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quinta-feira, 19 de setembro de 2024

A cidade de Ferros e a polêmica pintura no altar da Matriz de Sant´Ana

(Por Arnaldo Silva) Esse tema polêmico foi levado para a TV através da obra Hilda Furacão (1991), de Roberto Drumond, jornalista, comentarista esportivo, cronista e escritor, natural de Ferros MG. A obra se transformou em minissérie da Rede Globo e a polêmica do mural de Ferros MG, foi mostrada na minissérie. Na época do ocorrido, anos 1960, a discussão sobre o episódio que  mobilizou a sociedade ferrense e mineira. Não apenas isso, se tornou debate internacional, ao ponto do Vaticano ter que intervir para dar um basta na discussão. 
          Esse episódio ocorreu na década de 1960, com a inauguração da matriz de Sant´Ana em Ferros MG, após demolição da antiga igreja barroca da cidade. O polêmico e efervescente debate foi por causa do mural feito pela artista plástica Iara Tupinambá para o altar da nova Matriz da cidade. (na foto acima do Thelmo Lins, a Matriz de Sant´Ana em Ferros MG)
A cidade
          A cidade de Ferros está situada na Zona Mata Metalúrgica às margens do Rio Santo Antônio, bem no coração de Minas Gerais. A cidade atualmente possui 10 mil habitantes, está a 174 km distante de Belo Horizonte e faz limites territoriais com Joanésia, Coronel Fabriciano, Santa Maria de Itabira, Antônio Dias, Conceição do Mato Dentro, São Sebastião do Rio Preto, Carmésia e Dores de Guanhães. (na foto acima de Arnaldo Quintão, casarões coloniais de Ferros MG)
Origem
          Sua origem começa no século XVIII com a chegada de aventureiros à região a partir de 1712, em busca de ouro e diamantes. Chegaram, desbravaram matas e fundaram um pequeno arraial, iniciando a exploração da região pelas margens do Rio Santo Antônio, à época bastante arenosa e abundante em cascalho. Ao explorarem o Rio Santo Antônio usavam rústicas ferramentas de ferro bruto. Com o uso prolongado e já sem utilidade, essas ferramentas foram sendo descartadas nas proximidades do povoado, às margens do rio, formando um amontado de ferros. Por isso a origem do nome da cidade. (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade, a Igreja do Rosário, do século XIX e abaixo, ponte sobre o Rio Santo Antônio)
          A fundação da cidade é atribuída ao português Pedro da Silva Chaves, devoto de Sant´Ana, que chegou à região posteriormente aos aventureiros. Foi o português quem doou a imagem da santa e construiu a primitiva capela, dedicada a Sant´Ana no arraial dos Ferros. Com o crescimento do povoado e da fé na santa, o arraial passou a ser conhecido como Sant´Ana dos Ferros.
          A partir do século XIX, após a estagnação pelo fim da exploração mineral, o arraial volta a crescer graças a qualidade de suas terras e ao avanço da agricultura e pecuária. Com isso, foi elevado freguesia em 1832, a vila e distrito em 23/09/1884 e à cidade em 10/07/1886 com o nome de Santana dos Ferros. Em 7 de setembro de 1923, Santana dos Ferros, passou a se chamar apenas Ferros, seu primeiro nome. (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade, a Igreja de São José de Cubas em Ferros MG)
Demolição da velha matriz
          Construída em barro, pau-a-pique, estrutura em madeira já corroída pelo tempo, além de ser bem pequena para o número de fiéis da cidade, o padre José Casimiro da Silva, ao assumir a paróquia da cidade em 1959, percebeu a urgente necessidade de reforma do templo histórico. Mas, devido o péssimo estado de conservação do templo, percebeu a necessidade de uma ampla reforma, com custos bastante elevados. Por esse motivo, o padre optou por demolir a construção histórica e construir a nova igreja de Sant´Ana, maior, em alvenaria e traçados modernistas, da época. (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade, a moderna Matriz de Sant´Ana de Ferros)
          A proposta foi apresentada pelo padre a dom Oscar de Oliveira, então arcebispo de Mariana MG, a qual a paróquia era subordinada. Evitando uma decisão monocrática, dom Oscar de Oliveira recomendou que fosse feito um plebiscito para consultar os paroquianos sobre a proposta de demolir e construir uma igreja nova.  
          Em 1961 a ideia do plebiscito foi colocada em prática e divulgada nas missas, rádios e jornais da cidade, convocando a população católica local a participarem. Teve até campanha pelo sim e pelo não, usando cores. O verde e amarelo seria a opção pela construção da nova matriz. Já a cor vermelha, era para quem defendia a preservação da igreja barroca e histórica. Os moradores da cidade ficaram na opção de preservar a história da cidade, optando por restaurar e ampliar a velha matriz ou demolir e construir outra, optando pela tendência das construções modernistas da época.
          Por ampla maioria, a população optou pela demolição da velha matriz e construção de um novo templo. Foram 3.550 votos a favor e 68 votos contra. Coube ao arquiteto Mardônio dos Santos Guimarães fazer o projeto, tendo como base os traçados modernistas das igrejas da época, como por exemplo, o modernismo da Igreja da Pampulha em Belo Horizonte, do arquiteto Oscar Niemeyer e pinturas de Portinari. Em 1962, a nova matriz de Ferros começa a ser construída.
Iara Tupinambá e o mural da matriz
          Nascida em Montes Claros MG em 02/04/1932, Iara Tupinambá, gravurista, desenhista, muralista e professora de gravura, é reconhecida como uma das mais importantes artistas plásticas brasileiras. Sua arte tem forte predominância figurativa e modernista, com relações com momentos e temos históricos brasileira. É uma artista cuja arte dialoga com o povo e o povo se sente na arte. Por esse motivo, a artista mineira foi a escolhida para pintar o mural do altar da nova Matriz de Sant´Ana de Ferros MG.
          Antes de criar o mural para a nova matriz, Iara refletiu bastante sobre como seria o mural e optou por retratar em sua obra, a criação do mundo. Em declarações ao Jornal O Estado de Minas, a artista detalhou os detalhes das cenas de sua obra: “Fiz a história da religião católica. Começa com a criação do mundo e a separação de água e terra. Em seguida, a criação de Adão e Eva. Daí, vem o pecado do homem e sua expulsão da natureza. Na quarta cena, temos a anunciação, quando um anjo revela a Maria que ela conceberá o filho de Deus. A imagem seguinte é Jesus carregando a cruz. As duas últimas imagens retratam Pentecostes, com a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo e, por fim, após sua morte, uma imagem de santos da igreja saindo de seus ombros. O fiel que conhece o Evangelho vai identificar tudo isso na imagem”. (na foto acima de Elpídio Justino e abaixo do Thelmo Lins, o interior da Matriz de Sant´Ana e o mural de Yara Tupinambá)
          Para fazer o mural, a artista levou 12 meses de trabalho, que contou ainda com a assistência de Sílvia Gaia e Anadali Pita, alunas da artista. A obra foi batizada pela artista de “A árvore da vida”.
A polêmica solucionada pelo Vaticano
          Após a construção da igreja e feito o mural, a cidade de Ferros MG se vê em nova polêmica. Devido a forte tradição religiosa e conservadora do povo mineiro, a obra da artista causou burburinhos na cidade. Embora a população tenha optado por demolir a tradicional e histórica matriz, optando por pela construção de outra em traçados modernos, o estilo modernista do painel criado pela artista, gerou uma enorme polêmica, principalmente entre os fiéis mais fervorosos e tradicionais. A polêmica foi tanta que saiu das divisas da cidade, de Minas Gerais e até transpôs fronteiras, com repercussão internacional. (na foto acima do Arnaldo Quintão, a nova Matriz da cidade, construída na década de 1960, onde está o mural de Yara Tupinambá)
          Isso porque a artista retratou em sua obra Adão e Eva antes do pecado original, ou seja, do jeito que vieram ao mundo, pintados no altar da matriz. O burburinho teve início já primeira missa solene, que contou com a participação da artista. Foi um escândalo de enorme repercussão e discussão na sociedade mineira em geral.
          Na época, o mural despertou atenção de toda a imprensa e da sociedade mineira e brasileira. Durantes dois anos, a cidade passou a ser o centro das atenções, recebendo nesse período, visitantes de todo país, além de várias bispos católicos, vindos de vários estados, que vieram à cidade analisar a obra e emitir pareceres. Sem consenso entre os bispos, a conclusão final sobre o mural foi encaminhada ao Vaticano, no Papado de Paulo VI. 
          Após análises da Santa Sé, a conclusão foi que a obra estava de acordo com a criação bíblica, não constatando nada de ofensivo à moral e aos bons costumes na obra da artista. Por fim, a decisão do Vaticano foi por manter a obra no altar. Assim, por intervenção do Vaticano, a polêmica foi encerrada e a obra está até os dias de hoje no altar da Matriz de Sant´Ana de Ferros MG.
          O mural da artista Yara Tupinambá na cidade de Ferros MG é hoje um das principais atrativos da cidade e um dos lugares mais fotografados pelos visitantes.

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

O Caxambu, Padre Pinto e a Família Alcântara

(Por Arnaldo Silva) É distrito do município de Rio Piracicaba, no Médio Piracicaba, distante 127 km de Belo Horizonte. O distrito conta com cerca de 1500 moradores e está a 5 km da BR-381, a 14 km do centro de Rio Piracicaba. O distrito conta com uma boa estrutura urbana com um pequeno comércio, escola, Unidade Básica de Saúde e outros benefícios.
          É um lugar simples, pacato, sossegado, com povo acolhedor e bastante hospitaleiro, que se orgulha de sua comunidade, de preservar suas festas e tradições seculares, além de darem muito valor à memória de seus antepassados, principalmente os de origem africana. O distrito tem raízes históricas no tempo da Mineração e Escravidão. (fotografia acima do Duva Brunelli)
          Durante o ano ocorrem eventos populares, folclóricos e religiosos em Padre Pinto, com destaque para a Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, a tradicional Congada e a escola dos Reis e Rainhas Congo, além da Rainha e o Rei Festeiro. É um das mais fortes e rica tradições mineiras. Tanto reis, rainhas e festeiros são escolhidos pela comunidade a cada ano, preservando com isso tradição tricentenária do Reinado de Nossa Senhora do Rosário em Minas Gerais.
          Além disso, no mês de maio, acontece a tradicional Festa do Boi Fogueira, uma tradicional festa folclórica com danças e cantigas de roda, concursos de marchas, a Cavalgada de Caxambu de Padre Pinto a Piracicaba MG tradicionalmente entre maio e junho, muita música e comidas típicas durante esses eventos.
De Caxambu para Padre Pinto
          Seu nome de origem era Caxambu, passando a se chamar Padre pinto, em homenagem ao padre Manoel Fernandes Pinto Coelho, a partir de 8 de agosto de 1927. Mesmo alterando o nome, Caxambu é o nome mais popular, devido existir no distrito a Comunidade Quilombola Caxambu.
Uma típica vila mineira
          Uma charmosa vila, com um casario antigo em estilo colonial, eclético e moderno, povo simples, acolhedor e de fé. Além de igreja católica, construída em 1911, em Padre Pinto existem duas igrejas evangélicas. Seus moradores vivem da agricultura familiar e pequenos comércios. (foto acima de Duva Brunelli)
          Sua antiga usina elétrica é hoje patrimônio tombado de Rio Piracicaba. Além disso, Padre Pinto é um dos distritos de grande importância cultural para a cidade por sua história e tradições populares, oriundas do tempo da Escravidão no Brasil.
          Por sua origem africana, a comunidade Caxambu, em Padre Pinto é área reconhecida pela Fundação Palmares como comunidade Quilombola. O Quilombo de Caxambu, que significa, na língua africana que para alguns historiadores a junção dos vocábulos cacha (tambor) e mumbu (música). Mas há outros historiadores que afirmaram que seu significado seria a junção dos vocábulos de caa (mato), xa (ver), umbu riacho, sendo então mato que vê o riacho.
A família Alcântara de Caxambu
          É em Caxambu (Padre Pinto) que vive a Família Alcântara, que forma o coral Família Alcântara. Fundado há mais de meio século, o coral já está na quarta geração da família.
          A Família Alcântara, bem como todos que vivem no Quilombo, é formada por descendentes de escravos trazidos de Angola, por volta de 1760 para trabalharem nas fazendas da região.
          A história da Família Alcântara, bem como o coral é conhecida e reconhecida em Minas, no Brasil e também no mundo. O coral tem discos gravados, já fizeram várias apresentações em várias cidades e festivais e também em programas de TVs, entre eles do programa de Jô Soares, na Rede Globo, além de terem sido tema de documentário produzido e exibido pela TV Rede Minas.

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

A tradicional vila de Lourenço Velho

(Por Arnaldo Silva) Lourenço Velho é distrito de Itajubá MG, Sul de Minas. O povoado com origens no início no século XX foi elevado a essa categoria em 27/11/1948. Tem esse nome devido o rio homônimo que passa por entre o distrito. Faz limite territorial com Maria da Fé ao norte, com o distrito de Pintos Negreiros de Maria da Fé MG ao nordeste e Barra, distrito de Delfim Moreira ao sudeste. De Itajubá a Lourenço Velho são 18 km, por estrada de terra, a partir da MGC-383, rodovia que liga Itajubá a Maria da Fé.
          A sede do distrito é o bairro de Rio Manso. Por esse motivo, Lourenço Velho é mais conhecido por Rio Manso. Além desse bairro, o distrito de Lourenço Velho é formado ainda pelos bairros de Cachoeira Grande, Cachoeirinha, Ambrósios, Sabará, Peões, Goiabal, Peroba e Porto Velho. Ao todo, são cerca de 1250 moradores em todo o distrito de Lourenço Velho. (Fotos acima de Vinícius Montgomery)
           O maior e mais tradicional bairro de Lourenço Velho, ão José do Rio Manso ou simplesmente Rio Manso, tem origens na década de 1930. É formado por um charmoso casario, ruas pavimentadas, igreja, cemitério, pracinha, escola, cartório de registro civil, uma Unidade Básica de Saúde, pousada,
botecos e vendas. (fotografia acima de Vinícius Montgomery)
          No bairro do Rio Manso há ainda um cemitério administrado pela Igreja de São José, um cartório de registro civil e uma Unidade Básica de Saúde. Além disso, a 3 km de Rio Manso está o casarão da Fazenda da Figueira, construído há mais de 250 anos. É a mais antiga construção de Itajubá. A fazenda fica a 3 km de Rio Manso. Nas proximidades da Fazenda da Figueira estão as ruínas de outra fazenda que pertenceu aos avós do cientista Vital Brazil. 
Lugar tranquilo e bem estruturado
          Lugar tranquilo, casario charmoso, rodeado por belezas naturais de Mata Atlântica é também dotado de boa estrutura, atendendo bem aos moradores de todos os bairros do distrito. Conta com escola de ensino fundamental, linha de ônibus até Itajubá, farmácia, posto de saúde, pequeno comércio com bares, mercearias e vendas de necessidades básicas que atende bem aos moradores de todo o distrito. Demais necessidades como hospitais, escolas de ensino médio, os moradores se deslocam até Itajubá. (fotografia acima de Vinícius Montgomery)
          Lourenço Velho é um distrito de grande extensão territorial. A distância entre os bairros da sede, que é o bairro Rio Manso é muito grande. Isso dificulta um pouco o contato entre todos os moradores de Lourenço Velho. (fotografia acima de Vinícius Montgomery)
Por ser um distrito rural, a base de sua economia é a pecuária leiteira, de corte, agricultura familiar e monocultura, como o cultivo da banana.
Grande potencial turístico
          As belezas naturais da Mantiqueira, bem como a simpatia e hospitalidade de seus moradores, vem atraindo cada vez mais visitantes para a região. Lourenço Velho vem se tornando um importante e crescente ponto turístico regional devido sua proximidade com vários córregos, nascentes, ribeirões, rios, corredeiras e cachoeiras. (fotografia acima e abaixo de Vinícius Montgomery)
          Além disso, Lourenço Velho conta com um relevo bastante acidentado que vai de 858 metros a 1893 metros de altitude, acima do nível do mar. 
          Com diferentes altitudes, encontra-se no distrito, picos que oferecem ampla vista para os vales e chapadões da Serra da Mantiqueira, como exemplo a Pedra de Santa Rita, entre os bairros de Rio Manso e Peroba, com altitude de 1893 metros, a maior de Itajubá, além do bairro Rio Manso que está a 930 m de altitude e o bairro Peroba, a 1265 metros de altitude acima do nível do mar. A menor altitude do distrito é na foz do Ribeirão Sabará, com 858 metros.
          Seu grande potencial para o turismo vem sendo descoberto aos poucos. Desde o ano 2000, acontece em Lourenço Velho a Festa da Banana. Em Lourenço Velho, a Usina Hidrelétrica Luiz Dias, fundada em 1914 e mantida pela CEMIG é um dos seus atrativos. A usina abastece com energia elétrica o distrito e conta com uma exuberante área verde em seu redor. (fotografia acima e abaixo de Vinícius Montegomery)
          No bairro Cachoeirinha as águas do Córrego Peroba formam uma piscina natural ideal para banhos. Além disso, corredeiras do Rio Manso e Porto velho, bem como as cachoeiras Grande e Pilões, são outros atrativos naturais de Lourenço Velho.
          Como todo distrito e vilas mineiras, a vida social de seus moradores é em torno de sua fé e religiosidade e suas manifestações de fé, através das festas religiosas. 
Além disso, em Lourenço Velho tem a tradicional Festa da Banana, tem a Festa de São José e a apresentação de Catira do Rio Manso e outras manifestações culturais. 

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Cobu do Vale do Jequitinhonha

Broa feita de massa de angu, queijo e rapadura.
INGREDIENTES
. 1 kg de fubá
. 2 ovos caipira
. 250 gramas de rapadura
. 250 gramas de queijo Minas fatiado
. 1 copo (americano) água
. 1 copo de óleo
. 1 colher rasa de bicarbonato
. Erva doce e cravo a seu gosto
. Folhas de bananeira cortadas no tamanho de 25 cm
MODO DE FAZER
Comece preparando o angu.
- Em uma tigela, coloque o fubá e acrescente toda a água. Misture bem.
- Acrescente em seguida a rapadura, os ovos, o cravo, a erva doce e continue a misturar.
- Acrescente agora bicarbonato e o óleo, mexa com as mãos e vá colocando aos poucos a coalhada até dar o ponto. A massa não deve ficar dura demais e nem mole.
- Em uma bancada, espalha as folhas de bananeira e coloque um punhado da massa sobre a folha e coloque uma ou duas fatias de queijo.
- Enrole a folha e dobre bem as pontas, leve ao forno pré-aquecido a 180 graus por mais ou menos 30 minutos ou até que as folhas da bananeiras comecem a ficar escuras.
          Agora é só esperar esfriar e servir com café.
Broa feita pela Marilene Rodrigues de Felício dos Santos MG, Vale do Jequitinhonha.

Sorvete de amora

INGREDIENTES
. 2 xícaras (chá) de amoras
. 4 colheres (sopa) de açúcar
. 1 lata de leite condensado
. 1 caixa de creme de leite
MODO DE PREPARO:
- Em uma panela, coloque o açúcar e as amoras com meia xícara de água.
- Leve ao fogo e deixe por cerca de 10 minutos, até a água diminuir um pouco mas não deixe secar.
- Em seguida, coloque o cozido das amoras no liquidificador com o creme de leite e o leite condensado e bata bastante.
- Despeje o conteúdo em um ponte ou vasilhame e leve ao freezer por 4 horas. 
- Após esse tempo, retire do freezer e sirva
          É um sorvete delicioso e muito refrescante!
Fotos da Lúcia Barcelos de Morrinhos/GO

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