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sábado, 2 de agosto de 2025

Morango do amor: amor em altitude e patrimônio de cidade mineira

(Por Arnaldo Silva) Senador Amaral, cidade mineira localizada a 441 km de Belo Horizonte e a 66 km de Pouso Alegre, no Sul de Minas faz limites territoriais com os municípios de Camanducaia, Munhoz, Cambuí, Bom Repouso e Bueno Brandão. 
        A cidade com 6.206 habitantes, segundo Censo do IBGE (2022) está a 1446 metros acima do nível do mar, sendo a de maior altitude de Minas Gerais e a segunda mais alta do Brasil, atrás apenas de Campos do Jordão.
        Além da altitude, Senador Amaral se destaca por seu inverno rigoroso, clima serrano, belezas naturais, na produção de flores, na cultura da batata, brócolis e principalmente, cultivo do morango. Senador Amaral MG é uma das maiores produtoras de morangos do Brasil.
"Morango do amor": símbolo da cidade
        São cerca de 21 milhões de pés de morangos, cultivados em 420 hectares de terras do município, produzindo anualmente cerca de 32 milhões de toneladas da fruta, que abastece mercados e indústrias de todo o país.
        O fruto, que move a economia local é símbolo da gastronomia da cidade, tendo como base, pratos a base do fruto, principalmente o doce feito com morangos frescos espetados em palitos e banhado em açúcar caramelizado brilhante, semelhante a “maçã do amor” que todos conhecemos. Tem ainda o doce mais incrementado, com o morango banhado em brigadeiro, para em seguida ser banhado em açúcar caramelizado brilhante.  
        Antes de se tornar viral nas redes sociais e atrair paladares de todo o país, principalmente de casais românticos, o nome era doce de morango caramelizado. Após o sucesso, a iguaria passou a ser chamada popularmente de Morango do Amor.
Doce tradicional que viralizou
        O sucesso do doce se expandiu para todo o país após a iguaria ter vencido o concurso gastronômico do Festival Sabores de inverno de 2025, ocorrido em junho, virando febre nacional, após vídeos da guloseima se popularizar nas redes sociais. O doce que hoje representa o amor, é símbolo gastronômico da cidade de Senador Amaral MG.
        Para valorizar e preservar a origem, tradição, identidade gastronômica e afetiva da guloseima com a cidade, o “morango do amor” foi inventariado, reconhecido e oficializado como Patrimônio Cultural Imaterial de Senador Amaral.
        O “morango do amor” original e tradicional de verdade se encontra em Senador Amaral, cidade de origem do doce, além de outras guloseimas feitas a base da fruta.
Reconhecimento oficial
        No dia 1° de agosto de 2025, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, voltou e aprovou o projeto do deputado Estadual Ulisses Gomes/PT-MG, reconhecendo o “morango do amor”, patrimônio cultural imaterial da cidade de Senador Amaral, como bem relevante de interesse econômico e cultural do Estado de Minas Gerais.
        O reconhecimento oficial é uma conquista da cidade, que tem na fruta e do doce caramelizado “morango do amor”, como seu principal símbolo, desde o século passado, quando a fruta começou a ser cultivada no município.
Fotos e informações: Evanil Emiller - secretario Municipal de Cultura e Turismo de Senador Amaral

terça-feira, 27 de maio de 2025

3 cidades mineiras indicadas a Melhores Vilas Turísticas do Mundo

(Por Arnaldo Silva) Mais uma vez cidades e vilas mineiras de Minas Gerais se destacam no Brasil. É o caso de três cidades mineiras, escolhidas entre várias vilas e cidades, indicadas para concorrer ao prêmio de “Melhores Vilas Turísticas do mundo” pela ONU Turismo. Criado em 2021, a premiação é anual. Em novembro de 2025 a ONU anunciará, em sua Assembleia Geral as cidades e vilas vencedoras.
Grão Mogol MG - Fotografia: Bruno Lages
Quem indica?
        As vilas e cidades são indicadas pelos estados de cada país. A seleção e indicação das vilas e cidades é feita pelo Ministério do Turismo dos países. Cada país pode indicar oito vilas e cidades. Das oito vilas e cidades indicadas, a ONU seleciona duas de cada país que avançarão para a etapa final, concorrendo com cidades e vilas de todo o mundo.
Delfinópolis MG - Fotografia: Luís Leite
Objetivos da premiação
        O objetivo da Organização das Nações Unidas (ONU) com o prêmio é o de reconhecer cidades e vilas turísticas que adotam práticas sustentáveis, além de contribuírem para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, dando destaque aos destinos turísticos que combinam cultura, história e sustentabilidade.
Importância da premiação
Vila de Conceição do Ibitipoca MG - Fotografia: John Brandão (In Memoriam)
        A premiação da ONU é de grande importância para as cidades indicadas e principalmente para as escolhidas, por aumentar o fluxo de visitantes, fortalecer o turismo e economia local, além de contribuir a valorização dos destinos turísticos do Brasil e incentivo às outras vilas e cidades a investirem no seu desenvolvimento sustentável e ambiental.
As oito cidades brasileiras indicadas pelo MTUR
- Grão Mogol - Minas Gerais
- Delfinópolis - Minas Gerais
- Conceição do Ibitipoca - Minas Gerais
- Antônio Prado -  Rio Grande do Sul
- Linha Bonita - Rio Grande do Sul
- Leoberto Leal- Santa Catarina
- Piraí - Santa Catarina
- Cocanha - São Paulo

Conheça as cidades mineiras indicadas
Conceição do Ibitipoca 
Fotografias: Raul Moura/@raulzito_moura
        A vila colonial de Conceição do Ibitipoca, distrito de Lima Duarte MG, Zona da Mata, tem origens no final do século XVIII. Na pequena e charmosa vila, vivem pouco mais de 1000 pessoas.
        Anteriormente habitada por povos indígenas, o arraial foi formado numa região chamada pelos indígenas de “Ibitipoca”, que significa “montanha estourada” ou “serra que estoura”. Em torno da fé em Nossa Senhora da Conceição, o povoado que deu origem à vila foi se formando, sendo como Vila de Conceição do Ibitipoca. Lugar de clima ameno, gente simples, acolhedora e hospitaleira.
        Lugar tranquilo, aconchegante, pacato e tradicional, ruas de pedra, casario colonial preservado, simples e bem cuidado, restaurantes com comidas típicas, hotéis, pousadas, botecos e mercearias tradicionais, a vila oferece uma ótima estrutura para receber turistas que tem no vilarejo, a principal porta de entrada para o Parque Estadual do Ibitipoca com trilhas, cachoeiras e paisagens paradisíacas impressionantes como a Cachoeira dos Macacos e a famosa Janela do Céu, um dos lugares mais fotografados em Minas Gerais.
Delfinópolis
Paisagens de Delfinópolis MG - Fotografias: Walace Melo
        Com 8.500 habitantes, a cidade, que tem origens no século XIX, está na região da Parnacanastra, no Sudoeste de Minas. É um dos principais destinos ecológicos de Minas Gerais, além de ser uma das portas de entrada para o Parque Estadual da Serra da Canastra.
        O turismo rural e ecológico é destaque da cidade devido suas cachoeiras paradisíacas, matas nativas que abrigam várias espécies em extinção e cachoeiras, com destaque para a Cachoeira do Zé Carlinhos, do Claro e do Luquinha. Somente em uma fazenda, a Fazenda Paraíso, são oito cachoeiras. Ao todo, Delfinópolis conta com mais de 150 cachoeiras catalogadas.
Grão Mogol 
Grão Mogol MG - Fotografias: Thelmo Lins
        Com 14 mil habitantes, a cidade fica no Norte de Minas e é uma das mais belas cidades históricas mineiras. Em seu centro histórico, predominam as construções seculares em pedras encontradas na região da Serra do Espinhaço como o granito, a pedra-sabão, a pedra-moledo, a pedra madeira e outras rochas do Espinhaço.
        No século XVIII, Grão Mogol se tornou destino de garimpeiros vindos de várias regiões do Brasil e também do mundo para exploraram as minas de ouro da região. Com o fim escassez das minas, a cidade se desenvolveu graças a agropecuária, agricultura familiar e a vinicultura e vitivinicultura, isso porque a cidade uma das mais tradicionais produtores de uvas e vinhos de Minas Gerais.
        O turismo rural é outro destaque na economia da cidade, com destaque para a Serra Geral, o Parque Estadual de Grão Mogol, a Trilha do Barão, da Cachoeira do Inferno, Cachoeira do Mirante, o Lago de Irapé, a Praia do Vau, o presépio Mão de Deus, o Balneário do Córrego e a Gruta Lapa da Água Fria.
        Ao longo de sua existência, a cidade preservou suas construções seculares concentradas principalmente na área central da cidade, principalmente na Avenida Beira-Rio, Rua Cristiano Belo e na Rua Juca Batista, além de manterem vivas suas tradições folclóricas e religiosas. O centro histórico de Grão Mogol foi tombado em 2016 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG).
        Grão Mogol conta com uma ótima estrutura urbana para receber visitantes e turísticas com restaurantes com comidas, pousadas, hotéis, bares, comércio variado, bom setor de serviços e visitas à Vinícola Vale do Gongo, com rótulos premiados em competições nacionais. A vinícola possui um espaço na cidade, a Casa Velha, um casarão do século XVIII com comidas típicas e vinhos produzidos pela vinícola.

quarta-feira, 14 de maio de 2025

As 10 cidades mais desenvolvidas de Minas Gerais

(Por Arnaldo Silva) Levantamento realizado em 2008, pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e divulgado em maio de 2025, analisou o desenvolvimento social e econômico de 5.550 municípios do Brasil. Esse número representa 99,56% da população brasileira. Em Minas Gerais, a pesquisa da instituição foi feita em 838 municípios. O Brasil conta com 5.569 municípios, mais o Distrito Federal, segundo o IBGE. O estudo teve como base a pontuação de cada município nas áreas de Emprego e Renda, Saúde e Educação.
Nas fotos Poços de Caldas (Luís Leite); Formiga (Jefferson Souza); Divinópolis (Elpidio Justino)
        A pontuação de cada indicador varia de 0 a 1 ponto, classificados em quatro conceitos: de 0 a 0,4 (desenvolvimento crítico); de 0,4 a 0,6 (desenvolvimento baixo); de 06 a 0,8 (desenvolvimento moderado; e de 0,8 a 1 (desenvolvimento alto). Quanto mais próximo de 1, maior desenvolvimento social e econômico da cidade.
Uberlândia MG - Fotografia: @dronemoc
        Com base nesses conceitos, segundo a Firjan, 61% dos municípios de Minas Gerais obtiveram pontuações entre desenvolvimento moderado ou alto. Inclusive, maior que a média nacional que foi de 52,7%.
Alfenas MG. Fotografia: Luís Leite
        Segundo levantamentos da instituição, entre 2013 e 2023, os municípios de Minas Gerais avançaram 23,4% em relação aos dados de 2008. O quesito que mais pesou no aumento desse percentual foi a educação que teve avanço de 40,5% entre 2013 e 2023. Outro destaque do levantamento desse período é que houve crescimento acima da média nacional em Minas Gerais em relação aos conceitos de Emprego e Renda, Saúde e Educação, em relação à avaliação feita em 2008.
Ipatinga MG - Fotografia: Elvira Nascimento
        Com base nesse levantamento, a entidade divulgou o ranking das 10 cidades mineiras mais bem pontuadas no estado. O destaque foi para Poços de Caldas, a primeira no ranking e a única cidade mineira a figurar na lista das 100 mais desenvolvidas cidades do Brasil. Com alto desempenho no ranking, Poços de Caldas obteve a pontuação de 0,8457.
Veja o ranking geral das cidades
1º - Poços de Caldas – 0.8457
2º - Alfenas - 0.8300
3º - Pará de Minas - 0.8287
4º - Uberlândia - 0.8267
5º - Santa Rita do Sapucaí - 0.8248
6º - Pouso Alegre - 0.8186
7º - Ipatinga - 0.8164
8º - Formiga - 0.8109
9º - Divinópolis - 0.8095
10º - Patos de Minas – 0.8077
        O resultado completo do levantamento da Firjan pode ser consultado através do site https://www.firjan.com.br/ifdm/consulta-ao-indice/ (basta copiar o endereço e colar)

terça-feira, 8 de abril de 2025

Cidade mineira é eleita a mais feliz e mais inteligente do Brasil

(Por Arnaldo Silva) Com apenas 8 mil habitantes, pacata, charmosa, bem cuidada e com povo acolhedor e hospitaleiro, a cidade de São Gonçalo do Abaeté, no coração do Alto Paranaíba, a 376 km de Belo Horizonte, foi reconhecida como a cidade mais inteligente e mais feliz do Brasil. O reconhecimento foi devido o projeto “São Gonçalo Mais Feliz: Sustentabilidade e Bem-Estar na Gestão Pública Municipal”, desenvolvido pela Prefeitura legal, inspirado em projetos semelhantes e de sucesso em alguns países, como o Butão, um país asiático.
Fotos acima de Elpídio Justino de Andrade
        Desenvolvido pela Gestão Municipal e aplicado na cidade desde 2022, o projeto visa a aplicação do conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB), de forma mais abrangente que os indicadores econômicos e sociais tradicionais. Isso porque tem como foco, além dos dados econômicos, medir a satisfação e o bem-estar de seus cidadãos, partindo de nove pontos básicos: Bem-estar Psicológico, Cultura, Saúde, Educação, Padrão de Vida Uso do Tempo, Vitalidade da Comunidade, Diversidade do Meio Ambiente e Governança. Alinhadas a esses pontos, foram implementados na cidade 13 iniciativas nas áreas da saúde, educação, meio ambiente, cultura e participação social, visando basicamente o bem-estar dos 8 mil moradores de São Gonçalo do Abaeté MG.
        O FIB é utilizado para medir o bem-estar da população, associando-o ao desenvolvimento do município, favorecendo assim melhor entendimento planejamento da gestão municipal na aplicação de politicas públicas e sociais, sempre visando a melhoria da qualidade de vida de seus habitantes.
Parceria com o Sebrae
Foto acima de Duva Brunelli
        Executado em parceria com o Sebrae, principalmente na área de governança, o projeto foi colocado em prática, permitindo a viabilização da criação de programas sociais como:
 Programa Sebrae Delas: Voltado para o incentivo ao empreendedorismo feminino e maior participação no mercado de negócios.
 Programa Restaurar: Visa promover melhorias na gestão ambiental, com foco na sustentabilidade do município.
 Programa Nacional de Educação Empreendedora (PNEE): Focado em promover a mentalidade empreendedora entre jovens e adultos.
 Sala Mineira do Empreendedor: Um espaço criado para apoiar empreendedores da cidade com informações e recursos.
Reconhecimento e premiação mundial
Foto acima de Elpídio Justino de Andrade
        O sucesso na implementação do programa na prática, fez o projeto São Gonçalo Mais Feliz: Sustentabilidade e Bem-estar na Gestão Pública Municipal, sair das divisas da cidade despertando interesse de gestores de todo o país e de outros países devido os resultados eficazes alcançados.
        Por esse motivo, o projeto e a cidade de São Gonçalo do Abaete se destacaram na categoria Cidades Inteligentes. O resultado do reconhecimento da cidade mineira foi divulgado durante a segunda edição do Smart City Expo Curitiba Brazilian Awards, uma premiação internacional que reconhece as práticas inovadoras e transformadoras das cidades desenvolvidas pelas gestões públicas em cidades de todo o planeta.
O que é Smart City Expo Curitiba
Foto acima de Elpídio Justino de Andrade
        O Smart City Expo Curitiba é organizado pelo iCities, com sede em Curitiba no Paraná, é um hub (no inglês significa conexão ou ponto central) de inovação. O evento de 2025 contou com o apoio da Prefeitura de Curitiba e do Governo do Paraná, além da chancela da Fira Barcelona, um dos mais renomados organizadores de eventos do mundo. 
        A empresa iCities foi fundada em 2011, segundo informações no próprio site da plataforma que informa que a iCities “é uma grande plataforma de soluções e projetos acerca do amplo segmento de cidades inteligentes. O estreito relacionamento com municípios e grandes corporações é o que possibilita soluções inteligentes para a gestão pública e empreendimentos privados”.
        O Smart City Expo Curitiba, organizado pela plataforma, é considerado atualmente o maior evento de cidades inteligentes das Américas (América do Sul, América Central e América do Norte).
Objetivos do prêmio
Foto acima de Elpídio Justino de Andrade
        O prêmio concedido pela Smart City Expo Curitiba Brazilian Awards tem como objetivos:
• Celebrar a inovação e a sustentabilidade nas cidades brasileiras
• Reconhecer e valorizar projetos que estão transformando as cidades
• Destacar projetos que estão moldando o futuro das cidades no Brasil
Projeto pioneiro
Foto acima de Elpídio Justino de Andrade
        O projeto desenvolvido pela Gestão Municipal de São Gonçalo do Abaeté MG, e implementado desde 2022, é pioneiro no país. O pioneirismo e sucesso do projeto na cidade mineira, rendeu à cidade o título de cidade mais inteligente e mais feliz do Brasil. Com esse título, a cidade se torna um exemplo de gestão pública eficiente, inteligente e inovadora, passando a ser uma referência para todo o Brasil.
Impactos do projeto na comunidade
Foto acima de Duva Brunelli
        Além de ter elevado o status de São Gonçalo do Abaeté em todo o Brasil, o projeto “São Gonçalo Mais Feliz” trouxe vários benefícios para os moradores da cidade, como por exemplo na melhoria da qualidade de vida, estimulou maior participação comunitária nos assuntos da cidade, proporcionou melhora significativa dos serviços públicos, fortalecer a governança e proporcionar um ambiente mais sustentável. São melhorias significativas sentidas na prática pelos moradores da cidade, que contribuíram para que o município se tornasse referência nacional.
        É o resultado do empenho da Gestão Municipal em promover o bem-estar de seus cidadãos e que serve como base de inspiração para outros gestores públicos do país, adotar o mesmo projeto em seus municípios.
        Conceitos e projetos inovadores, transformam para melhor a realidade de uma cidade. Isso é o que aponta os resultados do projeto implementado em São Gonçalo do Abaeté. Uma mostra de quando se quer e com criatividade e ideias claras e inovadoras, a realidade de uma cidade, seja de pequeno, médio ou grande porte, pode ser modificada e melhorada.
        O resultado alcançado por São Gonçalo do Abaeté, reforça a importância das politicas públicas e estratégias que tem como prioridade o bem-estar da população e a sustentabilidade como pilares sólidos para o desenvolvimento urbano. Resultados que levaram o reconhecimento da eficácia da iniciativa da Gestão Municipal, coroada com o reconhecimento nacional, através da premiação no Smart City Expo Curitiba Brazilian Awards.
Exemplo a seguir
Foto acima de Duva Brunelli
        A experiência de São Gonçalo do Abaeté, aponta para a eficácia de ações governamentais que coloca o bem-estar da população a base das decisões da Administração Municipal. Mais que isso, é uma referência para que outros gestores públicos pelo país sigam este exemplo. 
        Seja de pequeno, médio ou grande porte, o projeto desenvolvimento em São Gonçalo do Abaeté é uma mostra clara e eficaz da criatividade e espírito de inovação dos gestores municipais no cuidado de sua população e aplicação dos recursos públicos no bem-estar e melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos.

sexta-feira, 14 de março de 2025

Saiba como identificar o verdadeiro tapete Arraiolo

(Por Arnaldo Silva) Tapete Arraiolo tem origem em Arraiolo, distrito de Évora, em Portugal pelos mãos dos Mouros, grupo muçulmano vindo do Norte da África. Se instalando em Portugal entre os séculos XV e XVI, eram talentosos tapeceiros e passaram a exercer seu ofício em Portugal, dando origem assim a uma das mais belas artes em tapeçaria da humanidade. O tapete arraiolo une as técnicas dos bordados e dos famosos tapetes persas.
          Os muçulmanos tem o hábito fazerem refeições sobre tapetes e não sobre mesas. E ainda, usam tapetes para fazerem suas orações. Por isso a tradição de fazer tapetes é milenar entre os povos muçulmanos. (fotos acima de Aridelson Rezende na JR Tapetes de Florestal MG)
          Os tapetes arraiolos são totalmente manuais, feitos sobre uma tela, usando panos lãs, grossos e resistentes para que os fios que dão formato ao tapete possam ser contados. São usados pelos tapeceiros fios de diferentes cores, o que torna o tapete único. Nenhum tapete arraiolo é igual ao outro.
          Ter um tapete Arraiolos em casa é ter uma arte finíssima, chique, que dá vida e mais conforto às residências. É sinal de cultura e bom gosto. Embora as chances de comprar tapete Arraiolos originais sejam bem grandes, já que é uma arte relativamente cara, totalmente artesanal, feito a mão, por isso ser pouca possibilidade de reprodução em série, devida a complexidade da arte, mas pode existir esses tapetes não artesanais, feitos ind
ustrialmente. (foto abaixo de Aridelson Rezende em Florestal MG
Dicas para certificar-se de que esteja adquirindo um tapete original
- Arraiolos legítimo você encontra em Portugal, o país de origem dos tapetes Arraiolos, no século XVI.
          No Brasil você encontra nas cidades mineiras de Diamantina, Florstal e Passa Tempo, podendo adquiri-los diretamente nas lojas dos artesãos, sites de vendas online locais ou por encomenda. 
- Desconfie se encontrar um tapete com linhas e pontos exatos e apalpe os tapetes. Isso porque são feitos à mão e passando os dedos entre os desenhos e pontos, poderá perceber relevos nos detalhes. Nos tapetes industriais são lisos os desenhos.
- Os pontos e detalhes geralmente apresentam irregularidades, já que são feitos durante dias, com bordados a mão.
- Tapete Arraiolos é feito de lã pura, toque e sinta se é de lã, cheire também.- Por serem feitos artesanalmente, totalmente a mão, não é um tapete barato, até porque, dependendo do tamanho do tapete, uma única peça sua confecção consome vários dias para ser feita ou até semanas. Os preços variam muito da localidade onde é produzido e geralmente cobrado por metro. Desconfie de tapete Arraiolos baratos. (foto abaixo de Giselle Oliveira em Diamantina)
Uma arte que é única
          Por fim, prestigie o artesanato original de sua cidade, de Minas Gerais, feito pelas mãos dos nossos talentosos artesãos. Além de adquirir uma arte original única, já que nunca uma peça feita à mão é igual à outra, você estará preservando a tradição, ajudando as famílias dos artesãos, gerará impostos, riquezas para os municípios e estará incentivando a preservação de nossas tradições seculares.

A tradição dos tapetes Arraiolos de Florestal

(Por Arnaldo Silva) Tapete Arraiolo tem origem na vila de Arraiolo, no distrito de Évora em Portugal, entre os séculos XV e XVI. A arte chegou à Portugal pelas mãos dos tapeceiros Mouros, grupo muçulmano com origens no Norte da África, onde viviam. Deixaram a África e se instalaram na Sicilia, Malta, parte da França e em cidades e vilas portuguesas como Lisboa e Arraiolo.
          A presença dos Mouros em Arraiolo deu nome a uma das mais belas e impressionantes artes da Idade Média, valorizada até os dias de hoje. Os tapetes são feitos à mão, usando tela de linho, estopa, juta, fios de lã e tecidos resistentes e grossos, que permita contar os fios facilmente. Usando a técnica chamada de Ponto dos Arraiolos, as peças combinam bordados e tapetes, inspirados nos famosos tapetes persas. (fotos acima: cidade: WDiniz. Tapetes: Aridelson Rezende)
          A arte medieval de confeccionar tradicionalmente tapetes Arraiolos está presente na cidade de Florestal MG.
A cidade
          Florestal conta com cerca de 8 mil habitantes e está a 68 km de Belo Horizonte, com acesso para a BR-262, sentido Triângulo Mineiro. A cidade tem origens no século XIX e seu nome era Guarda-Mor Salles. (fotos acima de WDiniz)
          O nome era em homenagem a seu primeiro morador, Salles, conhecido como Guarda-Mor Salles. Guarda-Mor era título colonial de comando tropas, mas Salles chegou à região como capitão-do-mato. Caçava escravos fugidos de fazendas na região. Guarda-Mor Salles era como preferia ser chamado. Se instalando na região em 1845, à esquerda do Rio Paraopeba, deu origem a formação de um povoado que recebeu seu nome, Guarda-Mor Salles.
          Em 1911, o povoado foi elevado a distrito, subordinado a Pará de Minas, mudando o nome de Guarda-Mor Salles, para Florestal, devido as grandes florestas que existiam na região. Em 1962, Florestal foi elevada à cidade.
          A cidade se destaca pelo seu charme, boa estrutura urbana e boa qualidade de vida, além de contar com belíssimas fazendas coloniais como a Fazenda Cachoeira onde nasceu o ex-governador de Minas, Benedito Valadares (a fazenda nas fotos acima do WDiniz) a , Fazenda Santa Rita, Fazenda Mulatas, Fazenda Ribeirão do Ouro e Fazenda Boa Esperança (nas  fotos abaixo do WDiniz).
          Além de uma imensa área de preservação ecológica, possui um campi da Universidade Federal de Viçosa e mantém viva a tradição de fazer tapetes arraiolos.
A arte de fazer tapetes Arraiolos de Florestal
          A arte chegou à cidade nos anos 1970, através dos imigrantes portugueses Dona Ana e seu filho, Carlos Romeiro. Começaram a fazer os tapetes, até então novidade na cidade e região,  com a arte e requinte, chamando a atenção e o interesse de várias pessoas adquirir e também em aprender o ofício. (fotos acima e abaixo de Aridelson Rezende na JR Tapetes)
          Assim começou a popularizar-se a arte dos tapetes Arraiolos em Florestal, se tornando tradição entre várias famílias que de dedicaram ao ofício na cidade desde os anos 1970. (foto acima do Aridelson Rezende)
JR Tapetes
            Entre os talentos na arte de fazer tapetes em Florestal se destaca Jhoanes Rodrigues da JR Tapetes (na foto acima do Aridelson Rezende), que aprendeu a arte de fazer Arraiolos aos 10 ano, com sua mãe, Dona Palmira. 
          Além da técnica original portuguesa, dotado de grande talento e criatividade, aprimorou a técnica passou a fazer seus próprios desenhos de tapetes, criando um tapete único, com identidade própria. São tapetes finos, sofisticados, cuja beleza e riqueza dos detalhes, impressiona. (foto acima e abaixo do Aridelson Rezende, o tapete e o selo de origem do JR Tapetes, de Florestal MG)
          Os trabalhos da JR Tapetes podem ser conferidos no site: jrtapetes.com.br ou pelo whastsapp: (31) 99812-2159

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Charretes elétricas substituem charretes puxadas a cavalos em Minas

(Por Arnaldo Silva) As charretes puxadas a cavalos, tradicionais nas cidades históricas e estâncias hidrominerais mineiras, vem aos poucos sendo substituídas por charretes elétricas.
        Cidades como Poços de Caldas, Lambari, Caxambu, São Lourenço e mais recentemente, Tiradentes (nas fotos ilustrativas), vem se empenhando em substituir os veículos de tração animal por charretes elétricas.
        A iniciativa mineira segue uma tendência mundial, iniciada em Bruxelas, na Bélgica, que aboliu de vez os passeios feitos em carruagens para entretenimentos de turistas. A tendência se espalhou por cidades europeias, chegando ao Brasil. Petrópolis, no Rio de Janeiro, foi a primeira cidade brasileira a substituir as carruagens e charretes por carruagens elétricas, uma alternativa ecologicamente correta, já que esses veículos usam energia limpa.
Foto do cavalo de Robson Gondin e segunda, Divulgação em Tiradentes MG
               Além disso oferecem mais conforto e segurança aos turistas, reduz risco de acidentes relacionados com animais, preserva o patrimônio histórico, facilita a inclusão social, a sustentabilidade e ainda preservam o charme as características das charretes puxadas por animais, além de harmonizarem com a arquitetura local.
Por que abolir as charretes puxadas a cavalos?
        A decisão visa atender apelos de entidades de defesa dos direitos dos animais, de turistas e moradores locais, que viam na prática tradicional, um caminho ao contrário da sociedade atual, hoje voltada para proteger o bem-estar e saúde dos animais. Diante de novas opções de passeios e entretenimentos de turistas como as charretes elétricas, o uso de cavalos puxando charretes, apenas para divertimentos e passeios de turistas, foi vista como desnecessária e inaceitável para este século.
        Isso porque, segundo os ativistas da causa animal, o fim dos veículos de tração animal para fins turísticos, submetia os animais a condições climáticas adversas como chuva, sol e frio, além de longas jornadas de trabalho, falta de descanso e alimentação adequadas e ainda puxavam peso por ruas calçadas com pedras e paralelepípedos. O mau cheiro exalados devido o suor dos animais, as fezes deixadas pelas ruas, a urina e emissão de gases, são outros fatores apontados pelos ativistas que protestavam contra a manutenção dessa atividade.
        Esse conjunto de situações gerava um impacto negativo para as cidades que mantinham essa prática em nome da tradição, afirmam os que se opunham ao uso de charretes puxadas por animais.
Busca por soluções
        Com toda essa situação, representantes do Ministério Público, Prefeituras, Câmara de Vereadores e entidades representativas dos charreteiros, se reuniam em busca de um acordo em comum que visasse a preservação da atividade, bem como o bem-estar dos animais, mas também dos charreteiros, que tem nessa atividade, sua fonte de renda e sustento.
        Alternativas compensatórias, destino dos animais, capacitação dos que optaram por permanecer na atividade e facilidades na aquisição das charretes elétricas para os que optassem em continuar na atividade foram os temas abordados. O objetivo era chegar a uma acordo que atendesse a tendência mundial para o fim dessa atividade e garantir emprego dos charreteiros bem como a atividade turística.
        Assim surgindo acordos para substituição gradativa das charretes puxadas a cavalo para charretes elétricas.
Diferença entre charrete e carruagem  
        As cidades europeias tem como tradição o uso de carruagens, que são veículos com com quatro rodas, estrutura de madeira, ferro, cobertura, portas, janelas, bancos e adornos luxuosos, puxadas por dois ou 4 cavalos. São usadas até os dias de hoje pelas monarquias europeias. Já a charrete é um veículo de tração animal menor que as carruagens, bem mais simples, com estrutura em madeira e de duas rodas, puxadas geralmente por um cavalo, com cobertura e bancos. Charretes elétricas
        Em Minas Gerais, são as charretes que predominam nas cidades históricas e estâncias hidrominerais, que usam esse tipo de veículos para passeios turísticos.
        O projeto desses veículos teve como inspiração os automóveis elétricos desenvolvidos no final do século XIX, na Europa e Estados Unidos. Tem a frente que lembra os primeiros "fords" e a parte traseira lembrando as atuais charretes.
        As charretes elétricas são charmosas, silenciosas e livres de emissões de gases, o que garante um ambiente agradável e bastante saudável. A preferência por esse tipo de modelo é para manter o romantismo e charme tradicional das cidades históricas e estâncias hidrominerais, além de se parecerem muito com as charretes puxadas por animais. É uma mistura de tecnologia com o glamour das construções históricas dessas cidades.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Pequi protegido: lei mineira Pró-Pequi é nacionalizada

(Por Arnaldo Silva) Projeto de Lei nº 1970/2019 que visa a criação de uma Política Nacional para manejo sustentável, plantio, extração, consumo, comercialização e transformação do pequi (Caryocar brasiliense) e demais frutos do Cerrado, foi sancionado pelo Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 7 de janeiro de 2024. A nova lei nacional já é praticada Minas Gerais.
        O objetivo da Lei é incentivar o beneficiamento, a industrialização, comercialização do pequi e outros frutos do Cerrado, além de proteger a espécie, ameaçada pela expansão imobiliária, queimadas e derrubadas para formação de pastagens e lavouras. Além disso, tem como objetivo garantir a geração de emprego e renda de milhares de famílias que vivem da cultura do pequi e outros frutos do Cerrado Brasileiro. Dados de 2024 afirma que somente em Minas Gerais, 4.800 famílias tiveram no pequi, sua maior ou única fonte de renda. (fotografias acima de Arnaldo Silva em Bom Despacho MG)
Lei mineira nacionalizada
        O Projeto de Lei, agora nacionalizado, é de autoria do deputado Federal Rogério Corrêa (PT-MG). A solenidade de sansão da Lei Pró-Pequi foi realizada no Palácio do Planalto com a presença do Presidente Lula (PT), do deputado Federal Rogério Corrêa (PT-MG), autor do projeto, além de ministros, deputados e representantes de cooperativas.
        Em Minas Gerais o pequizeiro e o pequi, são protegidos contra ação depredatória. A lei mineira foi nacionalizada pelo pelo Governo Federal, tornando o pequizeiro e os demais frutos do Cerrado como a cagaita, o bacupari, a gabiroba, o coco macaúba, o baru, o buriti, dentro outros frutos, protegidos por lei, além de proibir, entre outras medidas, a derrubada predatória de pequizeiros, com exceção da prática ser autorizada pelos órgãos ambientais competentes. A nova lei cria ainda estímulos para o impulsionamento da exploração sustentável dos frutos do Cerrado por comunidades tradicionais. (na foto acima de Wilson Fortunato, pequizeiro em Bom Despacho MG)
Impacto positivo no agro e na economia
        Protegido por lei nacional, haverá um impacto positivo na economia, com a geração de emprego e renda para as famílias que vivem nas regiões com predominância do bioma Cerrado, além de gerar um impacto positivo para o agronegócio. Isso porque a lei Pró-Pequi cria um auxílio de crédito e incentivos aos produtores rurais, entidades e cooperativas do bioma, além de instituir uma politica nacional para o manejo sustentável do Cerrado. Como consequência, haverá aumento na geração de emprego e renda, além de aumento na produção dos produtores rurais, sem depredação do bioma e com respeito ao Cerrado. (foto acima de Wilson Fortunato, frutos de pequi em Bom Despacho MG)
Pequizeiro é a árvore símbolo de Minas Gerais
        O pequizeiro é a árvore símbolo de Minas Gerais e a espécie tem lei específica de proteção no Estado. A lei Pró-Pequi, torna o Cerrado, principalmente o pequizeiro e seu principal fruto, o pequi, protegidos em todo o território nacional, onde o bioma Cerrado se faz presente: Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além dos encraves no Amapá, Roraima e Amazonas. A nacionalização da Lei de proteção do Pequi aumentará a preservação do Cerrado do brasileiro, segundo expectativas. (na foto acima do Wilson Fortunato em Bom Despacho MG, galhos de pequizeiro)
Bioma Cerrado
        O bioma Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, ocupando uma área de 2.036.448 km2, cerca de 22% do território nacional. Em Minas Gerais, o bioma Cerrado ocupa 57% do território mineiro, estando presente na Região Oeste, Centro-oeste, Central, Alto Paranaíba, Triângulo Mineiro, Noroeste de Minas, Vale do Jequitinhonha, Vale do Mucuri e Norte de Minas. (na foto acima do Ernani Calazans em Araçuaí MG, Jequitinhonha, o pequi, fruto do pequizeiro)
Benefícios do pequi
        O pequi, o fruto do pequizeiro, é rico em vitaminas A, C e E, fibras e gorduras saudáveis, que ajudam na diminuição do nível de colesterol ruim. Pra se ter ideia, a polpa do pequi contém 70,9 mg/100 g a 105 mg/100 g de vitamina C, valores bem superiores à vitamina C encontrada na laranja, goiaba, banana-d´água, limão e na maçã argentina, por exemplos. A polpa do pequi concentra 72% de óleo, com grande concentração de compostos fenólicos, que possuem propriedades anti-inflamatórios. Além disso, a polpa é composta de 14% de fibras e 11% de proteínas e carboidratos. (foto acima de Wilson Fortunato em Bom Despacho MG)
        A castanha do pequi, que fica no interior do fruto, é também nutritiva, por ser rica em ribolavina, tiamina e provitamina A, além de ser muito e saborosa. É apreciada in natura e usada ainda em farofas, doces, cookies, mistura à granola, pães, etc. (na foto acima do Ernani Calazans, em Araçuaí MG, Jequitinhonha, o pequi, sua polpa, espinhos e castanha)
        O fruto do pequi possui muitos espinhos, por isso não pode ser mordido e sim, roído para evitar acidentes. É apreciado na culinária com arroz, como principal mistura, além de ser usado na produção de licores, doces, sorvetes, compotas, conservas, farinha e ração para animais. (na foto acima do Edson Borges de Felício dos Santos MG, Jequitinhonha, prato com pequi)

        O óleo do pequi, que é extraído da polpa e também de sua castanha, é usado na indústria de cosméticos na produção de hidratantes para a pele e na indústria farmacêutica, devido sua propriedade anti-inflamatória, cicatrizante e antioxidante, além de ser usado na produção de remédios para tratar doenças respiratórias como bronquite, tosse, gripe e resfriado.

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