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sábado, 29 de fevereiro de 2020

A história Santuário de São José em Belo Horizonte

(Por Arnaldo Silva) Sua arquitetura, tanto exterior quanto interior é belíssima, um dos marcos da capital mineira. É a Igreja de São José, elevada a Santuário em 19 de março de 2021 pelo arcebispo de Belo Horizonte Dom Walmor Oliveira de Azevedo, devido sua grande importância histórica e pelo grande número de fiéis que visitam o templo diariamente, principalmente nos fins de semana, quando o templo chega a receber entre 1500 a 5 mil fiéis. Fica bem no Centro da Capital mineira, Belo Horizonte.
          Construída pelos Congregação do Santíssimo Redentor (Redentoristas), foi projetada pelos engenheiro Edgard Nascentes Coelho. O construtor foi o holandês Gregório Mulders e as escadarias monumentais foram projetadas e executadas pelo holandês, Verenfrido Vogels. (na foto acima de Chico do Vale, o altar da Igreja de São José)
           A construção foi iniciada em 1902 e concluída em 1910. A pintura no interior da igreja foi feita pelo artista alemão, natural de Munique, onde estudou belas-artes, Guilherme Schumacher entre 1911 e 1912. No interior da igreja, há um retrato de Shumacher. (na foto acima de César Reis, detalhes do altar da Igreja de São José)
        Muito requisitada para casamentos e permanentemente aberta para receber fiéis, que entram no tempo para rezar e sentir a paz que emana de seu silêncio é um dos mais belos templos católicos da América Latina. (na foto acima de Rogério Salgado, forro e lateral da Igreja de São José)
          A Igreja de São José não é apenas uma igreja, é uma obra de arte. Pinturas, esculturas e as imagens em seu interior impressionam. Muitas dessas imagens são enigmáticas, como a pintura de três lebres unidas por uma das orelhas, formando um triângulo. 
          A pintura enigmática pode ser vista ao entrar no templo, ao lado direito, acima do painel de José do Egito. É a única igreja no Brasil com este símbolo, que intriga padres, fiéis e estudiosos do tema, mesmo sem chegar a alguma conclusão do significado desse símbolo. Até hoje, ninguém conseguiu entender ou explicar o que o artista querida expressão com esse símbolo.
          Sua arquitetura foi inspirada no estilo arquitetônico manuelino, desenvolvido no reinado de Dom Manuel I (1495 – 1521), em Portugal. Construída em forma de cruz latina, possui 60 metros de comprimento e 19 metros de largura. A igreja vista do alto dos edifícios no seu entorno, principalmente do Edifício Acaiaca, dá a impressão que está em cima de um cálice, formado pelas escadarias e acessos laterais.
          Suas dimensões, as torres, os detalhes na pintura externa e interna, cuja decoração retrata a historia da Cristandade, é uma perfeita simbiose da arte com a fé. (fotografia de César Reis)
          A riqueza de detalhes nos templos católicos, bem como a beleza de seus vitrais, que sempre mostra cenas bíblicas era muito comum na Idade Média, devido ao grande número de analfabetos.
          Com arte, figuras e detalhes das passagens bíblicas nas paredes e vitrais, fazia com que as pessoas que não soubesse ler, entendessem um pouco da Bíblia, da vida dos santos e da história do Cristianismo. 
          A ideia dos arquitetos que projetaram a igreja era representar a grandeza da Igreja de Cristo na terra. E conseguiram. 
          O templo é de uma grandeza impressionante. Impossível, quem entrar na Igreja de São José pela primeira vez, não ficar extasiado e impactado diante de tamanha grandeza e beleza arquitetônica e artística. (fotografia de Elvira Nascimento) 
          No interior da Matriz encontra-se 28 figuras de santos e santas, de um lado os homens e do outro, as mulheres. O altar é ornamentado com a imagem de São José, o patrono da matriz, tendo no alto do arco-cruzeiro a inscrição: “Rogai por nós”. Os quatro evangelistas são retratados, Maria Mãe de Jesus e também há pinturas dos símbolos do zodíaco. 
          A Igreja de São José em Belo Horizonte é uma das grandes obras no estilo manuelino na América. Outra obra manuelina, que se destaca no mundo, é o Mosteiro dos Jerônimos em Belém, em Portugal. Cada detalhe da igreja de São José tem uma história e o povo belo-horizontino, tem sua história ligada à Igreja de São José.
          Todos os meses, milhares de pessoas passam pela Igreja para meditar, rezar, fotografar ou mesmo contemplar sua beleza. No dia de São José, 19 de março é o dia que a Igreja recebe mais fieis.

domingo, 26 de janeiro de 2020

Cidade de Bonfim: tradição, cultura e história

(Por Arnaldo Silva) A cidade de Bonfim está a 930 metros de altitude, distante 90 km de Belo Horizonte. Conta atualmente, com cerca de 7.500 habitantes. Faz divisa com Belo Vale, Brumadinho, Crucilândia, Piedade dos Gerais e Rio Manso. O acesso a Bonfim se dá facilmente pela BR 040 e BR-381.
          Elevada à cidade em 7 de outubro de 1860, a história de Bonfim começa bem antes, em 1674, quando chega à região, anteriormente habitada por índios Cataguases, as bandeiras de Fernão Dias, na chamada Aura Sacra Fames (A Sagrada Fome do Ouro). (fotografia acima de Thelmo Lins)
          A passagem de Fernão Dias pelas terras, que originaram a cidade de Bonfim, foi rápida, já que o bandeirante, não encontrou ouro na região. Alguns membros de sua bandeira, ficaram, já que as terras eram férteis, clima ameno, com água em abundância, propício para a criação de animais e produção de alimentos, atividades bastante carentes, naquela época. Entre os que ficaram, estava Manuel Teixeira de Sobreira, fazendeiro e minerador, considerado o fundador de Bonfim MG.
          Com o passar do tempo, um povoado foi formado nas terras de Manuel e seus moradores, trabalhando na agricultura, produzindo alimentos que abasteciam a região mineradora do Quadrilátero Ferrífero.
          Manuel Teixeira de Sobreira, era devoto de Nosso Senhor do Bonfim. Foi ele que doou, a imagem do Senhor do Bonfim, que trouxe de Portugal, para ornamentar o Igreja do Senhor do Bonfim, construída no povoado. Esta imagem, ornamenta, até os dias de hoje, o altar-mor do Santuário do Nosso Senhor do Bonfim. (fotografia acima de Thelmo Lins)
          Com o passar dos anos, o povoado popularmente chamado de Rocinha, cresceu, foi elevado a freguesia e à vila, em 1839. Quando de sua emancipação, em 1860, a cidade adotou o nome de Bonfim, em homenagem ao Nosso Senhor do Bonfim, padroeiro da cidade.
          Tanto Bonfim, quanto as cidades do Vale do Paraopeba, continuam, até os dias de hoje, tendo a agricultura e pecuária, como principais atividades de suas economias, sendo a cidade de Bonfim, e toda a região do Paraopeba, de grande importância na produção de alimentos para Estado de Minas Gerais.
          A cidade preserva as características típicas das pequenas e singelas cidades históricas mineiras, com seu povo amigo, simpático, hospitaleiro e acolhedor. (fotografia acima de Thelmo Lins)
          Bonfim possui belas praças, com destaque para a charmosa e aconchegante, Praça do Rosário, com sua singela capela, em seu Centro Histórico e o Cristo Redentor, que abraça a cidade. (fotografia acima de Thelmo Lins)
          O município guarda em sua arquitetura, relíquias do templo colonial, em seus casarões, fazendas centenárias, igrejas e também, suas tradições culturais, musicais, folclóricas, gastronômicas e em seu artesanato, sendo famosa na produção de artesanato feito com bucha vegetal.
          Destaca na cidade, é o Santuário Senhor do Bonfim, datado de 1735, elevada à paróquia, em 14 de julho de 1832. É um dos mais belos templos religiosos da arte barroca mineira e do estilo Rococó em Minas, com obras e mobiliário dos séculos XVIII, XIX e XX, em madeira. O Santuário é formado pela Igreja do Bonfim, Capelas do Rosário, Senhor dos Passos e pelo Conjunto dos Passos. (fotografia acima de Thelmo Lins)
          O interior da igreja do Bonfim impressiona pela riqueza da arte rococó em sua ornamentação, nas pinturas do forro, nas obras sacras que retratam anjos e santos, bem como as bem trabalhadas talhas do altar-mor, nas colunas, alfaias, altares e imaginárias, esculpidos em madeira, com detalhes em azul, vermelho e dourado. (fotografia acima de Thelmo Lins)

          No dia de Nosso Senhor do Bonfim, 15 de agosto, a cidade realiza uma das mais belas festas religiosas da região, com a presença de milhares de fiéis que celebram a data com muita alegria e fé, além de fazerem pedidos e agradecer graças alcançadas.
          Outro evento de grande destaque na cidade é o Festival Gastronômico Sabores de Bonfim, que além de shows e mostras da cultura e artesanato da cidade, como o tradicional artesanato feito com bucha vegetal, apresenta os melhores pratos da típica cozinha mineira e pratos criados pelos mestres e mestras da cidade.
          A culinária típica de Bonfim, pode ser apreciada nos restaurantes de comida caseira da cidade e também na Cachoeira de Macaúbas, um espaço natural, com quedas d´água, acampamentos e lazer, além de um pequeno barzinho, com bebidas e pratos típicos.
          Além disso a cidade se orgulha de suas tradições musicais e preserva uma das mais antigas bandas de músicas de Minas, a Corporação Musical Padre Trigueiro, presentes nas principais festividades sociais, culturais e religiosas da cidade, como no Carnaval a Cavalo, animado pela banda.
          Sem dúvida alguma, o principal evento da cidade é o Carnaval a Cavalo, a popular cavalhada.
O Carnaval a Cavalo de Bonfim
          Nos três dias de carnaval, o Brasil inteiro cai na folia, com desfile de escola de samba, blocos caricatos, trios elétricos e muita animação. Em Bonfim é carnaval é diferente. É a cavalo e também, muito animado, preserva uma tradição secular, atraí turistas para a cidade e movimenta a economia local. (fotografia acima de Alisson Gontijo)
          Tradicionalmente festejado desde 1840, o Carnaval a Cavalo de Bonfim MG, cerca de 20 mil turistas, que vem à cidade, para participarem dos festejos carnavalescos, bem como conhecer a charmosa cidade histórica mineira.
A simbologia e origem da festa
          Na Idade Média, os mouros, um povo oriundo do norte da África, que professava a fé Islâmica, invadiu a Península Ibérica, de predominância cristã, Católica. A reação dos cristãos foi imediata. Montados em cavalos, armados com flechas, lanças e arcos, os cristãos travaram sangrentas batalhas com os mouros, nos campos de batalha. (fotografia acima de Alisson Gontijo)

          As Cavalhadas em Minas Gerais, em especial, o Carnaval a Cavalo da cidade de Bonfim, consiste em reencenar essa batalha, tendo como campo de batalha, as ruas da cidade. No lugar de lanças, flechas e arcos, usam confetes e serpentinas.
          É uma das mais antigas tradições mineiras, introduzida em Minas Gerais no século XIX, por padres europeus, origem da tradição. Após um bom tempo da tradição em Bonfim, por divergência entre o padre e participantes, a Igreja local proibiu a festa, como evento religioso, fazendo com que os moradores da cidade, que valorizavam a tradição, optassem por manter a cavalhadas, porém desvinculadas da fé católica. (fotografia acima de Alisson Gontijo)
          Com o passar dos anos, o tradicional evento passou a ser realizado nos dias de carnaval. Assim surgiu, em Bonfim, o Carnaval a Cavalo, uma das mais tradicionais festas populares de Minas Gerais. Uma tradição passada de geração para geração, preservada pelas famílias bonfinenses.
          O evento conta com desfile de cavalos, cavaleiros e amazonas, na praça principal da cidade. Montados em belos e enfeitados cavalos, com os cavaleiros e amazonas, usando máscaras, vestidos com luxuosas fantasias confeccionadas em veludo e bordados, lembrando as vestimentas de mouros e cristãos. (fotografia acima de Alisson Gontijo)
          Os participantes, fazem movimentos que lembra as batalhas entre mouros e cristãos. A população recebe os participantes no “campo de batalha” com foguetes e jogando confetes e serpentinas. (fotografia acima de Alisson Gontijo)
          Na encenação da batalha entre mouros e cristãos, os cavaleiros e amazonas fazem evoluções, simulando uma guerra, mas ao invés de armas, apenas com confetes e serpentinas.
          A festa começa no domingo, continua na segunda e termina na terça, quando todos os cavaleiros e amazonas apeiam dos cavalos, tiram as máscaras e se juntam ao povo na festa, celebrando a vitória dos cristãos sobre os mouros.

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Unesco reconhece: BH é Cidade Criativa na Gastronomia

(Por Arnaldo Silva) A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) divulgou em 30/10/2019, a lista das novas cidades que integram a Rede de Cidades Criativas do mundo, em Paris, França. A rede de cidades foi criada com a finalidade de promover a cooperação entre municípios em todos os continentes, que têm na criatividade um fator importante para o desenvolvimento urbano sustentável.
          Foram 64 novas cidades que passaram a integrar a lista hoje com 250 municípios em todo o mundo. Belo Horizonte teve o titulo de Cidade Criativa na Gastronomia. (imagem ilustrativa abaixo de Ane Souz)
           A capital dos mineiros, Belo Horizonte, foi reconhecida por sua valiosa e rica gastronomia, muito valorizada pelo belo-horizontino e reconhecida pelos visitantes, principalmente na famosa “cultura de boteco” já que BH é reconhecida como a capital dos bares no Brasil. A gastronomia belo-horizontina movimenta a economia da capital, gerando impostos, renda e milhares de empregos. Os milhares de bares e restaurantes belo-horizontinos, sempre inovam, criam e apresentam pratos diferentes. Fatores esses importantes para o reconhecimento pela Unesco.        
          Por sua culinária, apenas 21 cidades no mundo inteiro tinham esse reconhecimento da UNESCO. No Brasil, a capital de Santa Catarina, Florianópolis, Belém, capital do Pará e agora Belo Horizonte, tem o título internacional de Cidade Criativa em Gastronomia. 
          Em todos os quesitos, gastronomia, arte mídia, design, música, cinema, artesanato e artes folclóricas e literatura são agora 250 municípios em todo o mundo  que fazem parte da Rede de Cidades Criativas da Unesco, sendo 10 cidades brasileiras como podem ver na lista abaixo em ordem alfabética:
1. Belém (PA) - gastronomia
2. Belo Horizonte (MG) - gastronomia
3. Brasília (DF) - design
4. Curitiba (PR) - design
5. Florianópolis (SC) - gastronomia
6. Fortaleza (CE) - design
7. João Pessoa (PB) - artesanato e artes folclóricas
8. Paraty (RJ) - artesanato e artes folclóricas
9. Salvador (BA) - música
10. Santos (SP) – cinema
          Uma das obrigações das cidades que recebem esse título é a de defender e criar ações voltadas para desenvolvimento sustentável das comunidades locais com foco para 
pessoa, planeta, prosperidade, paz e parceria. As cidades, para manter esse título, terão que desenvolver ações nessa área, o que sem dúvida é um grande incentivo e motivo para que surjam novas ações nesta área. Quem ganha é a cidade e seus moradores. 

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Feira de Artesanato de Belo Horizonte

(Por Arnaldo Silva) Todos os domingos, das 6h da manhã até as 13h, na Avenida Afonso Pena em Belo Horizonte, cerca de 50 mil pessoas passam pela Feira de Artesanato de Belo Horizonte. Com cerca de 4 mil barracas, são expostos uma variedade enorme de produtos e trabalhos artesanais de artistas e artesãos de todas as regiões de Minas Gerais, que vão desde tapeçaria, a bijuterias, vestuário, calçados, bolsas, cintos, artesanato em madeira, artes plásticas, arranjos florais, produtos para cama, mesa e banho, culinária típica, etc. É a maior exposição de artesanato da América Latina. (Fotografia acima de Lucas Vieira e abaixo de Eliane Torino)
          Todos os domingos, compradores e turistas vindos de várias cidades mineiras, de vários estados do Brasil e também de outros países, movimentam cerca de 2,5 milhões por domingo em compras. (Muitos vem em caravanas de ônibus de seus estados para comprar os produtos mineiros. 
          A Feira existe desde 1969, com sua origem na Praça da Liberdade, na antiga sede do Governo Mineiro. Começou com um pequeno grupo de artistas, no auge do Movimento Hippie nos anos 1960/70. Por isso era conhecida como Feira Hippie. Inicialmente, tinha como objetivo, dar oportunidades aos artistas e artesãos que não tinham espaço para expor e comercializar sua arte na cidade.  A iniciativa do pequeno grupo de artistas prosperou e ao longo dos anos, mais e mais artistas e artesãos foram se juntando ao grupo, chamando a atenção da sociedade e atraindo turistas para a praça, para conhecer o diversificado artesanato dos artistas belo-horizontinos.
          O crescimento da Feira, com o aumento constante do número de artistas e artesão que expunham seus trabalhos, bem como o número de turistas e visitantes que aumentavam cada dia, comprometia os jardins e monumentos da Praça da Liberdade, um dos marcos da história de Belo Horizonte.
          O espaço era insuficiente para os artistas bem como para os turistas e visitantes. Por esse motivo, em 1991, a Feira Hippie foi transferida em definitivo para o quarteirão da Afonso Pena, entre a Rua da Bahia e a Avenida Carandaí, mas não como o nome popular de Feira Hippie e sim de Feira de Artesanato de Belo Horizonte. 
          Com mais espaço, o número de expositores aumentou consideravelmente, bem como a facilidade para os compradores e também para o próprio belo-horizontino, que tem na Feira um ponto de encontro de amigos para experimentar a tradicional culinária servida na feira, curtir o Parque Municipal (na foto acima de Lucas Veira) e passear pelos pontos turísticos da Afonso Pena como o Palácio das Artes, o Automóvel Clube, o Conservatório de Música de Minas Gerais, Igreja de São José, entre outros. A feira, além de movimentar a economia local, é um dos grandes polos de lazer e entretenimento dos belo-horizontinos.

sexta-feira, 31 de maio de 2019

Feira de Flores da Avenida Carandaí em Belo Horizonte

(Por Arnaldo Silva) Todas as sextas-feiras, a Avenida Carandai, entre a rua Ceará e a Avenida Brasil, ganha mais beleza, brilho, cores e cheiro especial. São as flores que ocupam essa charmosa avenida do bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte. 
          Durante o dia inteiro, todas as semanas, sempre na sexta-feira, quem for à feira, encontrará mais de 60 espécies de flores naturais de nossa flora e também exóticas, como samambaias, orquídeas, lírios, rosas, crisântemos, margaridas, violetas, folhagens e mudas diversas. A feira existe desde 1984. Começou no adro da Igreja da Boa Viagem, cresceu e hoje é feira permanente na Avenida Carandai. São cerca de 50 expositores. 
          A vantagem é que as flores vem direto do produtor para o comprador e os preços são mais baratos que os praticados pelas floriculturas e lojas de jardinagens.
          A feira é uma ótima opção para amantes de flores e apaixonados por jardinagem. Mesmo que não vá pra comprar, estar no local, conhecer, ver e sentir as dezenas de espécies expostas no local, valerá a pena. São plantas magníficas que exalam seus perfumes pelo ambiente saudável da Avenida Carandaí, tradicional via arborizada de Belo Horizonte.
Endereço: Avenida Carandaí - Funcionários, entre Avenida Brasil e Rua Ceará. Telefone: 31 3277-9235 - 31 3277-4987. Horário de Funcionamento: 6ª das 8h às 18h (fotos de Arnaldo Silva)

domingo, 26 de maio de 2019

Trem da fé: locomotiva liga Caeté à Serra da Piedade

(Por Arnaldo Silva) Elaborado pela Arquidiocese de Belo Horizonte, o projeto prevê trem de passageiros ligando Belo Horizonte a Caeté, com estação nesta cidade e os turistas e romeiros, completando o percurso, até o Santuário da Serra da Piedade, em uma locomotiva. (na foto abaixo, do Elpídio Justino de Andrade, na Estação Bracarena)
          O objetivo é ligar a fé ao turismo e facilitar a vida dos 500 mil peregrinos que visitam o Santuário de Nossa Senhora da Piedade anualmente. Além disso, reduzirá o tráfego na BR 381, reduzindo o número de acidentes nessa perigosa via. A viagem propiciará aos turistas a vista de belas passagens ao longo do caminho. O trajeto total do percurso de trem, será feito por etapas. 
          A primeira etapa, que seria a ligação de Caeté ao topo do Santuário por uma locomotiva, teve início em 2019 e concluída em junho de 2021 e já está em atividade, levando romeiros e turistas até o topo da Serra da Piedade. (na foto acima de Padre Miguel Ângelo - Arquidiocese de Belo Horizonte/Divulgação, o topo da Serra da Piedade)
          Os romeiros que vem à Serra da Piedade, chegarão até o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, de locomotiva. A composição sairá da estação, construída na Praça Antônio da Silva Bracarena, antiga Praça da Cavalhada, (na foto acima de Elpídio Justino de Andrade), e seguirá até o topo da Serra da Piedade, onde está o Santuário. (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade, a locomotiva na estação de em Caeté, de onde sairá, subindo até o topo da Serra da Piedade).
          O percurso, dessa primeira etapa, será de 2,5 km. (na foto acima, detalhes de um dos vagões, equipados com cintos de segurança e abaixo, a locomotiva e os vagões, fotografados pelo Elpídio Justino de Andrade)
          Chamada de Locomotiva da Piedade e popularmente de "Trem da Fé", o novo transporte, facilitará a vida dos turistas e romeiros, que terão mais facilidades para subir à Serra, além de poderem contemplar toda a beleza em 360 graus.
          Trata-se de um transporte sustentável, ecologicamente correto e que permitirá a preservação de um dos mais belos patrimônios naturais de Minas, além da conservação do patrimônio natural e arquitetônico da Serra da Piedade. (fotografia acima de Elpídio Justino de Andrade)
          Isso porque, o acesso até próximo ao topo do maciço rochoso, onde está o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, era feito de carro ou van, por uma estrada sinuosa e estreita. (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade, a entrada para o Santuário da Piedade)
          É no topo da Serra que está a pequena ermida construída no século 18 (na foto acima de Elvira Nascimento), que guarda relíquias de nossa história, como a imagem de Nossa Senhora da Piedade, obra do Mestre do Barroco Mineiro, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814). A pequena ermida, foi elevada a basílica pelo Papa Francisco. É atualmente, a menor basílica do mundo.
          Agora será pela Locomotiva Piedade, uma composição com capacidade para transportar até 100 passageiros, movida a diesel, com motor de um cavalo mecânico modelo Cargo 4331, com motor modelo Série C da marca Cummins, de seis potências com 310 cv, caixa de transmissão automática e puxará 5 vagões, que vieram do Rio Grande do Sul. (fotografia acima e abaixo de Elpídio Justino de Andrade)
          A locomotiva não é um trem, literalmente falando. Usa pneus e não trafega sobre trilhos. Isso devido a longa subida, até o topo da Serra da Piedade. Da estação em Caeté, até o topo, são 1746 metros de altura. Uma subida e tanto.
          A construção da Estação Locomotiva da Piedade, foi aprovada pela Superintendência em Minas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), devido ao valor cultural, ambiental e turístico para Minas Gerais, além de contribuir com a preservação da Serra. Foram gastos R$ 1,07 milhão na obra, com recursos obtidos através de acordo entre Arquidiocese de Belo Horizonte e o Governo Mineiro, através da Secretaria de Cultura e Turismo. (na foto abaixo do John Brandão/@fotografo_aventureiro, mostra a Serra da Piedade e abaixo, ao fundo, Caeté. Agora, com a locomotiva, ônibus, vans e carros, ficarão na Estação em Caeté e os romeiros e turistas, subirão a Serra de locomotiva)         
          As etapas seguintes seria a ligação até Belo Horizonte, já com trem, mesmo, trafegando sobre trilhos. Da Capital à Caeté, são cerca de 55 km. (na imagem acima com arte de Lelis/Arquidiocese de BH/Divulgação, todo o trajeto e pontos turísticos do percurso do Trem que ligará Caeté a Belo Horizonte)
          O projeto, elaborado por uma equipe técnica da Arquidiocese de Belo Horizonte, foi apresentado à Secretaria de Turismo e Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iehpa) e Governo de Minas Gerais. Está na fase de contatos com futuros parceiros e estudos. É um processo longo, demorado, mas a possibilidade de se concretizar existe. 
          Os envolvidos no projeto estão empenhados e engajados na luta para que saia do papel, já que ligará a Belo Horizonte, a um dos mais importantes centros de turismo do Brasil, que recebe cerca de 500 mil visitantes, em média, por ano.
          Pelo projeto, o trem sairia da Praça da Estação em Belo Horizonte, passando pela cidade histórica de Sabará (na foto acima do Thelmo Lins), onde os passageiros poderão contemplar belas paisagens pelo caminho e na cidade, conhecer o Santuário de Santo Antônio de Roça Grande, a Igreja de Santo Antônio em Pompéu, as belezas da arte barroca que a cidade oferece e as igrejas de Nossa Senhora do Ó, de Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora do Carmo.
          De Sabará o trem seguirá até a Estação Nossa Senhora da Piedade, na Praça Antônio da Silva Bracarena em Caeté, onde o turista poderá conhecer as relíquias da arte barroca da cidade, principalmente a Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso. (na foto acima do Clésio Moreira, Caeté vista do topo da Serra da Piedade)
          Da estação de Caeté, os turistas e romeiros embarcarão na locomotiva, até o topo da Serra da Piedade. Chegando ao Santuário, além do espetáculo da visão, o visitante conhecerá a Basílica de Nossa Senhora da Piedade, cujo altar-mor guarda a imagem da Santa, padroeira de Minas Gerais, obra do Mestre Aleijadinho.
          Um dos maiores defensores desse projeto, é o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor de Oliveira Azevedo, até pouco tempo, Cardeal arcebispo da Arquidiocese de Belo Horizonte.
          Em declaração ao Jornal O Estado de Minas, em 2019, dom Walmor disse: “A Região Metropolitana de Belo Horizonte guarda tesouros que precisam ser apreciados e valorizados. A arte barroca das cidades coloniais, muitas belezas naturais pouco conhecidas, patrimônios da religiosidade e da história de Minas. É preciso investir para que a fé e o turismo contribuam ainda mais para o desenvolvimento sustentável do estado, da capital e da Grande BH”. Para o religioso, ligar Belo Horizonte ao Santuário da Piedade “é retomar a tradição das viagens feitas sobre trilhos, oportunidade para contemplar paisagens, conhecer regiões a partir de novas perspectivas”.      

sábado, 13 de abril de 2019

Armazém do Zé Totó: em atividade desde 1943 em BH

(Por Arnaldo Silva) Imagine você numa capital como Belo Horizonte, com 2,5 milhões de habitantes, entrando numa venda, daquelas antigas, que vende de tudo. Balas, produtos alimentícios, brinquedos, doces, batons, cachinhos para o cabelo, bolinhas de gude, ferramentas, vassouras, fumo de rolo, ratoeira, material escolar, pratos, agulhas, linha, tudo que você imaginar. Tem até balcão para os fregueses que apreciam uma boa pinguinha e cerveja gelada, como no século passado. E quem não tem dinheiro, tem caderneta onde se anota toda a compra do dia e no início do mês, o freguês vai lá e paga.
          Em pleno século 21 imaginar isso numa metrópole é difícil, mas existe. É o Armazém do Zé Totó, aberto em 1943 pelo senhor José Alves dos Santos e faleceu em 1950, vítima da doença de Chagas. Zé Totó conta que nessa época, com 13 anos, ajudava o pai no armazém e após sua morte, passou a cuidar do armazém. Mesmo hoje, com 91 anos, "Seu" Zé Totó é figura presente no armazém, que conta com a ajuda dos filhos, netos, bisnetos e genros na administração. Funciona no mesmo lugar e tudo do jeito que era antes, numa movimentada esquina no bairro Aparecida, na região Noroeste de Belo Horizonte. Fica aberto de domingo a domingo, de 8 da manhã às 21 horas. Só não abre na Sexta-Feira da Paixão. A construção é da década de 1940 e uma das poucas construções preservadas na região.
          O sucesso do Armazém é tanto que a freguesia é antiga, passa de geração para geração e uma clientela fiel. Tudo isso graças à diversidade dos produtos oferecidos. Tem de tudo que você precisa. Além-claro, do carisma, simplicidade e simpatia do "Seu" Zé Totó, um senhor alegre, atencioso, que gosta de uma boa conversa no balcão com seus fregueses e amigos.
          O lugar não tem luxo algum, mas tem uma alegria nostálgica. Encostar-se ao balcão do Armazém e ficar de conversa com os mais antigos, principalmente com o "Seu" Zé Totó é como se estivéssemos revivendo um passado feliz que a gente não conhecia. Os primórdios do desenvolvimento da nossa capital, as histórias de vida que o povo conta, estão lá, presentes na memória do "Seu" Zé Totó, dos fregueses antigos e dos mais novos, que ouviram de seus avós e pais as histórias.
          Quem vai lá não vai para passar tempo, vai para curtir a alegria que o lugar emana. Assim eram as antigas vendas, lugar de comprar o que precisava em casa e de encontrar com os amigos para uma boa roda de conversa. Com a presença do "Seu" Zé Totó, a conversa é longa, alegre, interessante e saudável. Conversa de gente feliz.
          O tempo que eu estive no Armazém, na companhia dos fregueses e do “Seu” Zé Totó, senti tudo isso. Nostalgia, simplicidade, alegria, saudade dos bons tempos da verdadeira amizade, da confiança na honestidade das pessoas, a generosidade e a gratidão sincera das pessoas. Gostei dessa volta ao passado, na metrópole do século 21.
          O Armazém do Zé Totó fica na Rua Aporé, número 500, bairro Aparecida em Belo Horizonte. Telefone: (31) 3428-3066. Infelizmente, o simpático Zé Totó faleceu em 2022. O Armazém do Zé Totó continua aberto, no mesmo lugar, do mesmo jeito, administrado atualmente por seus familiares. 
Texto e fotografias com direitos reservados à Arnaldo Silva

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Brumadinho: história, distritos e o Inhotim

(Por Arnaldo Silva) Brumadinho é uma charmosa cidade turística mineira, distante apenas 55 km de Belo Horizonte. Segundo o IBGE, em 2019, sua população estimada era de 40.103 habitantes. Apesar de ser uma cidade pequena, é um dos maiores municípios em extensão territorial de Minas Gerais. (fotografia acima de Sônia Fraga)
          Faz divisa com os municípios de Ibirité, Sarzedo, Mário Campos, São Joaquim de Bicas, Igarapé, Itatiaiuçu, Rio Manso, Bonfim, Belo Vale, Moeda, Itabirito, Nova Lima e Belo Horizonte, estando apenas a 55 km de distância da capital.   
          A região de Brumadinho é montanhosa, com matas nativas, o que possibilitada a formação constantes e pequenas brumas. Brumadinho é simplesmente, o diminutivo de bruma. (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade, a entrada da cidade)
Origem
          No início de seu povoamento, no século XVIII, com a chegada de bandeirantes paulistas para explorar ouro na região no Vale do Paraopeba, foram fundados os povoados de São José do Paraopeba, Aranha e Brumado do Paraopeba, distrito criado em 1891, passando a se chamar Conceição do Itaguá em 1914, a Brumadinho em 1923, para finalmente, em 17 de dezembro de 1938, ser elevado município, permanecendo o nome Brumadinho.
Com chegar?
          O acesso a Brumadinho é bem fácil, já que o município é cortado pelas rodovias BR-381 (São Paulo-Belo Horizonte) e com acesso fácil pela BR-040 (Rio de Janeiro-Belo Horizonte), sendo possível chegar à sede municipal a partir de ambas as rodovias, sendo o acesso mais curto para quem vem da Capital, pela BR-040, pela Via do Minério, estrada que sai da Região do Barreiro em Belo Horizonte, atravessando pelos municípios de Ibirité e Mário Campos, até chegar a Brumadinho.
Riqueza hidromineral
          Em Brumadinho, a mineração que responde por 65% sua arrecadação, mas a cidade se destaca também pelos seus recursos hídricos. Seu relevo montanhoso e sua enorme extensão territorial, permitem concentrar em suas dimensões grandes mananciais de água. 
          Pra se ter ideia da riqueza hídrica de Brumadinho, 1/4 da água que abastece a Região Metropolitana de Belo Horizonte, que tem cerca de 5,5 milhões de habitantes, saem de Brumadinho e dos municípios vizinhos, através dos sistemas Rio Manso e Catarina, operados pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA). (na foto acima do Anderson Sá, a Cachoeira das Ostras)
          Além dos mananciais, está em Brumadinho a maior fonte de água mineral do mundo, localizada na serra, entre Brumadinho e Mário Campos. Esta água atualmente é explorada pela Hidrobrás, detentora da marca "Ingá".
Distritos históricos
          O município de  Brumadinho é formado pelos distritos de Aranha, Conceição de Itaguá, São José do Paraopeba e Piedade do Paraopeba (na foto acima do Barbosa).
          Além dos seus quatro distritos, bairros e povoados rurais completam a formação do município, como o de Águas Claras, Casa Branca (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade), Coronel Eurico, Córrego do Feijão, Córrego Fundo, Eixo Quebrado, Encosta da Serra da Moeda, Marinhos, Melo Franco, Monte Cristo, Palhano, Parque da Cachoeira, Quilombos do Sapé, Retiro do Brumado, Suzana, Toca e Tijuco.
Gastronomia e belezas naturais
          O comércio de Brumadinho é bem variado, com lojas de todos os tipos, com ofertas de produtos diversos, além do visitante encontrar na  cidade bares e restaurantes dos mais simples aos mais requintados como o Carpe Dien, na foto acima da Eliane Torino, além de excelentes pousadas e hotéis, tanto na cidade, como na zona rural para que os que vêm à cidade atraídos por seu clima, belezas e paisagem naturais, sossego e para conhecer o Inhotim, possam desfrutar de momentos agradáveis e guardar boas lembranças. Seu povo é hospitaleiro, gentil e recebem muito bem os visitantes.
          Quatro belíssimas serras circundam Brumadinho, entre elas a Serra da Moeda e a Serra do Rola Moça (na foto acima da Eliane Torino). Serras que atraem turistas diariamente para meditar, praticar voo livre, fazer sobrevoos de balão, caminhar ou subir a serra pelas trilhas em bikes e motos, além do atrativo da beleza das vistas que proporcionam, principalmente no Topo do Mundo, na Serra da Moeda.
Construções seculares e o Inhotim
          Em torno de suas belezas naturais, seja em suas serras, distritos ou bairro rurais, encontra-se construções dos séculos XVII e XVIII como igrejas, fazendas centenárias, o distrito de Piedade do Paraopeba, um dos mais antigos povoados de Minas Gerais, dentre outros.
          Um dos destaque do patrimônio histórico de Brumadinho é a Igreja de Nossa Senhora da Piedade, datada de 1713 (na foto acima do Barbosa, o seu interior), uma das construções mais antigas de Minas Gerais, com elementos arquitetônicos em estilo Barroco e decoração interior em o estilo o Rococó. A devoção, estilo arquitetônico da Igreja, um dos símbolos do distrito, marcam os tempos do Ciclo do Ouro em Minas Gerais. 
           Ainda em Brumadinho, destaque-se como atrativos a Mansão Matosinhos, a Estação de Marinhos, a Fazenda Martins (na foto acima de César Rocha), o Mirante dos Veados, o Templo Budista, o Túnel do Sapê, as ruínas do antigo Forte de Brumadinho, o charme do bairro rural de Casa Branca, com seus restaurantes sofisticados e comidas típicas, a Corporação Musical Banda São Sebastião, fundada em 13 de maio de 1929 por Tarcílio Gomes da Costa e o Inhotim, um dos maiores atrativos, não só da cidade mas de Minas Gerais, considerado um dos maiores museus a céu aberto do mundo, com uma expressiva coleção de arte contemporânea, paisagens deslumbrantes, com várias espécies de árvores oriundas de diversos países. (foto abaixo de Wellington Diniz)
          Como atividades culturais e religiosas, durante o ano são destaques vários eventos como a Festa da Jabuticaba, a Festa do Milho, a Festa da Mexerica, a Festa da Cachaça, a  Festa de São Sebastião, o Jubileu de Nossa Senhora das Mercês, o Festival Gastronômico, o Rodeio de Brumadinho, dentro outros eventos. 

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