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terça-feira, 19 de dezembro de 2017

A lenda da Zagaia

(Por Maria Mineira) Lenda ou não, a história da Zagaia é muito conhecida aqui na região. Conto a versão do meu bisavô Tininho. Seu pai, José Justino foi tropeiro e grande conhecedor da Serra da Canastra e suas histórias.
          Enquanto na região das minas, as pessoas estavam voltadas para a abundância da extração de ouro e diamantes, a produção de alimentos era escassa, para suprir as suas necessidades. Os tropeiros tiveram grande importância econômica, pois, além de animais, faziam também o comércio de carne, toucinho, farinha, rapaduras e queijos, que eram transportados nos cavalos, ou carros de bois. Em caixotes de madeira, ou em broacas (bolsas de couro).
          Certa vez, um tropeiro e dois filhos empreenderam viagem, levando além das mulas, três carros, puxados por várias juntas de bois, conduzidos por escravos, que também tratavam de fazer o carregamento das cargas nos mesmos. Haviam partido do Desemboque, cidade, à época, com quase três mil habitantes, considerada a mais próspera da região, onde existia um entreposto comercial. O destino dos tropeiros era São João Del Rei, aonde chegariam ao fim de um mês.
          Em certa parte do caminho, na rota dos viajantes, ficava a fazenda da Zagaia. Passados alguns meses os tropeiros não retornaram da empreitada. Então, o filho mais novo reuniu alguns homens, preparou um carregamento e seguiu viagem com o intuito de descobrir o paradeiro do pai e dos irmãos. Durante o trajeto, indagava, e a última notícia que o rapaz tivera, é que eles haviam sido vistos perto da Serra da Canastra, a poucas léguas do Sertão da Farinha Podre, antigo nome de uma área que hoje é a cidade de Sacramento e parte do Triângulo Mineiro.
          Depois de muitas léguas, resolveram pernoitar e o único local para descanso era a fazenda Zagaia. Aquela propriedade solitária funcionava como estalagem para viajantes. Os proprietários deram abrigo a toda a tropa, mas ao serem indagados, não souberam informar nada sobre o tropeiro desaparecido.
         A refeição foi servida por uma jovem escrava, esta encantou o tropeiro com a sua beleza e bons modos e por conta disso, antes de seguir viagem, ele a encontrou a sós na cozinha, a presenteou com um corte de chita e um pedaço de fumo de rolo. Combinou vê-la outra vez, em sua volta. Da janela, a moça espiava com olhar triste, a tropa se afastando e sumindo na estrada do chapadão.
          Semanas depois, os tropeiros retornavam já com o dinheiro da venda dos produtos e foram convidados pelos donos da fazenda a pousar ali. A escrava, ao ver de volta o rapaz pelo qual havia se afeiçoado, chamou-o a um canto dizendo a ele que, à noite se deitasse debaixo da cama indicada pela fazendeira e não sobre a cama. Não queria falar mais nada, rogou-lhe que só fizesse o que lhe pedia.
          Estranhando tal pedido, e vendo-a aos prantos, o rapaz desconfiou que algo muito ruim estivesse por acontecer. Tanto insistiu que ela acabou contando o segredo da Fazenda Zagaia. Aterrorizado, ele soube pela escrava, do trágico destino do pai e irmãos: quando retornaram com o dinheiro, o proprietário da fazenda os convidou a passarem a noite no quarto maior, pelo preço do menor. O velho tropeiro e seus filhos aceitaram de bom grado, ignoravam que, escondida no teto, havia uma zagaia pronta para ser lançada sobre eles e dar-lhes o descanso eterno.
          A Zagaia era uma enorme peça de madeira com grande quantidade de pontas de ferro. Os donos a amarravam logo acima das camas, perto do telhado. A outra ponta da corda ficava no quarto ao lado, onde esperavam. Ao ouvir os hóspedes se mexendo na palha dos colchões, era sinal que já estava na hora... Sem dó nem piedade soltavam a corda e zagaia despencava, cravando suas pontas nos hóspedes.
          Assim foram mortos o velho tropeiro e os filhos. Depois de roubarem todos os pertences e dinheiro, jogaram os três corpos do alto de um penhasco, nos fundos da fazenda.
          Enamorada, a moça não queria o mesmo destino para o seu benfeitor. À noite, o ajudou a se esconder em outro ponto do quarto e aguardaram em silêncio, até que os fazendeiros assassinos acionassem a Zagaia.
          Revoltado, sem pensar duas vezes, o filho do tropeiro quis vingar o pai e os dois irmãos. Antigamente nesses sertões a justiça era feita assim: “Aqui se faz aqui se paga”. Na mesma noite reuniu os camaradas e deu cabo da vida do fazendeiro e de todos os seus comparsas, poupando apenas a escrava, que levou consigo. Assim terminou uma longa série de assassinatos no Chapadão da Canastra.
          Num precipício perto da fazenda foram encontrados os restos mortais do tropeiro e seus dois filhos, juntamente com as ossadas de centenas de viajantes incautos que por ali passaram e foram vítimas dos assassinos da Fazenda da Zagaia.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Formiga, o Portal do Mar de Minas

Situada a aproximadamente 200 km de Belo Horizonte no centro-oeste do estado, a cidade de Formiga possui quase 70 mil habitantes e é conhecida como o “Portal do Mar de Minas” pelo fato de ser a primeira cidade banhada pelo Lago de Furnas na rota de MG 050 para quem vem da capital mineira. Também é conhecida como a “Cidade das Areias Brancas”.(foto abaixo de Kelvin Marden)
          O município possui o Distrito Turístico de Pontevila, que sedia o Festival do Peixe e que é banhado pelo Lago de Furnas e que possui diversos loteamentos e condomínios com casas de veraneio, como o Balneário Furnastur que foi o primeiro empreendimento turístico do Lago, além de clubes e meios de hospedagem conhecidos em todo o estado como o Clube Náutico Formiguense e o Furnas Náutico Clube e de um resort que conta inclusive com pista de pouso, o Furnaspark Resort. 
          No Lago de Furnas podem-se destacar locais de beleza ímpar como as Ilhas das Pedras, o Triângulo do Sol e o Farol da Boa Esperança, criado e idealizado para ajudar os navegantes e que funciona todos os dias desde sua criação.(Fotografia acima de Paulo Pacheco)
          Na área urbana destacam-se a parte histórica da cidade, em especial o conjunto arquitetônico da Matriz de São Vicente Férrer, igreja erguida em 1765 e reconhecida em 1873, que conta com arquitetura que encanta todos os visitantes e que possui o segundo maior órgão do país em quesito de potência. Além disso a cidade possui duas lagoas e um Parque Municipal e o “Mirante do Cristo” dentro da cidade e que estão em fase de revitalização. (Fotografia acima de Evaristo Gomes Guerra Neto) Outro destaque a ser dado é na gastronomia da cidade, representadas por uma boa variedade de bares e restaurantes para se frequentar nos finais de semana e por pratos típicos e de produção local como a famosa linguiça de formiga, que possui até um evento que é o Festival da Linguiça.
          Na área rural destaca-se não só pela produção de queijos e doces, mas também pelas cachoeiras e pelos belos mirantes, como por exemplo a Cachoeira da Usina e o Morro da Melancia.
Formiga é uma cidade que merece ser visitada por quem quer conhecer seus mais variados encantos e ser acolhido por um povo hospitaleiro.
Texto e fotos enviados por Thadeu Alencar/furnas.com.br

quarta-feira, 19 de abril de 2017

As cidades da Região Oeste de Minas

(Por Arnaldo Silva) A região do Oeste de Minas é formada por 44 municípios, divididos em cinco microrregiões com sedes nas cidades de Piumhi, Divinópolis, Formiga, Campo Belo e Oliveira, contando atualmente com cerca de 1.100.000 habitantes.
          É uma das regiões mais desenvolvidas e industrializadas de Minas Gerais e de grande potencial turístico, com IDH-M, (Índice de Desenvolvimento Humano) bem alto, com bom padrão de renda e setor de serviços de boa qualidade. 
          A região tem sua origem no século XVII, durante a busca de ouro pelas bandeiras, e conta com cidades históricas e de grande importância para Minas Gerais.          
          Pela tradição queijeira, além de serem portas de entrada o Parque Nacional da Serra da Canastra, Vargem Bonita e São Roque de Minas, se destacam. Vargem Bonita (na foto acima da Nilza Leonel) conta com cerca de 2.200 habitantes. É a primeira cidade banhada pelo Rio São Francisco e está aos pés da Serra da Canastra. O município dá acesso à portaria de entrada para a Cachoeira da Cascadanta.
          Já São Roque de Minas, cidade com pouco mais de 7 mil habitantes é a portaria principal do Parque Nacional da Canastra, com acesso direto para a nascente do Rio São Francisco. (São Roque de Minas, na foto acima do Arnaldo Silva, do alto da portaria da Canastra) 
          Cidade pacata, tranquila, aconchegante e acolhedora, conta com uma ampla rede hoteleira, com pousadas rurais charmosas, além de excelentes restaurantes com comidas típicas. 
Conheça um pouco de cada microrregião do Oeste Mineiro.
01 - A microrregião de Oliveira
          Conhecida como "Princesa do Oeste, Oliveira (na foto acima do Saulo Guglielmelli), conta hoje com cerca de 42 mil habitantes e está a 150 km de Belo Horizonte. Sua história começa nas primeiras décadas do  século XVIII, com a chegada de viajantes portugueses, que pousavam nas terras onde é hoje é cidade, vindos pelo Caminho de Goiás. Alguns ficaram, foi formando um arraial, que prosperou, foi elevado à freguesia, vila e por fim, cidade emancipada em 19 de setembro de 1861. Oliveira guarda relíquias arquitetônicas dos tempos do Brasil Colônia, e também da arquitetura eclética e neo-clássica dos séculos XIX e XX, além de algumas construções, com traços germânicos em sua arquitetura, já que na cidade está instalada a Kromberg & Schubert, uma multinacional alemã, que desenvolve produz sistemas complexo de fiação para a indústria automotiva.
          Destaque na cidade, além de seus belos casarões, praças e monumentos atraentes, a Catedral de Nossa Senhora de Oliveira, construída em estilo gótico e traços romanos e a antiga matriz do século XVIII. (Fotografia acima de André Saliya) E ainda  tem como atração seu carnaval, a Semana Santa, o Reinado de Nossa Senhora do Rosário, uma festa muito bonita e tradicional na cidade, a estátua do Cristo Redentor a Casa da Cultura Carlos Chagas e outra belezas arquitetônicas e naturais do município.
         Conta uma ótima estrutura urbana, um variado comércio, indústrias de pequeno, médio e grande porte, e uma rede de prestação de serviços excelente, destacando seu pronto socorro, o maior da região. Além disso está numa região privilegiada, cortada pela BR-494, BR-369 e BR-381, cortada ainda pela ferrovia Barra do Paraopeba, antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas, hoje sobre concessão da Ferrovia Centro Atlântica. A cidade conta também com um aeroporto, com terminal para embarque e desembarque, com pista de 1.180 metros de comprimento por 20 de largura, para aviões de pequeno e médio porte.
          Além de Oliveira, a microrregião é formada pelos municípios de Bom Sucesso, Carmo da Mata, Carmópolis de Minas, Ibituruna, Passa Tempo, Piracema, Santo Antônio do Amparo e São Francisco de Paula.
- Ibituruna  
           Ibituruna (na foto acima do Marcelo Melo), município hoje com 3 mil habitantes, distante 220 km de Belo Horizonte. A cidade é conhecida como "Berço da Pátria Mineira" por ter sido o primeiro povoado que Fernão Dias, o mais importante dos bandeirantes, fundou em nosso território. Ibituruna foi fundada por Fernão Dias em março de 1674, sendo essa data, considerada como da fundação da cidade. Antes de Ibituruna, foram fundadas, por outras bandeiras, os povoados que deram origem às cidades de: Matias Cardoso, no Norte de Minas, fundado em 1660, Ouro Branco, na Região Central, em 1664, Sabará, em 1665, São Romão, em 1668 e Ibituruna, em 1674, sendo o quinto povoamento a surgir em Minas Gerais e o primeiro que o bandeirante Fernão Dias fundou em nosso território. 
          Ibituruna é de grande importância para Minas por ter sido o berço da formação do Oeste Mineiro e um dos berços da formação do Estado de Minas Gerais, bem como uma das mais antigas povoações do Estado. 
          De Fernão Dias, a cidade guarda o marco da fundação do arraial, uma pedra que demarcava a sesmaria, muito visitada por quem vem à cidade, conhecer sua história, arquitetura e belezas que ainda tem como atrativos a Matriz de São Gonçalo do Amarante, datada de 1769; Igreja de Nossa Senhora do Rosário, a Igreja de São Sebastião; a Praça Fernão Dias; a antiga Estação Ferroviária,  construída em 1887, dentro outros. Seu povo é hospitaleiro e muito acolhedor. 
- Passa Tempo
          Passa Tempo é uma charmosa joia histórica do Oeste Mineiro, (na foto acima de Saulo Guglielmelli), distante 145 km de Belo Horizonte, contando hoje com pouco mais de 8 mil habitantes. Sua origem é do século XIX, tendo sido elevado à cidade em 30 de Agosto de 1911. Cidade tipicamente mineira, guarda em sua rotina, o estilo mineiro de viver, bem como valoriza e preserva sua religiosidade e a típica culinária mineira.
          A cidade é calma, tranquila, pacata, seu povo muito acolhedor, além de ser uma cidade charmosa e atraente. (foto acima de Saulo Guglielmelli) Seu moradores vivem do pequeno comércio, da agricultura, pecuária de corte e leiteira, de indústrias familiares e do artesanato, destacando a confecção de tapetes arraiolos, que são vendidos para todo o Brasil e exportado, devido a qualidade e bom acabamento dos tapetes.  
          A cidade tem fortes ligações com os cavalos, desde o século XIX, com destaque para a fazenda colonial Campo Grande, do Coronel Gabriel Andrade, benfeitor da cidade. A fazenda é hoje uma das relíquias da arquitetura barroca mineira e um dos lugares mais visitados na região. (foto acima de Saulo Guiglielmelli)
          Além da Fazenda Campo Grande, Passa Tempo, tem como atrativos a Casa da Cultura, o Observatório Ufológico, o primeiro na América Latina, construída pelo Ufólogo Antônio Faleiro, seu carnaval, seu casario em estilo colonial, a Matriz da cidade com seu charmoso coreto e seu bem conservado casario, em seu entorno, bem como belas paisagens rurais, fazendas centenárias charmosas, cachoeiras e outras belezas. 
- São Francisco de Paula
          Cidade pacata, tranquila, charmosa, povo hospitaleiro, com cerca de 6.5007 mil habitantes, São Francisco de Paula (na foto acima do Aender Mendes) é uma das maiores produtoras de café do Brasil. São várias fazendas no município, cuja economia tem como base, principalmente a indústria cafeeira, destaque pela qualidade de seu café. A cidade organiza anualmente uma das mais importantes festas da região, a Festa do Café, com a presença de milhares de turistas e pessoas ligadas ao ramo do café, no Brasil. São Francisco de Paula se destaca ainda por suas tradições e vida típica das pequenas cidades mineiras, valorizando suas tradições culturais, religiosas e a gastronomia típica de Minas Gerais em seus restaurantes e pousadas pitorescas, além do município contar com belas paisagens, cachoeiras e montanhas, propícias para os amantes de esportes radicais.
02 - A microrregião de Campo Belo           
          Cidade bem cuidada, origem histórica, do século XIX, tendo sido emancipada em 28 de setembro de 1879, Campo Belo (na foto acima do Fernando Protásio) é uma das mais belas, charmosas e atraentes cidades da região. Suas igrejas são belas, seu casario charmoso e bem cuidado, praças arborizadas, como a Praça Cônego Ulisses, uma das mais belas de Minas Gerais, além do município contar com belas paisagens naturais. É a quinta maior cidade do Oeste de Minas, com uma população de 55 mil habitantes, atualmente Está situada no entroncamento entre duas rodovias federais (BR-354 e BR-369), estando a 30 km da Rodovia Fernão Dias e a 226 km de Belo Horizonte. 
          Campo Belo (na foto acima de Fernando Protásio) é uma cidade com ótima estrutura urbana, uma boa malha viária, possui um aeroporto, com pista de pouso asfaltada, com 1420 metros de comprimento, além de um excelente comércio, com lojas diversas, colégios, faculdades, bares, hotéis, pousadas, pizzarias, supermercados, etc., além de um ótimo setor de serviços, atividade agrícola, com destaque o cultivo de café, feijão e arroz, a pecuária e derivados do gado, como laticínio, carne, couro, além de um parque industrial variado, com a mineração de granitos, argilas e calcário, indústria cerâmica, de base e destaque para as indústrias têxteis, sendo a cidade um polo nesse ramo.
          Além de Campo Belo, a microrregião é formada pelos municípios de Aguanil, Campo Belo, Cana Verde, Candeias, Cristais, Perdões e Santana do Jacaré.
- Cristais
          Uma charmosa, atraente e aconchegante cidade, com origem no século XIX e ainda guardando, em sua arquitetura e paisagens, traços dos tempos do Brasil Colônia. Seu nome é tão atraente quanto a cidade, hoje com cerca de 13 mil habitantes. Estamos falando de Cristais, distante 255 km de Belo Horizonte. A origem do nome vem de um cristal de rocha (quartzo hialino), um mineral abundante na região, por isso o nome da cidade, Cristais. A cidade é bem estruturada, com um bom comércio, prestação de serviços de qualidade, além do charme de sua arquitetura e beleza de sua Matriz, dedicada à Nossa Senhora da Ajuda (na foto acima de Maurício Soares). 
          Na cidade, o cruzeiro do Morro da Boa Vista é um ótimo ponto para visitas, bem como as Montanhas dos Cristais, a Serra do Garimpo, a Pedra Misteriosa, caminhos reluzentes com restos da exploração de cristais, quando do auge na mineração, remanescentes do Quilombo do Ambrósio I e o Porto dos Mendes, que faz a travessia nas águas do Lago de Furnas até o município vizinho de Guapé.
- Perdões
          Cidade histórica, com origens no inicio século XVIII, um casario colonial, eclético e neoclássico, bem preservado e elegante, cidade charmosa, às margens da BR 381. Essa é Perdões, cidade com cerca de 22 mil habitantes, distante 211 km de Belo Horizonte. Além de seu belíssimo casario, bem preservado, destaque para sua Igreja Matriz (na foto acima de Rogério Salgado) e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, datada  de meados do século XVIII, seu comércio variado, sua cultura, pitorescas e charmosas pousadas e restaurantes, a Represa do Funil, praças e monumentos, dentre outras atrações. 
03 - A microrregião de Piumhi
          Piumhi, (na foto acima de Nilza Leonel) tem suas origens no século XVII, tendo origem em um pequeno arraial, que prosperou, foi elevado à Vila em 1841 e emancipada em 20 de julho de 1868. Conta hoje com cerca de 35.000 habitantes e está distante 300 km de Belo Horizonte. Conhecida popularmente como a "cidade carinho", é a porta de entrada para o Parque Nacional da Serra da Canastra, estando apenas 80 km da Serra da Canastra, berço da nascente do Rio São Francisco e a 25 km do município de Pimenta e do distrito de Santo Hilário (na foto abaixo da Nilza Leonel), cidade e distritos banhados pelo Lago de Furnas, uma das opções de lazer na região. Piumhi conta ainda com igrejas, um charmoso casario com traços coloniais, eclético e moderno, mirantes, a Serra da Pimenta, do Andaime e do Cromo, bem como as manifestações religiosas e folclóricas preservadas.
          A cidade é charmosa, atraente, seu povo acolhedor e hospitaleiro, tanto é que foi eleita, em 2017, uma das 10 cidades mais hospitaleiras do Brasil, ficando em quinto lugar, segundo votação feita com os usuário da plataforma Airbnb. A base de sua economia é a pecuária de corte, de leite e agricultura, com destaque para o cultivo de milho, feijão, gado de corte e café, sendo o município, o quinto maior produtor de café do Estado, além de grande exportador de café.  Seu comércio é variado, contando a cidade com uma boa infraestrutura urbana e prestação de serviços eficientes. 
           O município faz parte da região queijeira da Canastra e vem vem se destacando nos últimos anos pela pela qualidade de seus queijos, com destaque para o Queijo Dinho (na foto acima, enviada pelo Igor Messias, a queijaria do Queijos Dinho em Piumhi), premiado no Brasil e recentemente com medalha de bronze no último Mondial du Fromage, concurso internacional de queijos, que acontece a cada 2 anos em Paris - França, o último foi em 2019.      
          A microrregião de Piumhi é formada pelos municípios de Bambuí, Córrego Danta, Doresópolis, Iguatama, Medeiros,  São Roque de Minas, Tapiraí e Vargem Bonita.
- Iguatama
          Iguatama (na foto acima de Maurício Soares) conta hoje com cerca de 8 mil habitantes e está a 258 km de Belo Horizonte. Cidade tranquila, pacata, seu povo muito acolhedor e bem organizada. O município é rico em lagoas, nascentes e tem o privilégio de ser cortado pelo Rio São Francisco, por isso a origem indígena do nome da cidade, Iguatama, sugerido pelo farmacêutico Albertino Ferreira de Oliveira. Iguatama significa "lugar onde o rio se abre em curvas", ou "enseada de minha terra" ou ainda "lugar onde o rio se abre em lagamar", em alusão às curvas do Rio São Francisco, que serpenteia as terras iguatamenses.
          Além do Rio São Francisco, suas belezas naturais e paisagens de Cerrado, em Iguatama, chama atenção a Igreja de Nossa Senhora da Abadia, a Estação Ferroviária, no bairro de Garças de Minas (foto acima do Aender Mendes) e seu belo casario urbano e rural, em estilo colonial e eclético.
- Bambui
Bambuí, (na foto do Dener Ribeiro), tem sua origem no século XVIII, tendo sido emancipada em 10 de julho de 1886. Ainda guarda traços da arquitetura colonial do século XIX  e eclética do século XX, em seu casario e construções. Conta com cerca de 25 mil habitantes e está distante 270 km da Capital. Em seu território, está um dos principais acessos para o Parque Nacional da Serra da Canastra, estando Bambuí, inserida também na Região da Queijeira da Canastra. O acesso à cidade se dá pela MG-050, BR-354 e BR-262. 
          Bambuí possui uma boa estrutura urbana, um comércio variado e prestação de serviços de boa qualidade como escolas, tanto de ensino médio, fundamental e superior, tendo na cidade um campus do Instituto Federal de Minas Gerais, com vários cursos. Festas religiosas e folclóricas, como as Congadas e Folias de Reis estão presentes na cidade, bem como o carnaval, os festejos de aniversário da cidade em 10 de julho, e sua rica culinária, com destaque para as quitandas e queijo Canastra. 
04 - A microrregião Divinópolis:
          Distante 120 km de Belo Horizonte, cortada pelo Rio Pará e Rio Itapecerica, Divinópolis (na foto acima de Jad Vilela) é uma das maiores e mais ricas cidades do interior de  Minas Gerais. Conta com um comércio bem variado, com lojas de pequeno, médio e grande porte, shoppings, bares, pizzarias, museu, teatro, cinema, hotéis e pousadas de qualidade, uma variada rede gastronômica, além de ter uma excelente estrutura urbana, com aeroporto, linhas rodoviárias para várias cidades do país, linha férrea e acesso fácil para BR-381, BR 354 e BR-262. Conta hoje com cerca de 241 mil habitantes, sendo atualmente a cidade mais populosa da região. A cidade conta com escolas públicas e particulares em todos os níveis com ótima qualidade de ensino, bem como um parque industrial variado, com destaque para siderurgia, metalurgia, indústria alimentícia, da confecção, dentre outros ramos. 
          Além de Divinópolis, a microrregião é formada pelos municípios de Carmo do Cajuru, Cláudio, Conceição do Pará, Igaratinga, Itaúna, Nova Serrana, Perdigão, Santo Antônio do Monte, São Gonçalo do Pará e São Sebastião do Oeste.
- Nova Serrana 
          Desde a década de 1990, Nova Serrana (na foto acima de @newdronens) vem crescendo de forma meteórica e fenomenal. Nos anos 1970, era uma das menores cidades da região, hoje, 2020, segundo o IBGE, tem 105.520 habitantes, sendo uma das mais populosas do Estado, com tendências, a crescimento alto e constante. Esse crescimento é devido ao seu parque industrial, em especial, a indústria de calçados, que atrai mão de obra de todo o Estado e do Brasil, para o município. A cidade é atualmente o terceiro maior polo calçadista do Brasil, considerada a Capital do Calçado Esportivo. É uma cidade tipicamente industrial, inovadora e com bom desenvolvimento tecnológico. 
          Contando com uma ótima estrutura urbana, cortada pela BR-262, com excelentes condições para o turismo de negócios, a cidade conta também com uma variada rede de bares, boates, lanchonetes, pizzaria, churrascaria, shopping e uma boa rede hoteleira e gastronômica, além de atrativos, como a Serra da Capelinha (na foto acima de @newdronens), a Igreja Matriz e sua bela praça, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, a Praça Jardins do Lago, além de eventos religiosos, como a Festa do padroeiro São Sebastião e a Festa do Reinado. Conta também com outros eventos, como o aniversário da cidade, a Feira do Calçado e da Moda, a Festa do Peão, a Festa do Migrante, a Febrac - Feira de Máquinas e Componentes para Calçados, dentre outros. 
- Itaúna
          Além de fazer parte do Oeste de Minas, Itaúna (na foto acima do Clésio Moreira), compõe o chamado colar metropolitano da Região Metropolitana de Belo Horizonte, estando ainda inserida no quadrado minerador de Minas Gerais, o Quadrilátero Ferrífero. Está apenas 76 km da capital e conta hoje com cerca de 93 mil habitantes. Sua origem é do século XVIII e antes de se emancipar, foi distrito de Sabará: 1711, Pitangui: 1715, Pará de Minas: 1848, de Pitangui novamente: 1850, mais uma vez de Pará de Minas: 1858, outra vez de Pitangui: 1872, novamente de Pará de Minas: 1874, até sua emancipação, em 6 de setembro de 1901. 
          Sua economia é alicerçada na indústria metalúrgica, siderúrgica, mineração, fundição, tecelagem, dentre outros ramos, além do setor de serviços e comércio, variados e eficientes. A cidade se destaca ainda por sua excelente estrutura urbana e qualidade de vida, bem como seu ensino público e privado de alto nível e qualidade, principalmente o ensino superior.  
05 - A microrregião de Formiga 
          Considerada o "Portal do Mar de Minas, com parte da Represa de Furnas a 20 km do Centro da cidade, Formiga (na foto acima do Jefferson Souza) conta atualmente com cerca de 68 mil habitantes e está a 196 km de Belo Horizonte. Sua origem é das primeiras décadas do século XVII, sendo 16 de março de 1839, a data em que o arraial, surgido no século anterior, foi elevado à Vila e cidade, sendo esta a data oficial de sua fundação. 
          A cidade guarda ainda em sua arquitetura, traços do período colonial brasileiro, principalmente na Praça da Matriz (na foto acima do Arnaldo Silva), com seus belíssimos e bem preservados casarões. Sua Igreja, dedicada a São Vicente Ferrer, foi recentemente eleita entre as 20 mais belas de Minas, pelo Portal Conheça Minas, ficando na sexta posição. 
           Formiga conta com uma ótima estrutura urbana, um comércio muito bom, além de setor de serviços excelentes, sendo a cidade polo regional de saúde, além de uma ótima rede hoteleira, gastronômica e turística. Além da Matriz, datada do século XVIII, conta como atração o órgão de tubos da Igreja de São Vicente Ferrer (na foto acima do Arnaldo Silva), do início do século XX, o Museu Municipal, a Cristo Redentor, o Parque Municipal Dr. Leopoldo Corrêa, o Horto Florestal, o Centro de Artesanato, o Rio Formiga, cachoeiras, lagoas, dentre outras atrações. 
          Além de Formiga, a microrregião é formada pelos municípios de Arcos, Camacho, Córrego Fundo, Itapecerica, Pains, Pedra do Indaiá e Pimenta.
- Itapecerica
          Cidade histórica mineira, com origem no início do século XVIII com a chegada de bandeirantes em busca de ouro na região. Formaram um arraial, chamado de Arraial de São Bento, que cresceu e foi elevado à vila em 20 de novembro de 1789, data que se comemora o aniversário de Itapecerica (na foto acima, a Matriz de São Bento, de autoria de Maurício Soares). A cidade conta hoje com cerca de 22 mil moradores e está a 180 km distante de Belo Horizonte. Sua economia tem como base a agricultura, a pecuária leiteira e de corte, a indústria de calçados, extração mineral de grafite, o comércio variado, o setor de serviços e o turismo. Cidade tranquila, charmosa, que preserva construções da época do período colonial e com grande potencial turístico. 
          Como atrações arquitetônicas, além da Matriz de São Bento, datada de 1912, destaque para a Igreja de São Francisco, datada de 1801(na foto acima do Jad Vilela), a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, datada de 1819, a Igreja de Nossa Senhora das Mercês, datada por volta de 1862, além de várias praças e vários casarões do período colonial e do início do século XX, construídos no estilo eclético. (foto abaixo de Wilson Fortunato)
          Além do Carnaval, que é uma festa muito popular na cidade, dois eventos atraem milhares de turistas à Itapecerica. Um em junho e outro em julho. O primeiro evento é o Festival Gastronômico, em junho, que reúne os mais deliciosos pratos da culinária mineira e local. Já o segundo, é o Festival de Inverno, que acontece em julho, em frente a Igreja Matriz, com apresentação de diversos eventos culturais e artísticos. Destaca ainda na cidade as tradições religiosas mineiras, manifestadas por seu povo nas celebrações da Semana Santa, na encenação das sete dores de Maria, que é o Setenário de Nossa Senhora das Dores e a Festa de Nossa Senhora do Rosário, presente na cidade desde 1818.  
- Pimenta 
          Cidade turística, banhada pelo Lago de Furnas, Pimenta (na foto acima de Aender Mendes) conta com cerca de 9 mil habitantes, distante 218 km de Belo Horizonte. Cidade pequena, atraente, acolhedora e muito bem organizada e estruturada, com sua economia baseada em pequenos comércios, empresas familiares, setor de serviços, agricultura e pecuária. O município conta com hotéis e pousadas aconchegantes, bons restaurantes, tranquilidade e belezas naturais e pitorescas, como no distrito de Santo Hilário.
          Santo Hilário, (na foto acima do Pedro Beraldo) é uma pequena vila, com cerca de 150 moradores, margeada pelo Lago de Furnas. É um dos lugares mais visitados em Minas por amantes da natureza, do sossego, das trilhas, cachoeiras ou simplesmente pelo que querem curtir o charme do casario, a simplicidade do povo da vila, o aconchego das pousadas locais, fazer passeios de barcos pela represa ou mesmo, experimentar a culinária mineira e local, com destaque para pratos feitos com peixes de água doce. 

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Conheça a Cachoeira da Cascadanta

(Por Arnaldo Silva) A Casca D’ Anta está entre as maiores e mais belas cachoeiras do Brasil. São 186 metros de queda livre. As águas do Rio São Francisco, que nasce um pouco acima da boca da cachoeira, despencam sobre um leito de pedras e segue seu percurso. É uma das maiores atrações de Minas Gerais e o lugar mais visitado na Serra da Canastra. É imperdível! A Cascadanta é um espetáculo!
          
 Devido a força da água e pelas formações rochosas do entorno, o poço principal não é recomendado para banho, mas mesmo assim é um privilégio estar aos pés das águas do mais importante rio brasileiro, o nosso Rio São Francisco que nasce em São Roque de Minas, a 350 km de Belo Horizonte.
Como chegar na Cachoeira Casca D’Anta
          O acesso à cachoeira é feito pela portaria 4 do Parque Nacional (única da parte baixa do parque), localizada em São José do Barreiro, distrito de São Roque de Minas. (Fotografia acima  de John Brandão - In Memoriam)
          Ônibus, vans e carros não podem entrar, tem que ficar no estacionamento. Da portaria até a cachoeira são cerca de 2 km de caminhada por uma trilha de mata nativa do Cerrado. 
          É recomentado visitar a parte alta da cachoeira, como podem ver acima na foto. Nesse caso, o acesso é pela Portaria I, em São Roque de Minas. Da cidade, até a portaria e da portaria, até a parte alta que vê na foto acima, são 38 km. É uma vista incrível e ainda você pode conhecer a nascente do Rio São Francisco, que está nesta área. 
          Da nascente até a foz, as águas que nascem em Minas, atravessam 5 estados, percorrendo um total de 2.700 km até desaguar no mar.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Os Cânions de Capitólio

(Por Arnaldo Silva) Capitólio MG, na região Sudoeste de Minas, foi presenteada por Furnas,  com um imenso lago de água verde esmeralda. Um lugar de beleza rara e esplêndida, um mar de águas cristalinas, rodeada por paisagens impactantes, com direito a praias, passeios de barcos, escunas, chalanas e mergulhos nas águas do enorme lago que banha 33 cidades mineiras, com 1440 km2. É carinhosamente chamado de Mar de Minas. (foto acima de Pedro Beraldo)
          As águas emolduram e refletem a emolduram a beleza dos cânions, cuja altura vai de 15 a 20 metros. São espetaculares e o visual é de tirar o fôlego. 
          Pelas águas que adentram nas fendas dos cânions nos deparamos com grutas e lindas cachoeiras entre elas a da Lagoa Azul, a mais procurada do município. Essa beleza toda pode ser apreciada de barco, escuna ou chalanas, disponíveis para turistas. Além dos passeios aquáticos, Capitólio tem cenários ideias para a prática de rapel e escaladas. Um dos lugares mais procurados para esportes radicais é a Trilha do Sol, as quedas do  Grito e do Poço Dourado, lugar perfeito para banho e mergulho. (foto acima de Marcelo Santos)
          
Do alto do Morro do Chapéu se tem essa visão acima (foto acima de Marcelo Santos). São 1293 metros de subida, mas compensa pela beleza do visual dos Cânions. Dá para ver até os municípios em redor. Além das belezas naturais, é possível desfrutar de pratos à base de peixe de água doce como traíras e tilápias, nos pontos turísticos do município. A gastronomia de Capitólio é tipicamente mineira e os peixes são preparados com o melhor do tempero de Minas. O frango caipira é um dos pratos muito apreciados, bem como churrasco de peixe. (foto abaixo de Marcelo Santos)
MAIS INFORMAÇÕES SOBRE CAPITÓLIO 
Distância de Belo Horizonte - 283 km - acesso pela MG-050
Atendimento ao turista: R. Dr. Avelino de Queiroz, 789, Centro. Telefone: (37) 3373-1111
Nota: Os cânions ficam no município de São José da Barra, na divisa com Capitólio, onde saem as embarcações para os passeios turísticos. Devido a cidade ser mais conhecida e receber mais turistas, os cânions passaram a ser chamados de "Cânions de Capitólio" e conhecidos por esse nome, mas na verdade, são os Cânions de São José da Barra, já que as fendas estão neste município.Mas o que importa mesmo é que são cânions de Minas Gerais. 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Serra da Canastra: berço do Rio São Francisco

(Por Arnaldo Silva) A Serra da Canastra, na região Oeste de Minas abriga um dos maiores tesouros da nossa fauna e flora, principalmente nas nascentes que formam o Rio São Francisco. A beleza impactante da região vem atraindo amantes do Ecoturismo, bem como visitantes para as cidades do Circuito da Canastra. ecológico.
          Para preservar as nascentes do Rio São Francisco, em 1972, foi criado o Parque Nacional da Serra da Canastra, com área de 200 mil hectares, abrangendo os municípios de São Roque de Minas, Vargem Bonita, Sacramento, Delfinópolis, São João Batista do Glória e Capitólio. (fotografia acima de Pedro Beraldo/@ecotrilhasdacanastra)
          A portaria para a nascente do Rio São Francisco (na foto acima do Arnaldo Silva) e parte alta da Cachoeira da Cascadanta fica em São Roque de Minas. Já para ir a parte baixa da Cachoeira da Cascadanta, a primeira queda do Rio São Francisco, com 163 metros, tem que ser por Vargem Bonita.
          A região forma um conjunto de rara beleza, de extasiar. Campos rupestres característicos do Cerrado e Mata Atlântica, animais silvestres como o lobo-guará (na foto acima da Conceição Luz), tatu-canastra, pato-mergulhão, veado-campeiro, onça-pintada, tamanduá-bandeira (na foto abaixo de Conceição Luz), várias espécies de pássaros, as cristalinas águas do Rio São Francisco, as formações rochosas, são os cenários que encantam na Serra da Canastra, protegidos nos limites do parque.
          Na região, remanescentes das tradições do século 19 estão presentes na arquitetura das casas no estilo barroco e currais, feitos em pedra sobre pedra, sem cimento, o queijo Canastra, o carro de boi e a culinária mineira. (foto abaixo de Luiz Leite, em Vargem Bonita, ao fundo a Cachoeira da Cascadanta)
COMO CHEGAR
          O caminho mais fácil para chegar a São Roque de Minas, e Vargem Bonita, cidades onde estão as portarias para entrada para a nascente do Rio São Francisco e Cachoeira da Cascadanta, é indo por Piumhi, já que a estrada é asfaltada.
          De Piumhi até São Roque são 58 km, pela MG-341.Para subir a Serra, o restante do percurso é em estrada de terra. Até Vargem Bonita são 24 km no asfalto. Para ir até a parte baixa da Cascadanta, terá que pegar mais 26 km de estrada de terra. (fotografia acima de Pedro Beraldo/@ecotrilhasdacanastra, Sempre-Vivas na Serra da Canastra)
          Nas duas cidades existem pessoas que levam turistas em carros 4x4 ou vans. Geralmente as pousadas locais oferecem esse tipo de serviço aos seus hóspedes. O que é aconselhável aceitar. (na foto acima de Nacip Gômez, a Cachoeira da Cascadanta)
          Como eles conhecem bem o caminho e as estradas, que em alguns trechos requer habilidade e atenção dos motoristas, seria uma opção inteligente, mesmo se for de carro próprio, contrate um guia para te acompanhar, para evitar que se perca nas sinuosas e perigosas curvas das estradas da Serra da Canastra e claro, para que o guia possa te orientar a desfrutar e conhecer melhor todas as belezas da região.
          Uma outra dica, não deixe de abastecer o carro, no Parque não tem posto de gasolina.

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