(Por Arnaldo Silva) O tradicional Queijo Minas Artesanal, reconhecido como o melhor do Brasil e premiado como um dos melhores do mundo e no dia 4/12/2024, os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal foram reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
Atualmente, são cerca de nove mil produtores de Queijos Minas Artesanal, produzindo cerca de 40 mil toneladas de queijos por ano, espalhados 100 municípios das regiões queijeiras existem no Estado que são: Serra do Salitre, Triângulo Mineiro, Araxá, Diamantina, Canastra, Campo das Vertentes, Entre Serras da Piedade e do Caraça, Serras da Ibitipoca e Serro. São cerca de 50 mil empregos diretos gerados e renda gerada que ultrapassa R$2 bilhões de reais anuais. (nas fotos acima, a Cristina, com seus queijos na @queijodacristina de Vargem Bonita MG, Canastra - Contato: 37 8827-7508)
Decisão histórica
A decisão histórica para Minas Gerais e o Brasil, foi anunciada em reunião da entidade em Assunção no Paraguai. Com isso, cultura alimentar e a maior identidade imaterial de Minas Gerais, entre para a seleta lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O reconhecimento dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal terá como impacto imediato a proteção de uma das maiores expressões culturais alimentares de Minas, além de preservar tradições imateriais das regiões mineiras produtoras de queijos.
O reconhecimento dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal terá como impacto imediato a proteção de uma das maiores expressões culturais alimentares de Minas, além de preservar tradições imateriais das regiões mineiras produtoras de queijos.
Tradição de mais de 200 anos
O “Modo de Fazer do Queijo Minas Artesanal” é tradição bicentenária, além de ser o queijo mineiro igualado, e em alguns casos, até superior em sabor e qualidade aos milenares e tradicionais queijos europeus. com destaque para os queijos feitos no Serro, Serra da Canastra, Alagoa e Serra do Salitre, as principais regiões queijeiras mineiras.(Queijos do Laticínios Sevilla em José Raydan MG no Vale do Rio Doce. Fotografia de Sérgio Mourão/@encantosdeminas)
Além disso, o “Modo de Fazer do Queijo Minas Artesanal” é Patrimônio Imaterial do Brasil desde 2008, reconhecido pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), além de ser Patrimônio Imaterial de Minas Gerais, reconhecido pelo Iepha/MG.
Além disso, o “Modo de Fazer do Queijo Minas Artesanal” é Patrimônio Imaterial do Brasil desde 2008, reconhecido pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), além de ser Patrimônio Imaterial de Minas Gerais, reconhecido pelo Iepha/MG.
Falta apenas o reconhecimento internacional do “Modo de Fazer do Queijo Minas Artesanal”, como Patrimônio Imaterial da Humanidade e veio em 12 de dezembro de 20024.
Do início ao reconhecimento
O primeiro passo para alcançar o reconhecimento da Unesco foi dado em 24 de dezembro de 2022, durante o Festival do Queijo Artesanal de Minas, realizado em Belo Horizonte, no Parque de Exposições da Gameleira quando foi apresentado o dossiê com toda para ser entregue à UNESCO para avaliação e reconhecimento. O documento solicitando o reconhecimento do queijo mineiro como Patrimônio Imaterial da Humanidade foi assinado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA/MG) e pela Associação Mineira dos Produtores de Queijos Artesanais de Minas Gerais (Amiqueijo). (foto ilustrativa acima do Queijo Canastra de São Roque de Minas, registrado pelo Alexandre Vidigal)
A iniciativa, além do apoio dos queijeiros mineiros, Iepha/MG e sociedade civil, conta ainda com apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, além do Ministério do Turismo.
Enfim, uma conquista que valoriza as tradições e cultura alimentar, não apenas de Minas Gerais, mas do Brasil, colocando em evidência no mundo, um dos mais tradicionais queijos da história do Brasil.
A iniciativa, além do apoio dos queijeiros mineiros, Iepha/MG e sociedade civil, conta ainda com apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, além do Ministério do Turismo.
Enfim, uma conquista que valoriza as tradições e cultura alimentar, não apenas de Minas Gerais, mas do Brasil, colocando em evidência no mundo, um dos mais tradicionais queijos da história do Brasil.