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quarta-feira, 23 de outubro de 2019

A Matriz de Santo Antônio de Pádua em Santa Bárbara

(Por Arnaldo Silva) Fundada em 1704, Santa Bárbara é uma das mais antigas cidades mineiras. Distante apenas 105 km de Belo Horizonte, faz divisa com os municípios de Alvinópolis, Barão de Cocais, Catas Altas, Caeté, Itabirito, Mariana, Ouro Preto, Rio Acima, Rio Piracicaba e São Gonçalo do Rio Abaixo. A cidade tem hoje, segundo o IBGE, 30.466 habitantes em 2022. (foto acima de Thelmo Lins)
     É uma das mais belas e importantes cidades históricas de Minas Gerais com construções do século 18 e 19 muito bem preservadas. Em destaque para o Hotel Quadrado, a sede da Prefeitura, a antiga Cadeia Municipal, a Pharmacia Sant´Anna (hoje Museu do Judiciário Municipal), o Chalé Barroco, a Casa da cultura, a Igrejinha de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, o casario colonial da Rua Rabelo Horta, capelas, igrejas e uma beleza natural incrível, com paisagens deslumbrantes. (foto acima de Thelmo Lins)
     O grande destaque de Santa Bárbara é sem dúvida a Matriz de Santo Antônio, construída em 1724 no estilo setecentista, que era o movimento artístico predominante na Europa no século 18, introduzido no Brasil pelos construtores portugueses na construção de igrejas e casarões. O interior da Igreja conta com arte sacra de grandes escultores da época e mestres da pintura, como Mestre Ataíde. É sem dúvida alguma uma das mais belas e impactantes construções do século 18. (na foto acima de Elvira Nascimento, a Matriz e ao fundo a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos)  
     Em 1821, Dom frei José da Santíssima Trindade, então Bispo de Mariana, em visita pastoral à cidade, ficou perplexo com a beleza do templo dedicado a Santo Antônio, considerando a Matriz de Santa Bárbara como a mais linda que visitou até então. (foto acima e abaixo de Thelmo Lins)     
     E até hoje a igreja continua assim, linda, preservada, bem cuidada e impressionando os visitantes desde a sua fachada, com sua portada bem talhada, torres, cúpula e pilastras e cunhas de madeira, bem como seu interior com as pinturas do Mestre Ataíde e toda obra talhada, bem como a beleza dos seus seis altares no estilo barroco e rococó, bem como os adornos e detalhes muito bem trabalhadores que formam o conjunto da Matriz. Uma verdadeira obra de arte que impressiona. (foto acima de Gislene Ras)  
     Os estilos setecentistas, barroco e rococó estão presentes na Igreja de Santo Antônio devido às reformas e reconstruções nos últimos séculos. Por isso é uma igreja singular, com os estilos de época presentes em seu exterior e principalmente no interior do templo. (foto acima de Gislene Ras)
     A Igreja de Santo Antônio de Pádua em Santa Bárbara não é apenas uma igreja, é uma verdadeira obra de arte. (foto acima de Elvira Nascimento) E esta espetacular obra de arte merece ser vista por todos que amam a história, bem como a riqueza da arquitetura do século 18 e 19. 

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Os segredos para fazer um pão de queijo perfeito

(Por Arnaldo Silva) Em Minas, o nosso pão é de queijo. É uma das principais identidades mineiras, presente em todas as mesas dos 853 municípios e 1772 distritos por toda Minas Gerais.
          Apreciado no Brasil inteiro e em vários outros países do mundo, o pão de queijo tem seus segredos para ser bem feito. Mineiro quando come pão de queijo fora do Estado, estranha logo. Não é igual ao feito em Minas. Isso porque fazer pão de queijo é arte, doação, vocação e tradição, que vem de gerações. E claro, tem seus segredos também. (na foto acima, pão de queijo feito pela Tia Rosa de São Roque de Minas)
          Antes de passar a receita do Pão de Queijo, vou contar alguns segredos da nossa mais fina e importante iguaria. Do nosso forno à lenha, para sua mesa. O pão de queijo perfeito começa com a escolha dos ingredientes e claro, entender a função de cada ingrediente.
Polvilho doce ou azedo?
          Primeiramente, para fazer um bom pão de queijo você tem que entender um pouquinho sobre a diferença de polvilho doce para o azedo. O polvilho, quando não fermentado, tem o sabor um pouco adocicado, por isso chama-se polvilho doce.
          O pão de queijo feito com polvilho doce tem a massa mais densa e fica bem macio, depois de assado. Já com o polvilho fermentado, o azedo, fica um pouco azedado. É o mais usado para fazer pão de queijo, já que o polvilho azedo faz com que os pães de queijo cresçam mais e fiquem mais crocantes. Quando frios, ficam mais secos. (na foto acima o polvilho tradicional, feito na roça em Vargem Bonita MG pela Belchiolina da Pousada Arca da Aliança)
Como identificar um pão de queijo verdadeiro?

          Para identificar um bom pão de queijo, use o olfato e o paladar. Quando ele estiver quente, sinta o cheiro. Se o cheiro predominante for de queijo, pode provar que é bom. A massa terá cheiro e gosto do queijo. Mas se não sentir cheiro de queijo é porque tem pouquíssimo queijo. Está mais para pão de polvilho, que pão de queijo. Nem precisa provar.
Qual queijo escolher?
          Outro ingrediente primordial é o queijo. Não tem que ter miséria não. Para cada quilo de polvilho, usa-se pelo menos 500 gramas de queijo. Isso porque o pão é de queijo e não de polvilho. É de queijo, por isso tem que ter muito queijo.
          Não adianta colocar algumas gramas de queijo na massa, como é comum hoje. Tem que colocar é queijo mesmo e sem dó, a não ser que você queira comer pão de polvilho. Se quer comer pão de queijo de verdade, não economize no queijo.
          O queijo mais indicado é o queijo curado com mais de 30 dias. Quanto mais tempo de cura, melhor para fazer o pão de queijo e ainda.          
          Se usar um queijo fresco o pão ficará mais pesado. Isso porque a massa densa do queijo fresco contém muito soro, gordura e água, que se desprendem ainda na massa e principalmente quando os pães vão para o forno. Mesmo assim se for usar o queijo fresco, não rale, quebre-o com as mãos que melhora um pouco.
          Pra fazer pão de queijo, o correto é usar queijo curado, com pelo menos 30 dias de maturação. São aqueles com casca bem dura mesmo. Além disso, tem que ser ralado grosso, desse jeito da foto acima, da Aline Marques/@chalecantinhodeminas.
          Os melhores queijos para fazer pão de queijo e todas as quitandas mineiras são o Queijo D´Alagoa, Canastra do Ivair, Roça da Cidade de São Roque de Minas, Araxá, Queijo da Serra do Salitre, queijo de Barbacena, queijo de Diamantina, queijo de Montes Claros, queijo do Dinho de Piumhi MG, queijos do Triângulo Mineiro, queijo da Marli de Sacramento, queijos de Carrancas e os queijos Entre Serras de Minas, das Serras do Caraça e da Piedade. 
          Esses eu conheço e recomendo, mas se não encontrar um desses em sua cidade, compre um de que seja curado, com pelo menos 30 dias.
Óleo ou banha de porco?
          Outro ingrediente para um bom pão de queijo é o óleo. Tradicionalmente usa-se a gordura da banha de porco, mas hoje é comum usar o óleo de cozinha comum, de soja, milho ou girassol.
          O modo tradicional e correto é com a banha do porco. Isso porque o óleo comum altera a textura da massa deixando-a pesada. Dependendo da qualidade do óleo, após assado, o pão de queijo poderá murchar rapidinho.
          Por isso que alguns pães de queijo ficam com mais cara de pneu furado, que de pão de queijo. Se não tiver ou não quiser usar a banha do porco, use então óleo de milho. Esse óleo deixa o pão mais macio.
Entendo o escaldo
          Na parte do escaldo, muita gente não entende o porque da mistura da água com o óleo. As duas combinações, juntamente com o leite, provocarão uma reação no amido do polvilho, fazendo com que a massa fique mais encorpada e meio gelatinosa. Isso facilita a homogeneização de toda a massa. Se não usar água e apenas o leite, a massa ficará bem grudenta e não dará nem para fazer os moldes, por isso a importância da água.
O tipo de leite 
          Falando em leite, tem que ser integral. Nada de leite longa vida. O leite não pode estar gelado e sim em temperatura ambiente, não precisar aquecê-lo. O que tem que ferver é a água e o óleo, o leite não. O leite é usado quando a massa está sendo sovada, para amolecê-la e dar uma boa liga. Fará com que a massa se desgrude das mãos com facilidade, tornando-a mais firme. Não tem quantidade exata de leite, sovando a massa, vá pingando leite até que ela esteja no ponto.
Cuidado com o excesso de sal
          Dependendo do queijo que usar, tome cuidado com o sal. Está na receita apenas para dar gosto, mas alguns queijos mineiros são bem picantes e salgados, como o Queijo Araxá. Se fizer o pão com esse tipo de queijo, nem precisa usar sal. Outros queijos tem pouco sal, aí será bom colocar uma pitada mesmo. 
Os ovos
          E por fim, tem os ovos. Bom mesmo seria se tivesse um galinheiro e pudesse pegar os ovos no ninho e fazer o pão de queijo. Mas como a maioria mora na cidade e não tem esse privilégio, escolha ovos de qualidade e frescos, de preferência. Os ovos são muito importantes na receita, já que interferem na leveza e textura do pão de queijo. 
          A combinação do ovo com o polvilho ajuda a massa ficar homogênea e firme, além de reter os gases que se formam no interior da massa, devido à fermentação do polvilho azedo. Então, escolha ovos de qualidade.
Depois das dicas, vamos à receita:
Ingredientes
- 1 quilo de polvilho (azedo ou doce) de acordo com sua preferência análise dos dois polvilhos, citadas no início da matéria. O mais indicado é o azedo.
- 1 copo (americano) de água
- 1 copo (americano) de banha de porco 
- 4 ovos grandes ou 8 pequenos
- 1 pitada de sal
- 500 gramas de queijo Minas meia cura ralado grosso
- Leite integral (não precisa aquecer e a quantidade é mais ou menos um copo americano)
Modo de preparo
- Coloque o óleo e a água para ferver.
- Com o polvilho numa gamela, vá jogando o liquido, fazendo o escaldo, que é a mistura dos ingredientes. Use uma colher de pau para não queijar as mãos. Misture até esfriar. 
- Depois de frio, coloque os ovos, um a um e comece a sovar.
- Se a massa estiver muito seca, vá colocando leite aos poucos e continuar sovando até que ela esteja no ponto de enrolar.
- Por último, coloque o queijo e misture com as mãos.
- Unte as mãos com óleo e faça os moldes dos pães de queijo e coloque no tabuleiro.
- Por cima dos pães de queijo, no tabuleiro, espalhe queijo ralado. (o resultado de colocar queijo por cima dos pãezinhos é esse das fotos. O queijo irá derreter e deixará o pão de queijo com "verrugas", o que dará mais sabor ao pão.)
- Asse em forno pré-aquecido a 220ºC.
- Quando começarem a dourar, diminua a temperatura 180ºC. Isso fará com que o pão de queijo fique firme, crocante e seco. Sirva com um bom cafezinho mineiro. (Texto e fotografias de autoria de Arnaldo Silva)

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Um dos pães mais gostosos do mundo, diz CNN

(Por Arnaldo Silva) Entre os 50 pães mais gostosos do mundo está o tradicional pão de queijo de Minas Gerais, segundo a rede de TV norte-americana CNN. 
          A eleição dos melhores 50 pães do mundo foi promovida pela empresa dos Estados Unidos, em homenagem ao Dia do Pão, comemorado no mundo inteiro no dia 16 de outubro de cada ano. A empresa promoveu uma eleição em nível mundial, já que a emissora de TV tem sedes em vários países do mundo. Entre os 50 pães mais gostosos do mundo eleitos pela emissora, o Brasil se fez presente com o nosso pão de queijo. (foto acima do Judson Nani de Barão de Cocais MG)
          Ao explicar o que é pão de queijo na divulgação do resultado da eleição, a CNN citou a mandioca como a base da produção da iguaria, afirmando que “é a base para uma das guloseimas mais saborosas do Brasil, um pãozinho de queijo cuja crosta crocante dá lugar a um interior macio e levemente azedo”.
          Não se sabe ao certo a origem dessa quitanda mineira. Acredita-se que sua origem é do século XVIII e começou na região Sul de Minas. Há quem diga que a origem é na região do Serro, na Serra do Espinhaço. A única certeza é que o pão de queijo é criação genuinamente mineira. (foto acima da Luciana Albano de Ibiá MG)
          O pão de queijo está presente na mesa mineira há quase 300 anos e faz parte da identidade de Minas Gerais. É impossível falar de Minas, sem falar de pão de queijo. Apesar de ser mais famoso pão dos mineiros, apenas a partir de 1950 que a iguaria mineira se tornou popular no Brasil, sendo um de seus maiores divulgadores, o ex-presidente Juscelino Kubistchek. Hoje está presente na vida de todo o brasileiro e do mundo, já que o nosso pão de queijo rompeu as fronteiras nacionais e está na Europa, Estados Unidos e na China e outros países. 
          O segredo para um pão de queijo perfeito além do queijo é o polvilho. O polvilho doce, que é o polvilho não fermentado, por isso fica com um sabor adocicado, deixa o pão de queijo mais denso e bem uniforme. Já o polvilho azedo, que é o polvilho fermentado, faz com que o pão de queijo cresça mais e fique mais seco depois de frio. 
Receita tradicional do Pão de Queijo
INGREDIENTES
. 1 quilo de polvilho azedo
. 500 gramas de queijo Minas curado ralado grosso
. 3 ovos grandes caipira
. 1 copo americano de água
. 1 copo americano de leite integral morno
. 1 copo americano de gordura de porco
. 1 pitada de sal
MODO DE FAZER:
- Ferva o óleo e a água
- Coloque todo o polvilho numa bacia e vá despejando aos poucos o líquido e misturando com uma colher até esfriar.
- Coloque os ovos, um a um e mexa com as mãos, despejando o leite morno aos poucos e sovando ao mesmo tempo.
- Acrescente o queijo ralado e continue sovando.
- Sove bastante até a massa ficar firme e desgrudar das mãos.
- Unte as mãos com óleo e comece a moldar os pãezinhos.
- Leve para assar em forno pré-aquecido a 200ºC por aproximadamente 20 minutos ou até que fiquem dourados.
Pão de queijo feito pela Luciana Albano de Ibiá MG

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Bueno Brandão: o Campo Místico das Gerais

(Por Geraldo Adami) Encravada nas montanhas e campos místicos da Serra da Mantiqueira, no sul das Minas Gerais, agraciada com exuberante vegetação e abundância de águas, inclui-se na paisagem a adorável cidade de Bueno Brandão.
          Terra de gente tranquila, que cedo levanta para cuidar dos afazeres do dia, e que no cair da tarde ainda acha tempo para um dedinho de prosa com os amigos. Terra de gente disposta que produz alimento, artesanato, comida boa, e que descobre a cada dia o prazer de receber os mais diversos visitantes.(Fotografia acima e abaixo de Douglas Coltri)
Localização
          Bueno Brandão fica localizada no extremo sul de Minas Gerais, na divisa com o Estado de São Paulo. Bem localizada, a cidade fica próxima das grandes metrópoles regionais como São Paulo/SP (170 km), Campinas/SP (151 km), Bragança Paulista/SP (83 km), Pouso Alegre/MG (72 km), Itajubá/MG (141 km), entre outras. Os municípios limítrofes são Ouro Fino e Inconfidentes a norte, Bom Repouso e Senador Amaral a leste, Munhoz a sul, Socorro (São Paulo) a oeste e Monte Sião a noroeste. 
O clima
         Em Bueno Brandão, o verão é longo, morno, com precipitação e de céu encoberto; o inverno é curto, ameno e de céu quase sem nuvens. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 0 °C a 27 °C. (na foto acima do Douglas Coltri, Bueno Brandão coberta por brumas no inverno)
As cachoeiras
          Além da paz, da aventura, da culinária, das montanhas, dos artesanatos, da cultura mineira, além de ser Bueno Brandão bonita por natureza. Existem as Cachoeiras, Felix, Machado I e II (na foto acima do Douglas Coltri), Davi, Cascavel, Luiz, Fidêncio, Malacacheta, Cafundó e tantas outras geladas, quentes, altas, baixas, tranquilas, agitadas, CACHOEIRAS para que se possa ainda mais, não estar, mas sim fazer parte de tudo isso. São mais de 30 cachoeiras catalogadas.
Picos e Vales
         Para chegar perto do céu os picos, 1200, 1300, 1880 metros acima do nível do mar, para tirar o fôlego de quem busca a vida sem quietude. (na foto acima do Douglas Coltri, vista da Serra das Furnas)
          O deslumbre dos mares de Minas é ainda mais fantástico visto das montanhas de Bueno Brandão. Para subir fica ao gosto do freguês, como dizem os “vendeiros” da cidade, vale a trilha, vale o jipe, vale a moto, vale a bicicleta, só não vale deixar de sentir os ventos que sopram refrescando o suor de quem se sente bem aventurado. 
          O Vale das Furnas, é um dos atrativos para aqueles que gostam de fotografia panorâmica. Nele também contamos com a vista de cidades vizinhas como Ouro Fino e Inconfidentes. 
Turismo de aventura
         Bueno Brandão dispõe de locais adequados para prática de cascanding, rapel, boia-cross, tirolesa, arvorismo, voo livre, ciclismo, off road, motociclismo e outros, oferecendo aos seus visitantes a possibilidade de vivenciar a aventura, ainda que não sejam esportistas. (fotografia acima de Douglas Coltri)
Turismo ecológico
          Com uma farta oferta de matas, trilhas, rochedos, ar puro, mirantes, cachoeiras, pastagens, rica fauna e flora, além de centenas de nascentes e minas d’agua que brotam desse solo abençoado, Bueno Brandão destaca-se como destino vivaz para os amantes de ambientes naturais e preservados propícios ao relaxamento, a meditação e a contemplação.  (fotografia acima e abaixo de Douglas Coltri)
          As noites são um espetáculo à parte, já que Bueno Brandão tem uma das melhores localizações da América do Sul para observação das estrelas.
Esporte ao ar livre
          Sem dúvida Bueno Brandão reúne todos os recursos necessários para os apaixonados pelo esporte ao ar livre, seus topos de montanhas, suas trilhas desafiantes, cachoeiras, lagos, possuem as qualidades necessárias para a prática destes esportes. (fotografia acima de Douglas Coltri)
A gastronomia
          Nos restaurantes, bares, cantinas e cafés, Bueno Brandão guarda outra surpresa para os visitantes, um segredo que se revela à mesa farta, entre cores, aromas e sabores, resultado de todas as influências que formaram a cultura brasileira, a culinária mineira é uma das mais apreciadas do país. (na foto acima do Douglas Coltri, cozinha da Pousada do Zezé)
          Se delicie com broas de milho, pães de queijo, tutus de feijão, linguicinhas, massas apetitosas e para fazer a digestão, prove especialidades da terra como a jeropiga, licor de amora, vinho artesanal e o delicioso espumante da uva Niágara, ou as famosas cachaças mineiras. (na foto acima, parreirais da vinícola Uva e Vinho Fidêncio)
A hospedagem
          São mais de 30 opções, entre hotéis, pousadas charmosas e aconchegantes, com vistas para lindas paisagens e algumas delas bem perto das cachoeiras.
Vida equilibrada
          A vida aqui segue outro ritmo, quem chega aqui perde a pressa, principalmente de ir embora, a tranquilidade típica mineira torna-se um dos principais atrativos. Conciliados com a energia que emana da natureza a renovação vital é certeza para o visitante. Águas que correm num fluxo equilibrado, ar puro com frescor das montanhas, aceleram o astral para quem quer revitalizar a alma. A paz de Bueno Brandão torna-se tão presente da vida que até os cachorros dormem no meio da rua. (foto acima do Douglas Coltri)
Guias e receptivo
Receptivo Buena Ventura: Vivências de Jipe 4 x 4 (11) 9 8381-8395
Romero Dumond: (35) 9 9969-6154 - Yuri: (035) 999526920
Centro de Atendimento ao Turista // Secretaria de Turismo : (35) 3463-2384 / (35) 9 9725-3663 - E-mail: turismo.chefe@buenobrandao.mg.gov.br (na fotografia acima do Douglas Coltri, o Castelo Bispo de Sá, tradicional local de eventos da cidade)
*Texto de autoria de Geraldo Adami - Texto e fotografias enviados por Douglas Coltri - Chefe do Departamento de Turismo de Bueno Brandão em 2019

sábado, 5 de outubro de 2019

A Vila da Capela do Saco

(Por Arnaldo Silva) Capela do Saco é um distrito de Carrancas, na região do Campo das Vertentes. Lugar de rara beleza fica às margens do Rio Grande. Tem sua origem no início do século XVIII, na Fazenda do Saco, de propriedade de Dona Júlia Maria da Caridade. (na foto abaixo do Rildo Silveira, vista do vilarejo)
          Nesta fazenda, foi erguida nos primeiros anos do século XVIII, uma singela capela em pedras, dedicada a Nossa Senhora da Imaculada Conceição, motivada pela crença da aparição da santa às margens do Rio Grande. Hoje a capela tem mais de 300 anos, sendo considerado o primeiro patrimônio histórico de Carrancas. (na foto abaixo de Gilson Nogueira) No mês de julho, a Festa da Imaculada Conceição, é uma das mais fortes e antigas tradições do município.
          Construir capelas em fazendas era prática comum nos tempos do Brasil Colônia devido à dificuldade de locomoção até as igrejas, que ficavam nas cidades. As capelas construídas serviam para orações e práticas da fé católica dos proprietários e seus familiares. Muitas dessas capelas construídas dentro de fazendas deram origem a grandes povoados e até cidades. (foto abaixo Rogério Salgado)
          A partir de 1879 as terras em torno da capela foram doadas para formação de um povoado. Neste caso, como a capela foi construída na Fazenda do Saco, o povoado que surgiu em torno da mesma, passou a ser chamado popularmente de Capela do Saco. 
          Hoje a Capela de Nossa Senhora da Conceição é patrimônio tombado pelo IEPHA/MG e um dos mais importantes patrimônios de Minas, bem como toda a vila, que foi de grande importância para a economia local no século 18. (foto acima de Gilson Nogueira) Quando não existia a ferrovia, o Porto do Saco, às margens do Rio Grande, foi um importante canal comercial para escoamento da produção de ouro de São João Del Rei e Ouro Preto, até o porto final de Paraty. Quando possível, boa parte da produção seguia de barco pelos rios e completava o trajeto em carros de bois até o destino final, Paraty, onde o ouro de Minas seguia em navios para Portugal. 
          Além da rica história da Capela do Saco, não se esqueçam que fica em Carrancas, uma das maravilhas de Minas graças a suas paisagens paradisíacas, constantemente sendo cenário de novelas e filmes, o povoado é também rico em belezas naturais como cachoeiras, o Rio Grande e a represa de Camargos (na foto acima e abaixo de Jerez Costa) onde os turistas trazem lanchas, botes, jet skis e se deliciam em suas águas.
          A Capela do Saco tem outro tesouro valioso. Seu povo. Gente simples, atenciosa, gentis, muito hospitaleiros e adoram uma boa prosa com os visitantes. Vale a pena conhecer a Vila da Capela do Saco, suas belezas, história e seu povo maravilhoso. 
Como Chegar a Capela do Saco
DE CARRO
Saindo de Belo Horizonte pegue a Rodovia Fernão Dias, sentido Betim e siga até a entrada de Lavras e pegue a BR 265 e siga as placas indicativas até Carrancas. Próximo a Itutinga avistará a Represa de Camargos, o Rio Capivari e a Serra de Carrancas. De Itutinga a Carrancas são 26 km e de Carrancas, para a Capela do Saco. Basta seguir as placas indicativas na cidade ou parar perguntar como chegar.
DE ONIBUS
Terá que ir até São João Del Rei e de lá pegar outro ônibus para Caquende que sai da rodoviária duas vezes ao dia. Chegando a Caquende, terá que atravessar o Rio Grande de balsa (na foto acima de Gilson Nogueira), é rápido a travessia que acontece quatro vezes ao dia. 

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

A Fazenda Boa Esperança em Belo Vale

(Por Arnaldo Silva) A cidade de Belo Vale fica a 80 km de Belo Horizonte. Foi um dos primeiros arraiais fundados em Minas Gerais. Sua história inicia por volta de 1681 com a chegada dos Bandeirantes e a descoberta de ouro em 1700, nas roças de Matias Cardoso, hoje distrito de Roças Novas. A partir dessa época o arraial foi se desenvolvendo e surgindo fazendas e casarios no estilo colonial, presentes até hoje na área urbana da cidade.
           Uma dessas construções é a Fazenda Boa Esperança, uma das mais espetaculares fazendas de Minas Gerais, já na zona rural do município, menos de 5 km distante do centro da cidade. A sede da fazenda conta com um imponente casarão, cuja construção teve início entre os anos de 1760 e 1780, sendo concluída no início do século 19. Pertenceu à família Monteiro de Barros, sendo herdada por Romualdo José Monteiro de Barros –1773-1855 e Francisca constância Leocádia da Fonseca, respectivamente Barão e Baronesa do Paraopeba. (fotografia acima e abaixo de Thelmo Lins)
          A Fazenda Boa Esperança era o centro produtivo da região formado por um completo de outras fazendas, também pertencentes à família do Barão do Paraopeba. A produção da Fazenda Boa Esperança não se limitava a produtos agrícolas. Eram produzidos também fios, roupas e ferramentas, o que garantia o abastecimento de toda a região do Vale do Paraopeba e ainda de Barbacena e Ouro Preto.  
          Para dar conta de tamanha produção, um grande número de escravos trabalhava na fazenda nos séculos 18 e 19. Os escravos deixaram descendentes e boa parte de seus descendentes vivem no município formando as comunidades de Boa Morte e Chacrinha dos Pretos.
          A fazenda e seu casarão tiveram grande importância econômica para a região no século 18 e 19. São 24 cômodos, 45 portas com a varanda de fundo medindo 36 metros de comprimento por 2,5 de largura. Nessa fazenda, o Imperador Dom Pedro II se hospedou. Além da beleza do casarão, com seus detalhes bem trabalhados, outra obra prima chama a atenção dos visitantes construída bem ao lado da varanda do casarão. (fotografia acima e abaixo de Thelmo Lins)
          Trata-se de uma singela capela, mas mostrando o poderio econômico dos proprietários na época. É de uma riqueza em detalhes incríveis. Pelo fato das fazendas serem distantes das cidades e dificuldades de se locomoverem até as igrejas, era comum os fazendeiros construírem pequenas ermidas em suas propriedades para praticarem sua fé. 
          Em 1974, a Fazenda Boa Esperança foi adquirida pelo Governo mineiro, sendo tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Artístico de Minas Gerais (Iepha) como Patrimônio de Minas Gerais em 1975 com o objetivo de preservar a história e o modo de vida das sociedades rurais no período colonial brasileiro, representado em uma das mais imponentes e importantes fazendas do Brasil. (fotografia acima e abaixo de Thelmo Lins)
          Sua primeira reforma foi entre 1976 a 1979. Uma segunda restauração foi feita em 1998 e por fim, novamente restaurada entre 2017 e 2018, sendo entregue totalmente restaurada em meados de 2019. Esta última restauração permite hoje receber os visitantes de Minas, do Brasil e do exterior com uma ótima estrutura, oferecendo atrativos, além da riqueza de sua imponente arquitetura. 
          Em declaração ao Jornal O Estado de Minas, por ocasião da inauguração da reforma da Fazenda Boa Esperança, a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha MG), na época, Michele Arroyo, frisou que com o restauro “As pessoas poderão conhecer os modos de vida naquela época, detalhes da edificação, o pomar, ocupação do território, a forma de alimentação e outras questões do dia a dia.”
          A propriedade conta hoje com 318 hectares com paisagens deslumbrantes que chama a atenção, tendo sido inclusive a fazenda, cenário do filme “O vinho de rosas” da cineasta mineira Eva Cataldo e tema do livro escrito pelo jornalista Tarcísio Martins em 2007. A obra tem o nome da fazenda e além da história, tem fotos antigas da Boa Esperança. (fotografia acima e abaixo de Thelmo Lins)
Horário de funcionamento
- Segunda, Terça, Quarta, Quinta, Sexta, Sábado, Domingo, Feriado: 06:00 às 11:00hs
- Pontos de referência: partindo do centro de Belo Vale siga as orientações das placas indicativas. A fazenda está situada há 5 km do centro da cidade.
- A entrada é gratuita e não há restaurante no local, somente na cidade o que é muito bom já que Belo Vale é uma bela cidade com um preservado casario, uma excelente culinária. 
          Além disso, o visitante poderá conhecer, em Belo Vale o mais completo museu sobre a Escravidão na América Latina, o Museu do Escravo, bem no centro da cidade. 

sábado, 28 de setembro de 2019

Em Minas, o nosso pão é de queijo

(Por Arnaldo Silva) Não se sabe ao certo a origem dessa quitanda mineira. Acredita-se que sua origem é do século XVIII e começou na região da Serra da Canastra, Sudoeste de Minas. Há quem diga que a origem é na região do Serro, na Serra do Espinhaço. A única certeza é que o pão de queijo é criação genuinamente mineira.
          A invenção dessa quitanda foi mais por necessidade, já que comida à época era bastante escassa, numa terra ainda em povoamento. Não existia trigo no Brasil à época da Colonização e trazer de Portugal ficava muito caro e demorava muito para chegar. Numa região em povoamento, a necessidade de comida era urgente. A mandioca era um tubérculo nativo do nosso país bastante apreciado pelo índios. (na foto acima de Alexa Silva/@alexasilva de Jaboticatubas MG)
          Os escravos passaram a comer mandioca cozida e a partir de então foram criando novos alimentos e ingredientes a base de mandioca, como a farinha. Ralavam a mandioca bem fininha e peneiravam. Torravam a farinha também às vezes. As escravas, nas cozinhas das fazendas, começaram a amassar a mandioca, até que ficasse com textura de goma. Colocavam para ressecar ao sol. Desidratada virava um pó branco. Descobriram que sem fermentar, o sabor era meio adocicado. Fermentado, o sabor era azedo. Assim, das senzalas e cozinhas dos casarões, pelas mãos das escravas, no século XVIII, surgiu o polvilho doce e azedo.
          Os portugueses que aqui viviam, careciam de uma alimentação melhor. Necessitavam de pão e outros alimentos que consumiam na Europa. Mas para fazer o pão, não tinha trigo aqui à época. Da necessidade de se fazer pão, o polvilho começou a ser usado como substituto do trigo e dai foi se desenvolvendo o nosso próprio pão. Diferente do que era comido na Europa, mas era pão. Não tinha trigo, tinha polvilho e para melhorar o sabor, acrescentavam queijo. (foto acima da Sônia Fraga)
          Daí surgiu o nosso pão de queijo e também o biscoito de queijo. Antes um ingrediente não muito nobre, hoje é finíssimo, encontrado em todos os supermercados do nosso país e do mundo. Polvilho doce não é fermentado. Polvilho azedo é fermentado. Ai a diferença entre um e outro.
          Foi então, da necessidade urgente de comida, que surgiu boa parte de nossas receitas, como o nosso pão de queijo, hoje popularíssimo, apreciado por todos. Mas foi somente a partir da década de 1950 que o Pão de Queijo começou a ser conhecido em todo o Brasil e hoje é famoso até no mundo. 
Receita original de Pão de Queijo
INGREDIENTES

. 500 gramas de Queijo meia cura Canastra, bem amarelinho
. 1 kg de polvilho azedo
. 4 ovos caipiras de verdade
. 1 copo americano de gordura de porco
. 1 copo americano de água
. 1 copo americano de leite integral morno
. 1 pitada de sal
MODO DE PREPARO
- Ferva a água com a gordura de porco
- Em uma bacia, coloque todo o polvilho e vá despejando aos poucos a água com a gordura fervida e misturando com uma colher até esfriar.
- Coloque os ovos, um a um e comece a mexer com as mãos, despejando o leite morno aos poucos e sovando ao mesmo tempo.
- Acrescente agora o queijo ralado e continue sovando até a massa ficar lisa e desgrudando das mãos.
- Unte as mãos com gordura ou óleo de cozinha e faça os moldes dos pãezinhos não muito pequenos e nem grandes.
- Leve para assar em forno pré-aquecido a 200ºC por aproximadamente 20 minutos ou até que fiquem dourados.
Na foto acima, o pão de queijo feito pela Luciana Albano de Ibiá MG

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Conheça o Jacarandá de Minas

(Por Arnaldo Silva) Das cerca de 100 espécies de Jacarandás existentes no mundo, o Jacarandá Cuspidifolia, popularmente chamado de Caroba ou Jacarandá-de-Minas, se destaca no Estado por ser nativo de Minas Gerais. É uma espécie genuinamente mineira, predominante em campos abertos do Cerrado Mineiro, com expansão para outras regiões como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. O bioma Cerrado ocupa 57% do território mineiro. 41% do bioma Mata Atlântica e os outros 2% do bioma Caatinga e áreas de transição.
          O Jacarandá Cuspidifolia é uma espécie rústica, como a maioria das espécies do Cerrado são. A espécie cresce rápido no Cerrado e lento em outras regiões, de Mata Atlântica por exemplo. Não se adapta bem a solos encharcados, mas no Cerrado mineiro, pega bem fácil e com crescimento rápido, uma média de 1 a 2 metros por ano. 
          A planta não possui raízes agressivas, suas raízes não crescem para os lados, sendo uma árvore ideal para arborização urbana, já que suas raízes não danificam calçadas e não prejudicam a fiação elétrica, por ter galhos espaçados. Sua altura é entre 8 a 10 metros, na fase adulta. 
          A árvore acima tem mais de 100 anos e fotografei em Bom Despacho MG, Centro Oeste de Minas. Por seu porte e beleza, foi preservada por gerações. Nesta cidade, também tem espécies de Jacarandá Mimoso, bem como, conheço a planta, pelas viagens que faço por Minas Gerais e vários estados do Brasil.
Diferenças entre Cuspidifolia  e o Mimosifolia
          O Jacarandá Caroba Cuspidifolia é muito semelhante ao Jacarandá mimoso (Jacarandá mimosifolia), planta nativa do Norte da Argentina e Bolívia, muito usada na ornamentação urbana no Brasil e vários países do mundo. Embora sejam parecidas, tem suas diferenças.
          O Cuspidifolia atinge na fase adulta no máximo 10 metros de altura, já o mimosifolia, 15 metros.
          Outra diferença é no tronco. No mimoso, o tronco tem o tom cinza claro e liso. Já no Cuspidifolia o tronco é bem rústico, casca áspera, acinzentada e escamosa, típico das espécies do Cerrado.
          Os frutos do Cuspidifolia, em forma de cápsulas, são ocráceas, na cor dourada. Já do Mimosofilia, já é crasso, apresentando uma densa espessura.
          O Mimosifolia apresenta floração na presença de folhas. Tem folhas e flores ao mesmo tempo, embora, em algumas regiões, há perda total de folhas e ocupação total de flores durante a florada, dependendo da adaptação da planta, já que não é nativa. O normal, durante sua florada de setembro são folhas e flores ao mesmo tempo. Como podem ver na foto acima, folhas e flores na cor violeta do Jacarandá Mimoso.
          As folhas do Mimoso caindo por completo ou se mantendo em parte, pode variar de ano para ano. Em Minas Gerais, a florada ocorre junto com as folhas, que não caem totalmente.
          As folhas do Cuspidifolia são menores em relação às folhas do Mimosifolia e tem a ponta mais alongada, terminando no que a botânica chama de "cuspidado", que seria o termo usado para designar o ápice ou a ponta de uma forma curta, dai a origem do nome "cuspidifolia".
          Já o Cuspidifolia floresce sem as folhas, que caem totalmente entre agosto e setembro. A espécie fica sem uma única folha sequer e assim surgem as flores no início da primavera, formando uma copa mais densa, que o jacarandá mimoso. 
          As flores do Cuspidifolia tem a coloração violeta intenso, enquanto o Mimosifolia, a coloração azul-anil, mais suave.
Características do Jacarandá Cuspidifolia
Nome popular: Jacarandá-de-Minas, Jacarandá-preto, Caroba, Caroba-branca.
Folhas: Imparipinadas, 20 a 50 cm, foliolos 1 cm.
Fruto: Seus frutos são em formato de cápsula, 5 a 7 cm que se abre na primavera, liberando sementes que são disseminadas pelo vento e germinam facilmente.

Utilidades: Melífera e Ornamental
Própria para paisagismo. É adequada à arborização urbana. Suas raízes não danificam as calçadas e nem provocam danos à rede elétrica já que não é uma planta de grande porte e nem possuem raízes agressivas.
Época de floração e frutificação: Floresce no início da primavera, com duração de 30 dias. Caem as folhas, surgem as flores e os frutos que se abrem e suas sementes levadas ao vento. 

É também útil para plantio em áreas degradadas e recomposição de áreas de preservação permanentes. 

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