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sexta-feira, 16 de março de 2018

As águas medicinais de Pocinhos do Rio Verde

(Por Arnaldo Silva) Distrito da cidade de Caldas, no Sul de Minas, distante 434 km de Belo Horizonte e 280 km de São Paulo. É em Pocinhos do Rio Verde que se encontram as famosas fontes de águas termais e medicinais são indicadas no complemento do tratamento de doenças, como de diabetes, problemas intestinais e estomacais, alergias, asma, dermatites, hipertensão arterial, intoxicações, inflamações, dores musculares, arteriosclerose e artrites. Possibilita ainda o relaxamento muscular e alivia o estresse.
           As águas termais são excelentes para a pele pois equilibram seu PH, alergias, o envelhecimento precoce, agem contra o ressecamento e a perda da elasticidade da pele, além de diminuir sua oleosidade. Além disso, as águas e lama vulcânica, aliviam os efeitos do estresse do dia a dia, permitindo um descanso e relaxamento do corpo e mente.(na foto acima, o Gran Hotel, onde está o Balneário das Termas de Pocinhos/Summit Concept Pocinhos)
         Segundo os geólogos, Pocinhos do Rio Verde, distrito de Caldas MG (na foto acima do Fernando Campanella) está situada dentro da cratera de um extinto vulcão, cuja "boca" tem cem quilômetros de diâmetro. As águas do subsolo nessas regiões vulcânicas absorvem os minerais, oligoelementos e nutrientes, presentes nas rochas e subsolo. Isso explica a presença de sais minerais, cálcio, manganês, ferro, zinco, selênio, dentro outros, nas águas termais, benéficos à saúde humana. Dependendo da variação do calor nas profundezas da terra, brotam na superfície a uma temperatura que varia de 37°C a 50°C.
          Em Pocinhos do Rio Verde, as fontes de águas termais e medicinais estão concentradas em torno do Gran Hotel Pocinhos, construído em 1886, no século XIX, pelo imigrante italiano Nicolau Tambasco Glória. (na foto acima, tratada e colorizada por Rogério Salgado, o Gran Hotel, no início do século passado/Summit Concept Pocinhos/Divulgação) Fundado em 1886, é o mais antigo hotel em funcionamento do Brasil e um dos mais aconchegantes e confortáveis hotéis da atualidade.
          É o hotel mais antigo do Brasil em funcionamento, atualmente. Uma obra magnífica da arquitetura do século XIX e XX, inspirada na arquitetura italiana, com detalhes que lembram muitos as tabernas medievais, por exemplo, no restaurante. (foto acima e abaixo, as dependências atuais do Gran Hotel atualmente: Summit Concept Pocinhos/Divulgação)
          Ao longo do tempo de seu funcionamento, passou por várias ampliações e reformas, para atender a crescente demanda, já que, as águas termais e sulfurosas de Pocinhos do Rio Verde, atraiam cada vez mais turistas vindos de todo o país e do exterior, para em busca das propriedades curativas de suas águas e ainda pelas belezas naturais da região. (na foto abaixo, um romântico espaço no porão do Gran Hotel/Summit Concept Pocinhos/Divulgação)
           A região é valiosíssima, devido a presença de águas sulfurosas, de grande valor medicinal, com reconhecidas propriedades curativas. Essas águas fazem de Pocinhos do Rio Verde, uma das mais importantes e valiosas estâncias hidrominerais do país.
          No século XX, com a popularidade dos poderes de cura das águas de Pocinhos, figuras importantes da nossa história fizeram tratamento de enfermidades com as águas de Pocinhos do Rio Verde, entre elas, o jurista e diplomata, Osvaldo Aranha e o ex presidente, Getúlio Vargas. Na foto acima, da direita para esquerda: Dr. José de Paiva Oliveira, Dr. Silvio, Altamiro Lessa Garcia, Getúlio Vargas, Osvaldo Aranha, Henrique Valadares e Padre Lúcio. (foto tratada e colorizada por Rogério Salgado/Arquivo Gran HotelSummit Concept Pocinhos/Divulgação)
          Desde o final do século XIX, pessoas do Brasil e do mundo inteiro se curaram de várias enfermidades nas águas medicinais do Balneário de Pocinhos.
          No Gran Hotel, encontra-se o Livro de Ouro, onde turistas, famosos e anônimos, vindos de todo o mundo, para se tratar de enfermidades, deixavam registrados. É um livro com relatos e testemunhos de curas, através das águas medicinais e sulfurosas de Pocinhos de caráter histórico, como podem ver, na imagem do livro, um centenas de relatos e depoimentos, registrados no Livro de Ouro.
          As fontes de águas medicinais de Pocinhos do Rio Verde, estão concentradas no parque do Balneário Doutor Reinaldo de Oliveira Pimenta, anexo ao Gran Hotel. O Balneário conta com ótima estrutura, como salas para banhos de imersão, hidromassagem e sauna, distribuídas em duas alas - masculina e feminina. A temperatura da água é de 37ºC. (na foto acima a fachada do Balneário e abaixo, um dos salões do Gran Hotel/Summit Concept Pocinhos/Divulgação)
          Além das águas medicinais e sulfurosas, no distrito se produz artesanato de excelente qualidade, além de doces e biscoitos caseiros que fazem os turistas se deliciarem com as famosas quitandas mineira. Além disso, a beleza natural do distrito com diversos cursos d´água e lindas cachoeiras, são convites ao descanso e sossego. 
O que visitar em Pocinhos?
          No centro, encontra-se um charmoso casario, em estilo colonial, com destaque para a Igreja de São Vicente de Ferrer (na foto acima de Luís Leite). No alto do morro do Galo, encontra-se a Capela de Santa Terezinha, construída por uma visitante, em forma de agradecimento, por ter se curado de enfermidades, nas as águas sulfurosas de Pocinhos do Rio Verde.
          Nos arredores do distrito, o visitante pode aproveitar e a simplicidade e charme do casario colonial de Pocinhos (na foto acima de Luis Leite), a Capela do Coração, que fica na zona rural do distrito, as piscinas naturais do Rio Soberbo, o Bacião, poço profundo situado no rio Soberbo precedido de queda d'água, o Areião, pequena ponta de areia na margem do rio Soberbo, a Cascata Antônio Monteiro e a Cachoeira dos Duendes, situada no bairro da Pedra Branca, além da cachoeira da Margarida, Capitão e Rapadura, além da simplicidade e charme das construções coloniais de Pocinhos.
Onde ficar?
          Por ser uma Estância Hidromineral, cidade histórica e turística, tanto em Caldas, quanto em Pocinhos do Rio Verde, o turista encontrará ótima estrutura urbana, com uma rede hoteleira e gastronômica, que vai das mais simples, até as mais sofisticadas. Como sugestão, tem os hotéis: Itacor Hotel, Edmar Hotel, Hotel Rio Verde, Hotel Fazenda do Ypê e Camping Bosque das Fontes e o Gran Hotel de Pocinhos. O contado do Gran Hotel pode ser feito pelo whatsapp: 35 3735-1505. (na foto abaixo de Eramos Pereira/Epamig, os vinhos finos produzidos pela Epamig, em Caldas MG)
Quando visitar?
          Toda época do ano é ótima para aproveitar as águas medicinais que o local oferece. Quem gosta de climas românticos, frio, vinhos finos, a melhor época é entre junho e agosto, durante o inverno. A charmosa vila é rodeada por montanhas e paisagens com rios, nascentes, cascatas, cachoeiras, espalhadas por suas região. Por estar ainda em região de altitudes elevadas, o frio é intenso, com temperaturas próximas a 0 grau e muitas das vezes, muito abaixo de 0. (na foto abaixo do Guilheme Augusto/@mikethor, vista parcial de Pocinhos)
          É recomendado levar roupas adequadas para um inverno rigoroso e com geadas constantes. Os hotéis e pousadas de Pocinhos do Rio Verde e da cidade de Caldas, são aconchegantes e oferecem lareiras para deixar o clima mais rústico e romântico. Tem também a famosa e tradicional Festa do Biscoito, que acontece em todos os fins de semana do mês de julho, em Pocinhos do Rio Verde. Uma festa imperdível que atrai milhares de pessoas de fora para participar. (na foto abaixo de Eramos Pereira/Epamig, a Estação Experimental da empresa de pesquisa mineira, em Caldas, onde são produzidos os vinhos) 
Como chegar?
Belo Horizonte: 470 km de distância. Pegue a Av. Amazonas até BR-262/BR-381 em Betim. Siga a BR-381 até Pouso Alegre, pegue a saída 850 A e entre na BR-459 até seu destino em Caldas MG.
De São Paulo: 270 km de distância - Via BR-381 e BR-459
Rio de Janeiro: 460 km de distância. Via BR-116 e BR-459

quarta-feira, 14 de março de 2018

A Vila de Cocais e a Festa da Quitanda e Goiabada

(Por Arnaldo Silva) Barão de Cocais é uma das mais belas cidades históricas de Minas Gerais, distante apenas 90 km de Belo Horizonte na região do Quadrilátero Ferrífero. O município faz divisa com Bom Jesus do Amparo, Caeté, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo e tem como destaque a charmosa e pitoresca Vila Colonial de Cocais, distrito de Barão de Cocais.
          Além de suas belezas naturais e arquitetônicas, Cocais se destaca na gastronomia mineira, na produção de goiabadas e quitadas diversas. Andando pelas ruas da Vila Colonial, pode-se sentir o suave aroma da goiabada cascão e até ouvir as borbulhas do doce tilintando sobre o tacho de cobre. Sentir o suave aroma dos biscoitos, roscas, pães, e bolo de fubá assado no forno de barro. (fotografia acima de Nacip Gômez)
          A culinária de Cocais é um dos destaques do município e uma das rotas gastronômicas mais importantes de Minas Gerais. As delícias culinárias de Cocais são mostradas aos visitantes e turistas na tradicional Festa da Quitanda & Festival da Goiabada. A tradicional festa da culinária local e mineira é realizada anualmente, sempre no final de abril e início do mês de maio, no centro da pitoresca vila histórica. (na foto acima do Judson Nani a entrada da Festa da Quitanda e Festival da Goiabada em Cocais)
          A Praça Central do distrito é o palco da festa, que além da culinária e oficinas gastronômicas, tem apresentações musicais. A festa é muito bem organizada pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais - EMATER-MG e apoio da Associação Comunitária do Distrito de Cocais, Associação dos Agricultores Familiares de Barão de Cocais e Região, e ainda do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barão de Cocais. (na foto acima do Nacip Gômez, a arquitetura colonial de Cocais)
          O evento é um dos mais aguardados na região, fazendo parte do calendário oficial de eventos do município, sendo ainda um grande fomentador de turismo e economia local, já que a festa atrai todos os anos, um grande número de turistas vindos de várias cidades mineiras. (na foto acima a praça onde é realizada a Festa da Quitanda)
          Durante o evento, o visitante conhecerá os produtos típicos da culinária mineira, bem como poderá participar de oficinas gastronômicas ministradas pelo Senac/MG e terá ainda o privilégio de acompanhar de perto, o modo artesanal de fazer goiabada cascão no tacho e quitandas diversas, feitas em fornos de barro. E ainda tem aquele café bem mineirinho feito na hora, no coador de pano, acompanhado de biscoito de polvilho frito no fogão a lenha e outras delícias assadas no forno de barro. (fotografia acima de Judson Nani/2022)
          Percebe-se então que o festival é uma delícia e irresistível. As cores e sabores dos aromas de Cocais são deliciosos! É um convite para os apreciadores da típica culinária mineira e ainda, nos dias da festa, o visitante pode apreciar a Cachoeira de Cocais, (na foto acima da Elvira Nascimento) 
Mais informações sobre a festa podem ser obtidas através do telefone da Prefeitura Municipal: (31) 3837-7619 ou por e-mail:culturaeturismo@baraodecocais.mg.gov.br

domingo, 11 de março de 2018

O Santuário de N.S. da Agonia em Itajubá

(Por Cássia Almeida/de Maria da Fé MG) A Igreja de Nossa Senhora da Agonia fica em Itajubá, no Sul de Minas Gerais. Construção iniciada em 1998, no alto de um monte, em terreno doado pelo português radicado no Brasil, Antônio de Lima Costa.  (na fotografia acima do Leonardo Souza/@jleonardo_souza_srs)
          Em 2005, tiveram início as celebrações no imponente Santuário, revestido de vidro em toda a sua estrutura, com uma enorme cúpula chamada de "Coroa de Nossa Senhora". (na foto acima de Jô Casarini, vista noturna do exterior da Igreja)
               A imagem de Nossa Senhora da Agonia, também doada pelo português, foi entalhada em Portugal e ocupa o altar principal. No porão do Santuário está a Capela de São José. Único no Brasil e segundo no mundo, desde sua inauguração, o Santuário, de rara beleza, atrai centenas de devotos e fiéis de Itajubá, região e de vários outros lugares do Brasil e exterior. (foto acima do interior da Igreja e abaixo, da parte externa, de autorias de Rogério Salgado)
20 de agosto – N. Sra. da Agonia - Padroeira dos Pescadores
          Origem e significado de “Agonia” A palavra agonia tem sua origem na angustiante luta entre os gladiadores na Roma antiga. Por isso, a Virgem Maria passou a ser invocada por pescadores de Viana do Castelo em Portugal, como nossa Senhora da Agonia. Eles passaram a usar o título “da Agonia” pelo fato de enfrentarem sempre a grande luta contra os perigos do naufrágio.
Imagem de Nossa Senhora Aparecida.
          Fica na Estrada José Benedito Guimarães, km3 - Mourão, em Itajubá (16 km da rodoviária). A imagem (na foto acima de Cássia Almeida) foi inaugurada em 12 de outubro de 2002 e foi construída a pedido de Hélio Marcos Ribeiro Fortes. Imponente, tem 7 metros de altura e possui em seu interior uma pequena capela. O melhor acesso é por Piranguinho, seguindo 5 km por estrada de terra, após a ponte de ferro. 

sexta-feira, 9 de março de 2018

Passeie conosco pelos pontos turísticos de Tiradentes

(Por Arnaldo Silva - Com fotos de César Reis) Aos pés da Serra de São José, está Tiradentes. Com 8 mil habitantes, é um dos mais importantes patrimônios culturais, não só de Minas, mas do Brasil. Tiradentes é a cara de Minas, do interior mineiro em sua beleza e simplicidade. Tem história, uma gastronomia fantástica, muita cultura, tranquilidade. Essas qualidades da cidade atraem todos os dias turistas.
          Até chegar ao nome atual, a cidade foi denominada de "Arraial Velho de Santo Antônio", e "Vila de São José do Rio das Mortes" e cidade de São José Del Rei e São José, em homenagem ao Rei de Portugal, Dom José I. Somente em 1889, com a Proclamação da República, a cidade passou a se chamar Tiradentes, em homenagem ao Alferes e Mártir da Inconfidência Mineira.

          Cada rua, cada museu, cada igreja, ou praça tem uma história diferente para contar. o povo é muito acolhedor e recebe o turista com muito carinho que se encantam com tudo, a beleza da natureza e sua arquitetura magnífica. São sete igrejas, cinco passos da Paixão de Cristo, belíssimas construções barrocas e um conjunto urbano tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAM) em 4 de abril de 1938.
           Fundada em 19 de janeiro de 1718, são mais de 300 anos de história pura. Distante 190 km de Belo Horizonte, Tiradentes faz divisa com os municípios de Prados, Barroso, Dores de Campos, São João del-Rei, Santa Cruz de Minas, Coronel Xavier Chaves e fica na região do Campo das Vertentes.
          Apesar de ser uma cidade pequena, tem um fluxo enorme de visitantes diários, vindos de todas as cidades de Minas, do Brasil e até do exterior. Isso graças ao patrimônio histórico preservado, sua gastronomia, artesanato riquíssimo e seus eventos anuais que a cada ano, atraem mais turistas para a cidade. São atrações diversas que incluem cinema, fotografia, Bike Fest e o mais famoso evento da cidade, que é o festival de gastronomia, realizado durante 15 dias, entre o final de agosto e início de setembro. É um dos maiores festivais gastronômicos do pais.
          A cidade tornou-se um dos centros históricos da arte barroca mais bem preservados do Brasil, por isso voltou a ter importância, agora turística, na metade do século XX, foi proclamada patrimônio histórico nacional tendo suas casas, lampiões, igrejas, monumentos e demais partes recuperadas.
Principais pontos turísticos
- Matriz de Santo Antônio
          Tiradentes tem dentre suas igrejas a Matriz de Santo Antônio, construída em 1710 é a segunda igreja em ouro do Brasil, sendo a primeira em Salvador (BA), é uma das mais belas construções barrocas do país. No interior do templo há um órgão datado de 1788, considerado um dos quinze mais importantes do mundo.
- Câmara Municipal

          Localizada próxima à Matriz, na ladeira que é caminho para esta, construída em meados do século XVIII, servia para abrigar a administração pública no período colonial e imperial. A Câmara Municipal de Tiradentes foi construída longe da cadeia pública, o que é incomum na maioria das cidades do século XVIII.
- Antiga Cadeia Pública
          Construída em 1833 e 1845, no local da velha cadeia incendiada, é um prédio sólido e austero com janelas de cantaria protegida por pesadas grades. A Vila de São José foi uma das poucas a possuir a cadeia em prédio próprio, separada do prédio da Câmara Municipal.
- Casa da Cultura

          Foi construída no século XVIII, possui microfilmes de 280.000 documentos do acervo da Arquivo Ultramarino de Portugal e referentes ao Brasil Colonial.
- Fundação Oscar Araripe
          Realiza exposições de pintura temporárias e permanentes de seu acervo.
- Calçamento

          Várias ruas da cidade contam com calçamento singular, em pedra capistrana.
- Monumento a Tiradentes
          Localizado no Largo das Forras, segundo monumento a homenagear o herói da Inconfidência, construído 1892, pelo povo tiradentino, quando se celebrou o aniversário da morte do Alferes.
- Nossa Senhora das Mercês
          Capela rococó do final do século XVIII, com um único altar multicolorido, dois belos forros com pinturas em estilo rococó, cenas alusivas à Virgem Maria e imagem da padroeira. (na foto ao lado o altar da igreja) Pertencia à irmandade dos pretos crioulos, ou seja, os pretos nascidos no Brasil. Toda a pintura da capela foi executada por Manoel Victor de Jesus, pintor mulato, falecido em 1828, é datada do início do século XIX.
- São João Evangelista
          Capela pertencente à irmandade dos Homens Pardos (mulatos), tem fachada simples e três altares em seu interior. Os altares laterais são em estilo rococó, datáveis do princípio do século XIX e o altar-mor possui fragmentos de talhas de vários estilos. Guarda a Igreja um conjunto de imagens de um mesmo santeiro, sendo o seu calvário composto por peças de mais de dois metros de altura. Ali está enterrado o compositor Capitão Manoel Dias de Oliveira. A capela só foi concluída no século XIX, quando foi aberta ao culto.
- Capela do Bom Jesus

- Capela do Senhor Bom Jesus da Pobreza
          Capela de dimensões modestas e decoração singela, mas notável pela sua estatuária e como exemplo da interpretação popular do estilo Barroco.
- Nossa Senhora do Rosário
          Capela construída em cantaria (pedra), em lugar da capela primitiva, tem três altares de talha de meados do século XVIII e os santos negros São Benedito, Santo Antônio de Cartagerona e Santo Elesbão.
- Casa do Padre Toledo
          Hoje Museu Casa de Padre Toledo é um museu da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade, ligada à UFMG. O prédio é uma construção do final do século XVIII, com esquadrias em cantaria lavradas, sete forros pintados, destaca-se aquele que representa os cinco sentidos, com figuras da mitologia grega. Nesta casa morou Padre Toledo, um dos cabeças da Inconfidência Mineira. Foi um dos locais onde se conspirou em 1789.
- Santuário da Santíssima Trindade

          Sua construção data de 18 de outubro de 1822. Nesta igreja ocorrem anualmente o Jubileu da Santíssima Trindade.
- Chafariz São José

          Construído em 1749 para abastecer com água potável a cidade, além de ser usado para lavar roupas e dar água aos animais, antigamente, o Chafariz de São José fica no início da ladeira que leva à Igreja Matriz. A água chega até o chafariz por um aqueduto construído pelos escravos da época. O aqueduto traz a água de uma nascente a 1 quilômetro de distância, no Bosque Mãe D´Água, que fica atrás do chafariz de São José,  em funcionamento até hoje.
- Estrada de Ferro Oeste de Minas
          A Estrada de Ferro Oeste de Minas que atualmente liga São João del-Rei a Tiradentes, foi inaugurada em 1881, pelo Imperador Dom Pedro II. Seu traçado original era de 720 km, hoje resumidos apenas a 12 km, ligando São João Del Rei a Tiradentes.  O trem é puxado por locomotivas a vapor popularmente conhecidas por "Maria Fumaça", datadas do século XIX. Os trens partem nas Sextas, Sábados, Domingos e feriados são 10h e 15h de São João del-Rei e 13h e 17h de Tiradentes.
- Órgão da Matriz de Santo Antônio
          O órgão de Tiradentes foi encomendado pela Irmandade do Santíssimo Sacramento em 1779, por 202 mil réis (moeda da época), na cidade do Porto, em Portugal. Historiadores divergem quanto o país e local de sua construção, mas provavelmente foi fabricado na Francônia, no Sul da Alemanha e enviado para a cidade do Porto em 1788, para ser enviado ao Brasil. Há também historiadores que apontam sua construção para a própria cidade do Porto, construído pelo português Simão Fernandes Coutinho entre 1786 e 1778.
          Este órgão tem 4 oitavas e 15 registros, sendo 8 para a região aguda e 7 para a grave, não possuindo pedal.
          O órgão ficou na cidade do Porto até 1788, quando foi enviado para Tiradentes, chegando no Porto de Paraty RJ e seguindo para Minas em comboio de carros de bois pela Estrada Real.
          Somente em 1798 que o órgão foi tocado pela primeira vez. Coube ao organista Francisco de Paula Oliveira Dias a tarefa de tocá-lo. Em 1977 foi inteiramente restaurado por Manfred Thonius, construtor de órgãos da Francônia, que veio ao Brasil para esse restauro, sendo reinaugurado em 22 de abril de 1978. É usado todas as sextas-feiras em concertos e nas missas de sábados.
- Relógio Solar de Tiradentes
          Sua origem é do século XVIII, sendo este relógio de Tiradentes, um dos mais antigos do Brasil. Foi construído em pedra sabão e possui 40 cm de diâmetro. Era um modelo na época e tinha o nome de Relógio Equatorial porque o mostrador é inclinado, paralelo ao equador terrestre, as linhas das horas tem um espaçamento uniforme entre si (15 graus) e o estilete (gnomon) é paralelo ao eixo de rotação da terra formando com o horizonte, um ângulo igual ao valor da latitude local.
- Balneário de Águas Santas
          São fontes termais de águas radioativas e medicinais, localizadas do outro lado da Serra de São José, num com infraestrutura completa com hotéis, restaurantes e área de lazer.
- Cultura e Artesanato

          Na cidade acontece anualmente, desde 1998, a Mostra de Cinema de Tiradentes, com exibição de curtas e longas-metragens.
Em Tiradentes pode-se encontrar artesanato em madeira, pedra sabão, latão, folha de flandres, tecelagem prata de boa qualidade e originário de toda região.
- Gastronomia
          Os doces mineiros também podem ser degustados em diversas casa como: canudo de doce de leite, doce de leite, ambrosia, biscoito de amendoim, pé de moleque, entre outros. (na foto acima vemos o saudoso Chico Doceiro, um dos mais importantes doceiros da cidade) A culinária local presa os pratos mineiros como o feijão tropeiro, tutu mineiro, frango a molho pardo, frango com "ora pro nobis" (erva trepadeira com grande teor nutritivo).
- Trilhas
          Tiradentes além de sua beleza arquitetônica, cultural e de sua gastronomia, atrai cada dia mais adeptos praticantes de esportes principalmente quem adora trilhas. Tem trilhas para bikes, motos, cavalgadas e caminhadas. E vale a pena porque a beleza natural em redor é gratificante, com matas nativas, cursos d´água, cachoeiras e atrativos históricos pelo caminho como a Calçada dos Escravos.
Todas as fotos desta edição são de de autoria de César Reis

domingo, 4 de março de 2018

Ingredientes históricos e simbólicos na cozinha mineira

(Por Romilda de Souza Lima) “Aceita um pãozinho de queijo com café? Acabou de almoçar? Então um doce de leite? Um pedaço de goiabada com queijo? Pelo menos um café? Não há pior desalento do que estar desprevenido, mesma em rápidas passagens de amigos pela casa de um mineiro. Só um convite para um lanche ou para um jantar bem preparado pode reparar tal heresia.”
          Começo este ensaio com um trecho do livro da minha querida amiga, Mônica Abdala, professora, socióloga e especialista nos estudos da comida mineira e que escreveu um livro delicioso sobre o tema: “Receita de Mineiridade – a cozinha e a construção da imagem do mineiro” publicado pela primeira vez em 1997 e que me forneceu muitos insights. Foi aperitivo fundamental para eu pensar o tema de minha tese de doutorado, sobre as práticas alimentares e sociabilidades em famílias rurais da Zona da Mata Mineira, defendida em 2015.
          No imaginário popular o mineiro é o tipo que come devagar e que é apegado às tradições alimentares e que gosta de mesa farta. A comida mineira é considerada – por mineiros e por não mineiros – como uma das melhores do país. Essa fama vem se confirmando por anos e, atualmente, é uma das culinárias onde há maior investimento público e privado para valorizá-la, fortalecendo Minas Gerais como um destino turístico gastronômico de grande relevância. Só para citar alguns festivais culinários – ou gastronômicos – que já acontecem há alguns anos, podemos destacar o Festival de Cultura e Gastronomia de Tiradentes; a Festa do Pastel de Angu, em Itabirito; o Festival da Quitanda, em Congonhas; Festival Sabores da Roça, em Extrema; Festa do Pé de Moleque, em Piranguinho; o Festival da Cachaça em Salinas; O Festival Igarapé Bem Temperado, em Igarapé; o Festival do Queijo Canastra, em São Roque de Minas; a Festa do Café com Biscoito em São Tiago; o Festival de Comida e Cultura da Roça, em Gonçalves; Festa da Goiabada em Ponte Nova; 7º Festival de Cachaça Artesanal do Vale do Piranga, também em Ponte Nova; Festival da Jabuticaba, em Sabará; a Festa da Manga Ubá, em Ubá. Há muitos outros festivais e festejos – antigos e recentes – que se espalham por todo o Estado e cada qual com suas peculiaridades e iguarias culinárias.
          Em Minas, há até mesmo data comemorativa do “Dia da Gastronomia Mineira”: 05 de julho, em homenagem ao professor e escritor Eduardo Frieiro, nascido neste dia, em 1889, na cidade de Matias Barbosa e falecido em 1982. Frieiro é autor do livro: ”Feijão, Angu e Couve – ensaio sobre a comida dos mineiros”, publicado em 1950. Junto com alguns outros, foi meu livro de cabeceira durante a elaboração de minha pesquisa. 
          Discorrendo sobre a comida mineira dos tempos do auge da mineração, Eduardo Frieiro relata que a banha de porco ocupava lugar central na culinária e que o feijão e o toucinho eram companheiros inseparáveis na boa mesa mineira. “O toucinho dá substância ao feijão, podia agregar-se. Sem a banha que o tempera, seria comestível o feijão nosso de cada dia? A comida tradicional dos mineiros nada em banha de porco. Dos assados e frituras, de todos os guisados e ensopados, das sopas, dos molhos e farofas pinga a gordura em que são preparados” (FRIEIRO, 1982, p. 156).
          Praticamente em todas as casas mineiras nesse período – fosse na cidade ou no meio rural – havia um chiqueiro para a engorda de, pelo menos, um porco caipira, cujo objetivo principal era mitigar o problema da fome surgida durante a fase da mineração. Surgiu daí o hábito de consumir a carne, a gordura e o uso de outras partes do animal adicionadas ao feijão, que se constituía em alimento de grande valor energético e proteico, muito usado em função disso como alimento dos escravos. 
          Hábito este que permanece até os dias atuais entre os agricultores que entrevistei para minha pesquisa. Cozinha-se o feijão, o arroz e refoga-se a verdura, todos usando a gordura de porco. Além, é claro, de usar a gordura para manter a carne do porco abatido em conserva por longos períodos fora da geladeira – conhecido como “porco na lata” ou “porco de lata” mesmo que em todas as casas existam geladeira. 
          Em todas as casas que visitei havia também o fogão a lenha que era utilizado todos os dias para o preparo do almoço e alguns aqueciam a serpentina do chuveiro. O fogão a gás também estava na cozinha. Coadjuvante, ele servia para substituir o a lenha no preparo do café da manhã, enquanto o fogão ainda não estava aceso. Estamos falando então do modo mineiro de se alimentar, de manter uma tradição que está diretamente ligada ao gosto construído culturalmente e perpetuado no interior do Estado.
          Assim, como a criação do porco caipira, o cultivo da horta teve papel fundamental para a região mineradora na fase de escassez de alimentos. Ela era cultivada nos quintais de todas as casas para garantir o acesso nas refeições o acesso a legumes, frutas, hortaliças e tubérculos. Passada a fase da escassez alimentar em Minas, as hortas permaneceram sendo cultivadas. As razões são, sobretudo, culturais e simbólicas, mas também pela praticidade de ter a hortaliça à mão. Até porque, acesso ao mercado não é tarefa das mais simples, como pude observar entre as famílias que pesquisei. Ter uma horta “bonita” é motivo de orgulho para as mulheres, as principais cuidadoras desse espaço. 
          Alguns meses de minha pesquisa de campo – novembro e dezembro de 2014 e janeiro de 2015 – houve forte estiagem na região, o que fazia com que muitas hortas estivessem comprometidas e com baixa produção. Apesar disso, em todas as hortas havia a couve. Era a hortaliça mais resistente e alimento de todo dia, acompanhado de angu, arroz, feijão e, quase sempre, frango; o que me fez refletir sobre o título do livro de Eduardo Frieiro: “Feijão, Angu e Couve”. Ontem e hoje, são alimentos cotidianos na mesa dos mineiros, sobretudo, do interior.
          Frieiro, após as pesquisas sobre a alimentação da fase mineradora até meados da década de 1950, sugeriu alguns dos alimentos que considerava possível serem caracterizados como típicos de Minas Gerais. A sugestão se deu em função da peculiaridade de seus preparos, são eles: o tutu de feijão com torresmo ou linguiça, o lombo de porco assado, a couve cortada fina e refogada e o angu sem sal.
          Mas então, o que tem de tão especial na comida mineira se tudo é tão simples? Para muitos amigos e amigas não mineiros trata-se do tempero (muito alho, colorau, cheiro verde) e do jeito que tem de “comida de todo dia”, da “comida de mãe”, da “comida de avó”.
          João Camillo de Oliveira Torres, professor e historiador, em seu livro “O Homem e a Montanha – introdução ao estudo das influências da situação geográfica para a formação do espirito mineiro”, publicado em 1943 e vencedor do Prêmio Diogo de Vasconcelos de Erudição, da Academia Mineira de Letras, nos fala também de suas investigações sobre a comida mineira. O autor aponta o café como sendo a bebida principal no dia a dia e para servir às visitas; e a cachaça – que se hoje ocupa espaço central em muitos restaurantes e bares – no cotidiano das famílias mineiras não era, nos tempos de outrora, bebida para servir às visitas. 
          De minha parte, como boa mineira, mesmo morando no Paraná, tenho sempre uma legítima cachaça mineira em casa e a uso como ligação afetiva na decoração, mas também, e muito, no tempero de carnes e outros pratos. Bem destacado pelo autor é que uma das características do jeito mineiro de ser, e de comer, é que “o mineiro nunca se preocupou muito com refinamentos e complicações”, mas em não faltar comida boa em casa, e, se possível, que seja farta e, preferencialmente, que as refeições sejam feitas em família, ainda que hoje isso seja possível quase que somente aos domingos. “Quanto ao menu, este brilha pelo peso, pela quantidade: tutu de feijão com linguiça, pernil de porco assado, goiabada com queijo, cobu de fubá e uma infinidade de outros pratos; jantar demorado e sobremesas alegres” (p.101). 
          Outro destaque do autor é dado ao do milho e seus derivados na cozinha mineira. Não por acaso o angu, a canjiquinha, a broa de milho com erva doce e o curau de milho doce reinam absolutas dentre as iguarias mineiras à base de milho.
          Bem, minha pesquisa de doutorado me mostrou que pelo menos na região em que estudei, poucas mudanças têm ocorrido nos hábitos alimentares das famílias rurais – embora não tão rurais assim, considerando que muitas pessoas, sobretudo, mulheres jovens trabalham na área urbana e continuam morando no rural. Não tem havido propriamente mudanças nos hábitos alimentares, mas adaptações necessárias e que não são acríticas. 
          As adaptações, as mudanças e as permanências nas práticas alimentares são adotadas desde que atendam aos interesses da família, e não por modismos. Por exemplo, o arroz, o feijão, a gordura de porco, a couve e o angu estão todos os dias na mesa dessas famílias no almoço e no jantar. 
          Na manutenção dos hábitos alimentares tradicionais está presente a influência dos guardiães da tradição na reprodução do gosto, no processo de significação e ressignificação da comida atrelada às práticas, aos saberes e aos hábitos, tanto no cotidiano quanto nas comidas de dias festivos. A constância das expressões: “aprendemos a comer assim”, “aprendi a cozinhar vendo minha mãe fazer”, “na casa de meus pais, fazia assim”, denotam a valorização dos aprendizados e o interesse na perpetuação dos hábitos.
           Por outro lado, a necessidade de conseguir fazer coexistir modos tradicionais e modos modernos não significa desvalorização cultural e recorro ao pensamento de Néstor Canclini. Não se trata “nem de transplante alienado, nem de desajuste com a própria realidade: tentativas de organizar o mundo moderno sem abdicar da história” (CANCLINI, 2008, p. 117). Apesar de estarem inseridas na dinâmica contemporânea de mudanças, a vida cotidiana ainda segue um ritmo lento, que, de certa forma difere do ritmo das áreas urbanas, o que permite ainda este status central da comida em sua cultura.
          Mas como estou falando de área rural, é preciso refletir sobre o urbano. A comida mineira continua sendo a mesma nas mesas urbanas? Tem ocorrido mudanças drásticas? Os imóveis habitacionais modernos, que reduzem cada vez mais o espaço da cozinha, permite a manutenção da comida mineira? Ou sua degustação está reservada hoje aos restaurantes especializados e aos festivais culinários e gastronômicos? 
          Bem, isso é assunto para um outro texto, mas não resta dúvida de que na vida moderna, as festas e festivais gastronômicos e os restaurantes especializados nessa culinária colaboram ricamente para a manutenção do patrimônio da culinária mineira stricto sensu. Uma questão importante a observar é que o retorno ao tradicional, principalmente no que se refere à comida tem sido marcante na gastronomia moderna, mas na mesma ideia de Canclini acima, os/as cozinheiros/as contemporâneos tentam associar a cozinha moderna aos seus elementos tradicionais. 
          Até porque, como pondera o autor, a busca por aspectos da tradição e do passado pode ser um importante recurso a ser utilizado para compreender as contradições contemporâneas. Talvez isso ajude a explicar a expansão dos festivais gastronômicos em Minas. Muitos municípios e regiões querem ocupar seu espaço político e cultural nas especialidades da cozinha mineira.
          É preciso levar em consideração que a comida mineira tem em sua composição, como já sinalizado no texto, um ingrediente histórico e simbólico muito forte que influenciou e atribuiu particularidades à comida, o que a difere de algumas outras cozinhas regionais. A herança dos tempos da mineração e a construção dos modos mineiros de cozinhar e de se alimentar estão fortemente atrelados aos períodos por quais passaram a economia mineira desde seu povoamento, com fases de escassez de alimentos e fome (o período da mineração) à fase de fartura (ruralização), e, posteriormente à fase da industrialização. Esses ciclos interferem diretamente no que vem ser a chamada “comida mineira”, ou “cozinha mineira” para quem preferir. São fatos históricos determinantes na composição alimentar e que forjaram culturalmente a cozinha mineira tal como ele é.
Romilda de Souza Lima, é mineira, radicada no Paraná, professora universitária e pesquisadora 
Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Pesquisadora Associada da Rede Ibero Americana de Pesquisa Qualitativa em Alimentação e Sociedade​; Pesquisadora da Rede Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar; Grupo de Pesquisa em Segurança Alimentar e Nutricional
Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento Rural; Grupo Interdisciplinar e Interinstitucional de Pesquisa e Extensão em Desenvolvimento Sustentável
Referências
ABDALA, Mônica Chaves. Receita de mineiridade: a cozinha e a construção da imagem do mineiro. 2.ed. Uberlândia: EDUFU, 2007. 180 p.; CANCLINI, N. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. 4. ed. São Paulo: EdUSP, 2008; FRIEIRO, Eduardo. Feijão, angu e couve: ensaio sobre a comida dos mineiros. Belo Horizonte: Itatiaia/São Paulo: Edusp, 1982. 227 p.; LIMA, Romilda de Souza. Práticas alimentares e sociabilidades em famílias rurais da Zona da Mata Mineira: mudanças e permanências. UFV: Viçosa/MG. Tese de doutorado. 2015. 204 p.; LIMA, Romilda de Souza. Nem tão mudado assim: a comida e os jeitos de comer no rural mineiro. Editorial Académica Española. 2017. 225 p.; TORRES, João Camillo de Oliveira. O homem e a montanha: introdução ao estudo das influências da situação geográfica para a formação do espírito mineiro. Historiografia de Minas Gerais. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. 220 p. (Série Alfarrábios. Edição comentada por Francisco Eduardo de Andrade e Mariza Guerra de Andrade).

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