Arquivo do blog

Tecnologia do Blogger.

sábado, 28 de janeiro de 2017

13 distritos mineiros que vão fazer você se apaixonar - Parte I

(Por Arnaldo Silva) Minas Gerais possui 1.816 distritos, sendo 853 cidades, que são as sedes municipais e mais centenas de povoados, vilas e subdistritos. Cada um mais charmoso, pitoresco e lindo que outro. Não dá para postar todos, por isso vocês vão conhecer 13 pitorescos distritos que vão fazer você se encantar mais com Minas Gerais. (na foto acima de Thelmo Lins, Martins Guimarães, distrito de Lagoa da Prata MG)
01 - Lobo Leite
          Lobo Leite é um distrito  de Congonhas, cidade histórica mineira distante 88 km de Belo Horizonte. Um dos seus marcos é a Igreja de Nossa Senhora da Soledade, totalmente restaurada em 2009, que tem um grande significado histórico para a comunidade de Lobo Leite. Seu casario é charmoso, estilo colonial e a estrada de ferro dá mais charme e nostalgia ao distrito. (na foto acima e Vinícius Barnabé/@viniciusbarnabe, a antiga estação de passageiros e ao fundo, a Matriz e parte do casario da vila)
02 - Martins Guimarães
          Martins Guimarães é distrito de Lagoa da Prata, no Centro Oeste de Minas, distante 200 km de Belo Horizonte. O povoado foi formado com o surgimento da Rede Ferroviária no início do século XX para trens de passageiros e de carga. A estação e posteriormente o povoado, recebeu o nome de engenheiro de origem holandesa, Martins Guimarães, nome que ele próprio adotou devido seu nome ser difícil de pronunciar na época. Martins Guimarães foi ex diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil. (foto acima de Arnaldo Silva e abaixo de Thelmo Lins)
          Seu casario é pitoresco, em estilo colonial e recentemente, a comunidade decidiu reformar todo o casario da vila, que hoje lembra mais um presépio de tão linda que é. Além do casario, da linha férrea com os trens de carga que cortam a vila, da antiga Estação Ferroviária. Em Martins Guimarães há ainda uma indústria de cosméticos, pousada, restaurante e paisagens maravilhosas, principalmente às margens do Rio Jacaré. O lugar é de um sossego e de uma paz incrível e seus quase 400 moradores são amigáveis, gentis e muito hospitaleiros. 
03 - Luminosa
          Distrito de Brazópolis MG, Sul de Minas, Luminosa (na foto acima do Leonardo Souza/@jleonardo_souza_srs) faz parte do Caminho da Fé, um projeto de peregrinação religiosa de 500 km, feita a pé por fiéis passando por cidades mineiras do Sul de Minas até Aparecida/SP, inspirado no Caminho São Tiago de Compostela na Espanha. 
          Luminosa se destaca por sua simplicidade em seu casario, harmonia da arquitetura local com a natureza e suas belezas naturais como picos, montanhas, matas nativas, nascentes e cachoeiras paradisíacas e lugares ideais para prática de esportes radicais e para quem gosta de pedalar, cavalgar, fazer caminhas, etc. 
          A charmosa vila é pacata e seu povo muito amável e hospitaleiro, destacando o charmoso casario e sua culinária tipicamente mineira. 
04 - Conceição do Formoso
          Um belo, aconchegante e pacato lugar, com uma singela igreja e uma extensa praça com coreto, um casario simples, em estilo colonial e muito bem cuidado, assim é Conceição do Formoso (na foto acima de Marcos Lamas), distrito de Santos Dumont, na Zona da Mata Mineira. O distrito fica a 32,3 quilômetros do Centro de Santos Dumont e o acesso é por estrada de terra a partir do trevo na BR-040 ou pela estrada que passa pela Ponte Preta.
05 - Lavras Novas
          Lavras Novas é um dos mais famosos distrito de Ouro Preto, dista 19 km da sede. O distrito data de com cerca de 2 mil moradores chega a sextuplicar em dias de eventos festivos e religiosos. São turistas e visitantes que vem à Lavras Novas atraídos por sua rica, história, cultura, religiosidade, artesanato, por sua riqueza arquitetônica e sua vasta natureza. Cercado por deslumbrantes paisagens naturais e montanhas que lembram ondas, cachoeiras e trilhas, Lavras Novas é um dos pontos turísticos mineiros em constante crescimento em Minas Gerais. (foto acima de Peterson Bruschi - @guiapeterson, vista aérea de Lavras Novas, distrito de Ouro Preto MG.
06 - Córregos
          Nossa Senhora Aparecida de Córregos, mais conhecido como Córregos (na foto acima de Giselle Oliveira), é distrito de Conceição do Mato Dentro, na Região Central a 24 km da sede e 170 km de Belo Horizonte. Córregos faz parte da Estrada Real e é uma das mais antigas povoações de Minas Gerais, tendo sido fundado em 1702 por bandeirantes que chegaram à região em busca de ouro. Na vila vivem menos de 500 moradores, que se dedicam a agropecuária, artesanato, culinária (cachaça, geleia, polpa de frutas, farinha).
          As raízes fincadas no século 18 estão presentes em todos os cantos de Córregos. Lugar tranquilo, casario charmoso, colonial e igrejas históricas, a pequena vila, mais lembra um presépio. Recentemente a vila foi restaurada em quase sua totalidade, principalmente seu principal cartão postal, a Matriz de Nossa Senhora Aparecida de Córregos, padroeira do distrito. A devoção à Nossa Senhora Aparecida, iniciou-se em 1722. Antecede a devoção atual da Padroeira do Brasil. (foto acima de Giselle Oliveira, a Matriz)
          Segundo a tradição popular "apareceu" num pequeno cemitério, uma imagem de Maria, Mãe de Jesus. Há poucos estudos sobre a real origem da imagem, mas segundo a tradição oral, a peça teria sido deixada no cemitério por um bandeirante, antes de deixar o povoado. Mais tarde, foi erguida na vila uma pequena igreja e em seu altar, foi colocada a imagem "aparecida" de Nossa Senhora. A devoção a Nossa Senhora Aparecida de Córregos não tem nada a ver com a padroeira do Brasil, são imagens distintas, trabalhadas de forma diferente pelos artistas da época e encontradas em épocas diferentes. Córregos é um lugar único em Minas, não tem igual.
07 - Monte Verde
          Monte Verde é distrito da cidade de Camanducaia e está no Sul de Minas. Um dos lugares mais procurados do Brasil para turismo, principalmente na época do frio quando os termômetros baixam de 0 grau no inverno. (fotografia de Ricardo Cozzo)
          O povoado de pouco mais de 5 mil habitantes, chega a receber mais de 50 mil turistas no inverno em busca do romantismo e charme que a arquitetura europeia oferece, bem como seus chocolates, cervejas artesanais e sua gastronomia especial, valorizando a culinária mineira. Com seus 1554 metros de altitude, Monte Verde está no ponto mais alto de Minas Gerais e a segunda cidade mais alta do Brasil, perdendo apenas para a vizinha Campos do Jordão que está 1620 metros de altitude. 
08 - Milho Verde
          Milho Verde (na foto acima de Tiago Geisler) é distrito da cidade do Serro MG, no Alto Jequitinhonha, fazendo parte da Estrada Real. Sua origem é do século 18, sendo elevado a distrito em 1857. Pelas ruas, casas, casarões e pela charmosa Capela de Nossa Senhora do Rosário e a Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, onde Chica da Silva foi batizada. Além da beleza da cadeia do Espinhaço que circunda que dá mais beleza ainda à bucólica Vila, onde vivem cerca de 1500 pessoas, cuja economia gira em torno das atividades agrárias e do turismo. Milho Verde é hoje um dos lugares mais atrativos em Minas Gerais, por sua história, por suas belas paisagens paisagens e cachoeiras, pelas trilhas, pela beleza da Serra do Espinhaço, pelo seu charme peculiar e  modo de vida tradicional de seus moradores. A vila é tipicamente mineira.
09 - Vai e Volta e Pega Bem
          Vai e Volta e Pega Bem são dois tradicionais distritos de Tarumirim, no Vale do Rio Doce que além de Vai e volta, tem os distritos de Dom Carloto, Taruaçu de Minas, Beija Flor, Café-mirim, Vai Volta, Bananal de Baixo, Bananal de Cima, São Vicente, Santa Rita.(na foto acima de Zano Moreira a Praça da Matriz de Vai e Volta) O topônimo Tarumirim significa "céu pequeno". Provavelmente o nome seja uma formação híbrida da palavra Krenak taru "céu" e o sufixo diminutivo tupi "pequeno". A palavra céu em tupi é ybáka.
10 - Ipoema
          Ipoema (na foto acima de Sérgio Mourão) é um distrito de Itabira, sendo uma dos mais charmosos e atrativos distritos mineiros, por sua história, arquitetura colonial e paisagens deslumbrantes como a vista do alto da Capela do Morro Redondo. Destaque ainda para o Museu do Tropeiro, criado em 2003, que reúne cerca de 700 peças do período das tropas em Minas Gerais. Além disso, belíssimas cachoeiras como a cachoeira Alta, Cachoeira Boa Vista, Cachoeira Patrocínio Amaro, dentre outras, são atrativos e convites para o relaxamento e contato maior com a natureza. 
11 - Nova Pedra Negra 
          Ijaci é uma charmosa cidade na Região do Campo das Vertentes, com pouco mais de 6 mil habitantes, distante 310 km de Belo Horizonte. Cidade com boa estrutura urbana, um variado comércio, boa estrutura para receber os turistas que passaram a frequentar a região graças a Represa do Funil e o Rio Grande. Na década de 1990, as águas do Rio Grande inundaram terras, deslocando algumas comunidades para outros locais, como Pedra Negra, um pequeno povoado que ficou submerso. Em outro local, surgiu a Nova Pedra Negra, (na foto acima do Rogério Salgado). Um charmoso e pitoresco vilarejo, com paisagens que lembram muito as paisagens do Oriente. O turismo ecológico é um dos atrativos, bem como a pesca profissional e amadora, um dos atrativos do lugar, além de toda beleza natural do Rio Grande, da Represa do Funil e da própria vila. 
12 - Jerusalém 
          Jerusalém (na foto acima de Odilon Euzébio) é um distrito de Inhapim, no Vale do Rio Doce. Foi criado pela lei municipal nº 330, de 9 de dezembro de 1994. O povoado tem aproximadamente 600 habitantes, onde seus moradores vivem da agropecuária, pequenos comércios, principalmente dos produtos artesanais locais. No topo do povoado está a igreja, ponto de encontro principal de seus moradores.
13 - Pedrão
          Pedrão é um bucólico e pacato distrito da cidade de Pedralva, no Sul de Minas. Está próximo da famosa Pedra do Pedrão que é um imenso e maciço rochoso com 300 metros de extensão e 1464 metros de altitude, que enfeita a paisagem do Sul de Minas e de Itajubá, São José do Alegre, Santa Rita do Sapucaí, Pouso Alegre e Maria da Fé, principalmente a de Pedralva. É um local preservado, com predominância de várias espécies da fauna e flora local e por isso muito frequentado por amantes da amantes da natureza e praticantes de voo livre. (foto acima de Rinaldo Santos Almeida)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

As cidades do Vale do Jequitinhonha.

(Por Arnaldo Silva) O Vale do Jequitinhonha está situado no nordeste do estado, sendo formado por 55 municípios, numa área de 50,143,249 km² de extensão, o que daria 14% do território do Estado de Minas Gerais. Uma das mais importantes cidades do Vale do Jequitinhonha é esta da foto acima, do Nacip Gômez, Diamantina. Com cerca de 50 mil habitantes, a 1280 metros de altitude e distante 290 km de BH, cidade Patrimônio Cultural da Humanidade desde 1999, carinhosamente chamada de "Capital do Vale do Jequitinhonha".
Capelinha
          Cidade com origens no início do século XIX, começou a ser povoada a partir da construção da Matriz de Nossa Senhora da Graça, em 1812. Conta atualmente com cerca de 39 mil habitantes e está a 427 km de Belo Horizonte. 
          Capelinha, na foto acima da Elvira Nascimento, é um dos polos de desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha, se destacando na região na educação com campus da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas. É ainda destaque regional na cultura, esportes e economia. O município inclusive é dotado de boa estrutura urbana, com um comércio variado, setor de serviços de bom nível, pequenas e médias indústrias e ainda conta com aeroporto e anel rodoviário.
          Além disso, se destaca na agricultura principalmente de café de qualidade, exportado para mercados dos Estados Unidos e Europa, além da monocultura de eucaliptos. A Multinacional Americana Aperam South America, mantém em Capelinha MG a maior plantação de eucaliptos do mundo.
          Diferente das demais cidades do Vale do Jequitinhonha, Capelinha é uma cidade de clima frio, com constantes geadas e inverno gelado. Isso porque a altitude do município varia de 900 a 1200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais alto, que é a Serra da Noruega, uma das maiores serras de Minas Gerais. Seu clima frio rendeu à cidade o apelido de “Suíça brasileira”, dado por um historiador suíço que visitou a cidade no século passado.
Chapada do Norte 
          Chapada do Norte é uma charmosa e atraente cidade histórica do Vale do Jequitinhonha. São cerca de 16 mil habitantes, a 522 km de Belo Horizonte, a 521 metros de altitude. 
          A cidade, na fotografia acima da Viih Soares, tem sua origem no século XVIII, com a descoberta de ouro na região. Logo no início formou-se um próspero povoado, com a chegada constante de gente em busca da riqueza do ouro. Com  a escassez do metal e com a abolição da escravidão, boa parte dos moradores deixaram o povoado em busca de outras oportunidades, ficando em sua maioria, parte dos escravos, passando a ser maioria entre os moradores. 
          Essa maioria ainda hoje está presente, com 91,2% de sua população, se declarando negra ou parda, segundo dados do IBGE. Chapada do Norte é a cidade de Minas Gerais com maior número de comunidades quilombolas. São ao todo 14 grupos. A cidade guarda relíquias da arquitetura colonial, a riqueza do folclore e da cultura negra, bem como o talento de seu povo para o artesanato, que é riquíssimo.
Minas Novas
          Outra cidade de grande Valor histórico para o Vale do Jequitinhonha é Minas Novas, na foto acima de Elpídio Justino de Andrade, considerada a "Mãe do Vale". Foi o maior município em extensão territorial de Minas Gerais, dando origem a outras 65 novas cidades, antes seus distritos, que se emanciparam, muitas delas, hoje cidades de referência em Minas Gerais como Diamantina, Nanuque, Almenara, Teófilo Otoni, dentre outras. Foi fundada em 2 de outubro de 1720. Minas Novas está a 512 km da capital, contando hoje com cerca de 32 mil habitantes, estando a 514 metros de altitude. 
          Minas Novas ainda guarda relíquias da história colonial mineira, em suas igrejas, casarões e sobrados, inclusive, tendo sido construído na cidade o primeiro arranha-céu de Minas Gerais e do Brasil, na foto acima do Elpídio Justino de Andrade. É uma das mais importantes obras da arquitetura barroca mineira. 
          Além da história e sua arquitetura, a cidade se destaca no artesanato em cerâmica, uma das referências na região, além de preservar as tradições culturais e folclóricas centenárias como a Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e a de São Benedito. Está em franco desenvolvimento, ocupando o 8º lugar no PIB do Jequitinhonha. 
Artesanato e belezas naturais
          No Vale do Jequitinhonha, vivem cerca de 1 milhão de mineiros, numa região que vem melhorando ao longo dos anos, embora ainda careça de muitas melhorias ainda para aumentar seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), se destaca não só em Minas, no mundo por seu valioso e rico artesanato em cerâmica, como os trabalhos na foto acima da artesã Lilia Xavier, de Campo Alegre, distrito de Turmalina, cidade com grande tradição cultural, religiosa e folclórica em Minas Gerais, celeiro de grandes talentos na arte da cerâmica. 
          Destaca também por suas belezas naturais impressionantes, como os afloramentos rochosos, tradicionais na região, que encantam e impressionam pela imponência, magnitude e beleza, como estes, na foto abaixo do Randal Renye, na região da Pedra do Cachorro, no distrito de Itapiru, em Rubim MG, distante 784 km de Belo Horizonte, a 243 metros de altitude, com cerca de 12 mil habitantes. 
          Boa parte das cidades da região do Jequitinhonha foram formadas aos pés desses afloramentos rochosos, como Santo Antônio do Jacinto. A cidade tem cerca de 12 mil habitantes, com 413 metros de altitude, distante 890 km de Belo Horizonte. 
Alto, Médio e Baixo Jequitinhonha
         O Vale do Jequitinhonha foi subdividido em três micros, tendo como base a altitude regional, sendo a parte de maior altitude, chamada de Alto Jequitinhonha, formada pelos municípios de Alvorada de Minas, Aricanduva, Capelinha, Carbonita, Coluna, Couto Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício dos Santos, Gouveia, Itamarandiba, Leme do prado, Minas Novas, Presidente Kubistschek, Rio Vermelho, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves, Serra Azul de Minas, Serro, Turmalina, Veredinha e a charmosa e bem cuidada cidade de Angelândia, conhecida internacionalmente pela qualidade de seu café. 
          Angelândia, na foto acima do Sérgio Mourão/Encantos de Minas, está a 800 metros de altitude, distante 400 km de Belo Horizonte e com cerca de 9 mil moradores. 
          O Alto Jequitinhonha é a parte do Vale do Jequitinhonha mais próximo à Capital, Belo Horizonte.
          Já o Médio Jequitinhonha, situado na parte intermediária da região é formado pelos municípios de Francisco Badaró, na foto acima do Ernani Calazans, uma charmosa cidade com pouco mais de 10 mil moradores, distante 723 km da Capital e a 445 metros de altitude. 
Outras cidades do Jequitinhonha
          Tem ainda a cidade de Berilo, onde está a Usina Hidrelétrica de Irapé, cuja construção foi de grande importância para o desenvolvimento da região, além de Caraí, Comercinho, Coronel Murta, Itaobim, Itinga, Jenipapo de Minas, José Gonçalves de Minas, Medina, Padre Paraíso, Virgem da Lapa, Ponto dos Volantes, onde está o distrito de Santana do Araçuaí, famoso no Brasil e no mundo pela bonecas da Dona Izabel, a mais importante bonequeira de Minas. 
          Dona Isabel teve seu trabalho reconhecido e respeitado no mundo inteiro, com várias premiações, tanto em Minas Gerais, no Brasil e no exterior, pela UNESCO em 2004. Na foto abaixo, Dona Isabel, em foto feita pelo José Ronaldo, a partir de um outdoor colocado em frente à entrada de Santana do Araçuaí.
          Izabel Mendes da Cunha nasceu em 3 de agosto de 1924, na comunidade rural de Córrego Novo, falecendo no dia 30/10/2014, aos 90 anos, em Santana do Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha. 
          Deixou um legado para a cultura, não só mineira, mas brasileira. Autodidata, herdou a arte da cerâmica de sua mãe, que fazia panelas de barro, mas sempre sentiu um toque especial para fazer bonecas, arte que se dedicou a partir de 1970, inspirando nas moringas de barro, modelando a tampa em forma de cabeça, com os rostos sempre em feições sérias, serenas e sóbrias.          
          Suas peças estão espalhadas pelo Brasil e em vários outros países do mundo, decorando casas, lojas e museus. Sua arte e visão contemporânea, dividia com todas, nunca guardou somente para si seus conhecimentos, ao contrário, ensinava. 
          Era exemplo de talento, abnegação e amor ao Jequitinhonha, fazendo até os dias de hoje discípulas de sua arte e técnica. Uma arte única, autêntica, que inspirou gerações de novas ceramistas na arte de trabalhar o barro do Vale do Jequitinhonha e valorizar a mulher do Vale, sua cultura, talento e capacidade. 
Araçuaí
          Outra importante cidade da região é Araçuaí, na foto acima do Ernani Calazans. É uma das maiores, mais desenvolvidas e uma das maias antigas cidades da região, tendo sido fundada em 21 de setembro de 1871, contando hoje com cerca de 36 mil moradores, distante 678 km de BH e a 315 metros de altitude. 
Pedra Azul
          Já o Baixo Jequitinhonha, está praticamente ao nível do mar, já que essa parte da região está na divisa com a Bahia, sendo formada pelo município de Pedra Azul, na foto acima do Thelmo Lins. A cidade é uma das mais belas cidades históricas de Minas Gerais, com sua rica e charmosa arquitetura eclética do início do século XX. Pedra Azul conta hoje com cerca de 25 mil habitantes, distante 720 km de Belo Horizonte a 718 metros de altitude.
Jequitinhonha
          Faz parte ainda do Baixo Jequitinhonha as cidades de Almenara, Bandeira, Cachoeira do Pajeú, Divisópolis, Felisburgo, Jacinto, Jequitinhonha, Joaíma, Jordânia, Mata verde, Palmópolis, Rio do Prado, Rubim, Salto da Divisa, Santa Maria do Salto, Santo Antônio do Jacinto e Jequitinhonha, na foto abaixo do José Ronaldo.
          Jequitinhonha é uma das maiores cidades do Vale, contando hoje com cerca de 42 mil moradores Está a 744 km de Belo Horizonte e a 228 metros de altitude. 
          A Economia do município é voltada para a agropecuária, artesanato, comércio e prestação de serviços, além de ser um polo educacional com a presença do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - Campus Almenara (IFNMG) e universidades de destaque como a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Universidade Norte do Paraná (Unopar), Universidade de Almenara (Alfa), Universidade de Montes Claros (UNIMONTES), dentre outras.
O Rio Araçuaí
          Um dos grandes destaques da região do Baixo Jequitinhonha é o Rio Araçuaí com 315 km de extensão, banhando 19 cidades e abastecendo outras 23, desaguando no Rio Jequitinhonha, uma dos mais importantes rios de Minas Gerais e de grande importância para a economia do Vale do Jequitinhonha. Na foto acima do Randal Renye, o Rio Jequitinhonha em Almenara, cidade com cerca de 42 mil habitantes. 
Almenara
          Almenara, na foto acima do Thelmo Lins, é uma das melhores e mais bem estruturadas cidades da região, distante 744 km distante da Capital e a 188 metros de altitude, tendo nas margens do Rio Jequitinhonha, a  Praia da Saudade, que já foi a maior praia fluvial de Minas Gerais. 
         O Rio Jequitinhonha nasce no Serro, atravessa toda a região, banhando várias cidades do Vale do Jequitinhonha, como Diamantina, Coronel Murta, Araçuaí, Jequitinhonha, Almenara, Itaobim, Itinga, dentre outras. São 1090 km de extensão, com suas águas encontrando-se com o Oceano Atlântico em Belmonte, na Bahia.
Palmópolis
          Vamos conhecer um pouco mais de outras cidades do Alto, Médio e Baixo Jequitinhonha. Vamos começar com Palmópolis, na foto abaixo de Randal Renye.
          Com pouco mais de 6 mil habitantes, está a 720 km distante da Capital, a 630 metros de altitude, no Baixo Jequitinhonha. Sua origem é do início do século XX, em 1910, quando originou-se o povoado que deu origem à cidade, emancipada em 1992. A cidade é charmosa, atraente, aconchegante e muito bonita. Seu povo é muito bom, gentil e hospitaleiro. Seus moradores vivem de um pequeno e variado comércio, da prestação de serviços, da agricultura e pecuária. 
Felisburgo
          Outra bela cidade do Baixo Jequitinhonha é Felisburgo. A cidade está a 720 km de Belo Horizonte e a 599 metros de altitude, contado hoje com cerca de 8 mil habitantes. Com um pequeno e variado comércio, a cidade é pacata, charmosa, bem atraente, rodeada por muito verde, refrescada por uma bela lagoa.
          Seus moradores vivem da atividade pecuária leiteira e de corte, além da agricultura básica como feijão, milho e mandioca, além de produtos artesanais como doces e queijos. 
          Felisburgo, na foto acima enviada pelo José Ronaldo, surgiu em meados do século passado com o nome de Rubim de José Ferreira, que era a junção dos nomes dos ribeirões Rubim e José Ferreira. Com elevação do povoado a distrito e por fim cidade, em 1º de março de 1963, o nome passou a ser Felisburgo, sugerido por João Batista Lopes de Figueiredo, poeta e homem muito culto na região, que considerava o povo da localidade muito feliz, no caso "cidade feliz", na expressão latina, Felisburgo. Quem nasce em Felisburgo é felisburguense, povo muito feliz e hospitaleiro por natureza.
Joaíma
          Outra atraente cidade do Baixo Jequitinhonha é esta na foto abaixo do Ramon Senna, Joaíma. 
          O município conta com cerca de 16 mil habitantes, distante 700 km da capital e está a uma altitude de 280 metros. A cidade é bem tranquila e atraente, contando com um comércio pequeno, mas variado, prestação de serviços e seu povo maravilhoso, hospitaleiro, onde boa parte vive das atividades agropecuárias e agricultura básica.   
Datas 
          No Alto Jequitinhonha, a histórica cidade de Datas, de Elpídio Justino de Andrade, se destaca pela beleza de sua arquitetura colonial e sua magnífica igreja, datada de 1870, além do cultivo de morangos, belíssimas cachoeiras e paisagens deslumbrantes, com destaque para as pinturas rupestres da Lapa Pintada
Couto de Magalhães de Minas  
          Couto de Magalhães de Minas, na foto acima do Anderson Sá, no Alto Jequitinhonha, é outra cidade que se destaca por sua beleza, arquitetura e história. Na charmosa cidade histórica, com origem na exploração do ouro no século XVIII, vivem cerca de 5 mil pessoas.
O Vale do Jequitinhonha hoje
          O Vale do Jequitinhonha, por muitos anos foi considerado uma das regiões mais pobres do país, embora a situação tenha mudado bastante em relação ao século passado, ainda persiste na mente de quem não conhece o Vale do Jequitinhonha, como sendo o "vale da miséria". 
          As desigualdades na região, continuam, bem como índices de pobreza e desigualdades existem em todo o Brasil e não apenas em uma região específica.
          Hoje a região se mostra bem melhor que décadas atrás, caminhando para ser uma região rica e desenvolvida, graças as suas riquezas riquezas minerais, como o minério e o agronegócio. 
          A região vem se mostrando com grande potencial, por exemplo, para desenvolvimento de indústrias extrativas, facilitada ainda pela sua posição geográfica, próxima ao litoral baiano e capixaba, com acesso mais rápido a portos, por via terrestre e por ferrovias.

sábado, 21 de janeiro de 2017

O pioneirismo de Maria da Fé no plantio de oliveiras

(Por Arnaldo Silva) O clima frio e a altitude de Maria da Fé, no Sul de Minas Gerais são propícios para o cultivo de oliveiras que precisam de frio e altitude para se desenvolverem. Quem percebeu isso foi o engenheiro agrônomo Washington Alvarenga Viglioli, diretor da Fazenda Experimental de Maria da Fé (FEMF), que pertence a Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais), entre 1941 e 1961. 
          A estatal mineira foi criada na cidade em 1940 e ocupa um terreno de 109 hectares, doados por José Fabrício de Oliveira, tendo sido projetada inicialmente para ser uma das mais importantes unidades de pesquisa para melhoraria da qualidade da batata no Brasil. 
          Além do tubérculo, o diretor da fazenda buscou desenvolver pesquisas e registros sobre o cultivo da cenoura, tomate, frutos típicos da Mantiqueira e oliveiras, espécie até então inexistente no Brasil. Atualmente, é reconhecida como Fazenda Experimental pioneira em pesquisas em olivicultura e extração de azeite virgem extra brasileiro.
          Nos anos 1950, a Epamig importou várias espécies de mudas de oliveiras da Califórnia, nos Estados Unidos, para pesquisas e adaptação climática.(foto acima Epamig/Divulgação) Foram anos de estudos e pesquisas com mais de 150 espécies de oliveiras de todo o mundo, chegando ao número de 80 dessas espécies, por fim, em 2008, com décadas de estudos e aprimoramentos, chegaram a conclusão que as espécies mais indicadas para a região são as variedades Arbequina, Koroneiki, Arbosana sendo apresentada primeira variedade oliveira brasileira, que recebeu o nome de Maria de Fé.
          Graças a esse trabalho pioneiro, a Fazenda Experimental de Maria da Fé é reconhecida como a pioneira em pesquisas em olivicultura e extração de azeite virgem extra genuinamente brasileiro. Baseado no sucesso do cultivo das oliveiras na fazenda da Epamig em Maria da Fé, produtores rurais de várias cidades mineiras optaram pelo cultivo de oliveiras em suas propriedades.(fotos acima e abaixo de Eraldo Pereira - Ascom Epamig de Maria da Fé MG/Divulgação)
          A pioneira foi Maria da Fé MG, hoje, são cerca de 40 municípios que produzem azeites no Estado de Minas Gerais, se destacando as cidades de Delfim Moreira, Andradas, Baependi, Cristina, Aiuruoca, Alagoa, dentre outras. São azeites de alta qualidade, com reconhecimento e premiações tanto em nível nacional, quanto internacional, graças ao pioneirismo de Maria da Fé e a iniciativa do engenheiro Washington Alvarenga Viglioli, que acreditou no potencial da cidade e região da Mantiqueira no cultivo das oliveiras, desenvolveu estudos e viabilizou a prática do plantio. Sua iniciativa é reconhecida pelo município, sendo homenageado pela Câmara de Vereadores da cidade com o nome da rua que dá acesso á fazenda da Epamig. 
          Com o aprimoramento tecnológico do cultivo das oliveiras e qualidade do produto, que permite a competitividade tanto nacional, quando internacional, cada vez mais produtores rurais interessados em diversificar sua produção, começaram a investir no azeite, com orientação da Epamig, solidificando um projeto iniciado há 80 anos. (na foto acima, os azeites da Mantiqueira. Fotografia de Eraldo Pereira - Ascom Maria da Fé MG/Divulgação) 
          Os azeites da Mantiqueira se destacam pela baixa acidez, o que é importantíssimo para se ter um produto de qualidade. Quanto menor for acidez, maior é a pureza do e o valor nutricional do azeite. (Fotografia acima de Eraldo Pereira - Ascom Epamig de Maria da Fé MG/Divulgação)
          Hoje, o azeite produzido na Serra da Mantiqueira em Minas Gerais, é referência em qualidade. Várias marcas estão se despontando no mercado nacional e ganhando mercado internacional, pela qualidade similar aos melhores azeites europeus, como os espanhóis, gregos, italianos e portugueses.

Campo experimental de Maria da Fé - Epamig
EPAMIG - INFORMAÇÕES GERENCIAIS
Gerente: Alessandro Gonçalves Vicente 
Endereço: Rua Washington Alvarenga Viglioni, s/nº, Bairro Vargedo, Maria da Fé - MG. CEP: 37517-000. Caixa Postal: 28
Acesso: Belo Horizonte - Maria da Fé - Distância: 431 KM
Horário de Funcionamento: 07h às 11h 12h às 16h
Telefone: (35) 3662-1227(35) 3662-1227
E-mail: cemf@epamig.br 
Na foto acima de Rosane Vidinhas, um dos azeites produzidos em Maria da Fé 
PRINCIPAIS ATIVIDADES
Pesquisas:
Fruticultura: Azeitona, Marmelo, Figo, Amora-preta, Pêssego, Nectarina, Ameixa, Maçã e Uva. Olivicultura: Melhoramento - caracterização de cultivares de oliveira, manejo filotécnico da oliveira, nutrição da oliveira, manejo das pragas e doenças da oliveira. Extração e avaliação de qualidade do azeite. Olericultura: batata
Serviços: Processamento de azeite virgem extra. O Núcleo Tecnológico EPAMIG Azeitona e Azeite, referência em pesquisas de produção de azeitona de mesa e extração de azeite extra virgem, é vinculado ao Campo Experimental de Maria da Fé MG.- Limeira - 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Rosca da Rainha: origem de uma receita mineira

(Por Arnaldo Silva) Receita do século XIX, tornou-se popular e conhecida, quando da visita, à Minas Gerais, do Imperador Dom Pedro II, sua esposa, Dona Tereza Cristina e comitiva imperial. Os membros da corte, vieram à Minas Gerais em 1881, e visitaram várias cidades e lugares interessantes da Região Central Mineira, como os santuários da Serra do Caraça e da Serra da Piedade.
          Foi na Serra da Piedade, que o casal imperial, experimentou, uma quitanda que muito lhes agradou, entre tantas quitandas mineiras que lhes foram oferecidas. Dona Tereza Cristina se encantou com o sabor de uma rosca, com massa adoçada com doce de leite e com cobertura feita com creme de manteiga. Essa rosca era feita nas fazendas em torno do Santuário da Serra da Piedade e muito apreciada na região na época e até os dias de hoje.
          Dona Tereza Cristina ficou encantada com o acolhimento e hospitalidade do povo da região, elogiou as quitandas e pratos típicos de Minas Gerais, que experimentou, em especial a rosca, que tanto gostou. 
          Na época, era chamada apenas de rosca. Com o elogio da Imperatriz, mudou de nome. Naqueles tempos, o povo não entendia muito o que era um imperador ou imperatriz, só sabiam que pertenciam à realeza e quem é da realeza, era rei, rainha e príncipe. Na imaginação popular, Dom Pedro II era rei e Dona Tereza Cristiana, rainha. Assim ficou, Rosca da Rainha, o nome da quitanda, em homenagem à Dona Tereza Cristina. Vamos à receita original:
Ingredientes para a massa
. 1 quilo de farinha de trigo + ou -
. 6 ovos caipira
. 350 gramas de doce de leite caseiro
. 1 copo americano de óleo
. 200 ml de água
. 200 ml de fermento natural (caso não queira fazer o fermento natural, da receita abaixo, pode usar 45 gramas de fermento biológico)
. 2 colheres de sopa de manteiga
Ingredientes para o fermento natural
. 200 ml de água
. 1 colher (café) de sal
. 1 colher (sopa) de açúcar
. 2 colheres (sopa) de farinha de trigo
Ingredientes para o creme de manteiga
. 300 gramas de manteiga caseira em temperatura ambiente
. 2 colheres (sopa) de leite integral
. 350 gramas de açúcar
Modo de preparo do fermento natural
- Numa vasilha, coloque a água, o açúcar e o sal e mexa bastante até dissolverem bem. 
- Acrescente a farinha de trigo, mas sem mexer. Apenas tampe a vasilha e deixe descansando por 10 horas. Após esse tempo, já poderá ser usado na massa. 
Modo de preparo da massa
-  Coloque no liquidificador os ovos, o doce de leite, a água e o óleo e bata bem. (como não tinha liquidificador no século XIX, era tudo batido na mão mesmo)
- Despeje que bateu no liquidificador numa vasilha, acrescente agora o fermento natural, misture bem, até que todos estejam bem incorporados.
- Vá acrescentando aos poucos a farinha de trigo, primeiramente, mexendo com uma colher. Quando começar a engrossar, comece a sovar com as mãos, colocando farinha, até a massa estar bem firme.
- Continue sovando, até que a massa esteja desgrudando de suas mãos. 
- Agora, cubra a massa com uma pano e deixe descansando por 1 hora. 
- Passado esse tempo, separe a massa em 6 partes iguais, passe um rolo de macarrão sobre eles. (se não tiver o rolo, use uma garrafa ou uma lata, bem limpos)
- Enrole com as mãos e faça tiras, como na foto abaixo.
- Pegue duas tiras da massa, pegue uma ponta de cada tira, aperte as pontas e comece a trança-las.
- Coloque as roscas trançadas em uma fôrma com óleo e farinha de trigo, como na foto abaixo.
- Cubra com um pano e deixe descansando por 1 hora.
- Após esse tempo, leve para assar em forno pré-aquecido a 200ºC e deixe assando até que fique dourada por uns 40 minutos ou até que fique dourada.
- Quando terminar de assar, com a rosca ainda quente, espalhe o creme de manteiga sobre a rosca.
Modo de preparo do creme de manteiga:
- Coloque na batedeira ou no liquidificador a manteiga, o leite e o açúcar e bata até virar um creme. (se quiser, pode colocar os ingredientes numa tigela e bater na mão mesmo, como antigamente)
- Depois que passar o creme nas rosca, se preferir, pode espalhar coco ralado por cima, misturado com um pouco de açúcar cristal. Essa rosca é uma delícia, sem igual.
(fotos acima de autoria de Wilson Braga de Aiuruoca MG)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Marmelópolis: a terra do frio, do pêssego e do marmelo

(Por Arnaldo Silva) Imagine você poder acordar de manhã bem cedinho e ver uma linda paisagem. Os dias de inverno são intensos e tremendamente gelados, em Marmelópolis (na foto acima de Jair Antônio Oliveira), vale a pena registrar as belas paisagens formadas pela geada. Venha conferir essas belezas naturais na Serra da Mantiqueira.
          Cidade de clima ameno, Marmelópolis é uma pequena cidade situada no Sul de Minas Gerais.(foto acima de Renato Ribeiro). Está distante 427 km de Belo Horizonte e sua altitude é de 1277 metros. Faz divisa com os municípios de Passa Quatro, Virgínia e Delfim Moreira. Suas Montanhas fazem parte da Serra da Mantiqueira, tem um rico potencial para o turismo que é pouco explorado. Com relevo montanhoso possui várias cachoeiras dentro dos limites do município e na divisa com outras cidades. Segundo o Censo IBGE/2020, a população é de 2.728 habitantes. Quem nasce nesta cidade é marmelopolense.
          Em dias de calor vale à pena se refrescar nas águas de uma cachoeira mesmo que sejam nas águas geladas da Serra da Mantiqueira como esta da (foto do Renato Ribeiro), a Cachoeira dos Padres. Além das cachoeiras, em Marmelópolis encontra várias trilhas em meio às matas preservadas e trilhas que levam ao Maciço do Pico dos Marins, Pico do Marinzinho, Pico do Itaguaré, Pedra Redonda, Pedra Montada entre outras. Venha aproveitar para visitar e desfrutar das belezas que cercam a cidade.
          O clima da cidade favorece a plantação de várias frutas que precisam do frio para hibernar como a pera, ameixa, cerejas e o marmelo (na foto acima de Jair Antônio Oliveira), que deu nome à cidade, considera a terra do marmelo. Vale á pena apreciar essa delícia da Mantiqueira.
          Manhã de inverno e frio na Serra da Mantiqueira com.Vale à pena acordar um pouco mais cedo para observar esse espetáculo da natureza, principalmente entre junho e julho, quando acontece a florada das cerejeiras, como podem ver na foto acima do Renato Ribeiro.
          As paisagens ficam branquinhas, todas cobertas por geada (na foto acima de Renato Ribeiro, dia típico de inverno na Serra da Mantiqueira). A cidade é de uma beleza que encanta à todos que tem o prazer em conhecê-la. Venha conhecer e apreciar as belezas da cidade! Sejam bem vindos a Marmelópolis.

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

Facebook

Postagens populares

Seguidores