Arquivo do blog

Tecnologia do Blogger.

terça-feira, 5 de junho de 2018

Receita de Caçarola Mineira

(Por Arnaldo Silva) A Caçarola é um "bolo-pudim" muito tradicional em Minas Gerais, tanto é que até parece que nasceu aqui, em Minas, mas sua origem não é mineira e sim italiana. A receita original foi adaptada à culinária mineira desde o século passado. 
          Na receita original, usa-se parmesão. Já na receita mineira, Queijo Minas meia cura. 
          Como não existia naqueles tempos as fôrmas de pudim e bolos como temos hoje, a guloseima era feita em caçarolas comuns, usadas no preparo das comidas. Por isso o nome, "caçarola". 
          Veja a nossa receita e se delicie com nossa caçarola.
INGREDIENTES
. 1 litro de leite integral
. 10 ovos 
. 350 gramas de queijo Minas meia cura ralado
. 1 1/2 xícara (chá) de açúcar 
. 500 gramas de farinha de trigo + ou -
. 1 colher (chá) de manteiga 
Cobertura (opcional): coloque em uma panela 1 xícara cheia de açúcar cristal, água e derreta, acrescente coco ralado, misture bem e reserve.
MODO DE PREPARO
- Coloque no liquidificador os ovos, o leite, o queijo, a manteiga, o açúcar e a farinha de trigo e deixe batendo por 5 minutos. 
- Se a massa ficar muito mole, acrescente mais um pouco de farinha de trigo
- Desligue e deixe a massa descansando por 10 minutos
- Unte uma fôrma com manteiga e farinha de trigo, despeje a massa e leve em forno pré-aquecido a 180ºC e deixe assando até começar a dourar.
- Quando estiver bem assada, espalhe, se preferir,  a cobertura sobre a Caçarola, com a ajuda de uma colher. Espere esfriar, corte e sirva.
(fotografias de autoria de Arnaldo Silva - Bom Despacho MG)

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Diferença de Goiabada Cascão e goiabada comum

(Por Arnaldo Silva) A goiabada é sem dúvida um dos mais saborosos doces de Minas Gerais. Em parceria com o Queijo Minas, forma uma dupla irresistível. A questão é que poucos sabem o que é goiabada cascão e a diferença dessa goiaba para a goiabada comum.(fotografia acima de Nilza Leonel em Vargem Bonita MG)
          Para entender melhor isso, temos que conhecer a história da origem da goiabada. (foto acima de Ane Souz em São Bartolomeu, distrito de Ouro Preto MG) Esse doce nasceu nas senzalas mineiras, como boa parte de nossas receitas. Acredita-se que a origem da goiabada cascão seja a região do Sul de Minas, se expandindo para todo o Estado a partir da região do Campo das Vertentes que era a região mais habitada de Minas no período colonial.
          As cozinheiras escravas dominavam muito bem a arte de fazer doces, já que para a cozinha da grande grande, elas eram escolhidas à dedo. Era comum os senhores de escravos retirarem o melhor da comida para si e o resto que não comiam, davam a seus escravos. 
          No caso da goiaba, a casca era retirada, bem como as sementes e dadas aos escravos. Com os senhores ficava a melhor parte, a polpa. Os escravos pegavam a casca e as sementes e cozinhavam com pouco de água. Como a fruta já tinha açúcar, ficava doce e com o cozimento ficava consistente e com cascas e pedaços aparecendo.
          Por isso os próprios escravos chamavam o que faziam  de goiabada com casca. Vendo aquele doce no tacho, os brancos começaram a experimentar e gostaram. Como não ficava muito doce, colocaram açúcar e pediram para retirar as sementes, ficando bem melhor e permitiram aos escravos colocar a polpa da fruta também. As cascas ficavam grandes e bem à mostra no doce e por isso, de goiabada com casca, começaram a chamar o doce de goiabada cascão. Assim é até hoje o nome e a forma de fazer esse doce. (na foto acima do Arnaldo Silva, o doce feito em Bom Despacho MG) 
          A goiabada se popularizou e se tornou uma das principais receitas mineiras. A receita saiu das senzalas e foi para  mesa dos senhores se tornando uma tradição de Minas, há mais de 200 anos adoçando o paladar de Minas e agora do Brasil. 
          Até pouco tempo atrás, era comum fazerem doces nas cozinhas de Minas, tanto nas fazendas, como nos quintais das pequenas cidades mineiras, que sempre tinham fogão a lenha e um pomar no quintal e claro, não faltavam no pomar, pés de goiaba. Mas essa tradição foi se reduzindo com o êxodo rural e as dificuldades de ter, nas cidades grandes, fogão a lenha e encontrar goiabas.
          A forma tradicional de se fazer goiabada hoje  ainda existe nas cidades do interior, mas em menor escala. A produção é tradicional e mantida da forma original em São Bartolomeu (na foto acima de Ane Souz), distrito de Ouro Preto, considerada a terra da goiabada cascão. Andando pelas ruas é comum sentir o cheiro do doce feito em tacho de cobre exalando pelas janelas das cozinhas. Praticamente todo morador de São Bartolomeu produz o doce. Após a colheita da goiaba, no final de verão, começam a produzir goiabada. Entre abril e maio acontece a Festa da Goiabada Cascão no distrito, bastante famosa e tradicional. 
           A diferença clara da Goiabada Cascão para a goiabada é: Goiabada Cascão original é feita no tacho de cobre, fogão a lenha, usando açúcar e pedaços de goiaba com a casca da fruta e tem o sabor da goiaba mais acentuado e natural.
          O tacho de cobre é de grande importância para definir a cor brilhante e textura natural do doce porque esse metal garante a difusão correta do calor, permitindo chegar ao ponto correto do doce.  Resumindo, se não foi feita em tacho de cobra, não pode ser considerada goiabada cascão. 
           Já a goiabada industrial é feita com a polpa  da fruta, sem a casca, cozida em fogão industrial, em panelas de alumínio e em alguns casos, usam conservantes. Geralmente essas goiabadas industriais não vem com o nome cascão, somente goiabada, justamente por não usar tacho de cobre e a casca da goiaba. 

sexta-feira, 1 de junho de 2018

As 20 maiores cidades de Minas Gerais

(Por Arnaldo Silva) Dos 853 municípios mineiros, 794 possuem menos de 50 mil habitantes. Entre os municípios mais populosos, alguns se destacam pela industrialização e crescimento constante, tanto em termos de economia e de qualidade de vida, oferecida a seus moradores. Algumas dessas cidades são importantes não só para Minas, mas para o Brasil.
          Você vai saber quais são as 20 cidades mineiras mais populosas de Minas Gerais, de acordo com o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estáticas de 2022. 
1º Belo Horizonte - 2 315.560 habitantes
           A maior cidade de Minas Gerais é a Capital, Belo Horizonte (na foto acima Elvira Nascimento), com 2.315.560 habitantes em 2022, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A capital dos mineiro e ainda a terceira cidade mais populosa da Região Sudeste e o sexto município mais populoso do Brasil. 
2º Uberlândia - 713.232 habitantes 
          Uberlândia, ( na foto acima da Cris Ferreira) é o segundo maior município mineiro, com 713.232 habitantes em 2022 segundo o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É ainda o município mais populoso do Triângulo Mineiro, o quarto mais populoso do interior do Brasil, sendo maior inclusive que as capitais Vitória-ES, Aracaju-SE, Florianópolis-SC e Cuiabá-MT.
3º Contagem - 621.865 habitantes
          Contagem, (na foto acima do John Brandão - In Memoriam), está colada a Belo Horizonte, contando com 621865 habitantes, segundo estimativa do IBGE em 2022.          
4º Juiz de Fora - 540.756 habitantes
          Juiz de Fora (na foto acima do Marcelo Melo) faz parte da Zona da Mata Mineira, distante 283 km de Belo Horizonte. Segundo o IBGE, em 2022, Juiz de Fora contava com 540.756 habitantes. 
5º Montes Claros 414.240 habitantes
          Montes Claros, (na foto acima do Márcio Pereira/@dronemoc) no Norte de Minas, está a 422 km de Belo Horizonte, contando com 414.240 habitantes em 2022, segundo dados do IBGE.
6° Betim - 411.859 habitantes
          Betim, (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade), distante 34 km de Belo Horizonte. Contava com 411.859 habitantes em 2022, segundo o IBGE.
7º Uberaba - 337.846 habitantes 
          Uberaba, (na foto acima do Jorge Nelson) pertence à Região do Triângulo Mineiro. Sua população em julho de 2022, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, era de 337.846 habitantes, sendo o oitavo município mais populoso do estado e o 83º mais populoso do Brasil.     
8º Ribeirão das Neves - 329.794 habitantes
          Distante 37 km de Belo Horizonte, Ribeirão das Neves contava com 329.794 habitantes em 2022, conforme dados do IBGE. (na foto acima de Elpídio Justino de Andrade, a Paróquia de Nossa Senhora das Neves) 
9º Governador Valadares - 257.172 habitantes    
          Governador Valadares, (na foto acima do Zano Moreira, está na região do Vale do Rio Doce, a 320 km da Capital. Sua população em 2022, segundo Censo do IBGE, era de 257,172 habitantes. 
10º Divinópolis - 231.091 habitantes  
          Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Divinópolis (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade) com com 231.091 habitantes em 2022, sendo o mais populoso município da Mesorregião do Oeste de Minas e o 12ª município mais populoso de Minas, distante 130 km de Belo Horizonte.
11º Ipatinga - 227.731 habitantes       
          Ipatinga, distante 200 km de Belo Horizonte, é a Capital do Vale do Aço, com 227.731 habitantes em 2022, segundo o IBGE, sendo o município do 11º mais populoso do Estado.
12º Sete Lagoas - 227.360 habitantes              
          Polo industrial, distante apenas 72 km de Belo Horizonte, Sete Lagoas, na foto acima do Edson Borges, conta com 227.360 habitantes, em 2022 segundo o IBGE.
13º Santa Luzia  - 218.805 habitantes
          Situada à 18 km de Belo Horizonte, Santa Luzia (na foto acima de Thelmo Lins) pertencente à Região Metropolitana de Belo Horizonte, com população de 218.805 habitantes, em 2022, de acordo com a estimativa do IBGE.
14º Ibirité - 170387 habitantes
          Ibirité conta com 170.387 habitantes (IBGE/2022) (na foto acima de Elpídio Justino de Andrade). Integra a Região Metropolitana de Belo Horizonte, distante apenas 25 km da Capital
15º Poços de Caldas - 163.742 habitantes          
          Poços de Caldas (na foto acima de Conceição Luz) fica no Sul de Minas. Segundo estimativa do IBGE é o 15º município mais populoso do estado. Sua população em julho de 2022 foi de 163.742 habitantes. 
16º Patos de Minas - 159.235 habitantes 
          Distante 415 km de Belo Horizonte, Patos de Minas (na foto acima do @dronemoc) pertence a região do Alto Paranaíba. Segundo o IBGE, sua população em 2022 era de 159.235 habitantes.       
17º Pouso Alegre - 152.212 habitantes          
          Pouso Alegre (na foto acima do Fernando Campanella) faz parte da Região Sul de Minas Gerais, distante 373 km da Capital. A população segundo o IBGE é de 52.212 habitantes, sendo o 2º município mais populoso do Sul de Minas e o 17º do estado de Minas Gerais. 
18º Teófilo Otoni - 137.418         
          Teófilo Otoni (na foto acima do Barbosa) pertence à Mesorregião do Vale do Mucuri e Microrregião de Teófilo Otoni e localiza-se a nordeste da capital do estado, distando desta cerca de 450 km. Sua população foi estimada em 137.418 habitantes em julho de 2022.
19° Varginha - 136.721 
          O munícipio de Varginha faz parte da Região Sul de Minas e está a 320 km de Belo horizonte. Sua população, segundo o Censo Demográfico do IBGE em 2022 é de 136.721 habitantes. (fotografia acima de Elpídio Justino de Andrade)
20° Conselheiro Lafaiete - 131.621 habitantes
          Conselheiro Lafaiete está a 96 km de Belo Horizonte, na Região Central do Estado. Faz limite territorial com os municípios de Congonhas, Ouro Branco, Itaverava, Santana dos Montes, Cristiano Otoni, Queluzito e São Brás do Suaçuí. (foto acima de Elpídio Justino de Andrade)
          A lista dos mais populosos municípios mineiros segue:
21° - Sabará - 129.372 habitantes
22° - Vespasiano - 129.246
23° - Barbacena - 125.317
24° - Araguari - 117.808
25° - Itabira - 113.343
26° - Passos - 111.939
27° - Nova Lima - 111.697
28° - Araxá -111.691

terça-feira, 29 de maio de 2018

As 20 menores cidades de Minas Gerais

(Por Arnaldo Silva) Você vai saber quais são as 20 menores cidades de Minas, em número de habitantes, segundo Censo do IBGE, em 2022. São cidades pequenas, pacatas com lindas paisagens e por assim serem, oferecem uma ótima qualidade de vida a seus moradores. (A imagem acima, de autoria do Sérgio Mourão/@sergio.mourao a Praça da Matriz de Queluzito MG, na Região Central)
          São cidades típicas de Minas, com arquitetura  colonial simples, ótima culinária, boa qualidade de vida, seguras, tranquilas com um povo bom e hospitaleiro. 
          Minas Gerais tem 1772 distritos e 853 municípios. É o maior estado brasileiro em número de municípios. Das 853 cidades mineiras, 794 possuem menos de 50 mil habitantes, ou seja, cidades acima de 50 mil moradores são apenas 59 no Estado. Segundo o IBGE, Minas Gerais tem 20.538.718 habitantes. 
          A lista segue com as 20 menores cidades de Minas Gerais, abaixo de 2100 habitantes:

20º Senador José Bento
São 2068 habitantes. Distante 420 km de Belo Horizonte, Senador José Bento pertence a região Sul de Minas e faz divisa com os municípios de Congonhal, Ipuiúna, Borda da Mata. (foto acima de Duva Brunelli)
19° Aracitaba
São 2049 habitantes. Distante 245 km de Belo Horizonte, Aracitaba faz parte da Região da Zona da Mata e faz limite territorial com Santos Dumont, Paiva, Oliveira Fortes e Tabuleiro. (foto acima de Marcelo Melo)
18° Oliveira Fortes
São 2027 habitantes. Distante 242 km de Belo Horizonte, Oliveira Fortes  faz parte da Zona da Mata, no limite entre os municípios de Aracitaba, Barbacena, Paiva, Santos Dumont e Santa Bárbara do Tugurio.
17º Serranos
São 1990 habitantes. Distante 380 km de Belo Horizonte, Serranos (na foto acima de Dalton Maciel) fica pertence a micro região de Conselheiro Lafaiete e faz divisa com os municípios de Aiuruoca, Andrelândia, Minduri, São Vicente de Minas, Seritinga.
16º Olaria
São 1945 habitantes. Distante 325 km de Belo Horizonte, Olaria pertence a região da Zona da Mata Mineira e faz divisa com os municípios de Lima Duarte, Bom Jardim de Minas, Rio Preto. A cidade se destaca pelos seus queijos, seu povo acolher e belíssimas paisagens, como esta, na foto acima do Márcio Lucinda - GT Ibitipoca. (foto acima de Duva Brunelli)
15º Douradoquara
São 1829 habitantes. Distante 514 km de Belo Horizonte, Douradoquara (na foto acima, arquivo Prefeitura Municipal) pertence a região do Triângulo Mineiro e faz divisa com os municípios de Catalão (GO), Monte Carmelo, Grupiara, Abadia dos Dourados.
14º Seritinga
São 1819 habitantes. Distante 380 km de Belo Horizonte, Seritinga (na foto acima de Rildo Silveira) é uma pequena cidade situada a três quilômetros da BR 267 que liga as cidades de Caxambu à Juiz de fora, cidade com povos descendentes de italianos, portugueses, árabes, dinamarqueses, etc. Pertence a região Sul de Minas e faz divisa com os municípios de Serranos, Aiuruoca, Liberdade, Carvalhos, Andrelândia.
13º Pedro Teixeira
São 1810 habitantes. Distante 259 km de Belo Horizonte, Pedro Teixeira pertence a região da Zona da Mata Mineira e faz divisa com os municípios de Bias Fortes, Lima Duarte, Juiz de Fora. (foto acima de Duva Brunelli)
12º Santo Antônio do Rio Abaixo
São 1808 habitantes. Distante 190 km de Belo Horizonte, Santo Antônio do Rio Abaixo (na foto acima do Barbosa) pertence a região Central Norte e faz divisa com os municípios de Conceição do Mato Dentro, Morro do Pilar, São Sebastião do Rio Preto.
11º Queluzito
São 1770 habitantes. Distante 115 km de Belo Horizonte, Queluzito (na foto acima de Rogério Santos Pereira) pertence a região Central Sul do Estado. Faz divisa com os municípios de Conselheiro Lafaiete, São Brás do Suaçuí, Entre Rios de Minas, Casa Grande, Cristiano Otoni.
10° Tapiraí
São 1690 habitantes. Distante 273 km de Belo Horizonte, Tapiraí pertence a região Oeste de Minas e faz divisa com os municípios de Bambuí, Córrego Danta, Campos Altos e Medeiros. (foto acima de Wilson Fortunato)
9º Passabém
São 1600 habitantes. Distante 160 km de Belo Horizonte, Passabém (na foto acima do Arnaldo Quintão) pertence a região Central Mineira e faz divisa com os municípios de Ferros, Santa Maria de Itabira, São Sebastião do Rio Preto, Itambé.
8º Consolação
São 1563 habitantes. Distante 436 km e Belo Horizonte, Consolação pertence a região Sul de Minas e faz divisa com os municípios de Cachoeira de Minas, Conceição dos Ouros, Paraisópolis, Córrego do Bom Jesus e Cambuí. (foto acima de Duva Brunelli a Praça da Matriz)
7º Antônio Prado de Minas
São 1538 habitantes. Distante 400 km de Belo Horizonte, Antônio Prado de Minas (na foto acima de Bruno Estevão Imagens Aéreas) pertence a região da Zona da Mata Mineira, na divisa com o Rio de Janeiro. Faz divisa com os municípios de Eugenópolis, Tombos, Itaperuna (RJ), Natividade (RJ), Porciúncula (RJ).
6º Paiva
São 1414 habitantes. Distante 228 km de Belo Horizonte Paiva é uma das menores cidades em área em Minas Gerais, com apenas 64 km². Sua população ocupa-se economicamente de agricultura e pecuária. Pertence a região da Zona Mata Mineira e faz divisa com os municípios de Aracitaba, Oliveira Fortes e Mercês. (foto acima de Duva Brunelli)
5º Doresópolis
São 1461 habitantes. Distante 249 km de Belo Horizonte, Doresópolis (na foto acima, arquivo da Prefeitura Municipal/Divulgação) pertence a região Oeste de Minas e faz divisa com os municípios de Bambuí, Piumhi, Pains, Iguatama.4º 
4º Grupiara
São 1392 habitantes. Distante 810 km de Belo Horizonte, Grupiara pertence a região do Triângulo Mineiro e faz divisa com os municípios de Douradoquara, Monte Carmelo e Estrela do Sul. (fotografia acima de Duva Brunelli)
3° São Sebastião do Rio Preto
São 1259 habitantes. Distante 169 km de Belo Horizonte, São Sebastião do Rio Preto (na foto acima do Barbosa) pertence a região Central Norte Mineira e faz divisa com os municípios de Passabém, Santo Antônio do Rio Abaixo, Conceição do Mato Dentro, Itambé do Mato Dentro, Ferros e Morro do Pilar.
2º Cedro do Abaeté
São 1081 habitantes. Distante 230 km de Belo Horizonte, Cedro do Abaeté (na foto acima de Sueli Santos) pertence a região Central Mineira e faz divisa com os municípios de Abaeté, Paineiras, Tiros, Quartel Geral.
1º Serra da Saudade
São 833 habitantes. Distante 230 km de Belo Horizonte, Serra da Saudade (na foto acima de Sueli Santos) é a menor cidade, em número de habitantes no Brasil, segundo o IBGE em 2022. Pertence a região Centro Oeste de Minas e faz divisa com os municípios de Dores do Indaiá, Quartel Geral, São Gotardo e Estrela do Indaiá. 

segunda-feira, 28 de maio de 2018

O casarão da Fazenda Santo Antônio em Esmeraldas

(Por Arnaldo Silva) Esmeraldas é uma cidade com cerca de 72 mil habitantes e distante, 60 km de Belo Horizonte. Surgiu no final do século XVIII com a formação de um pequeno arraial, por fim, elevado a distrito, com o nome de Santa Quitéria, a partir de 1832/1891. Era subordinado a Sabará, permanecendo nessa condição até ser elevada à Vila em 16 setembro de 1901, com o nome de Vila de Santa Quitéria. Foi elevada à cidade em 1925, tendo adotado o nome atual em 1943. 
          Dos tempos coloniais, Esmeraldas guardas relíquias em sua arquitetura, em destaque para o Casarão da Fazenda Santo Antônio, apenas 4 km do Centro da Cidade. 
          O casarão foi erguido entre os anos de 1816 e 1822, de forma planejada, seguindo o requinte e luxo, tradicional das construções coloniais da época. São dois pavimentos, com blocos de adobe, com vigas e assoalho em madeira, fachada principal com vãos em cada pavimento, sacadas na parte superior e pinturas decorativas datadas de 1822. Em 1831, outras pinturas foram feitas, sobrepondo-se às primeiras, tendo sido eliminadas no início do século XX, com novas pinturas sendo feitas em 1942.
          Foi construído para ser a residência do Visconde de Caeté, José Teixeira da Fonseca Vasconcelos, (nasceu em Santa Quitéria em 1770 — faleceu em Caeté, 10 de fevereiro de 1838). Fazendeiro, formado em direito e medicina pela Universidade de Coimbra,  no casarão, o Visconde trabalhava e vivia com sua esposa e seus 10 filhos.
          Nomeado pelo Imperador Dom Pedro I, em 25 de novembro de 1823, como presidente da Província de Minas Gerais (cargo equivalente hoje de Governador do Estado), ocupou o cargo até 1827, tendo sido o primeiro presidente da Província de Minas. Em 2 de janeiro de 1826 recebeu o título de Barão de Caeté e meses depois, de Visconde de Caeté, tendo assumido a condição de senador do Império, ocupando o cargo de 6 de junho de 1826 até 1838. 
          Pela importância política do Visconde, o casarão tem um significado maior para Minas. Não é apenas mais um suntuoso e imponente casarão, como tantos construídos na época. Era a residência do presidente da Província (Governo) das Minas Gerais e um dos políticos de maior influência durante as primeiras décadas do Império. Foi José Teixeira da Fonseca Vasconcelos, um dos responsáveis por pressionar Dom Pedro I a ficar no Brasil, tendo participação importante da data histórica brasileira, o “Dia do fico”, quando Dom Pedro I, decidiu permanecer no país, em 9 de janeiro de 1822. 
          Por esse motivo é um dos bens de grande valor arquitetônico e histórico para a cidade e Minas Gerais, tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA) em 2004.
          De passagem pela região e hospedando-se no casarão, Saint-Hilaire (Orleães, 4 de outubro de 1779 — Orleães, 3 de setembro de 1853) um botânico, naturalista e viajante francês, deixou sua impressão sobre o Presidente da Província de Minas Gerais: "Eu me hospedei na Capital do Rio das Velhas (Sabará) na casa do Senhor José Teixeira, então Juiz de Fora e Intendente do Ouro [...] O Sr. Teixeira é um homem de quarenta e alguns anos, rico e uma figura bastante gentil. Nascido nas Minas, ele fez os seus estudos em Coimbra e sua conversação era muito agradável. É raro ter uma reputação melhor que Sr. José Teixeira tem, em todo ponto que se vai, ele é reconhecido pelo seu saber e pela sua humanidade, seu desinteresse, sua candura, seu amor pela justiça, sua visão e patriotismo por seu pai." 
          Durante sua existência, o casarão pertenceu a vários proprietários com a fazenda produzindo café, laranja, banana, farinha, polvilho e leite. Hoje carece de uma reforma completa. 
          Com esse objetivo, foi criada a Associação do Casarão Santo Antônio (Acasa), tendo como presidente Neiva Cristina Lara Lacerda, representante da família proprietária da fazenda atualmente. Seus proprietários, pretendem restaurar o casarão e transformá-lo numa casa de cultura. 
          É uma reforma que demanda tempo, mão de obra especializada e dinheiro. A associação vem buscando apoio da Prefeitura, Governo de Minas, Assembleia Legislativa, IEPHA e outras entidades, visando obter recursos para custear a reforma.
           Com esse objetivo, são realizados eventos culturais e artísticos no terreiro do casarão, como por exemplo o “Musarau”, acima, promovido pela Prefeitura em parceria com a Acasa. 
As fotos e informações para esta reportagem foram enviadas pelas Acasa, através da Maria do Carmo Lara.

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

Facebook

Postagens populares

Seguidores