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terça-feira, 23 de março de 2021

15 Capitais de Minas Gerais - Parte I

(Por Arnaldo Silva) A capital administrativa de Minas Gerais é Belo Horizonte, todos sabem. Mas pelas 12 regiões geográficas mineiras, alguns municípios se destacam no cenário estadual, nacional e até internacional, seja na gastronomia, indústria, artesanato, cultura, confecções, religiosidade, bebidas, moda, carnaval, confecções, pedras preciosas, agricultura, pecuária, dentre outras atividades, com saberes e sabores populares, alguns de origem secular. 
          Esses saberes e sabores, aliados à vocação natural de cada município, formam suas identidades, tornando-os também “capitais”, não só de Minas, mas também “capitais” nacionais e mundiais. 
          Em ordem alfabética, 30 “capitais” de Minas Gerais, dividida em duas partes. Nessa primeira parte, 15 "capitais". As outras 15, que completam as 15 capitais, estão na parte II
01 - Alvinópolis – Capital Nacional das Chitas
          Cidade histórica, charmosa, com pouco mais de 15 mil habitantes, Alvinópolis está a 162 km distante de Belo Horizonte, na Região Central. É na cidade que está instalada a Fabril Mascarenhas, uma das mais antigas, tradicionais e importantes indústrias têxteis do Brasil, presente na cidade desde 1912, produzindo a Chita, o tecido mais popular Brasil. 
          A Chita e a indústria, são tão importantes para a cidade que estão incorporados à identidade do município, sendo, Alvinópolis, a capital nacional do tecido de chita. Todos os anos, geralmente em junho, acontece a FestChita, um tradicional evento cultural, musical e gastronômico, com mostras das novidades da produção de chitas, em vários estandes, além de shows, barracas com comidas típicas e roupas feitas com chita. (Na foto acima de Elpídio Justino de Andrade, o Centro de Alvinópolis)
02 - Andradas – A terra do Vinho em Minas
          Com cerca de 45 mil habitantes e distante 463 km de Belo Horizonte, Andradas é uma charmosa, acolhedora e elegante cidade do Sul de Minas. Agraciada com as belezas das montanhas do Sul de Minas, suas paisagens naturais são de tirar o fôlego Sua origem é do século XIX, destacando em Minas pela sua produção de rosas e pela tradição vinícola. (foto abaixo de Alexandre Pastre)
          A produção de vinhos, foi introduzida na cidade no início do século XX, por famílias de imigrantes italianos, que se instalaram no município, existindo até os dias de hoje, vinícolas fundadas pelos italianos, como a Casa Geraldo, Belotto, Marcon, Muterle, Piagentine e Basso, uma das mais antigas, fundada em 1905. A altitude, o clima ameno da Serra da Mantiqueira e a qualidade das terras e água, permitem a produção de vinhos finos, um dos fatores da qualidade dos vinhos de Andradas. Desde 1954, acontece na cidade a Festa do Vinho, geralmente no mês de julho. Este evento atrai visitantes de toda a região e do Brasil, consolidando Andradas como a Terra do Vinho e Capital do vinho em Minas Gerais.
03 - Belo Horizonte - Capital Mundial dos Botecos
          Sem dúvida alguma, Belo Horizonte (na foto acima de Clésio Moreira), além de ser a capital de Minas Gerais, é a “Capital Mundial dos botecos”. Os quase doze mil bares espalhados por todas as regiões da cidade motivaram a criação de uma lei que declarou Belo Horizonte como "capital mundial dos botecos". São cerca de 12 mil bares, botecos e restaurantes, espalhados por toda a capital mineira, que atendem seus cerca de 2,5 milhões de habitantes. O título de “capital mundial dos botecos” é reconhecido pela Lei Municipal nº 9.714. Anualmente são realizados vários eventos gastronômicos na cidade, com destaque para o festival “Comida di Buteco”, que atraí milhares de turistas de todo o Brasil para experimentarem as novidades gastronômicos dos bares, botecos e restaurantes belo-horizontinos.
04 - Borda da Mata - Capital do Pijama
          Cidade com ótima estrutura urbana, charmosa, acolhedora, Borda da Mata, conta atualmente pouco mais de 20 mil habitantes. O município fica no Sul de no Sul de Minas, distante 410 km de Belo Horizonte, a margens da Rodovia MG-290 e faz parte do Circuito Turístico das Malhas do Sul de Minas. (fotografia acima de Marcos Pieroni)
          Se destaca em todo o Brasil no turismo de negócios. Todos os dias, são centenas de pessoas, vindas de vários estados do país, em busca de seu principal produto: o pijama. A cidade é um polo de confecções em Minas Gerais e os turistas adquirem os pijamas e malhas, no atacado e no varejo. A atividade de confecção de pijamas, malhas e tecelagens, respondem por cerca de 80% da economia da cidade, gerando cerca de 4 mil empregos diretos. Além das confecções, o artesanato e artigos para decoração em madeira, feitos pelos artesãos locais, são atrativos especiais à parte, bem como a bela Basílica do Carmo.
05 - Capitólio - Capital do Lago de Furnas
          Entre as 34 cidades, banhadas pelo imenso Lago da Represa de Furnas, Capitólio (na foto acima da Lucélia Miranda), a 276 km distante da Capital, no Sudoeste de Minas, conta com cerca de 10 mil habitantes. Capitólio se destaca no turismo, não só na região, mas no Brasil, por suas paisagens paradisíacas e espetaculares. É atualmente o mais badalado point de turismo em Minas Gerais. 
          A cidade recebe diariamente, centenas de turistas vindos de todas as partes de Minas e do Brasil. Vem à cidade desfrutar das maravilhas naturais do município, bem como da sua rica e diversificada gastronomia, o charme de suas construções, confortáveis e aconchegantes pousadas e restaurantes com seus pratos finos e variados, principalmente com os pratos feitos com peixes de água doce.
06 - Conceição dos Ouros – Capital Mundial do Polvilho
          Conceição dos Ouros, no Sul de Minas, conta atualmente com cerca de 12 mil habitantes, fica a 450 Km de Belo Horizonte e é conhecida carinhosamente como “Princesa da Mantiqueira”, a cidade é charmosa, acolhedora e com boa estrutura urbana. (foto acima de Elpídio Justino de Andrade)
          Cidade com tradição na agropecuária, desde o início do século XX, teve o auge de seu desenvolvimento a partir da década de 1970, com o surgimento de fábricas de móveis artesanais, de artefatos de gesso, de polvilho, confecções de roupas e calçados esportivos, produtos alimentícios diversos como geleias e derivados do leite e indústrias de autopeças. (fotografia acima de Leonardo Souza/@jleonardo_souza_srs)
          O grande destaque da indústria de Conceição dos Ouros atualmente é sem dúvida, o cultivo da mandioca e seus derivados, principalmente, o polvilho. A cidade é o maior produtor de polvilho do mundo. É o polvilho, um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento da cidade. São cerca de 20 fábricas no município, que produzem toneladas de polvilho doce e azedo por ano, gerando milhares de empregos diretos e indiretos. Produzindo tanto polvilho, assim, obviamente, a cidade se destaca na produção de pão de queijo e principalmente, biscoitos de polvilho.
          O polvilho é tão importante para Conceição dos Ouros, que todos os anos, a cidade realiza a Festa do Polvilho, geralmente no início de agosto, atraindo milhares de pessoas, vindas de todas as regiões. Na festa, acontecem shows e barraquinhas com comidas típicas, bem como as inovações da indústria de polvilho e claro, presença de todas as quitandas feitas com o polvilho. A festa é tão importante para Conceição dos Ouros, que é um dos patrimônios do município e um dos principais eventos culturais e gastronômicos de Minas Gerais.
07 - Estiva – A Capital do Morango
          Com cerca de 12 mil habitantes e distante 409 km de Belo Horizonte, a acolhedora cidade de Estiva, no Sul de Minas, se destaca em Minas Gerais e no Brasil na produção de morangos, desde a década de 1960, tendo sido a pioneira na produção da fruta no Estado de Minas Gerais, cultivando cerca de 15 variedades diferentes de morangos. Minas Gerais é responsável por 65% da produção nacional de morangos, produzindo uma média de 118 mil toneladas/ano, segundo dados da Emater em 2018. (foto acima de Jean Carlos de Andrade)
          A maior parte da produção de morangos em Minas estão concentradas na Região Central, Vale do Jequitinhonha e em sua maioria, no Sul de Minas, principalmente nas cidades de Estiva, Bom Repouso, Pouso Alegre, Espírito Santo do Dourado, Senador Amaral e Carvalhos, atualmente as maiores produtoras.
          Por ser a pioneira e a fruta ser tradição no município, além de Estiva ser uma das maiores produtoras do Estado, a cidade é considerada a Capital do Morango. O morango é tão importante para Estiva, que todos os anos, em julho, acontece a ExpoFest, um evento com shows, com eleição da Rainha do Morango, além da apresentação de tecnologias novas e todas as delícias feitas com morango.
08 - Governador Valadares – Capital mundial do voo livre
          A 320 km de Belo Horizonte, no Vale do Rio Doce, Governador Valadares, hoje com cerca de 282 mil habitantes, é uma das maiores cidades do Estado e uma das importantes cidades de Minas Gerais. Cidade com excelente estrutura urbana, tanto para seus moradores, bem como para os turistas que vem à cidade. A cidade conta com uma ótima malha rodoviária, trens de carga e de passageiros, com estação do Trem Vitória Minas e aeroporto. Se destaca em vários ramos comerciais e industriais, principalmente na mineração de minério e pedras preciosas. (fotografia acima de Sérgio Mourão)
          No entanto, o destaque maior da cidade, além de suas exposições de negócios, o GV Folia, é o Rio Doce, que permite a prática de canoagem e até surf e o Pico do Ibituruna, considerado o melhor lugar do mundo para a prática de voos livres. Isso devido a ótima estrutura do local e principalmente, pela função da corrente de ar favoráveis a prática desse tipo de esporte, segundo os praticamente de voo livre. Tanto é que campeonatos nacionais e internacionais dessa modalidade, são realizados no município, com a presença de grandes nomes desse esporte no mundo, o que faz com que a cidade seja considerada a Capital mundial do voo livre.
09 - Inconfidentes - Capital do Crochê
          A cidade é atraente, bonita, tranquila e seu povo muito acolhedor. Fica no Sul de Minas, distante 432 km de Belo Horizonte e conta atualmente com cerca de 7500 moradores. (foto acima de Pedro Massari/ Ascom/Prefeitura Municipal)
          Está numa região cafeeira e ainda com grande produção leiteira, de feijão e alho. Tem ainda a indústria extrativa de minerais, como o feldspato, quartzos, caulim e areia, além de ser uma região turística. 
          O grande atrativo de Inconfidentes, são as dezenas de fábricas de malhas, produção de tapetes, fibras e fios para crochês. A produção de crochês é toda feita de forma artesanal. É um dos mais antigos ofícios da cidade e sua maior identidade, o que faz de Inconfidentes, a Capital do Crochê. 
          A cidade organiza todos os anos, em junho, a Crochê Malhas, um dos grandes eventos do turismo de negócios em Minas Gerais, com a presença de milhares de turistas de tudo o Brasil para acompanhar as novidades do setor de malhas e conhecer um dos mais belos trabalhos artesanais em crochê, do Brasil, inclusive, presente nas praças e ruas da cidade, onde o crochê decora monumentos e árvores. 
10 - Ibiá – A capital Nacional do leite
          Distante 324 km de Belo Horizonte, Ibiá, charmosa e atraente cidade na Região do Alto Paranaíba, é uma das maiores produtoras de leite do Brasil. A produção de leite em média no município, é de 107.223 milhões litros de leite por ano. Tamanha produção leiteira, faz da cidade a Capital Nacional do Leite e uma das grandes produtoras de derivados do leite com laticínios como o Laticínio União, que produz queijo de diversos tipos como Provolone, Prato, Mozzarella, Parmesão, Queijo Minas, dentre outros derivados do leite, além da cidade sediar uma das maiores fábricas de leite em pó da Nestlé, na América Latina. (fotografia acima de Emílio Mendes Ferreira)
11 - Jacutinga – A Capital das Malhas
          Distante 490 km de Belo Horizonte, com cerca de 28 mil habitantes, Jacutinga é uma charmosa, atraente e acolhedora cidade no Sul de Minas. (fotografia acima do André Daniel)
          A cidade conta grande presença de descendentes de imigrantes europeus, principalmente italianos. Um desses italianos, Antônio Pieroni, na década de 1960, introduziu na cidade a confecção de malhas e tricôs. Pelas mãos dos italianos, o ofício cresceu, a cidade abraçou a nova atividade e virou fonte de renda de famílias. 
          Mais de 50 anos depois, a indústria da confecção de malhas e tricô de Jacutinga, é hoje a maior atividade industrial e comercial da cidade, sendo mais de 1000 empresas e cerca de 450 lojas comerciais, gerando milhares de empregos, bem como, Jacutinga, uma das referências nacionais no setor, sendo responsável por 25% de toda a produção de malhas e tricô do Brasil. 
          Cidade bem estruturada para receber turistas, se destaca no turismo de negócios, com a presença diária de turistas vindos de todos o Brasil para fazer compras no atacado e no varejo. Por isso Jacutinga é a Capital das Malhas.
12 - Juruaia - Capital da Lingerie
          Distante 450 km da capital mineira, Juruaia, fica no Sul de Minas e conta atualmente com cerca de 11 mil habitantes. A cidade oferece uma ótima estrutura urbana para seus moradores e visitantes. Além de suas belezas naturais, como montanhas, trilhas e cachoeiras paradisíacas, belíssimos casarões podem ser vistos na cidade e na zona rural, que conta ainda com suas belíssimas fazendas cafeeiras, já que Juruaia é uma das maiores produtoras de café do Brasil. (nas fotos acima do Elpídio Justino de Andrade, o maior sutiã e a maior calcinha do Brasil, instalados na praça central de Juruaia)
          Desde 1992, a cidade vem se destacando e crescendo ano a ano no ramo das confecções, com destaque maior para as lingeries. A pequena cidade mineira é uma das gigantes no Brasil na confecção de lingeries, com a qualidade de suas peças, famosas no Brasil e também no mundo. É o terceiro polo nacional de confecções de lingeries, além de ser a capital da lingerie.
          São mais de 200 confecções instaladas na cidade, que geram milhares de empregos diretos e indiretos. Todos os meses, saem das confecções de Juruaia, uma média de 1,5 milhão de peças, com ótimo preço, qualidade inquestionável e com designs atraentes e inovadores e sempre com novidades. Esses são os diferenciais, que garantem o sucesso das vendas e crescimento das confecções na cidade. Um detalhe importante é que 95% das confecções instaladas em Juruaia, são comandadas por mulheres.
          Todos os dias, turistas chegam de várias partes da região e do Brasil, para compras no atacado e varejo. A cidade tem ótima estrutura para receber os visitantes. Em maio, a cidade fica mais movimentada, já que é nesse mês, que acontece a Feira de Lingerie de Juruaia (Felinju) e também, em setembro, quando acontece a Fest Lingerie. 
13 - Montes Claros – A capital do Pequi
          A cidade do Norte de Minas é uma das mais populosas e industrializadas do Estado de Minas, distante 422 km da capital. Com origem no século XIX, a cidade conta hoje com cerca de 415 mil habitantes. Com ótima estrutura urbana, um comércio variado, bons níveis de prestação de serviços, Montes Claros é uma cidade industrializada, além de ser uma cidade de destaque na agricultura e pecuária, no Norte de Minas. (fotografia acima de Eduardo Gomes)
          A Região Norte de Minas tem o Cerrado, como bioma predominante e seu principal fruto, o pequi, é largamente consumido in natura, em pratos especiais e industrializados, na região, principalmente em Monte Claros. O valioso fruto do Cerrado atrai investimentos, gera emprego e renda, além de fazer parte da cultura, tradição e gastronomia da cidade.
          Há três décadas, Montes Claros realiza uma das mais importantes festas culturais e gastronômicas do país: A Festa Nacional do Pequi. A identidade do pequi com Montes Claros é tão forte, que a cidade se considera, não só a capital do pequi de Minas, mas também do Brasil.
14 - Nova Lima – A capital da cerveja artesanal
           Está na divisa com a Zona Sul da capital, apenas 20 km de Belo Horizonte e conta atualmente com cerca de 95 mil habitantes. (foto acima de Andréia Gomes) Conta com um variado e desenvolvido parque industrial, um setor de prestação de serviços eficiente e comércio bem variado, além da cidade ser um dos maiores polos cervejeiros do país. A tradição cervejeira de Nova Lima teve início ainda no século XIX, sendo uma indústria sólida no município, além de ser destaque em Minas Gerais, no Brasil e no mundo. Isso graças às diversas premiações de seus rótulos, em eventos cervejeiros nacionais e internacionais. O pioneirismo e presença de um grande número de cervejarias artesanais na cidade, faz de Nova Lima, a Capital da Cerveja no Estado.
          Consolidando sua liderança no setor cervejeiro mineiro, todos os anos, no mês de outubro, a cidade realiza o Uaiktoberfest, inspirada na Oktoberfest, a tradicional festa de origem alemã, adaptada às tradições mineiras. O local da festa é todo decorado no estilo germânico, bem como figurinos, se vestem com as tradicionais roupas dos antigos colonos alemães, da região da Baviera. Além disso, na Uaiktoberfest acontece shows com artistas diversos, conta com a presença dos principais rótulos cervejeiros do país, além de muita animação e comidas típicas de Oktoberfest Nova Lima, como o Pastel Lamparina e o Bolo Queca, além da culinária mineira e de outros lugares do mundo.
15 - Mirabela - Capital Nacional da Carne de Sol
          Mirabela, no Norte de Minas, conta com cerca de14 mil habitantes e está distante 483 km da capital. A cidade tem forte tradição na agricultura e principalmente na pecuária de corte, com destaque para a carne de sol, tradição que tem origens no início do século XX.
          A carne de sol de Mirabela, não é apenas destaque na região, mas em todo o país. Isso porque a cidade tem a fama de ter a melhor carne de sol do Brasil, por isso, é a Capital Nacional da Carne de Sol.
          A atividade movimenta a economia local, gera emprego e renda para centenas de famílias. São mais de 20 açougues instalados em Mirabela, que preparam e comercializam toneladas de carne de sol por semana. 70% de sua produção vai para mercados da região e também de outras cidades, como Montes Claros, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Brasília, dentre outras. Muitas dessas cidades, recebem a carne encomendada pelos próprios consumidores, que experimentam a iguaria. Gostam tanto que passam a compra sempre e não tem dúvidas alguma em dizer que carne de sol de verdade, é a de Mirabela. A fama de ter a melhor carne do Brasil, não é por menos. (não temos foto até o momento)

sexta-feira, 12 de março de 2021

Frio, culinária, festivais: vivencie Minas Gerais!

(Por Arnaldo Silva) Os dias de intenso frio do inverno mineiro, são aquecidos por festivais de inverno e gastronômicos, aventuras em meio a temperaturas abaixo de zero grau em lugares paradisíacos, românticos e acolhedores. Seja no turismo rural, pelas cidades históricas, pelas estâncias climáticas e hidrominerais mineiras ou pelas montanhas, paisagens de matas nativas e a beleza dos nossos rios e cachoeiras.
          Pelos 853 municípios e 1712 distritos de Minas Gerais e milhares de pequenos povoados, os visitantes são bem acolhidos, bem vindos e bem recebidos, características marcantes do povo mineiro. (foto acima e abaixo de Jair Oliveira, do inverno na área urbana e rural de Marmelópolis, no Sul de Minas)
          Faça suas malas, escolha se destino e venha para Minas, vivenciar o inverno mineiro nos tradicionais festivais de inverno. Começando pelo charme e beleza das cidades históricas mineiras. São eventos tradicionais com shows musicais, oficinas de arte, culinária típica, com destaque paras os pratos e bebidas quentes de inverno, exposições de arte.
          Os festivais de inverno estão presentes em boa parte de Minas Gerais, com destaque para as cidades históricas, como Tiradentes (na foto acima de César Reis, a Estação Ferroviária da cidade), São João Del Rei, Diamantina, Serro, Sabará, Ouro Preto e Mariana.
          Além de participar e curtir os festivais, o turista tem a oportunidade de conhecer uma parte da história do Brasil, que passa por Minas Gerais, já que a maior parte do patrimônio histórico brasileiro, estão no Estado de Minas Gerais como por exemplo, na cidade acima, Ouro Preto (foto do Thiago Perilo/@thiagop.photo).
          E claro, na cidade da música, da seresta, da Vesperata, dos vinhos finos, do azeite, da festa do Divino e Folia de Reis, dos tapetes arraiolos, dos diamantes e do frio. Estamos falando de Diamantina, cidade Patrimônio da Humanidade desde 1999. No inverno, os termômetros chegam próximos ao zero grau. O município está a 1280 metros de altitude. Para esquentar o frio, as festas juninas que acontece na cidade atraem turistas e anima todos nas frias noites noites diamantinenses. (foto acima de Giselle Oliveira).
          Na vizinha cidade do Serro (na foto acima do Thiago Geisler), uma bucólica e charmosa histórica é outro atrativo nos dias frios de inverno, com sua gastronomia típica, sua arquitetura colonial esplendorosa e seu famoso queijo do Serro.
          Pra quem gosta de muita animação e calor humano, a dica são as Festas Juninas, realizadas em junho e julho. Além de aquecer a economia das cidades, já que são tradicionais e atraem turistas, esquentam os festeiros, com muita animação. Uma das maiores festas de São João do Brasil é realizada na pequena Ingaí, no Campo das Vertentes, cidade com menos de 3 mil habitantes. É a maior fogueira de São João de Minas, com cerca de 40 metros e atrai turistas de toda Minas Gerais para curtirem uma das melhores festas juninas de Minas, com muita comida típica, alegria e frio. 
          Grupos de quadrilhas, música, danças e brincadeiras como como o pau de sebo, além das comidas e bebidas típicas da festa, como quentão, caldo de feijão, paçoca, amendoim torrado, pamonha, pé de moleque, canjica, mingau de milho verde, pipoca, as tradicionais quitandas mineiras.
           Além disso, as festas juninas proporcionam um resgate da cultura e tradição da originalidade da festa, muito presente e marcante nas vilas e povoados do interior mineiro. (na foto acima de Elvira Nascimento, a tradicional Festa Junina de Mesquita MG, Vale do Rio Doce)
          Em Minas Gerais se destacam as festas Juninas em Pavão e Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri e em Mesquita, no Vale do Rio Doce. Outra festa junina de grande importância cultural é a Bueno Brandão, no Sul de Minas, com destaque para os chocolates, vinhos, cachaças de frutas e whisky mineiro, feitos na cidade. (na foto acima enviada pelo Douglas Coltri, chocolate caseiro da Chocolates Andréia, de Bueno Brandão/Divulgação)
          A Festa do Pé de Moleque em Piranguinho, no Sul de Minas, é outra atração, já que a cidade é a Capital Nacional do Pé de Moleque estudo na cidade gira em torno desse doce, presente em várias barracas, de cores diferentes, pela cidade, inclusive em monumentos públicos que enaltece e valoriza a famosa guloseima, (como na foto acima do André Uchôas, de uma praça da cidade). A Festa Junina da cidade é um dos eventos mais esperados do ano, já que, além de tudo que tem numa festa junina, em Piranguinho, é apresentado o maior pé de moleque do Brasil e distribuído à população presente. O evento em Piranguinho acontece todos os anos, em junho.
          O forró de Curvelo, na Região Central Mineira (na foto acima do Marcelo Melo) é outro importante evento de inverno em Minas. A festa é famosa e atrai milhares de turistas à cidade, vindos de todo o país. A festa conta com mega shows e barracas com comidas típicas, além da dança da quadrilha e outras atividades. Outra festa de grande importância para Minas é a Julifest, em julho, realizada em Itabirito, cidade a 60 km de Belo Horizonte, além claro, do Arraial de Belô, uma das maiores festas do gênero do Brasil.
          Quem prefere o frio intenso, mas em momentos mais românticos e tranquilos, com culinária e paisagens típicas do clima frio, com temperaturas abaixo de zero grau e geadas constantes, venha para Minas, aqui o frio é de congelar, literalmente, (como podem ver na foto acima do Mateus Ribeiro, em Delfim Moreira MG).
          São lugares que além de muito frio, tem de vinhos, chocolates e bebidas quentes, em meio a beleza das montanhas e o charme das cidades. Começando pelo Sul de Minas, em cidades como Marmelópolis (na foto acima do Jair Oliveira), Delfim Moreira, Marmelópolis, Aiuruoca, Alagoa, Carvalhos, Bom Jardim de Minas, Maria da Fé e Monte Verde, distrito de Camanducaia.
          Um dos destaques naturais da região, é o Pico dos Marins, na divisa de Marmelópolis/MG com acesso pela Estrada do Saíqui e Piquete/SP. O Pico dos Marins tem seu cume em São Paulo, estando na divisa entre os dois estados. São 2.422 metros de altitude com uma vista deslumbrante em seu redor (como podem ver na foto acima do John Brandão/@fotografo_aventureiro), com vistas para cidades paulistas e mineiras, como Delfim Moreira e Marmelópolis, podendo ver ainda, a cúpula da Basílica de Aparecida/SP.
          A beleza dos campos, cobertos por uma camada de gelo e as frias noites, são convites para momentos a dois. São bares, chocalaterias, cervejarias (como a Cervejaria Kraemerfass em Delfim Moreira, na foto acima do Geraldo Gomes) restaurantes típicos e quartos de pousadas, aquecidos por lareiras, que permitem momentos inesquecíveis. A suavidade do frio, o calor aconchegante desses lugares, dão ares de romantismo, intenso encanto e desperta paixões intensas.
          Considerada a cidade dos namorados, Monte Verde é uma charmosa estância climática, com traços europeus em sua arquitetura, paisagens e história. A região atraiu imigrantes letões no início do século passado, que viram semelhanças das paisagens do lugar, com as de seu país, a Letônia, um dos países Bálticos, no Leste Europeu. Por isso se estabeleceram na região, dando origem a uma das mais belas e charmosas vilas mineiras, conhecida como “Letônia Mineira”.
          Muito bem estruturada e organizada, a Vila, com cerca de 6 mil habitantes, conta com paisagens naturais incríveis e um clima típico europeu, graças a sua altitude. Monte Verde está a 1550 metros, acima do nível do mar. (foto acima de Agência Move/Divulgação)
          É um cantinho da Europa em Minas. Lugar para casais em lua de mel ou enamorados. Conta com uma excelente rede hoteleira e gastronômica, com restaurantes servindo comidas típicas de Minas e também, europeias, como fondues, raclettes, apfelstrudels, além das famosas chocolaterias, cachaçarias, cervejarias e casas de chás, presentes na Vila. (fotografia acima de Ricardo Cozzo)
          Tem ainda o rico artesanato local, produtos naturais, como queijos, doces, licores, além de produção própria de cervejas, cachaças e chocolates (na foto acima da Mônica Milev, a Chocolate Montanhês, tradicional chocolataria em Monte Verde). Sem contar, a hospitalidade dos moradores de Monte Verde, já que a charmosa cidade foi eleita um dos destinos mais acolhedores do mundo, eleita pela plataforma de turismo Booking.com.
          Já Maria da Fé, a cidade mais fria de Minas, segundo o INMET, recebe turistas o ano inteiro. (foto acima de Rinaldo Almeida) 
          Não é apenas o frio intenso que atrai turistas à Maria da Fé, é também o charme da cidade, seu casario, suas belezas naturais. Sem contar as fazendas de azeite extra virgem de oliva (na foto acima de Rinaldo Almeida) Isso porque a cidade é pioneira na produção e extração de azeites no Sudeste, graças a Estação Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), instalada na cidade, desde as primeiras décadas do século passado. Os azeites produzidos em Maria da Fé, com assistência da Epamig, são de altíssima qualidade, comparados aos famosos azeites espanhóis, italianos, noruegueses e portugueses.
          Em Maria da Fé, o visitante encontra uma diversidade de riquezas naturais como matas nativas de araucárias, montanhas, vales, a beleza da florada das cerejeiras, com florada entre no final de junho e primeira quinzena de julho (na foto acima da Cássia Almeida) e o Pico da Bandeira, homônimo ao famoso pico do Parque do Nacional do Caparaó, mas um pouco menor, com 1.683 metros de altitude.
          Do pico, tem-se uma bela vista da cidade e região. Tem ainda o artesanato em fibra, exposto nesse local ai da foto do Rinaldo Almeida, juntamente com outras obras de arte feitas pelos artesão locais, a beleza da Matriz de Lourdes, uma ótima culinária e o Festival da Viola, tradicional, que movimenta toda a cidade e região, no mês de agosto.
          Já que falamos do Pico da Bandeira em Maria da Fé MG, vamos falar agora do Pico da Bandeira, em Alto Caparaó, na Zona da Mata. (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade) São 2892 metros de altitude e fica no Parque Nacional do Caparaó, entre Minas Gerais e Espírito Santo, sendo o terceiro ponto mais alto do país. A subida é longa e para contemplar a beleza do alto do pico, a saída é de madrugada. Tem que ter preparo físico muito bom e estar muito bem agasalhado, evidentemente, acompanhado por guias. Mas compensa.
          É um destino certo para quem gosta de aventuras, escalada e muito frio. Em dias de intenso inverno, os termômetros estão abaixo de zero e as vezes muito excessivos, chegando a -14 graus, registrado na foto acima do Sairo C. Guedes, quando tudo congelou no alto do Pico da Bandeira, há 3 anos.
          É uma beleza de emocionar e extasiar, fazendo o turista se sentir no céu, acima das nuvens. Na volta, pode se conhecer outros picos, cachoeiras e paisagens incríveis, como as do Vale Encantado, (na foto acima do @shakalcarlos).
          Além disso, a cidade de Alto Caparaó com cerca de 6 mil habitantes (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade) é  tipicamente mineira,  pacata, atraente e acolhedora. Tem na sua formação, mineiros, brasileiros vindos de outras regiões do país e de imigrantes alemães, que chegaram à cidade no início do século passado. Conta com uma boa rede hoteleira, com pousadas excelentes e muito bem estruturadas, bons restaurantes, com comidas típicas, além da região produzir cachaças, cervejas e cafés finos. Os cafés da região do Caparaó, são considerados um dos melhores do mundo, com diversas premiações no Brasil e no exterior.
          Os apaixonados pela natureza, tem em Minas as águas medicinais, minerais, gasosas, radioativas e sulfurosas. São águas que brotam das profundezas do solo mineiro, curam, rejuvenescem e aliviam o estresse. (na foto acima do Luiz Carlos - Billscar´s, a estância hidromineral de Lambari, no Sul de Minas)
          Com destaque as estâncias hidrominerais de São Lourenço, Poços de Caldas, Caxambu, Lambari, de Pocinhos do Rio Verde e os aconchegantes e românticos espaços do seu balneário e do Gran Hotel de Pocinhos (na foto acima de:Summit Concept Pocinhos/Divulgação), no Sul de Minas, bem como as águas quentes e medicinais de Felício dos Santos MG, Vale do Jequitinhonha e das águas termais de Montezuma, no Norte de Minas.
          Para os apaixonados pela natureza, arquitetura singular, história e requinte, as cidades de Coronel Xavier Chaves (na foto acima do Fabrício Cândido), onde pode-se encontrar engenhos de cana e alambiques originais, do século XVIII, ainda em atividade, bem como sua bela e singela arquitetura urbana e fazendas centenárias e seus suntuosos casarões.
          Ainda no Campo das Vertentes, temos Barbacena (na foto acima do Wagner Rocha), a "Cidade das Rosas" e seu gelado inverno. Barbacena tem uma extensão territorial imensa e vale a pena conhecer as belezas, atrações e as delícias do inverno de suas cidades com qual faz divisa: Antônio Carlos, Ressaquinha, Barroso, Carandaí, Ibertioga, Desterro de Melo, Santa Bárbara do Tugúrio, Oliveira Fortes, São João Del Rei, Prados e ainda, Santos Dumont, já na Zona da Mata, cidade do Pai da Aviação, que deu nome à cidade e do famoso e valioso, Queijo do Reino, tradição em Santos Dumont desde o século XIX.
          Além do frio, do aconchego das pousadas e restaurantes típicos, tem a beleza das montanhas e paisagens de Mata Atlântica, preservadas, principalmente em Carrancas, considerada uma das mais belas cidades mineiras, por suas cachoeiras, história e paisagens deslumbrantes, (como podem ver na foto acima do John Brandão/@fotografo_aventureiro)
          Juntando tudo isso acima, acrescentando as cores, temperos e sabores da riqueza de nossa culinária, seu passeio à Minas ficará completo. A sala de visita de Minas Gerais é a cozinha e também lugar de uma boa prosa, acompanhado de café, queijo, biscoitos, licor, torresmo e uma cachacinha. (A charmosa e aconchegante cozinha, fotografada pelo Fabinho Augusto, fica na próximo a Ponte Nova MG)
          
Tudo isso claro, num ambiente rústico, gostoso, à beira do fogão a lenha, aquecidos pelas chamas do fogo e pelo calor da hospitalidade do povo mineiro. (na foto acima, a cozinha da charmosa e aconchegante Pousada dos Anjos em São Tomé das Letras, da Vânia Pereira).
          
Do fogão a lenha, sai o calor que aquece as frias noites de inverno e claro, os doces sabores de nossa cozinha. (na foto acima, a Cozinha da Fazendinha da Regina/@reginasfarm) São caldos, broas, pamonha, batata assada na brasa, bolos, pastel de angu, doces, biscoitos, pratos bem quentes e os tradicionais tropeiro, tutu, carne de sol, rapadura, galinhada, frango com quiabo e angu. Esses e outros tantos não faltam nunca faltam em nossa mesa, sem contar o cafezinho coado na hora e nossos inconfundíveis queijos caseiros. Assim, os dias e noites frias de inverno, ficam inesquecíveis!
          Isso sem contar os licores e cachaças finas, já que Minas Gerais produz a melhor cachaça do Brasil, em especial, as cachaças de Salinas, consideradas as melhores do mundo. (na foto acima do Rinaldo Almeida, alguns rótulos de nossas cachaças em Gonçalves, no Sul de Minas) Mas temos vinhos também. Tanto de mesa, quanto os finos, com os merecidos festivais.
          Os vinhos mineiros estão presentes no Sul de Minas, com destaque paras os premiados vinhos de Três Pontas e Andradas, cidade considerada a Capital do Vinho no Brasil, com realização da Festa do Vinho, no mês de julho. (foto acima de Arnaldo Silva)
          Em Andradas, existem várias vinícolas, fundadas por imigrantes italianos, no início do século XX, se destacando a Vinícola Casa Geraldo, uma das mais antigas do Brasil, produzindo vinhos e espumantes de qualidade. (na foto acima de Giseli Jorge, a sede da Casa Geraldo em Andradas MG)
          Além disso, tem os vinhos de Caldas, produzidos no Campo Experimental da Epamig, instalado na cidade (na foto acima do Erasmo Pereira). Os vinhos de Caldas MG vêm conquistando espaço no mercado, pela sua qualidade e reconhecimentos, através de premiações nacionais e internacionais.
          Uma época boa para degustar os vinhos e espumantes de Caldas é em julho, em pleno inverno, quando acontece a tradicional Festa do Biscoito, um dos mais importantes eventos gastronômicos de Minas Gerais. Realizada na Estância Hidromineral de Pocinhos do Rio Verde, distrito de Caldas, a festa dura o mês todo, sempre nos fins de semana, do mês de julho e conta com dezenas de tipos de biscoitos diferentes, vinhos, doces, queijos e atrações culturais e musicais. (foto acima Erasmo Pereira, do espumante produzido pela Epamig em Caldas MG)
          Além dos tradicionais vinhos de uva, em Catas Altas, Região Central de Minas Gerais, temos em destaque uma das mais antigas e tradicionais bebidas genuinamente mineira, feita a base da fermentação da jabuticaba, usando o mesmo processo da produção do vinho de uva, mas com a jabuticaba. (na foto acima de Karla Jardim/@tripcatasaltas, vinhos de uva bordô, licores, geleia e fermentados de jabuticabas, da Adega Aluar, da produtora Jesuína Pereira de Souza) 
          Em Catas Altas, se produz vinhos desde 1868, introduzido na cidade pelo Monsenhor Mendes, padre português que conhecia a técnica de produção de vinhos. Foi o Monsenhor que ensinou o cultivo de videiras, bem como o preparo dos vinhos. Como a jabuticaba é abundante na região, se produz, desde há mais de 150 anos, geleias, licores e fermentados de jabuticaba. Hoje, a bebida fermentada de jabuticaba é um dos patrimônios da cidade e uma das mais valiosas bebidas mineiras. Além de ser uma das identidades da gastronomia de Catas Altas.
          Para divulgar e valorizar a produção de vinho de uva e do fermentado de jabuticaba, a cidade organiza todos os anos, a Festa  do Vinho, na Praça Monsenhor Mendes (na foto acima do John Brandão/@fotografo_aventureiro), sempre no mês de maio. É um dos maiores eventos gastronômicos de Minas Gerais, com a presença de artistas renomados, em shows públicos, eleição da rainha e princesas do vinho, além de barracas de comidas típicas e diversos rótulos de vinhos e principalmente, dos fermentados de jabuticaba Além disso, em Catas Altas existem várias cervejarias artesanais, que também estão presentes na Festa do Vinho, bem como uma rica culinária típica, também presente nos dias de festa.
          Outra dica é passar o inverno na Serra do Espinhaço (na foto acima de Tom Alves/tomalves.com.br) e nas cidades Serra do Cipó, distante 100 km de BH, com acesso pela MG-010. Além da beleza das paisagens da Serra, o inverno na região é um charme que só mesmo estando lá para sentir, conhecer e saborear. Isso porque a culinária da região é um de seus destaques, principalmente em sua carta de vinhos.
          É de dar água na boca. São vendas tradicionais (como a da foto acima do Tom Alves/tomalves.com.br), botecos, bares e restaurantes, dos mais simples, aos mais sofisticados, presentes em charmosas cidades como Jaboticatubas, Conceição do Mato Dentro, Santana do Riacho e Itabira. As quatro cidades citadas, realizam nos fins de semana dos meses de maio e junho, o Festival de Vinhos da Serra do Cipó. Um evento gastronômico, com comidas típicas, muito vinho, frio, calor humano, música, arte e cultura para os presentes.
          Festivais de invernos, bem como festivais gastronômicos e culturais, acontecem por toda Minas Gerais. (na foto acima do Luís Leite, a entrada da estância hidromineral de Poços de Caldas, no Sul de Minas) São ótimas oportunidades para os turistas conhecerem melhor a cultura, culinária, folclore, paisagens, arquitetura, história, artesanato, música, tradições e religiosidade mineiras, já que são eventos que reúnem tudo que Minas Gerais tem, em um só lugar.

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