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domingo, 16 de julho de 2023

Pirulito de Caramelo: receita com gosto de infância

(Por Arnaldo Silva) Um pirulito com gosto de infância, doce, tão doce como a saudade daqueles tempos quando essa guloseima era nossa maior alegria.
          Pirulito de caramelo, pirulito mel, pirulito de açúcar queimado, puxa-puxa, quebra-dente, não importava o nome. O que importava é chegar em casa e ver a mãe fazer para as crianças ou para os meninos venderem nas ruas.
          E vendia, como vendia! Toda criança queria. Hoje a meninada nem conhece esse pirulito, tem tantas opções hoje, mas esse foi único, não tem igual.
          É tão fácil de fazer gente, que não custa nada fazer em casa, para os filhos, uma vez ou outra.
          Embora naquela época ninguém se importava, tem muita açúcar. Por isso não é bom não exagerar no consumo e também claro, escovar os dentes. Sabe como é né, onde tem muita açúcar, tem muita cárie.
          A meninada de antigamente nem sabia disso e quem sabia, nem ligava, se lambuzava na doçura desse pirulito. Mas hoje, concordo que é melhor não exagerar e sim, escovar os dentes, como sempre deve ser feito após as refeições.
          Vamos então aprender a fazer o Pirulito de Caramelo:
INGREDIENTES
. 1 quilo de açúcar cristal
. 100 ml de mel puro
. 200 ml de água
. 2 colheres (sopa) de limão
Utensílios:
. 60 palitos para pirulitos ou caso não encontre, use espetinhos de churrasco cortados ao meio.
. Papel manteiga ou plástico transparente
. 1 caixa de papelão (qualquer tipo de caixa serve.
MODO DE PREPARO
- Coloque em uma panela o limão e o mel, misture.
- Acrescente a água e mexa bem até dissolverem por completo.
- Em seguida, acrescente o açúcar aos poucos e vá mexendo, até todos os ingredientes ficarem bem incorporados.
- Leve ao fogo baixo e mexa sem parar por pelo menos 5 minutos para não empelotar.
- Depois desse tempo, deixe fervendo por 20 minutos até obter uma consistência caudalosa e cor amarela.
- Já nesse ponto, desligue e ainda na panela, deixe descansando por uns 10 minutos.
- Enquanto descansa, corte o papel-manteiga ou o plástico em pedaços quadrados e enrole no formato de cone, aperte bem as pontas e dobre um pouco para o doce não vazar.
- Na caixa de papelão, faça pequenos buracos redondos com uma faca ou tesoura e coloque os cones.
- Despeje o doce nos cones, um a um e coloque os palitos.
- Guarde em algum lugar e deixe de um dia para o outro para endurece.
- Após esse tempo, só degustar essa delícia!
Fotos do pirulito feito pela Lúcia Barcelos de Morrinhos/GO

sábado, 15 de julho de 2023

Santana de Alfié: uma joia colonial do barroco mineiro

(Por Arnaldo Silva) Nessa charmosa e tradicional vila colonial mineira, distrito de São Domingos do Prata, no Médio Piracicaba, vivem cerca de 1800 pessoas. Gente de bem, trabalhadora, religiosa, ordeira, simples e hospitaleira, recebem muito bem os visitantes.
          Lugar de clima frio, relevo montanhoso, Santana de Alfié é uma das mais genuínas e belas vilas coloniais mineiras. Seu casario em estilo barroco é bem preservado, bem como sua Matriz, uma das mais belas da região. (fotografia acima de Elvira Nascimento)
          Por ser um lugar com belezas naturais espetaculares, possui belíssimas cachoeiras e paisagens impressionantes como a Pedra da Baleia, muito usada para a prática de voo livre. Além disso, seu povo preservada com muito zelo suas tradições folclóricas e religiosas como a Folia de Reis, o Reinado de Nossa Senhora do Rosário, além da tradicional peregrinação à Cruz do Jambreiro, para agradecerem ou pagarem promessas.
Breve história
          A origem de Santana do Alfié data do início do século XVIII, com a chegada em 1730 dos irmãos João e Alexandre Santos. Vieram em busca de terras férteis e também de ouro. Não ficaram muito tempo, devido os lucros serem poucos. João vendeu suas terras, mas seu irmão vendeu apenas uma parte, doando a outra parte à Santa´Ana, ou seja, para a Igreja Católica, em honra à santa. (na foto acima de Elvira Nascimento, uma tradicional e pitoresca venda em Santana de Alfié)
          Em 1751 foi erguida nas terras uma capela dedicada a santa, com um pequeno arraial se formando em seu entorno. Esse arraial era composto basicamente por famílias de mineradores, que trabalhavam na extração de ouro.
          O crescimento foi lento até que em 1840, o povoado foi elevada à distrito, subordinado a Santa Bárbara com o nome de Alfié. Em 1890, Alfié passou a ser subordinado ao município de São Domingos do Prata, sendo elevada a categoria de vila, a partir de então. Em 1920, a Vila de Alfié passou a se chamar, Santana de Alfié.   
O porque do nome Alfié 
          O significado do nome não é conclusivo, mas uma versão popular na região é aceita como a mais próxima da correta, embora tenha outra. Ao menos é o que afirma a sabedoria popular. (na foto acima e abaixo de Elvira Nascimento, interior e exterior da Matriz de Santana de Alfié)
          Nessa época, a mineração era a principal atividade econômica da região. Nessa época, o único lugar que tinha uma balança era Alfié. O peso era certeiro e fiel, não tinha erro. Nessa época o peso era feito pelo olhômetro mesmo ou pelo toque. Quando havia dúvidas sobre o peso das pepitas, o jeito era ir até o povoado e confirmar se o peso era realmente fiel ao que o minerador afirmava ser. Assim combinavam de ir “ao fiel”.
          Assim em caso de dúvidas, todos tinham que ir “ao fiel”, como passou a ser chamado o lugar de pesagem do ouro. Mas, como mineiro tradicionalmente não pronuncia uma palavra inteira e tem o costume de usar o “é” aberto, falava-se “fié” e não, “fiel”. Então, para pesar o ouro, tinha que ir ao “fié” e assim ficou o nome do lugar. Com o tempo a grafia passou a ser escrita “alfié” e o lugar chamado com esse nome.
          Outra versão popular diz que o ouro encontrados em uma mina nas proximidades do vilarejo era de ótima qualidade, fiel ao que esperavam encontrar. Essa mina passou a ser chamada de “fiel” e sempre que queria ouro de qualidade, iam “ao fiel”, para sua busca.
          A primeira versão é a mais popular e mais aceita, embora nem uma e nem outra seja realmente comprovada.
          Conheça Santana de Alfié, uma joia colonial do barroco de São Domingos do Prata e também de Minas Gerais. (na foto acima de Elvira Nascimento, vista parcial de São Domingos do Prata)
          São Domingos do Prata está a 136 km distante de Belo Horizonte faz limites territoriais com Antônio Dias, Jaguaraçu, Nova Era, Bela Vista de Minas, Rio Piracicaba, Alvinópolis, Dom Silvério, Sem-Peixe, São José do Goiabal, Dionísio e Marliéria

13 distritos mineiros que vão fazer você se apaixonar - Parte V

(Por Arnaldo Silva) Esta é a quinta parte com 13 pacatos e charmosos distritos de Minas Gerais. Já foram feitas as partes 1, 2, 3, 4, e essa é a quinta parte. Em Minas Gerais, segundo dados da Fundação João Pinheiro, são atualmente 1.816 distritos e 853 cidades, além de mais centenas de vilas e pequenos povoados. Não dá para postar tantos distritos de uma vez, por isso optamos por dividir a matéria em partes. Conheça 13 acolhedores, pacatos, charmosos e apaixonantes distritos mineiros.
01 - Umburaninha
          Umburaninha é um pequeno, pacato, singelo e atraente distrito de Bertópólis, cidade distante 638 km de Belo Horizonte, no Vale do Mucuri. (fotos acima e abaixo de Sérgio Mourão/@encantosdeminas)
          Os moradores de Umburaninha são hospitaleiros e muito atenciosos. Valorizam muito as tradições das festas juninas, uma das festas mais aguardadas do ano, além de festividades folclóricas e religiosas durante o ano. A atividade econômica principal é a agricultura familiar, a pecuária de corte e leiteira e cultivo de lavouras.
          A pequena vila é bem organizada e conta com uma boa estrutura para atender seus moradores, oferecendo-lhes uma boa qualidade de vida. É um lugar bastante sossegado e de povo tranquilo. Um lugar bastante calmo e aprazível. Umburaninha é um dos encantos de nossas Minas Gerais.
02 - Angustura
          Angustura é o único distrito de Além Paraíba, na Zona da Mata. Está localizado no km 800 da Rio-Bahia (BR-116), a 380 km de Belo Horizonte. É terra natal de Nelson Hungria, renomado jurista com reconhecimento nacional e internacional
          Tem origem no final do século XVIII, na época que tropeiros cortavam o sertão mineiro, formando pequenos ranchos de paradas. Um desses ranchos tropeiros deu origem, em 1827, a um pequeno arraial com o nome de Madre de Dios do Rio Angu. Esse arraial é hoje, Angustura. (vista aérea de Angustura. Fotografia de autoria de Ramakrishna Rezende)
          No século XIX, Angustura cresceu durante o Ciclo do Café, graças à qualidade de suas terras, ideais para o plantio de café e outros grãos. Com isso, foram surgindo fazendas com imensos cafezais e casarões imponentes, gerando crescimento e prosperidade na vila.
Por que o nome?
          Angostura é um nome de um forte militar no Paraguai. O Forte de Angostura, localizado à margem direito do rio Piquissinri, afluente do rio Paraguai, próximo a Assunção, capital do Paraguai.
Era uma das várias fortificações construídas no Paraguai no século XIX, para defender a Assunção, durante a Guerra do Paraguai, (1865-1870). Essa guerra foi o maior conflito armado ocorrido na América do Sul, com a união entre Argentina, Uruguai e Império do Brasil, chamada de Tríplice Aliança, contra um único país, o Paraguai.
          Nesse período de guerra, o distrito de Madre de Dios do Rio Angu era subordinado a Leopoldina MG. 29 combatentes do distrito, entre homens livres e escravos em troca de alforria, se juntaram ao Exército Brasileiro travando combates com as tropas paraguaias, no Forte Angostura. Em dezembro de 1868, os paraguaios entrincheirados no Forte de Angustura se renderam. Esse fato passou a ser chamado de “A rendição de Angostura” e também de “Dezembrada”.
          Em homenagem à rendição e aos 29 combatentes do distrito de Madre de Dios do Rio Angu, reconhecidos como heróis, a partir de 1870, o nome do distrito foi alterado para Angustura, que é pronuncia de Angostura em português. Angustura significa uma passagem estreita entre ribanceiras e desfiladeiros.
Angustura hoje
          A agricultura de Angustura hoje é bastante diversificada com produção de café, grãos diversos, criação de gado de leite e a agricultura familiar.
          Uma vila colonial, com casas e casarões imponentes, típicos dos áureos tempos Ciclo do Café, bem preservados e charmosos. Seu povo é simples, bem acolhedor e hospitaleiro.
          A pacata e tranquila vila conta com uma boa estrutura para atender seus moradores.
          Um lugar de belas e montanhosas paisagens com matas nativas e nascentes e uma rica flora e fauna nativa. (na imagem acima fornecida pela Maressa Lamim, paisagem de Angustura)
          A matriz de Madre de Deus é a história viva das origens de Angustura. A vida social de seus moradores e a história do próprio distrito, sempre foi em torno da igreja, da praça e dos casarões coloniais em seu entorno. A igreja inaugurada ainda inacabada em 1876, no final da segunda metade do século XIX. Ao longo do século XIX, foi ampliada.
03 - Lourenço Velho 
          Lourenço Velho é distrito de Itajubá MG, Sul de Minas. O povoado com origens no início no século XX foi elevado a essa categoria em 27/11/1948. Tem esse nome devido o rio homônimo que passa por entre o distrito. Faz limite territorial com Maria da Fé ao norte, com o distrito de Pintos Negreiros de Maria da Fé MG ao nordeste e Barra, distrito de Delfim Moreira ao sudeste. De Itajubá a Lourenço Velho são 18 km, por estrada de terra, a partir da MGC-383, rodovia que liga Itajubá a Maria da Fé.
          A sede do distrito é o bairro de Rio Manso, na foto acima de Vinícius Montgomery. Por esse motivo, Lourenço Velho é mais conhecido por Rio Manso. Além desse bairro, o distrito de Lourenço Velho é formado ainda pelos bairros de Cachoeira Grande, Cachoeirinha, Ambrósios, Sabará, Peões, Goiabal, Peroba e Porto Velho. Ao todo, são cerca de 1250 moradores em todo o distrito de Lourenço Velho.
          O maior e mais tradicional bairro de Lourenço Velho, Rio Manso, tem origens na década de 1930. É formado por um charmoso casario, ruas pavimentadas, igreja, cemitério, pracinha, escola, cartório de registro civil, uma Unidade Básica de Saúde, pousada, botecos e vendas. (fotos acima de Vinícius Montgomery)
          No bairro do Rio Manso há ainda um cemitério administrado pela Igreja de São José, um cartório de registro civil e uma Unidade Básica de Saúde.
          Além disso, a 3 km de Rio Manso está o casarão da Fazenda da Figueira, construído há mais de 250 anos. É a mais antiga construção de Itajubá. Essa fazenda fica a 3 km de Rio Manso. Nas proximidades da Fazenda da Figueira estão as ruínas de outra fazenda que pertenceu aos avós do cientista Vital Brazil.
Lugar tranquilo e bem estruturado
          Lugar tranquilo, casario charmoso, rodeado por belezas naturais de Mata Atlântica é também dotado de boa estrutura, atendendo bem aos moradores de todos os bairros do distrito. Conta com escola de ensino fundamental, linha de ônibus até Itajubá, farmácia, posto de saúde, pequeno comércio com bares, mercearias e vendas de necessidades básicas que atende bem aos moradores de todo o distrito. Demais necessidades como hospitais, escolas de ensino médio, os moradores se deslocam até Itajubá.
          Lourenço Velho é um distrito de grande extensão territorial. A distância entre os bairros da sede, que é o bairro Rio Manso é muito grande. Isso dificulta um pouco o contato entre todos os moradores de Lourenço Velho. (fotografia acima de Vinícius Montgomery)
          Por ser um distrito rural, a base de sua economia é a pecuária leiteira, de corte, agricultura familiar e monocultura, como o cultivo da banana.
Grande potencial turístico
          As belezas naturais da Mantiqueira, bem como a simpatia e hospitalidade de seus moradores, vem atraindo cada vez mais visitantes para a região. Lourenço Velho vem se tornando um importante e crescente ponto turístico regional devido sua proximidade com vários córregos, nascentes, ribeirões, rios, e cachoeiras.
          Além disso, Lourenço Velho conta com um relevo bastante acidentado que vai de 858 metros a 1893 metros de altitude, acima do nível do mar. (fotos acima de Vinícius Montgomery)
          Com diferentes altitudes, encontra-se no distrito, picos que oferecem ampla vista para os vales e chapadões da Serra da Mantiqueira, como exemplo a Pedra de Santa Rita, entre os bairros de Rio Manso e Peroba, com altitude de 1893 metros, a maior de Itajubá, além do bairro Rio Manso que está a 930 m de altitude e o bairro Peroba, a 1265 metros de altitude acima do nível do mar. A menor altitude do distrito é na foz do Ribeirão Sabará, com 858 metros.
          Seu grande potencial para o turismo vem sendo descoberto aos poucos. Desde o ano 2000, acontece em Lourenço Velho a Festa da Banana.
          Em Lourenço Velho, a Usina Hidrelétrica Luiz Dias, fundada em 1914 e mantida pela CEMIG é um dos seus atrativos. A usina abastece com energia elétrica o distrito e conta com uma exuberante área verde em seu redor.
          No bairro Cachoeirinha as águas do Córrego Peroba formam uma piscina natural ideal para banhos. Além disso, corredeiras do Rio Manso e Porto velho, bem como as cachoeiras Grande e Pilões, são outros atrativos naturais de Lourenço Velho.
          Como todo distrito e vilas mineiras, a vida social de seus moradores é em torno de sua fé e religiosidade e suas manifestações de fé, através das festas religiosas. Além da Festa da Banana, tem a Festa de São José e a apresentação de Catira do Rio Manso e outras manifestações culturais.
04 - Costa Sena
          Essa pequena e charmosa vila colonial mineira com cerca de 1.100 moradores, tem origens com um pequeno povoado formado no século XIX e elevado a distrito em 15 de julho de 1872. Atualmente, é distrito subordinado a Conceição do Mato Dentro, na Região Central de Minas.
          Seu nome original era Paraúna, tendo sido mudo para Costa Sena em 17 de dezembro de 1938. O nome é em homenagem a Joaquim Cândido da Costa Sena, geólogo, e político, senador estadual (o mesmo que deputado) ex presidente (Governador) de Minas Gerais, em 1902, substituindo Silviano Brandão que havia falecido nesse mesmo ano. Costa Sena nasceu em Conceição do Mato Dentro em 13 de agosto de 1852 e faleceu em Belo Horizonte em 26 de junho de 1919. (fotografia acima de Nacip Gomez)
05 - Campestrinho
          Pequeno, pacato e charmoso distrito de Andradas, no Sul de Minas, a terra mineira do vinho, Campestrinho tem origens num pequeno povoado, elevado a distrito em 1976.
          Em Campestrinho vivem cerca de 800 pessoas. É uma vila com as características típicas do povo mineiros dos pequenos vilarejos rurais. (foto acima e abaixo do saudoso e querido amigo Guilherme Augusto - In Memriam)
          Lugar de gente simples e ordeira, em Campestrinho se preserva as tradicionais festas religiosas, como a Folia de Reis, um dos elementos culturais significativos, não só de Campestrinho, mas de todo o município de Andradas.
          É um lugar tranquilo, onde todos se conhecem, além de contar com belezas naturais das montanhas do Sul de Minas. Seus moradores vivem basicamente da agricultura de subsistência, cultivo de café e batata-inglesa, além das produções caseiras como doces, compotas, geleias, queijos, iogurte e quitandas diversas.
06 - Gramínea
          Gramínea é um distrito brasileiro da cidade de Andradas, no Sul de Minas Gerais.
           Antes de ser distrito, se chamava São João da Grama. Foi elevado a distrito em 1938, passando a se chamar Gramínea em 1943.A vila é pacata, atraente, destacando aos pés da serra, sua igreja matriz. O distrito se movimenta mais nos dias de festas religiosas, e principalmente, no período das festas juninas, onde se comemora em Gramínea a Festa de São João, no dia 24 de junho. (fotografia acima de Juarez Teixeira)
07 - São José do Buriti
          Distrito de Felixlândia, na Região Central, distante a 230 km de Belo Horizonte, pela BR-040, São José do Buriti é uma pacata e atraente vila mineira, banhada pela represa do lago de Três Marias. Além do casario simples e pitoresco, do artesanato, da culinária típica, São José do Buriti se destaca pela pesca, piscicultura, mineração com extração de ardósia e na monocultura de cana de açúcar e eucalipto. (foto acima e abaixo do J. Camilo)
          A presença do lago de Três Marias em suas terras, faz de São José do Buriti, um dos pontos mais tradicionais e atraentes para o turismo em Minas Gerais. Cada dia mais amantes dos esportes náuticos, pescaria ou mesmo os que buscam descanso nas pousadas aconchegantes do distrito, vêm à Vila, descansar, conviver com a natureza e fugir da correria do dia-a-dia na cidade grande, se distraindo na praia da represa e passeando pelas calmas e tranquilas ruas da Vila.
08 - Epaminondas Otoni
          O antigo povoado da Colônia, hoje Epaminondas Otoni  (na foto acima Sérgio Mourão) é um charmoso e pacato distrito de Carlos Chagas, no Vale do Mucuri, reconhecido como distrito pela Lei nº 336 de 27/12/1948. Ruas calmas, povo simples, acolhedor e hospitaleiro, a pequena vila é um dos mais pitorescos distritos mineiros.
09 - Campo Redondo
          Campo Redondo (foto enviada pelos José Paulo) é um dos mais antigos povoados do Sul de Minas, pertencendo a Itamonte MG. Inclusive é mais antigo que a própria sede. 
          Sua história começa no século XVIII, com a chegada de mineradores, que usavam a região como escoamento do ouro, para isso, construíram algumas casas, dando origem ao povoado. 
          Com o fim da mineração, as casas serviram para abrigos de tropeiros, contribuindo para o crescimento da vila. 
          Campo Redondo é um lugar pitoresco, com um casario muito bem conservado, rodeado por montanhas e paisagens belíssimas, típica do Sul de Minas. Seus moradores vivem basicamente da agricultura, e pequenos comércios.
10 - Capivari
          O pacato e tranquilo distrito de Capivari (na foto acima de Tiago Geisler), pertence ao Serro MG, Centro-Nordeste de Minas,  é um dos lugares abençoados pela natureza. O casario é simples, em estilo colonial, a culinária local é excelente e bem mineira. Seu povo muito hospitaleiro, simples, gentis e muito atenciosos para com os visitantes. Pelas estradas de terra do distrito passam turistas a caminho da Cachoeira do Tempo Perdido, uma das atrações da região e para o Parque do Pico do Itambé. 
11 - Mercês de Água Limpa
          Mercês de Água Limpa (foto acima de Deividson Costa) é um distrito de São Tiago, na Região do Campo das Vertentes. São Tiago é famosa no Brasil inteiro por ser a Capital Nacinal do Café com Biscoito". Cerca de 4 mil pessoas vivem no distrito que tem como base de sua economia pequenos comércios, extrativismo, a agropecuária e produtos artesanais. Como em toda Minas, seus moradores preservam as tradições religiosas como a Folia de Reis e o Reinado de Nossa Senhora do Rosário. Destaque ainda para o Carnacapela, que começa antes do tradicional carnaval, atraindo muitos visitantes para o distrito.
12 - Chapada de Ouro Preto
               Chapada é um subdistrito de Lavras Novas, distrito de Ouro Preto MG. (foto acima de Arnaldo Silva) Pacato, tranquilo e com belíssimas paisagens, o distrito é um convite para quem gosta de sossego e vivenciar a natureza plenamente. Duas cachoeiras se destacam no distrito: Cachoeira do Falcão e a do Castelinho. 
          O povoado é tranquilo, suas casas estão no entorno da Igreja de Santana e o povoado é rodeado pela imponente Serra do Trovão.
           A queda d´água é pequena e suas águas formam uma piscina natural (como podemos ver na foto acima do Marcelo Santos), bem rasa, ideal para crianças e para quem quer deixar e relaxar nas águas da cachoeira. Em volta do poço tem um banco de areia pra quem quiser pegar um sol e contemplar o céu e a natureza em volta já que o local é todo cercado por extensa mata nativa. Acima da cachoeira existem pequenos poços, bom para nadar e relaxar.
          Também na Chapada tem a Cachoeira do Castelinho (na foto acima, de Marcelo Santos). A cachoeira tem uma pequena queda, mas com o poço com uma profundidade maior, mais indicada para adultos.
          O povoado é pequeno e seus moradores muito atenciosos. As cachoeiras ficam próximas do povoado e os moradores são cordiais e informam certinho o caminho. Na foto acima, de autoria de Arnaldo Silva, você pode ver a Igreja de Santana e o casario em torno da igreja. Na foto abaixo, de Ane Souz, o interior da Igreja. 
          Como visitante, curta, divirta à vontade. No povoado tem comida caseira, cachaça, gente boa. Se vai levar comida, leve de volta o lixo que gerar. Leve uma sacolinha e o que for lixo, coloque na sacolinha e na primeira lixeira que encontrar, jogue o seu lixo na lixeira. Não suje as cachoeiras e nem deixe lixo pela mata. Fazer isso é feio, falta de cultura e educação, além de um tremendo desrespeito à natureza. Além de você, outros irão usar as águas, curtir a natureza. Deixe uma boa impressão no local, preserve essas belezas naturais.
13 - Alto Maranhão
          Alto Maranhão tem sua origem no século XVIII em 1718, ano da concessão da sesmaria que deu origem ao distrito. (foto acima: Instituto Estrada Real/institutoestrareal.com.br - Divulgação)
          É uma atraente e charmosa vila colonial mineira, distrito da cidade histórica de Congonhas MG, distante 88 km de Belo Horizonte. Além de seu charmoso casario e a simpatia do seu povo, em Alto Maranhão se destaca a Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, uma construção histórica iniciada em 1718, de grande valor para Minas Gerais. Sua fachada em cores azul e branco, tem acabamento simples, característico da época. Em seu interior, entalhes e pinturas numa riqueza de detalhes que impressiona. 
          No forro da capela-mor estão pintados 13 invocações, cada uma formando um capítulo de um grande livro, simbolizando a Rosa Mística, a Porta do Céu, a Estrela da Manhã, o Espelho de Justiça, o Vaso Espiritual, Sede da Sabedoria, Causa de Nossa Alegria, o Vaso Honorífico, o Vaso Insigne de Devoção, a Torre de Davi, a Torre de Marfim e Casa de Ouro. Completando o altar da capela-mor, estão as imagens do Senhor dos Passos e de Nossa Senhora das Dores. Alto Maranhão é uma volta ao passado.
          Além da rica história  da Vila Colonial de Alto Maranhão, tem ainda as ruínas do presídio, que ficou na ativa entre os séculos XVIII e XIX. Foi construído no início do século XVII, durante a Guerra dos Emboabas (1707-1709), antes mesmo da criação da sesmaria, do início da construção da igreja e formação do povoado, a partir de 1718. (Fotografia acima de Vinícius Barnabé)
          Distante 6 km de Congonhas, para quem vem de Paraty, a cadeia está situada na Estrada Real e por apresentar todas as características originais das cadeias do século XVIII, é um dos lugares mais procurados por turistas.

quinta-feira, 13 de julho de 2023

As 40 cidades mais ricas de Minas Gerais

(Por Arnaldo Silva) As riquezas de cidades, estados e país, tem como base o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de toda a produção comercial, de prestação de serviços, agrícola e industrial de cada cidade, estado e do país.
          Como exemplo, numa montadora de veículos, soma-se tudo que foi utilizado na produção industrial como pneus, motor, peças, aço, fiação, acessórios diversos e também o custo da energia usada, salário dos colabores, etc. Resumindo, é toda cadeia produtiva onde gira o dinheiro. (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade, o portal de Extrema, o oitavo maior PIB de Minas)
          É o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, o responsável por medir o PIB de cada cidade, dos estados e do Brasil. (na foto acima do @dronemoc, Montes Claros, o décimo maior PIB de Minas)
          Conhecer as riquezas produzidas no país é importante para conhecer o crescimento econômico ou mesmo sua estagnação e redução, além de permitir comparações com outras cidades, estados e regiões, para definições de políticas públicas e analisar carências econômicas regionais. (na foto acima de @dronemoc, Uberlândia, o segundo maior PIB de Minas)
          A medição é feita trimestralmente e a cada ano, são divulgados os PIB´s totais de cada cidade, estado e país. O PIB total de Minas Gerais, em 2022, foi estimado em R$ 924,5 bilhões de reais. Já o PIB do Brasil em R$9,9 trilhões. (na foto acima de @dronemoc, Belo Horizonte, o maior PIB de Minas)

          De acordo com o PIB das cidades mineiras, divulgados pelo IBGE em 2023, destacamos 40 cidades mineiras de maior PIB, sou seja, as 40 cidades mais ricas do Estado, de acordo com seu PIB.
POSIÇÃO/MUNICÍPIO         PIB
1 - Belo Horizonte                                      R$ 97.509.893,34
2 - Uberlândia                                            R$ 37.631.536,84
3 - Contagem                                              R$ 29.558.093,79
4 - Betim                                                     R$ 26.185.005,42
5 - Uberaba                                                R$ 17.190.844,76
6 - Juiz de Fora                                          R$ 16.868.839,89
7 - Nova Lima                                            R$ 12.211.281,71
8 - Extrema                                                 R$ 11.496.520,91
9 - Ipatinga                                                 R$ 11.147.694,00
10 - Montes Claros                                   R$ 9.686.454,28
11 - Sete Lagoas                                       R$ 9.250.195,08
12 - Pouso Alegre                                     R$ 8.140.164,45
13 - Poços de Caldas                                R$ 7.993.118,37
14 - Divinópolis                                         R$ 7.051.417,35
15 - Itabira                                                 R$ 6.790.476,63
16 - Governador Valadares                      R$ 6.725.398,01
17 - Itabirito                                              R$ 6.653.271,97
18 - Varginha                                            R$ 6.255.980,72
19 - Araxá                                                 R$ 6.094.234,12
20 - Araguari                                           R$ 5.927.562,15
21 - Paracatu                                           R$ 5.560.256,34
22 - Patos de Minas                                R$ 5.400.256,10
23 - Ouro Branco                                     R$ 4.576.805,29
24 - Santa Luzia                                       R$ 4.520.293,82
25 - Ribeirão das Neves                          R$ 4.430.121,63
26 - Conceição do Mato Dentro             R$ 4.189.049,62
27 - Ouro Preto                                        R$ 3.751.175,96
28 - Itaúna                                                R$ 3.707.354,39
29 - Timóteo                                            R$ 3.640.419,22
30 - Ituiutaba                                           R$ 3.587.216,51
31 - Pará de Minas                                 R$ 3.384.015,71
32 - João Monlevade                             R$ 3.335.338,40
33 - Unaí                                                  R$ 3.323.472,16
34 - Ubá                                                   R$ 3.299.470,82
35 - Patrocínio                                        R$ 3.290.863,80
37 - Mariana                                            R$ 3.266.047,66
36 - Itajubá                                              R$ 3.290.802,69
38 - Barbacena                                       R$ 3.175.493,76
39 - Sabará                                             R$ 3.153.825,83
40 - Congonhas                                     R$ 2.989.103,48

quarta-feira, 5 de julho de 2023

Tiradentes no ranking dos melhores roteiros turísticos do mundo

(Por Arnaldo Silva) Cidade mineira conhecida internacionalmente, com mais de 300 anos, fundada em 1718, preservada e riquíssima em sua cultura, gastronomia, tradições e arquitetura e história colonial.
          Recentemente entrou para o ranking dos melhores roteiros turísticos do mundo, entre 25 escolhidas pela plataforma TripAdivsor. Foi a única cidade brasileira a entrar para essa seletíssima lista. (fotografia acima de César Reis)
          São mais de 3 séculos de história e ao longo desse tempo todo, personagens anônimos e famosos circularam por suas ruas, becos e ruelas com calçamentos em pés de moleque, viveram em seus casarões coloniais, frequentaram suas igrejas históricas, suas tabernas, trilhas tropeiras e participaram de eventos de relevância histórica para o Brasil como a Inconfidência mineira.
          Essa cidade é Tiradentes, hoje com cerca de 7.774 habitantes, segundo Censo do IBGE, situada no Campo das Vertentes, distante 190 km de Belo Horizonte.
          Cidade com ótima estrutura urbana, excelentes pousadas e hotéis, artesanato variado e requintado, festas e festivais gastronômicos e culturais em seu calendário anual.
          A cidade conta com vários bens históricos tombados e bens imateriais reconhecidos, além de belezas naturais espetaculares e a própria beleza da cidade. Todo ano, a cidade recebe entre 250 mil a 300 mil turistas, vindos de todo o Brasil e do mundo.
O roteiro Walkin Tour Becos de Tiradentes
          Conhecida como “Pérola de Minas, a cidade entrou para o seleto ranking dos melhores roteiros do mundo da TripAdvisor, com o roteiro Walking Tour Becos de Tiradentes, classificado como excelente por mais de 600 usuários da plataforma e por isso, qualificado como 5 estrelas. (fotografia acima de César Reis)
          Por sua alta qualificação e pontuação entre os usuários da plataforma, Tiradentes ficou entre os 25 melhores roteiros turísticos do mundo no quesito Traveller´s Choice Best of the Best 2023. Traduzindo para o português: “Melhor dos melhores na escolha do viajante”.
          Ou seja, entre os milhares de usuários TripAdvisor que participaram da votação e escolha, a cidade de Tiradentes está entre as melhores das melhores, através do seu roteiro Walking Tour Becos de Tiradentes que ficou em 1° lugar na categoria “Melhores experiências gerais” no Brasil e em 4° da América do Sul.
           O Walking Tour Becos de Tiradentes é um passeio histórico-cultural-ecológico de 2h30 a pé pelas paisagens, ruas e becos urbanos de Tiradentes. Em 2h30 minutos de caminhada, o turista andará pelos becos e ruas da cidade, conhecerá bosques, igrejas, casarões e a história da cidade. (na foto acima do César Reis, canal no Bosque Mãe D´Água, construído por escravos. A água cai no Chafariz São José e serviu para abastecer a cidade)
Roteiros de peso no ranking
          O roteiro tiradentino premiado entre os melhores roteiros turísticos do mundo foi o único do Brasil entre os 25 escolhidos pela plataforma, que contou com roteiros internacionais de peso entre os 25 eleitos, como a excursão ao Taj Mahal, em Nova Déli, na Índia, o Walking Tour em Florença, na Itália, a excursão ao subterrâneo do Coliseu, em Roma e a visita guiada do museu do Louvre, em Paris, na França. (foto acima de César Reis)
Outros roteiros
          Esse não é o único roteiro turístico de Tiradentes. Tem o “Minas Gerais do Ouro e Barroco”, para os turistas que desejam conhecer os patrimônios históricos da cidade. Tem ainda o roteiro “Desvendando os segredos e riquezas da Estrada Real” e “Mineiridade – Nossa história”. (foto acima de Matheus Freitas/@m.ffotografia)
          Pra quem quer conhecer a riqueza da culinária mineira, Tiradentes é a cidade ideal. Na cidade o turista pode desfrutar da típica cozinha mineira, bem como conhecer as delícias da culinária de Tiradentes. O roteiro ideal para quem quer conhecer a culinária local é a Rota do Queijo. 
          Para quem ama a natureza, tem roteiro também. É a Rota das Águas Verdes, tendo do Rio Elvas, córregos, lagos, poços e cachoeiras. Pra quem gosta de esportes mais radicais, o roteiro é a Rota das Estações com trilhas de bike em grupos pelas belezas naturais da cidade, como por exemplo, a Serra de São José.
          Seja bem-vindo a Tiradentes!

quinta-feira, 29 de junho de 2023

As 10 maiores cidades do Sul de Minas

(Por Arnaldo Silva) O Sul de Minas Gerais é uma região formada por 162 municípios onde vivem 2.897.745 habitantes, segundo dados do Censo Demográfico do IBGE, divulgados em junho de 2023.
          Além do número de habitantes, são cidades que se destacam pelo desenvolvimento de suas economias, tecnologia agroindustrial de ponta, além de boa qualidade de vida e melhor infraestrutura urbana.
          A região em si é um dos maiores PIB´s do Estado de Minas, com altos índices de IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios), por oferecer melhores condições de saúde, saneamento básico, educação em nível fundamental, médio e superior de qualidade e geração de empregos e renda a seus moradores. (na foto acima de Vinícius Montgomery, a cidade de Itajubá MG)
          São cidades com com grande presença industrial de indústrias locais, nacionais e multinacionais, em diversos segmentos comerciais, de prestação de serviços e industriais como metalurgia, siderurgia, mineração, laticínios, eletrodomésticos, indústrias químicas, moveis, calçados, de tecnologia industrial de ponta, etc.
          Além disso, o Sul de Minas é uma região tradicional na produção agrícola, com destaque para o cultivo do café, da batata, do morango, da uva para produção de vinhos e sucos, da pecuária leiteira e corte, dentre outras culturas diversas. (na foto acima de Luís Leite, dia de colheita de batatas)
          Outro fator importante que gera emprego e renda nas cidades sulistas é o turismo. Isso porque as cidades do Sul de Minas tem por natureza própria, forte vocação para o turismo, seja religioso, de aventuras, gastronômico, ecológico, cultural, de passeios ou de negócios.
          Isso devido a Mata Atlântica, a Serra da Mantiqueira, centenas de cachoeiras, represas e estâncias climáticas e minerais diversas, que desde o século XIX, atraem turistas de todo o mundo que vem à região em busca das propriedades medicinais de suas fontes de águas minerais, sulfurosas, termais e radioativas. (na foto acima de Luís Leite, Poços de Caldas MG)
          Sem contar a história da região, que começou no século XVII com a chegada das Bandeiras Paulistas e dos imigrantes italianos, alemães, letões, franceses, dinamarqueses, poloneses, japoneses e outros povos que vieram para a região no final do século XIX e início do século XX. Esses povos deixaram um grande legado na história, arquitetura e desenvolvimento agroindustrial da região.
Extrema: cidade diferenciada
          Nos últimos anos, a cidade de Extrema vem experimentando um crescimento e desenvolvimento econômico e industrial , visível aos olhos de todos. Tanto é que o censo demográfico do IBGE de 2022 confirmou o que era notório. 
          Extrema é a cidade que mais cresce e mais se desenvolve, não só em Minas Gerais, mas no Brasil. O município ficou na 12° posição no ranking nacional das cidades que mais crescem no país.
            Segundo o Censo 2022 do IBGE, Extrema saltou da 19ª posição entre as maiores cidades do Sul de Minas, no último Censo, em 2010 para a 11° posição. Nessa época a cidade contava com 28.599 moradores. Hoje está na 11° posição, com 53.482 habitantes. Ou seja, um crescimento de 87% de 2010 até 2022. São 24.883 novos habitantes a mais, em relação ao Censo anterior. (na foto acima do Marcelo Lagatta/@marcelo.lagatta, vista parcial de Extrema MG)
          Não apenas isso, Extrema é atualmente a cidade com o maior PIB do Sul de Minas e é a campeã em geração de empregos e investimentos industriais em Minas Gerais.
          Seguindo essa tendência, a 11° posição atual de Extrema é por pouco tempo. Em breve estará entre as maiores do Sul de Minas e entre as maiores cidades de Minas Gerais.
Lista dos 10 maiores municípios do Sul de Minas
1° Poços de Caldas – 163.742 habitantes
          Estância hidromineral, turística e polo industrial, a cidade de Poços de Caldas é o maior município do Sul de Minas. É ainda o 15° município mais populoso do Estado. (foto acima de Luís Leite)
          Poços de Caldas está a 461 km distante de Belo Horizonte e faz limite territorial com Águas da Prata; Andradas; Bandeira do Sul; Botelhos; Caconde; Caldas; Campestre; Divinolândia, São Sebastião da Grama e Águas da Prata em São Paulo.
2° Pouso Alegre – 152.212 habitantes
          Polo industrial desenvolvido e destaque no cultivo do morango, a cidade de Pouso Alegre está a 373 km distante de Belo Horizonte e faz limites com Congonhal, São Sebastião da Bela Vista, Silvianópolis, Espírito Santo do Dourado, Borda da Mata, Estiva, Cachoeira de Minas e Santa Rita do Sapucaí. (foto acima de Fernando Campanella)
3° Varginha – 136.467 habitantes
          Cidade polo industrial e turística, se destaca ainda na agricultura, em especial no cultivo de café. A cidade de Varginha faz está a 320 km de Belo Horizonte e faz limites com Três Corações, Elói Mendes, Monsenhor Paulo, Três Pontas, Carmo da Cachoeira. (fotografia acima de Elpídio Justino de Andrade)
4° Passos – 111.939 habitantes
          Polo econômico industrial, a cidade de Passos está a 352 km distante de Belo Horizonte. Faz limites com Delfinópolis, Cássia, São João Batista do Glória, Alpinópolis, Bom Jesus da Penha, Jacuí, Itaú de Minas, Fortaleza de Minas. (na foto acima de William Cândido, noturna de Passos MG)
5° Lavras – 104.761 habitantes
          Polo industrial e universitário, a cidade de Lavras está a 237 km da capital e faz limite com Carmo da Cachoeira, Perdões, Nepomuceno, Ribeirão Vermelho, Ijaci, Itumirim e Ingaí. (foto acima do Rogério Salgado)
6° Itajubá MG – 93.073 habitantes
          Cidade Universitária e polo industrial, Itajubá está distante 445 km da capital e faz limites com São José do Alegre, Maria da Fé, Wenceslau Braz, Piranguçu, Piranguinho e Delfim Moreira. (na foto acima de Vinícius Montegomery, vista noturna parcial de Itajubá MG)
7° Alfenas – 78.970 habitantes
          Cidade Universitária, Alfenas está a 335 km da capital e faz limites com Serrania, Divisa Nova, Machado, Areado, Paraguaçu, Campos Gerais, Fama, Carmo do Rio Claro, Alterosa, Campo do Meio. (na foto acima do Bosco Azevedo, noturna de Alfenas)
8° Três Corações – 75.485 habitantes
          Cidade com grande participação na economia mineira, grande produtora de leite e gado de corte, se destaca ainda no cultivo de milho, café e produção de vinhos finos. Três Corações está a 287 km de Belo Horizonte e faz limites com Carmo da Cachoeira, Varginha, Conceição do Rio Verde, Cambuquira, São Bento Abade, São Tomé das Letras, Campanha e Monsenhor Paulo. (fotografia acima de Elpídio Justino de Andrade)
9° São Sebastião do Paraíso – 71.796 habitantes
          Polo industrial com destaque para os setores de material cirúrgico, calçadista, confecções e industrialização de azeite e cosméticos de abacate, dentre outros segmentos, São Sebastião do Paraíso está a 400 km distante da capital e faz limites territoriais com São Tomás de Aquino, Capetinga, Pratápolis, Fortaleza de Minas, Jacuí, Monte Santo de Minas, Itamogi, Santo Antônio da Alegria (SP), Altinópolis (SP) e Patrocínio Paulista (SP) (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade, a Matriz da cidade)
10° Três Pontas – 55.259 habitantes
          A décima maior cidade do Sul de Minas é também uma das 10 maiores produtoras de renda agrícola no Estado de Minas Gerais graças ao cultivo do café, sua principal riqueza, além da agricultura em geral e pequenas e médias indústrias locais. (na foto acima da Cristina Pimenta Krauss, fim de tarde em Três Pontas MG)
          Três Pontas está a 297 km de Belo Horizonte e faz limites com Santana da Vargem, Varginha, Carmo da Cachoeira, Campos Gerais, Nepomuceno, Elói Mendes e Paraguaçu.

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