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quarta-feira, 19 de julho de 2017

Cinco cidades-fantasma em Minas Gerais

(Por Arnaldo Silva) Outrora cheios de gente e ativos economicamente, esses povoados de rica tradição, cultura e história, deram lugar à monotonia da rotina e lembranças de um passado glorioso, que ficaram nas lembranças de alguns poucos que ainda permanecem nessas localidades.          
          Citaremos cinco: Biribiri (na foto acima de Elvira Nascimento), em Diamantina; Desemboque, o berço da colonização do Triângulo Mineiro, com 27 moradores; a Vila de Mato Grosso, no Serro, com alguns moradores residindo próximo à Vila, o Cemitério do Peixe em Conceição do Mato dentro, onde a maioria dos moradores estão no cemitério e a Matriz da Vila de Dores do Paraibuna, e o povoado em seu redor, inundado por águas em Santos Dumont MG (na foto abaixo do Fabrício Cândido).
          Não tem fantasmas, no sentido literal da palavra, nessas localidades. Eram localidades habitadas e de grande importância social e econômica no passado, mas aos poucos foram diminuindo de importância econômica e social e com isso, de moradores, até terem poucos ou mesmo, nenhum morador.
          Essas são as famosas "cidades-fantasmas" de Minas.
01 - Vila de Biribiri - Diamantina
          A charmosa Vila de Biribiri (na foto acima de Elvira Nascimento) fica em Diamantina MG, no Vale Jequitinhonha, a 298 km de Belo Horizonte. Foi construída em 1876 para ser moradia dos funcionários de uma fábrica de tecidos. 
           O lugar é um charme, com suas casas coloniais pintadas em azul e branco e até os dias de hoje, bem preservadas, bem como sua belíssima e singela igreja (na foto acima do Edison Zanatto). Tem ainda um gerador de energia elétrica próprio, pequeno comércio, bar com tira gosto e até uma pequena pousada, para receber viajantes. Nos áureos tempos do início da industrialização em Minas Gerais, Biribiri chegou a ter mais de mil moradores. 
          A economia e vida em Biribiri girava em torno da fábrica de tecidos. O arraial foi próspero até 1973, quando a fábrica fechou suas portas. Sem emprego e sem perspectivas de reabertura da fábrica, os moradores da vila foram deixando suas casas e migrando para outras cidades, em busca de trabalho e vida melhor. (fotografia acima e abaixo de Alexsandra Almeida)
          A vila foi tombada como patrimônio histórico, restaurada em sua originalidade e está muito bem preservada. É hoje uma das principais atrações turísticas de Diamantina. O visitante também pode conhecer as belezas naturais em seu entorno como as cachoeiras dos Cristais e do Sentinela.
02 - A Vila de Dores do Paraíbuna - Santos Dumont
          Distrito de Santos Dumont, Dores do Paraibuna era uma charmosa vila do século XIX, com uma belíssima igreja, datada de meados do século XIX e um singelo casario colonial em seu redor. (fotografia acima de Fabrício Cândido)
          Na década de 1990, uma nova vila com novo casario e igreja foi construída e seus moradores transferidos, já que o antigo distrito seria inundado pelas águas da Represa de Chapéu d´Uvas, para represar as águas do Rio Paraibuna. A nascente do Rio Paraibuna encontra-se a 50 km de distância. A represa Chapéu d´Uvas tem 12 km de extensão e 41 metros de profundidade. (foto acima de Alexandra Dias)
          Foi construída para ser mais uma fonte de água para abastecer e proteger Juiz de Fora de inundações causadas pelo Rio Paraibuna, além de possibilitar melhor aproveitamento das usinas hidrelétricas da Cemig na região. 
          Com o tempo e com a força das águas, o antigo casario colonial no entorno da igreja foi levado pelas águas. Em pé, restou apenas as estruturas de sua velha matriz, do século XIX (como podem ver na foto acima do Jefferson Formigoni/@jjefinhoformigoni)
          Na estiagem, quando as águas da represa ficam baixas, dá para ver a igreja ainda de pé, mas do casario que ficava em seu redor,  não existe mais que os lembre. Uma beleza histórica, numa região rde grande importância cultural, arquitetônica econômica para Minas Gerais.
03 - Vila de Mato Grosso - Serro MG
          Até 1966, o nome era Vila de Mato Grosso. Posteriormente, foi alterado  para Vila Deputado Augusto Clementino. Mesmo com mudança de nome, a vila continua sendo chamado popularmente de Vila de Mato Grosso. (na foto acima de Thelmo Lins)
          É distrito de Serro MG, no Centro-Nordeste de Minas e fica cerca de 18 km de distância da sede. Sua história começou por volta de 1714, com a chegada de bandeirantes, além de viajantes de outras localidades que vinham à região, por acreditarem que que na Serra da Carola, milagres aconteciam por intercessão de Nossa Senhora das Dores. Até os dias de hoje, é difícil encontrar alguém que não tenha relatos de graças conseguidas por intercessão de Nossa Senhora das Dores.
          A crença e relatos de milagres sempre atraiu peregrinos para o local. Para atender os fiéis, foi construída uma pequena vila com capela e casas bem pequenas, para os devotos ficarem durante o período de peregrinação. Isso porque a serra fica num morro e idas e vindas era muito cansativo para os fiéis, por isso a construção de uma vila, com casas e capela. 
         São cerca de 100 casas muito simples. Muitas delas com apenas um cômodo, paredes caiadas e bancos de madeira entre as pequenas ruas da vila. (foto acima de Thelmo Lins)
          Completando a arquitetura do lugar, a Capela de São Sebastião, padroeiro do distrito e de Nossa Senhora das Dores, construídas em estilo barroco, dão um charme característico das vilas mineiras. Nessas igrejas são realizadas a festa de Nossa Senhora do Rosário, o jubileu e festa de Nossa Senhora das Dores. Embora construídas pelos fiéis, o local pertence a Igreja Católica.
          Nas casinhas não mora ninguém, mas tem moradores nas redondezas próximas. São apenas usadas pelos fieis no mês do jubileu, na 2ª e 3ª semanas de julho, na Festa de São Sebastião em abril e de Nossa Senhora das Dores em setembro. (fotografia acima de Thelmo Lins)
          Por isso que Mato Grosso é conhecida por Vila Fantasma. Só é habitada da nos dias de festas religiosas. Fora dos dias de jubileu, os visitantes podem visitar a vila e conhecer a paz, tranquilidade, charme e a beleza do lugar. Na cidade do Serro, tem guias local que oferecem passeios à Vila Fantasma de Mato Grosso. 
04 - Vila Cemitério do Peixe
          Este pequeno lugarejo, com apenas 7 moradores, é banhado pelo Rio Paraúna. É subordinado ao município de Conceição do Mato Dentro MG, na região Centro-Nordeste de Minas, distante 170 km de Belo Horizonte. A vila Cemitério do Peixe é formada por uma única igreja, dedicada a São Miguel Arcanjo e um cemitério, que deu nome ao lugar. São cerca de 200 casas em estilo colonial caiadas com janelas e portas pintadas em azul, cheias de simplicidade e mistério. (foto acima de Tom Alves/@tomalves.fotografia)
          Em frente a Igreja de São Miguel Arcanjo (na foto acima do Sérgio Mourão/@encantosdeminas) está o cemitério e há uma placa com os dizeres “Ó tu que vens a este cemitério, medita um pouco nesta campa fria: eu fui na vida o que tu és agora, eu sou agora o que serás um dia”. Por essas palavras e por ser um lugar praticamente desabitado, o lugarejo ganhou a fama de "cidade-fantasma"
          Segundo a história popular, por volta de 1860, um rico fazendeiro da região conhecido por Canequinha, doou parte de suas terras à Igreja Católica para que fosse construída uma capela e um cemitério em sua fazenda. Mandou construir ainda algumas casas em torno da capela e do cemitério, para moradia dos padres e fiéis. (na foto acima do Marcelo Santos, estrada para a Vila do Cemitério do Peixe, sob a névoa)
         Por ironia do destino, Canequinha foi enterrado no cemitério que mandou construir. É o primeiro túmulo na entrada do cemitério, com data de sepultamento em 1941. No túmulo há uma placa escrita: "Fundador". (fotografia acima de Sérgio Mourão/@encantosdeminas)
          Já o nome peixe, segundo a história popular, vem de um escravo apelidado de "Peixe", que teria sido sepultado no cemitério bem antes do Canequinha. Como o escravo era muito estimado por seu senhor, o local passou a ser chamado de Cemitério do Peixe e o nome se popularizou. 
05 - Vila de Desemboque - Sacramento
 
          O povoamento de Desemboque, distrito de Sacramento no Triângulo Mineiro começou em 1766, com a chegada de bandeirantes em busca de ouro na região e em Goiás. (fotografia acima de Luís Leite)
          Na época, o arraial prosperou a ponto de ter quase 2 mil moradores. Era o centro de lazer da região pois tinha até cassino, além de ser um importante centro comercial e de mineração do Triângulo Mineiro. (na foto acima do Luís Leite, os fundos da Igreja de Nossa Senhora do Desterro e abaixo, um dos velhos casarões da Vila)
          Com a escassez do ouro, a partir de 1871, os moradores foram fechando seus comércios e se mudando para outras regiões mais prósperas, deixando para trás suas casas.
          A vila outrora povoada, ficou deserta. Restou a história de um passado glorioso e relíquias arquitetônicas daqueles tempos como as igrejas de Nossa Senhora do Rosário, construída em 1854 pela Irmandade de Nossa Senhora dos Rosário dos Homens Negros e Pardos. (na foto acima do Luís Leite). Esta igreja é tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA/MG, em 1984.
          E ainda a Igreja de Nossa Senhora do Desterro, construída pelos homens brancos, entre 1743 e 1754 (na foto acima de Luís Leite). Foi tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA/MG), em 1984. 
          Um detalhe da igreja é o cemitério em seu redor. Naquela época, era comum cemitérios nos fundos das igrejas, com bancos e a frente livre para os fiéis. Em Desemboque não, as sepulturas contornam a Igreja do Desterro. Para entrar na igreja, os fiéis tem que obrigatoriamente passar pelas sepulturas. A igreja e o cemitério são protegidos por uma pequena murada de pedras. 
          Uma vez no ano, seus moradores se reúnem no período da festa junina para carreada de bois e queima da fogueira. (foto acima e abaixo de Luís Leite)
          Nessa época, as lembranças da antiga Vila movimentada de tempos atrás, se torna presente, já que no dia da queima da fogueira e carreada de bois, a vila fica repleta de pessoas, que vem de toda região, para prestigiar a festa.
AVISO LEGAL: reprodução proibida sem expressa autorização do autor.

59 comentários:

  1. Gostei muito de saber dessas informações.

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  2. fiquei curioso de conhecer tal lugar

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  3. Assim como Mauricio Vieira acima,também fiquei curiosa pra conhecer esses lugares.

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  4. IREI PARA ESTA REGIAO EM SETEMBRO DE 2017 08-09-2017,ALGUEM MAIS INTERESSADO?

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  5. gostaria muito demorar num lugar assim sera que eles mim dao uma casa

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  6. Próximo a Cachoeira do Campo, Município de Ouro Preto, tive a oportunidade de passar por um local, onde todas as casas estavam fechadas ou abandonadas.

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  7. Talvez me mude para Sacramento ou Serro, ainda estou pensando...

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    1. Na historia do Desemboque, tem um famigerado Cônego sobrenome Bronswich - teve 9 filhos com varias mulheres diferentes, mas reconheça-se o cara tinha aquilo roxo - o nosso querido ator Lima Duarte é natural do desemboque

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  8. Eu gostei muito desse lugar, tenho coragem de viver o resto da minha vida ai mas se tiver cachaça da boa..!!

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  9. Biribir é ótima, uma estrutura incrível, barragem com piscina natural linda e uma cachoeira, dos cristais, a melhor em diamantina!!! Compensa!

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  10. DESEMBOQUE é a terra natal do ator LIMA DUARTE.

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    1. APROVEITANDO A DEIXA.O LUGAR É LINDO DE PAISAGENS. DARIA SIM UMA LINDA CIDADE TURÍSTICA. COM ÁGUAS TERMAIS.

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    2. ufa!!! pensei que ninguem ia lembrar disso

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  11. As nossas Macondos.
    Um dia ainda as conhecerei.

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  12. Tive a grata satisfação em conhecer o Distrito de Biri Biri quando morei em Diamantina no ano de 1993 a meados de 1994 e o distrito de Mato Grosso, exatamente na festa religiosa citada, quando morei no município do Serro dos anos de 1994 a 1995. A vila de Cemitério do Peixe, fica perto da Cidade de Conceição do Mato Dentro que conheço, por ter familiares por lá, mais a Vila ainda não tive o prazer em conhecer. A região é linda, repleta de exuberância das montanhas, cachoeiras, cidade pequenas e aconchegantes e de povo muito humilde e de povoados de apaixonar qualquer pessoa como é o de Milho Verde pertencente ao município de Serro/MG. Vale a pena conhecer.

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    1. Eu visitei Biri Biri Também! Havia uma casinha à venda, e fiquei tentada de vontade de comprar a casa e morar lá!

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  13. Adorei a História fiquei encantada gostaria muito de conhecer esses lugares lindos agora entendi . Cidade fantasma é só um nome que deram , pois a mesma está muito conservada , e todos os envolvidos estão de parabéns .

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    1. Realmente. Tive o prazer de conhecer 3 dessas vilas fantasmas (Cemitério do Peixe, Mato Grosso e Biri Biri) e observei que não há depredação nem das casas nem das igrejas. O povo parece respeitar. São lugares lindos que merecem ser visitados.

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  14. Desemboque é um paraíso, gratidão por pertencer a esse lugar maravilhoso!

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    1. Amigo....mg tem muitos lugares maravilhosos e o povo hospitaleiro

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  15. Memórias que jamais devemos esquecer. Fantástico

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  16. Legal, Minas é rica em historia, amo este lugar!

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  17. Interessante a história gostaria de conhecer dever se um passeio maneiro parabéns pela reportagem

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  18. Parabéns pela história gostaria assim que puder conhecer me parece maneiro o passeio

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  19. Tive o prazer de conhecer a vila de biribiri... Muito legal, sua rica história industrial e arquitetônica. Desemboque devo conhecê-lo em breve, por morar próximo. 🤘

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  20. Tenho maior orgulho da nossa querida Minas Gerais, tem lugares lindos como esse citados na reportagem e um povo muito hospitaleiro e simples. Parabéns por essas informações importantes desses lugares lindos, quero conhecê-los um dia !!!

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  21. Minas Gerais com suas riquezas culturais....tenho orgulho de ser mineiro.

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  22. Biribiri não é fantasma não. Os barzinhos lá bombam fim de semana, e tem as moradores lá. Fui lá mes passado.

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  23. O nome popular da Vila de Mato Grosso é Capelinha. Minha família é do local, mas realmente só vão às casinhas durante o jubileu

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  24. Que interessante! Minas é tradição, história, cultura e Simplicidade! Tão linda, tão escondida entre as montanhas e tão tímida...! Nasci aqui e devido à extensão do estado, não conheço ainda esses lugares fantásticos...aqui tudo é distante ! Mas pretendo conhecer! Parabéns pela reportagem , adorei!

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  25. Quando me aposentar. Certamente uma dessas será meu refúgio!

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  26. super interessante. Alias MG tem muitas historias, e muita cultura

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  27. Linda matéria, mas é "cidades-fantasma". Parabéns pelo trabalho

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  28. Em breve estarei indo conhecer esses lugares cheios de cultura e história.

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  29. Gostei de saber sobre esses povoados gostaria muito de conhrcer

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  30. Ei....Desemboque não é fantasma não...está bombando....muita gente indo visitar...Lugar lindo....Sucesso no site...

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  31. Minas Gervais,SIMPLICIDADE,BELLEZA E RIQUEZAS HISTRICAS.

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  32. Lugares maneiros, bons de morar...

    Silêncio, privacidade, natureza... gente quase nenhuma....

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  33. Achei o máximo. mMpraria tranquilamente em qualquer dessas.Só podia ser Minas,sô!

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  34. Se eu quiser me esconder do mundo já tenho algumas opções.

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  35. Parabéns pela matéria, proporciona maiores conhecimentos de nossas Gerais.

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  36. Uma matéria muito boa, que registra com perfeição um pouco da nossa história e das nossas estórias!!! Parabéns!!!

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  37. Mais uma matéria muito boa, as historias de Minas são lindas...

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  38. Gostei muito dessa matéria...hj tive o prazer de visitar dores do paraibuna e me comovi com o lugar e sua história...

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  39. Arnaldo Silva, aqui bem próximo de Bom Despacho, tem uma comunidade quase fantasma é Baú fica entre Luz e Estrela do Indaiá. Hoje o ceminterio local está a mais de mil metros do povoado.

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  40. moro em Uberaba-mg estou me preparando para ir conhecer desemboque

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