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sábado, 29 de dezembro de 2018

A cidade de Antônio Dias e a Matriz de Nazaré

(Por Arnaldo Silva) Antônio Dias é uma pacata e charmosa cidade no Vale do Aço, a 170 km da Capital e a 55 km de Ipatinga MG. Foi uma das primeiras povoações de Minas, tendo sua origem iniciada em 1º de junho 1706, com a chegada da bandeira de Antônio Dias à região. Essa é a data em que a cidade comemora seu aniversário, tendo sido emancipada em 30 de agosto de 1911.
          Seus pouco mais de 9 mil moradores vivem da agricultura, pecuária, pequenos comércios, produção artesanais de doces, queijos e quitandas, indústria extrativa e transformação, além do turismo, já que a pequena cidade é muito atraente, com um forte tradição folclórica e pelas belezas de suas paisagens naturais, destacando o Rio Piracicaba, que banha a cidade. (na foto acima e abaixo de Elvira Nascimento, vista parcial da cidade)
           Durante o ano, acontecem vários eventos de destaque na no município como a Festa de Nossa Senhora de Nazaré, o CarnaDias, as comemorações de fim de ano, a Semana Santa com missas, procissões e encenações, as festividades de aniversário da cidade, em 1º de junho e a Festa de São Benedito.(na foto abaixo de Elvira Nascimento)
          A devoção a São Benedito se fortaleceu no começou no início do século XX, quando na reforma da igreja, um dos operários da obra se desequilibrou e caiu, gritando "valei-me São Benedito" sem contudo, sofrer um arranhão sequer, na queda. (foto abaixo de Elvira Nascimento)
          Acreditando em um milagre do santo protetor dos negros e escravos, São Benedito, fez promessa para lembrar a data, sempre no primeiro dia do ano ao padre da cidade na época, sendo atendido. (foto abaixo de Elvira Nascimento)
          Aos poucos, a  promessa do operário foi virando tradição, com a participação cada vez crescente dos moradores da cidade e até se tornar hoje um dos maiores festejos populares da região, com grupos de fiéis vestidos com trajes coloridos, instrumentos musicais, danças e cantos de louvores, procissões e missa. A festa é ainda a valorização e a preservação da cultura negra, marcante na cidade. (foto acima de Elvira Nascimento)
          A igreja de Nossa Senhora de Nazaré (na foto acima de Elvira Nascimento) é um dos mais antigos templos da região, tendo sua origem no século XVIII. É uma típica construção de igrejas mineiras: simples e sem muitos detalhes externos, mas suntuosa por dentro. A Matriz tem reboco simples em cores azul e branco. Em seu interior, o forro da nave maior e o assoalho são em madeira. A iluminação é com lustres de cristais, característicos do século XX. 
          O altar-mor, segue o estilo neorromânico, muito utilizado em adornos de templos e fachadas de casas a partir de meados do século XIX e início do século XX. As características principais desse estilo são abundância de arcos plenos sobre portas e janelas, parapeitos em espiral, e torres poligonais nas laterais das fachadas com telhados de formas diversas. O altar-mor da Matriz de Nazaré segue o estilo Rococó, destacando belíssimas pinturas sacras no forro e laterais, com o altar principal ornado em talhas douradas. (na foto acima e abaixo de Elvira Nascimento)
          Foi por ordem do bandeirante Antônio Dias de Oliveira que a igreja foi construída, pelos escravos. Morreu em 1736 aos 90 anos e seu corpo foi sepultado em seu adro. Em sua homenagem, a cidade, passou a se chamar Antônio Dias. (na foto abaixo de Elvira Nascimento, uma das várias fazendas centenárias presentes no município)
          Além da Matriz, na cidade tem  a Igreja de São Geraldo construída a mando do fundador do município de Coronel Fabriciano, o Tenente-coronel Fabriciano Felisberto Carvalho de Brito, tendo sido sepultado nesta igreja. a Igreja do Arraial Velho, a primeira do município, onde também residiu Antônio Dias e o prédio antigo do primeiro Colégio Estadual antoniosiense, que também já foi sede da Companhia Vale do Rio Doce (atual Vale). 
          A vida em Antônio Dias é calma, tranquila. A cidade é aconchegante, guardando traços da arquitetura colonial e eclética, bem como oferece uma boa qualidade de vida a seus moradores. Os bons e saudáveis costumes mineiros de ir praça com a família e amigos, conversar, ir à missa aos domingos, faz parte do cotidiano de seus moradores, bem como têm tempo para curtirem as belezas naturais do município, como o Rio Piracicaba, na foto abaixo do Sérgio Mourão.
          Além da beleza do Rio Piracicaba, tem ainda como opções naturais matas nativas com trilhas, lagoas e cachoeiras como as cachoeiras da Prainha, Serra Negra, do Salto, Caxambu e da Cascatinha, a Gruta de São Joaquim da Bocaina e a Lagoa do Teobaldo (na foto abaixo de Sérgio Mourão).
          Além de sua história, belezas naturais, a hospitalidade de seu povo e o charme arquitetônico da cidade, em Antônio Dias existe um artesanato valioso com destaque para os bordados e artesanato com fibras vegetais. Tem ainda grupos que desenvolvem atividades culturais como teatro, dança, bandas musicais, corais, grupos de capoeira e folclóricos, que buscam preservar suas tradições. 

domingo, 22 de outubro de 2017

Conheça Governador Valadares

(Por Arnaldo Silva) Goval ou Gevê, como é carinhosamente chamada, localiza-se no vale do rio Doce, a leste da capital do estado, distando desta cerca de 320 km. Sua população em 2019 era de 279.885 habitantes. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,727, considerado como alto em relação ao estado. (na foto acima do Sérgio Mourão, A Ponte São Raimundo sobre o Rio Doce e ao fundo o Pico do Ibituruna em Governador Valadares)
          É uma das maiores e mais importantes cidades de Minas Gerais. Sua economia gira em torno da exploração de mica e pedras preciosas, indústrias diversas, comércio variado e agropecuária, além do turismo. Muito procurada por praticantes de voo livre, por ter na cidade o Pico do Ibituruna, considerado o melhor lugar do mundo para a prática desse esporte, já que possui as melhores condições térmicas para a prática desse esporte. (na foto abaixo de Sérgio Mourão/Encantos de Minas). Na cidade é realizado anualmente  campeonatos nacionais e internacionais dessa modalidade. 
          A cidade possui uma ótima e ampla rede hoteleira, além de variados restaurantes, bares e lanchonetes, tendo uma ótima estrutura para receber o turista que vem à cidade em busca de diversão, praticar esporte ou mesmo a negócios.
          O turismo é uma das maiores fontes de renda da cidade, que conta com belezas, principalmente o Rio Doce e o Pico do Ibituruna, que além de ser ideal para voos livres, escalar os 1.123 metros de altitude do pico, é uma pratica esportiva comum, além de proporcionar um lindo visual da cidade e região. (na foto acima de Sérgio Mourão/Encantos de Minas). É a maior identidade turística de Governador Valadares, de grande importância para a cidade, tanto que é que é hoje uma área de preservação ambiental. 
        Outro ponto interessante na cidade é a Ilha dos Araújos, (na foto acima do Sérgio Mourão). É um bairro residencial de alto padrão, arborizado, com opções para prática de esportes margeado pelo Rio Doce
          Outro atrativo á a Açucareira, uma antiga usina de cana-de-açúcar, desativada, (foto acima do Tadeu Gomes). Por sua importância para a economia e desenvolvimento do município, além de seu valor histórico, foi tombado como patrimônio histórico do município.  
          Outro atrativo, como foi mostrado na primeira foto e nesta agora acima de autoria de Sérgio Mourão, é a Ponte São Raimundo, a primeira ponte da cidade. Passar por esse ponte é ter uma visão privilegiada da extensão do Rio Doce, avistando ainda uma parte da cidade ao fundo.
          Além dos pontos turísticos citados, em Governador Valadares tem como atrativos o Mercado Municipal, o Museu da Cidade, a Praça da Estação, Praça Serra de Lima, GV Folia, carnaval fora de época que ocorre geralmente em abril, a Expoagro, a Brasil Gem Show, a maior feira de pedras e gemas da América Latina, além do rico artesanato local, em especial os feitos com pedras preciosas vendidos no Mercado Municipal, em feiras e eventos da cidade.

sábado, 6 de maio de 2017

Conheça Marliéria: uma típica cidade mineira

(Por Elvira Nascimento/Texto e fotos) Cercada de montanhas e verdes paisagens, com um clima agradável, habitada por uma gente simples, alegre e acolhedora. Assim é nossa pequena e típica cidade mineira de Marliéria. 
          Visitar Marliéria é sentir a magia quase intacta do interior de Minas Gerais. Ainda respiramos um ar puro e, por onde olhamos, vemos muito verde. Ainda caminhamos preguiçosamente, dia e noite, com tranquilidade pelas ruas. Puxamos dedo de prosa ou longa conversa nos bancos da praça, nas cadeiras das varandas ou, ainda, sentados nas calçadas. Conhecemos uns aos outros quase que totalmente.
          O progresso não nos atropela. Pelas ruas marlierenses há construções modernas e históricas, transitam carros e carroças, bicicletas e motos, labutam empresários, operários, agricultores, trabalhadores, estudantes, artistas e visitantes.
          E as nossas festas! Temos vocação para a alegria, para a dança e para a música. Quem participa da nossa animação não esquece e quer voltar. Nas ruas, nos bares, nos eventos... tem gente que dança, que ri, que faz arte, que canta, que encanta!
          Marliéria é um pedacinho de Minas Gerais, um pontinho do Brasil, mas é inteira no coração da sua gente que tem orgulho de ser marlierense, mineira e brasileira.
Onde fica e onde ficar?
          Marliéria localiza-se a leste da capital do Estado, no Vale do Aço, distante 195 km de Belo Horizonte. Faz divisa com Timóteo, Jaguaraçu, São Domingos do Prata, São Domingos do Prata, Dionísio, Córrego Novo, Pingo D´Água e Bom Jesus do Galho. Sua população estimada em 2021, pelo IBGE, era de 4030 habitantes.
          Uma boa dica de hospedagem em Marliéria é o @sitiodocesitio, fotografado acima pela Elvira Nascimento. Um lugar rodeado por Mata Atlântica, construções em estilo colonial em um ambiente salutar, tranquilo, familiar e conta ainda com um pequeno museu sobre o estilo de vida mineiro no passado, que é essa casa colonial que veem na foto. Um lugar tipicamente mineiro.        

quinta-feira, 4 de maio de 2017

As cidades do Vale do Rio Doce

(Por Arnaldo Silva) O Vale do Rio Doce é uma das maiores regiões de Minas Gerais. É formada por 102 municípios, onde vivem cerca de 1.7 milhão de mineiros, divididos em 7 microrregiões, tendo como sede os municípios de Aimorés, Guanhães, Governador Valadares, Ipatinga, Caratinga, Mantena e Peçanha.
          É uma das mais ricas e desenvolvidas regiões de Minas, destacando as indústrias, com boa parte sediadas no Vale do Aço, pecuária e agricultura, principalmente no cultivo do café, além de uma vasta e desenvolvida rede comercial, conta ainda com uma extensa malha rodoviária, ferroviária e aeroportos, nas suas principais cidades. (na foto acima de Sérgio Mourão, o Trem Vitória Minas passando sobre o Rio Doce próximo a Naque MG)
Conheça as microrregiões do Vale do Rio Doce
01 – A microrregião de Aimorés
          Aimorés, (na foto acima de Elpídio Justino de Andrade) conta atualmente com cerca de 25.269 habitantes, segundo Censo do IBGE e está a 440 km de distância de Belo Horizonte. O município conta com acesso rodoviário e ferroviário com trem de carga e passageiros, com o Trem Vitória Minas, tendo estação na cidade. 
          A cidade está numa região montanhosa, banhada pelo Rio Doce e mesmo assim, seu clima é bem quente, (como pode ver na foto abaixo do Thelmo Lins). O mês mais quente do ano na cidade é fevereiro, com temperatura média de 27,9ºC e no mês mais frio, julho, a média é de 21,8º, segundo dados do Inmet.
          Com uma boa estrutura urbana, um comércio variado, prestação de serviço eficiente, uma agropecuária crescente e forte na região, além da indústria extrativista, alimentícia, de serraria e cerâmica, movimentam a economia do município.
          Aimorés tem como atrativos o Cine Teatro Terra, o Instituto Terra, do fotógrafo Sebastião Salgado, natural da cidade e também a Usina Hidrelétrica Eliezer Batista, ou simplesmente, Usina de Aimorés que conta com o Parque Botânico, aberto a visitação com várias atividades culturais e ecológicas, bem como suas belezas naturais como a Pedra Lorena (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade), a Pedra da Fundança, a Pedra da Onça e a Pedra Bonita.
          Além de Aimorés, a microrregião é formada ainda pelos municípios de Alvarenga, Conceição de Ipanema, Conselheiro Pena, Cuparaque, Goiabeira, Ipanema, Itueta, Mutum, Pocrane, Resplendor, Santa Rita do Itueto e Taparuba.
- Ipanema
          Ipanema (na foto acima de Sérgio Mourão), conta hoje com cerca de 19.522l moradores, segundo Censo do IBGE. A cidade está a 360 km distante de Belo Horizonte. È aconchegante, atraente e acolhedora, além de ter uma boa estrutura urbana e belezas naturais como, belas cachoeiras, a Serra da Pipoca, ideal para voo livre, além de belíssimas fazendas. A música, teatro e dança são atividades culturais naturais de seu povo, além dos eventos festivos anuais, como carnaval, aniversário da cidade, festas juninas, além das festividades religiosas como Semana Santa e Corpus Christi. (foto abaixo de Elpídio Justino de Andrade)
          A cidade tem uma forte tradição leiteira e claro, na produção de queijos. Em Ipanema é produzido um dos melhores queijos de Minas, bem como doce de leite também. Queijo é tão tradicional na cidade que todos os anos, a Prefeitura, em parceria com a Cooperativa Agropecuária de Ipanema (Capil), organiza um dos maiores festivais gastronômicos do Brasil, a Festa do Queijo. 
          É uma festa como todas as outras com comidas típicas, shows musicais, mas a Festa do Queijo de Ipanema tem uma pequena diferença. Ou melhor, uma grande diferença. Durante o evento é apresentado o maior queijo Minas do mundo (na foto abaixo/Ascom/Prefeitura Municipal/Divulgação), o maior doce de leite, a maior queimadinha e a maior chaleira também.
          Todos os anos, o recorde de maior queijo Minas do mundo é quebrada, por eles mesmo. Cada ano um queijo e doce maiores que o anterior. Resultado, figuram sempre no Rank Brasil. Na última Festa do Queijo, em 2023, o queijo feito pelo Laticínios Dois Irmãos  pesou 2.727 kg . Já o doce de leite, feito pela Fábrica de Doces Nhá Nair, pesou 1070 kg. Teve ainda a maior queimadinha do Brasil, tendo sido usado no preparo, mais de 1 mil litros de leite, feita pelo Laticínio Delbom. Durante a festa, foi apresentada ainda a maior chaleira do Brasil, com 1 metro e 80 centímetros de altura e 2 metros de largura.  
          O queijo, o doce de leite e a queimadinha, são distribuídos para a população, durante a festa, que movimenta toda a população e a economia do município. É uma das festas mais aguardadas da região. 
- Mutum
          Mutum conta hoje com cerca de 27.635 habitantes, segundo Censo do IBGE e a está distante 380 km de Belo Horizonte (na foto acima de Elpídio Justino de Andrade). É uma cidade acolhedora, charmosa e com seu povo muito amável e hospitaleiro. A cidade é rodeada por belíssimos afloramentos rochosos em seu entorno, (como na foto abaixo do Elpídio Justino de Andrade)
          Seu nome tem origem numa ave abundante na região, o Mutum. A cidade tem origem no século XX, tendo sido emancipada em 19 de junho de 1912. Mutum tem forte tradição na agricultura e pecuária, com destaque para o cultivo de milho, feijão e principalmente o café..
02 - A microrregião de Guanhães
          Guanhães, (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade), fica a 240 km de Belo Horizonte, situada no encontro da BR-120 com a BR-259, a cidade conta atualmente com 32.244 habitantes, segundo Censo do IBGE. É um importante corredor de acesso a vários municípios. Além disso, é um importante polo de prestação de serviços nas área de saúde, educação, comércio, dentre outros serviços, atendendo a mais de 30 municípios.
          Além de sua estrutura urbana e boa qualidade de vida, que oferece aos seus cidadãos, Guanhães conta como atrativos naturais o Parque Estadual da Serra do Candonga, a Lagoa Grande, dentre outras paisagens. Conta também com uma excelente culinária, inclusive com pratos típicos locais como a bananinha-frita, o doce luminária, além de outros pratos da nossa culinária e ainda festividades durante o ano como o aniversário da cidade, que foi fundada em 25 de outubro de 1875, a festa de São Miguel, padroeira da cidade e de Nossa Senhora Aparecida. 
          Além de Guanhães, a microrregião é formada ainda pelos municípios de Braúnas, Carmésia, Coluna, Divinolândia de Minas, Dores de Guanhães, Gonzaga, Materlândia, Paulistas, Sabinópolis, Santa Efigênia de Minas, São João Evangelista,  Senhora do Porto e Virginópolis.
- Virginópolis

          Com cerca de 10.334 habitantes, segundo Censo do IBGE, Virginópolis, está a 270 km de Belo Horizonte. A história da cidade começa em meados do século XIX, com o surgimento de um povoado, elevado a freguesia em 1871, tendo sido elevada à cidade em em 1923, com a data de seu aniversário celebrada  9 de março de 1924, ano da instalação do município. O nome da cidade é em homenagem à Virgem Maria, com a junção da palavra Virginis, do latim Virgo, com a palavra grega polis, que significa cidade. Se destaca na região por sua famosa Festa da Jabuticaba e a Capela de Nossa Senhora do Patrocínio (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade), com mais de 500 degraus. 
03 - A microrregião de Governador Valadares
           A 320 km distante de Belo Horizonte, Governador Valadares (foto acima do Sérgio Mourão) conta atualmente com cerca de 257.171 habitantes, segundo Censo do IBGE. É a maior cidade da região, muito bem estruturada, com excelente infraestrutura urbana, contando com acesso fácil a rodovias, ferrovias, inclusive com trem de passageiros, o Trem Vitória Minas, que tem estação na cidade, e ainda, um aeroporto municipal. Possui uma excelente rede hoteleira e gastronômica, além de estrutura para eventos de grande porte, feiras, exposições e atividades culturais. 
          Além de seu comércio e indústria desenvolvidos, o turismo é outra fonte de renda do município, com destaque para o Pico do Ibituruna, considerado o melhor lugar do mundo para a prática de voo livre, por conter as melhores térmicas, propícias para a prática desse esporte. Do alto de seus 1.123 metros de altitude, a vista da região é maravilhosa, sendo o lugar, o principal cartão postal da cidade e famoso no mundo inteiro. 
          Além do Pico do Ibituruna, destaca na cidade a Ilha dos Araújos, a Ponte São Raimundo, a Açucareira, a Praça da Estação, a Praça Serra Lima, o Museu da Cidade, o Mercado Municipal, o Rio Doce, dentre outros atrativos. (foto abaixo de Sérgio Mourão, com destaque para o Pico do Ibituruna, ao fundo.)
          Além de Governador Valadares, a microrregião é formada ainda pelos municípios de Alpercata, Campanário, Capitão Andrade, Coroaci, Divino das Laranjeiras, Engenheiro Caldas, Fernandes Tourinho, Frei Inocêncio, Galileia, Governador Valadares, Itambacuri, Itanhomi, Jampruca, Marilac, Mathias Lobato, Nacip Raydan, Nova Módica, Pescador, São Geraldo da Piedade, São Geraldo do Baixio, São José da Safira, São José do Divino, Sobrália, Tumiritinga e Virgolândia.
04 - A microrregião de Ipatinga
          É a Capital do Vale do Aço, atualmente com 227.731 habitantes, segundo Censo do IBGE, distante 210 km de Belo Horizonte. Ipatinga (na foto acima da Elvira Nascimento) é uma das mais ricas e desenvolvidas cidades do Brasil, tanto na área comercial, educacional e industrial.
          Seu parque industrial conta com empresas de pequeno, médio e grande porte, como a Usiminas, além de ter uma excelente estrutura urbana, uma malha viária de fácil acesso aos principais centro urbanos, aeroporto e ferrovia para transporte de cargas e também, de passageiros. 
          Ipatinga conta com uma bem organizada e bem estruturada rede hoteleira e gastronômica, além de uma estrutura de primeiro mundo para convenções, feiras, exposições e atividades artísticas e culturais de pequeno, médio e grande porte. 
          Ruas e avenidas espaçosas, áreas de lazer  como o Parque Ipanema (na foto acima da Elvira Nascimento), o Estádio de do Ipatingão, kartódromo, shoppings, cinemas, paisagens de Mata Atlântica, o Rio Doce, belas praças e jardins, além de seu povo ser hospitaleiro e acolhedor, faz da cidade, uma das melhores de Minas Gerais e do Brasil para se viver. 
          Além de Ipatinga, a microrregião é formada pelos municípios de Açucena, Antônio Dias, Belo Oriente, Coronel Fabriciano, Jaguaraçu, Joanésia, Marliéria, Mesquita, Naque, Periquito, Santana do Paraíso e Timóteo.
- Jaguaraçu
          Cidade pequena, com apenas 3.092 habitantes, pacata, acolhedora, atraente e muito charmosa, Jaguaraçu (na foto acima da Elvira Nascimento) está a 185 km de Belo Horizonte e a 60 km de Ipatinga. Emancipou-se em 12 de dezembro de 1953. Se destaca pela hospitalidade de seu povo e ainda pelos festas de Nossa Senhora do Rosário, em julho, a cavalgada de maio e encontro de bandas em julho, além da área de proteção ambiental e a Fazenda Paiol, que além de estar na Serra do Urubu, com uma linda vista da região, é a maior produtora de rapaduras do município e de forma artesanal, com engenho movido a água. Na fazenda são produzidos ainda doces e queijos.
06 - A microrregião de Caratinga
- Caratinga
          Com  87.360 habitantes, segundo Censo do IBGE, Caratinga (na foto acima da Elvira Nascimento) está distante 310 km de Belo Horizonte. Cidade desenvolvida, com um comércio e setor de serviços variado e eficiente, conta ainda com um parque indÚstria, com destaque para a indústria têxtil, de fabricação de produtos químicos, moveleira, alimentos e bebidas, dentre outros segmentos. 
          A cidade tem origem no século XIV, com a data de sua fundação em 24 de junho de 1848. Dos tempos coloniais, o município guarda ainda traços desse período em sua arquitetura, bem como dos estilos arquitetônico eclético e neo-clássico, predominantes no final do século XIX e início do século XX. Além de sua arquitetura, belas praças como a Praça Cesário Alvim e seu belíssimo e conservado conjunto arquitetônico, igrejas belíssimas como a Catedral de São João Batista, com seu coreto planejado por Oscar Niemeyer e o Santuário de Adoração Perpétua. (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade)           
          A cidade conta com uma excelente estrutura urbana e para organização de eventos sociais, culturais e artísticos. Durante o ano são realizados vários eventos e festas religiosas, sociais e esportivas. Caratinga conta ainda com reservas ambientais e a bela Lagoa Silvana (na foto acima do Sérgio Mourão), lugar de lazer e diversão do caratinguense.        
          Além de Caratinga, a microrregião é formada ainda pelos municípios de Bom Jesus do Galho, Bugre, Caratinga, Córrego Novo, Dom Cavati, Entre Folhas, Iapu, Imbé de Minas, Inhapim, Ipaba, Piedade de Caratinga, Pingo-d'Água, Santa Bárbara do Leste, Santa Rita de Minas, São Domingos das Dores, São João do Oriente, São Sebastião do Anta, Tarumirim, Ubaporanga e Vargem Alegre.
- Bom Jesus do Galho
          Com cerca de 14.500 habitantes, Bom Jesus do Galho, (na foto acima da Elvira Nascimento), está a 300 km de Belo Horizonte. A cidade é tranquila, acolhedora e seu povo hospitaleiro. A base de sua economia é a indústria extrativista, o comércio, a prestação de serviços e a agricultura e pecuária. 
          Tem como atrativos a estátua do Cristo da Paz, o seu artesanato, grupos teatrais, o carnaval, as festividades da Semana Santa e a Festa do Jubileu do Senhor do Bom Jesus, além de belas paisagens, com cachoeiras, lagoas ótimas para banhos, além do município fazer parte  do complexo do Parque Estadual do Rio Doce. 
- Pingo D´Água
          Com 4.700 habitantes, Pingo D´Água (na foto acima da Elvira Nascimento) está a 289 km distante de Belo Horizonte. O município faz parte do complexo do Parque Estadual do Rio Doce, maior reserva ambiental de Mata Atlântica do Estado, sendo um dos últimos remanescentes deste bioma em Minas Gerais. A cidade é bem tranquila, aconchegante, seu povo hospitaleiro e muito acolhedor. Com boa estrutura urbana, a base da economia de Pingo D´Água é a agricultura, pecuária, o comércio, prestação de serviço e indústria de transformação, destacando a extração de eucaliptos, que abastece as siderúrgicas da região. 
- Tarumirim
          Tarumirim (na foto acima de Zano Moreira) conta atualmente com pouco mais de 14 mil habitantes e está a 291 km distante de Belo Horizonte. Seu nome é de origem indígena e significa "céu pequeno". Seu povo é muito religioso, sendo São Sebastião, o seu padroeiro. A cidade é tranquila, seus moradores são alegres, gentis, acolhedores e muito hospitaleiros. A base econômica do município é seu comércio, a prestação de serviços e principalmente a agricultura e a pecuária de corte e de leite, além de se destacar na produção de cachaça, com vários alambiques artesanais na cidade,  bem como na produção de doces, queijos e outros produtos artesanais. 
07 - A microrregião de Peçanha
          Distante 310 km de Belo Horizonte, Peçanha, conta atualmente com cerca de 17.500 habitantes. Sua origem é do século XIX, originando do arraial de Santo Antônio do Peçanha, tendo sido elevada à cidade em 13 de setembro de 1881, com o nome de Suaçuí e por fim, passou a se chamar Peçanha, a partir de 1911. Nas terras peçanhenses nasce o Rio Suaçuí Pequeno, além de ser cortado pelo Rio Suaçuí.
          A cidade é charmosa, com um povo muito acolhedor e hospitaleiro, além de contar com o Parque Municipal Mãe D´Água belas e bem cuidadas praças e construções atraentes. A economia da cidade tem como base a agropecuária com destaque para o cultivo de feijão, amendoim, arroz, mandioca, milho, batata-doce, café, cana de açúcar e na produção de leite, bem como dos queijos artesanais. O variado comércio, contando ainda com um laticínio que produz queijos, manteiga, requeijão, parmesão e leite, já que a cidade tem forte produção leiteira.
          No turismo, Peçanha  tem como atrativos seu rico folclore com grupos de Marujada, Caboclos, Bonecos Gigantes, Banda de Música, Lira Paroquial Treze de Junho que se apresentam na época da festa do padroeira da cidade, Santo Antônio, em junho. Tem ainda o carnaval, um dos mais famosos da região, tendo sido considerado, em 2012, como o segundo melhor carnaval do interior mineiro, atrás apenas de Diamantina.
          Como atrativos naturais, o município conta ainda com o Parque Municipal Mãe D´Água. Além de Peçanha, a microrregião é formada ainda pelos municípios de Água Boa, Cantagalo, Frei Lagonegro, José Raydan, Peçanha, Santa Maria do Suaçuí, São José do Jacuri, São Pedro do Suaçuí e São Sebastião do Maranhão
- Água Boa
          Distante 359 km de Belo Horizonte, Água Boa (na foto acima do Sérgio Mourão) foi emancipada em 12 de dezembro de 1953 e conta, segundo Censo do IBGE, com 12.589. Cidade calma, tranquila, povo simples, cuja base econômica é seu comércio bem variado, a agricultura e pecuária, com excelente produção queijeira, além da produção artesanal de rapadura, muito famosa na região. Conta atualmente com cerca de 14 mil habitantes.
          Seu nome tem origem na época dos tropeiros que pousavam no local e encontravam sempre minas de água, sendo uma, considerada uma nascente de água boa, que não era salobra e nem barrenta, virando assim ponto de referência para os tropeiros que paravam para descanso. Com o passar do tempo do lugar ficou conhecido como "Parada da Água Boa", originando assim o nome da cidade.
- Santa Maria do Suaçuí
          Fundada em 16 de março de 1924, Santa Maria do Suaçuí (na foto acima do Sérgio Mourão) está a 360 km distante de Belo Horizonte e conta atualmente com cerca de 12.778 habitantes, segundo Censo do IBGE. A cidade é tranquila, pacata e seus moradores hospitaleiros e acolhedores. A economia da cidade tem como base um pequeno e variado comércio, a agricultura e pecuária.
07 - A microrregião de Mantena
          Mantena (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade) foi emancipada em 13 de junho de 1943. Distante 460 km de Belo Horizonte,  conta atualmente com 26.535 habitantes, segundo Censo do IBGE. A cidade tem conta com uma excelente estrutura urbana e viária, com um comércio  e serviços públicos e sociais eficientes, atividade pecuária e agrícola que exercem grande papel na economia do município. Destaque também para a atividade industrial do município que conta com empresas na área têxtil e mineradoras, que exploram e exportam granito para todo o mundo.
          Além de Mantena, a microrregião é formada pelos municípios de Central de Minas, Itabirinha, Mantena, Mendes Pimentel, Nova Belém, São Félix de Minas e São João do Manteninha.

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