanhandu: a cidade saudável de Minas

(Por Arnaldo Silva) No alto da Serra da Mantiqueira, no Caminho Velho da Estrada Real, a 892 metros de altitude e a 426 km de Belo Horizonte, está a cidade de Itanhandu, no sul do Estado. Com cerca de 16 mil habitantes, o município faz divisa com Pouso Alto, Itamonte, Passa Quatro, Virgínia, São Sebastião do Rio Verde, Queluz (SP) e Resende (RJ).
Breve história
          A data de aniversário da cidade é 7 de setembro de 1923, mas sua história começa antes, no século XVIII. O pequeno arraial, cresceu, foi elevado à distrito em 1911 e à cidade emancipada em 1923. (na foto acima de autoria de Paulo Fontes, vista parcial de Itanhandu)
          A povoação no Sul de Minas, teve início do final do século XVII e XVIII, com a chegada de bandeirantes e aventureiros, em busca de ouro na região. Antes, toda a região era habitada por diversas etnias indígenas, como os puris, tupinambás, tupiniquins e caianganges.
          Com a descoberta de ouro, começaram a chegar mais aventureiros e bandeiras, dando origem a formação de arraiais e vilas. Boa parte das primitivas povoações da região, são hoje, cidades. Entre elas, Itanhandu, cujo nome tem origem indígena. Na língua tupi, Itanhandu significa "ema de pedra", através da junção dos termos itá ("pedra") e nhandu ("ema").
Clima e natureza
          Cidade com grande potencial para desenvolvimento do turismo, principalmente rural e ecológico, em Itanhandu passa o Rio Verde, que nasce em Passa Quatro, na divisa com Itanhandu. Tem ainda o Rio Posses, Rio Itanhandu e Rio Vermelho, que banham as terras itanhanduenses. Esses rios, formam corredeiras, cachoeiras e poços de águas cristalinas, ótimos para banhos, pesca e prática de esportes radicais.
          Região de Mata Atlântica, cortada por vales, com clima tipicamente serrano e ameno, rodeada por serras e montanhas, variando entre 900 a 2665 metros, no ponto mais alto. 
          Itanhandu é um município de rara beleza natural. Sua fauna é riquíssima e sua flora como bromélias e florestas nativas, como de araucárias, exuberantes e impressionantes.
          A cidade é acolhedora, bem cuidada e atraente, seu clima, ameno e ar puro, lembra o clima europeu. As temperaturas no município variam entre 4 a 27 graus. Nos dias mais frios de inverno, as temperaturas ficam abaixo de zero grau e geralmente ocorre geadas nessa época. (fotografia acima: acervo/Setur)
Tradições, culinária, arquitetura e cultura
          Nos dias bem frios, as chaminés aquecem as casas e o tilintar da lenha no fogão, exala o delicioso sabor de nossas quitandas e o borbulhar dos nossos pratos típicos, nas panelas de ferro e barro. Dos quintais, sítios, fazendas e pomares de Itanhandu, saem café caipira, feijão, milho crioulo, morangos, queijos, doces, compotas, cachaças, linguiças, bolos, pães, biscoitos, roscas e outras iguarias da tradicional culinária mineira. (fotografia acima: acervo/Setur)
          O casario da cidade tem traços da arquitetura colonial e eclética do século XX. Boa parte desse casario e construções históricas são preservados e conservados, por serem de grande importância para a história, patrimônio e cultura da cidade. 
          Itanhandu é uma cidade que oferece uma boa qualidade de vida a seus moradores (na foto acima: acervo/Setur, a Praça Amador Guedes). Além de sua exuberante natureza, a cidade conta diversos bares e lanchonetes atraentes, além de restaurantes com a rica comida típica mineira. 
          Além disso, na cidade e zona rural do município, são realizados diversos eventos culturais, gastronômicos, folclóricos esportivos e festivos, durante o ano. 
          Itanhandu conta ainda com um comércio e indústria, variados, setor de serviços, eficiente, em destaque para a educação e principalmente, na área de saúde. Vale salientar que o hospital da cidade, conta inclusive com heliponto. 
          Encontra-se ainda na cidade, pousadas e hotéis charmosos e aconchegantes. Alguns desses hotéis e pousadas, tem serviços de guias.
Eventos culturais
Festival de Música
          Durante o ano, acontece na cidade, diversos eventos culturais, entre eles o Festival de Música de Itanhandu.
          Tradicional desde 1969, quando foi criado pelo Grêmio Literário e Estudantil Coração Eucarístico (GLECE), do Colégio Coração Eucarístico é um dos mais importantes festivais de música de Minas Gerais.
          Já na sua 34ª edição, o Festival, voltado para todos os gêneros da Música Popular Brasileira, atraí cantores e compositores de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Festas Juninas
          As Festas Juninas são especiais em Itanhandu. Organizadas pelas escolas da cidade, realizada na praça principal da cidade, o “Arraiá Du Sô João, como é chamado o evento, é uma das festas juninas mais participativas, tradicionais e originais da região.
A Semana Santa
         Cidade tradicional, Itanhandu valoriza e preserva suas tradicionais religiosas, presente nas principais festas do calendário religioso, como por exemplo, a Semana Santa.
          A comunidade se mobiliza por meses, nos ensaios e preparo dos figurinos, para vivenciar e encenar a Paixão de Cristo, com uma fidelidade e demonstração de fé na encenação, que emociona os presentes. É um evento tão importante para cidade que é reconhecido como Patrimônio Cultural de Itanhandu.
O Big Biker Cup
          Um evento de grande porte, que acontece na cidade é o Big Biker Cup. Trata-se de maratona nacional de mountain bike, realizado em 3 etapas, sendo que a primeira etapa, é em Itanhandu, a segunda em Taubaté/SP e a terceira, em São Luís do Paraitinga/SP. (na foto acima: acervo/Setur, momento da largada do Big Biker Cup em Itanhandu)
         São milhares de competidores, de todo o Brasil, competindo em diversas modalidades, percorrendo 94 km, pelas trilhas do “Caminho Velho da Estrada Real", “Caminho Religioso da Estrada Real”, “Caminho dos Anjos” e do Circuito Terras Altas da Mantiqueira.
          A largada é na Praça Amador Guedes. A primeira etapa do Big Biker Cup acontece geralmente em março de cada ano. A próxima, está agenda para 13 de março de 2022
Atrativos naturais
          Entre seus mais famosos atrativos naturais, está a Pedra da Embocadura; a Pedra da Preta; a Pedra da Poeira, a nascente do Rio Verde; o Pinicão, onde pode-se contemplar a beleza das pedras do Rio Verde; o Rancho da Pedra Branca, a Cachoeira do Vô Delfim.
          Tem ainda a Rota Eco Turística do Bom Sucesso, área rural da cidade, com forte tradição na cultura caipira e o poço formado pelas águas  Cachoeira da Esmeralda, na comunidade de Posses. As águas da cachoeira são limpas, cristalinas. O poço é um dos mais belos atrativos naturais do município (na foto acima: acervo/Setur).
          A Trilha Volta das Porteiras, é outro atrativo da cidade. É uma trilha com 25 km de estradas, por fazendas e belíssimas paisagens. Tem esse nome porque ao longo de seu trajeto, contava com 7 porteiras, hoje, substituídos por mata-burros. (fotografia acima de Patrícia Esther)
          Tem ainda a Trilha do Trem, que percorre o caminho da antiga linha de trem que passava no município (na foto acima da Patrícia Esther)
Comunidade Serra dos Noronhas
          Serra dos Noronhas é uma tradicional comunidade rural de Itanhandu. Seus moradores se dedicam ao cultivo, por exemplo, de hortaliças, verduras, frutas, doces, queijos, milho crioulo, feijão vermelho (na foto acima: acervo/Setur, a paisagem da comunidade e abaixo, o feijão vermelho). Todos, totalmente orgânicos.
           A vocação agrícola dos moradores do povoado passou a ser uma das mais interessantes rotas turísticas da região. (fotografia acima: acervo/Setur)
          Além disso, Serra dos Noronhas tem uma forte tradição culinária. Das cozinhas, fogões a lenha e fornos das casas da Vila, saem comidas e quitandas diversas, como queijo, doces, cachaças e biscoitos, além dos derivados do milho, como bolo, mingau, pamonhas, etc.
Festival Milho põe a mesa e o artesanato da Serra dos Noronhas
          Na mesma comunidade, acontece, na época da colheita do milho, em janeiro, o festival “Milho põe a mesa”, um café colonial com os mais autênticos deliciosos sabores que saem dos fornos das cozinhas das Serras Mineiras. (fotografia acima: acervo/Setur, as quitandas da Serra dos Noronhas e abaixo, o milho crioulo, milho comum e pamonha, da comunidade)
          Como o milho é tradicional na comunidade, o artesanato feito com a palha do milho, também é. São peças finíssimas, únicas e muito procuradas por apaixonados pelo artesanato mineiro.
          Ainda na comunidade, Serra dos Noronhas, o visitante pode contemplar o 4º maior Pico do Brasil, o Pico Pedra da Minas, com 2.797 metros e o Pico dos Três Estados, com 2.656 m. (na foto acima: acervo/Setur) Este último, fica na divisa de Itanhandu, Queluz/SP e Resende/RJ.
Atrativos urbanos de Itanhandu
          Além dos atrativos naturais, na cidade, encontra-se vários atrativos arquitetônicos. Em destaque, a Praça Amador Guedes, principal ponto de encontro e de eventos culturais e religiosos da cidade. (na foto acima: acervo/Setur)
          A Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, criada em 1927 é um dos símbolos da fé e religiosidade do povo itanhanduense. (na fotografia acima de autoria de Paulo Fontes)
          Além da Paróquia, tem a Igreja do Bom Sucesso, construída no início do século XX, na comunidade de mesmo nome. É também um dos símbolos da religiosidade e arquitetura do município. (na fotografia acima - acervo/Setur)
          Outro destaque, é o Conjunto Ferroviário Urbano de Itanhandu, formado pelo Pontilhão Ferroviário da antiga Estrada de Ferro Minas e Rio (na foto acima - Acervo/Setur), Viaduto dos Pedestres e pela antiga Estação Ferroviária, construído em 1943, onde funciona atualmente a Estação das Artes
Economia de Itanhandu
          A economia do município é bastante diversificada. Seu polo industrial é formado por indústrias de calçados, confecções de roupas e lingerie, sacolas plásticas, laticínios, peças para aeronaves, além de granjas.
          Em Itanhandu está instalado uma unidade do Grupo Mantiqueira, líder no setor de avicultura na América do Sul. A cidade é a maior produtora de ovos de Minas Gerais.
          A agricultura é outro destaque na economia de Itanhandu. São produzidos no município feijão, milho, morangos, cogumelos, cachaças, azeite de oliva, vinhos, sucos de uva, queijos, etc.
          O Azeite "Serra que Chora" (foto acima/Divulgação), produzido na cidade, é um dos melhores e mais premiados azeites do Brasil, reconhecidamente de alta qualidade, similar aos tradicionais azeites portugueses, espanhóis e gregos. Serra que chora é a tradução do nome indígena, para Mantiqueira.
Tradição queijeira de Itanhandu
          A cidade está numa região de forte tradição queijeira. É vizinha à Alagoa MG, cidade tradicional na produção de queijos, sendo o município, uma região queijeira oficial, reconhecida como “Queijo Artesanal de Alagoa.
          Itanhandu, juntamente com, Aiuruoca, Baependi, Bocaina de Minas, Carvalhos, Itamonte, Liberdade, Passa Quatro e Pouso Alto, formam a Região Queijeira “Queijo Artesanal Mantiqueira de Minas”.
          São diversas queijarias no município, produzindo um dos mais finos e saborosos queijos mineiros, artesanal com sabor, qualidade e textura únicas e inigualáveis. (na foto acima, Queijaria 50/Divulgação)
          Além da produção de queijos artesanais de altíssima qualidade, as queijarias da cidade estão instaladas de acordo com as normais sanitárias vigentes. (na foto acima, o Empório Queijos Almeida Guimarães/Divulgação)
          A maioria recebe visitantes, com visitas agendadas. Contam com espaços atraentes, bem organizados, onde o turista pode degustar e adquirir diversos queijos, além de doces diversos. (na foto acima, queijo da Queijaria Barões da Mantiqueira/Divulgação)
          Das queijarias artesanais de Itanhandu, saem um dos mais saborosos e apreciados queijos do Sul de Minas, com destaque para os queijos da Queijaria 50, Queijaria Bonsucesso, Queijaria Barões da Mantiqueira e Empório Queijos Almeida Guimarães (na foto acima, o interior do Empório/Divulgação).
Queijo de leite de búfala
          Na Fazenda São Francisco, são criadas búfalas para a produção queijos, feitos no Laticínio Pérola da Serra, instalado na própria fazenda. (na foto acima - Pérola da Serra/Divulgão)
          No laticínio, são produzidos queijos artesanais finos, como mozzarella, queijo temperado, queijo em barra, parmesão, etc., feitos com leite de búfala. (foto acima/Divulgação, produtos feitos com o leite de búfala)
          O queijo Pérola da Serra, recebeu medalha de ouro no Concurso Nacional do Queijo de Búfala da Ilha de Marajó, em 2019, além de medalha de mérito de Grande Campeão Nacional e Reservado Grande Campeão. (na foto acima - Pérola da Serra/Divulgação, parmesão feito com leite de búfala e abaixo, o Minas Frescal de Leite de búfala)
          O queijo feito com leite de Búfala vem conquistando a cada dia, o paladar do brasileiro, por ser um tipo de queijo rico em proteínas, cálcio, ferro, fósforo, vitaminas A, C, B6 e B.
          Outro ponto positivo para a boa aceitação dos derivados feitos com leite de búfala, é o fato desse leite, não conter a beta-caseína A1. É essa proteína presente no leite de vaca, que desencadeia problemas no organismo, de quem tem intolerância à lactose, além de reações alérgicas.
Natureza e vida interiorana
          Estando entre as oito (Aiuruoca, Alagoa, Itamonte, Itanhandu, Passa Quatro, Pouso Alto, São Sebastião do Rio Verde e Virgínia), cidades que formam o Circuito Turístico Terras Altas da Mantiqueira, Itanhandu, está também inserida na Área de Proteção Ambiental da Serra da Mantiqueira (APA).
          A cidade recebe muito bem o turista que vem ao município mineiro. Em grupos, em casais ou famílias, os turistas vêm à cidade em busca de aventuras, práticas de esportes radicais, como boia-cros, montanhismo, jeepismo, moutain-bike, canoagem, voo livre, rapel, até mesmo a pé ou a cavalo, pelas trilhas da Mantiqueira. (fotografia acima - acervo/Setur, vista parcial da cidade)
          Para quem busca contato com a natureza e vivenciar a vida em uma típica, pequena e charmosa cidade do interior mineiro, Itanhandu é o lugar ideal.
          Por estar numa região montanhosa, cortada por rios, repleta de matas, nativas, vales e picos.
A cidade saudável
           Por sua excelente qualidade de vida, educação e serviços de saúde de boa qualidade, além de suas belezas naturais, ar puro e por sua tranquilidade, Itanhandu é conhecida como a "Cidade Saudável".
          Cidade aconchegante, com boa estrutura urbana, que permite uma qualidade de vida saudável ao seus moradores, Itanhandu, é uma das melhores cidades de Minas Gerais para se viver.
          Esta é Itanhandu: cidade pacata, tranquila, tipicamente mineira, acolhedora, de povo simples e hospitaleiro. (fotografia acima de autoria de Paulo Fontes)
          Visite Itanhandu! Estar em Itanhandu, é como estar em casa. O visitante se sente em casa.
(As fotografias que ilustram a matéria, foram enviadas pela Secretaria de Turismo de Itanhandu MG, através de Luís Gustavo, secretário municipal de Turismo e Cultura)

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