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domingo, 8 de abril de 2018

10 refrescantes cachoeiras do Triângulo Mineiro

(Por Arnaldo Silva) A Região do Triângulo Mineiro é dotada de rara beleza. Paisagens, rios e cachoeiras de tirar o fôlego, muitas dessas ideais para sossego e passeio em família e outras, para quem gosta de agitação e esportes radicais. Todas as cidades do Triângulo Mineiro tem cachoeiras, lagoas, paisagens e cursos d´água, mas vamos destacar aqui apenas 10, nas fotos do Eudes Cerrado, nosso colaborador de Uberlândia MG, (na foto acima a Cachoeira das Irmãs em Araguari MG)
01 Complexo do Azulinho em Sacramento
            Azulinho é um complexo formado por 4 cachoeiras e poços favoráveis a banhos. Fica próximo a portaria da Serra da Canastra, entrada por Sacramento MG. O entorno do complexo é formado por paisagens de mata nativa, bem preservados. 
          É um lugar onde o visitante poderá aproveitar as belezas da natureza, descansar e curtir ás águas do local. Mas o visitante tem que ficar atento às surpresas da natureza. Entre janeiro e fevereiro costuma acontecer trombas d´águas. Fique atentos a tempos chuvosos, melhor não arriscar.
02 - Cachoeira do Sucupira em Uberlândia
          A Cachoeira do Sucupira está localizada a 17 km do centro de Uberlândia, na zona rural, sentido Leste, entre as rodovias BR- 050 e BR- 452. Possui queda d´água de 15,00 metros e com um paredão de 25 a 30 metros de largura. Suas águas são claras e sem poluição, servindo como ponto turístico e local de lazer para a população de Uberlândia. A 600 metros depois da Cachoeira do Sucupira, tem a famosa Cachoeira dos Namorados. Você pode ir à pé até a cachoeira e se sentirá recompensado. Tem 21 metros de queda que forma um poço com água convidativa a um bom banho, principalmente depois de uma caminhada.
03 - Cachoeira das Irmãs em Araguari
          A Cachoeira das Irmãs, também chamada de Cachoeira das Freiras, fica em Araguari, no Triângulo Mineiro e distante 36 km da vizinha Uberlândia. É de fácil acesso e uma das cachoeiras mais famosas da região. O local pertence ao Instituto Savério Pestanha onde se localiza o Conventos de Freiras de Araguari. Dai o nome da cachoeira. A cachoeira é formada pelas águas do ribeirão Bom Jardim que despencam de 42 metros de altura em grande volume, formando um poço em redor. Araguari é um município privilegiado por belas paisagem, principalmente lindas cachoeiras.
04 - Cachoeira da Fumaça em Nova Ponte
          A cachoeira do Rio Claro, popularmente chamada de Cachoeira da Fumaça, fica em Nova Ponte a 60 km do centro de Uberlândia-MG e 72 km de Uberaba-MG no Triângulo Mineiro. São 43 metros de altura e é considerada a maior vazão de águas do Triângulo Mineiro.
05 - Nascentes Gerais em Sacramento
          É uma das mais belas cachoeiras do Triângulo Mineiro, bastante procurada por turistas. São 83 metros de queda que formam cerca de 28 piscinas naturais no entorno. O local possui próximo uma boa estrutura com chalés, restaurante e lanchonete e um ótimo café da manhã, deixa os visitantes mais encantados ainda com o lugar.
06 - Cachoeira Mandaguari em Indianópolis
          Fica em Indianópolis MG, Distante 51 km de Uberlândia, a Cachoeira do Mandaguari tem 25 metros de queda, que forma um lindo poço. O local é de difícil acesso e exige um bom preparo físico de quem quer desfrutar dessa beleza.
07 - Cachoeira do Rio Bonito em Tupaciguara
          São 90 metros de queda que impressiona quem frequenta o local. É uma das mais altas do Triângulo Mineiro. Fica a 80 km do Centro de Uberlândia. Para se chegar a parte alta é mais fácil, na parte baixa é mais difícil, principalmente em dias de chuva. Para chegar até o local, pegue como referência o trevo de Tupaciguara. De lá, pegue a rodovia para Araguari que fica a uns 8 km dessa cidade. A cachoeira fica próxima a rodovia. É fácil de achar o lugar.
08 - Cachoeira da Ponte Alta em Uberaba
          Essa cachoeira é de grande porte, encanta e atrai gente de toda a região. É muito procurada por escoteiros, ciclistas, amantes da natureza e para a prática de esportes radicais como o rapel. 
09 -  Cachoeira dos Costas em Tupaciguara
          Essa cachoeira fica em Tupaciguara, a 89 km de Uberlândia e uma das mais belas da região. É muito procurada para fazer trilhas, passeios e banhos. Devido a seus 125 metros de queda livre, praticantes de rapel são vistos constantemente em atividades, na cachoeira, sendo considerada uma das melhores cachoeiras de Minas para a prática dessa modalidade.
10 - Cachoeira do Mirandinha e do Mirandão 
          Em Indianópolis MG a 45 km de Uberlândia, próximo a Patrocínio, pela BR-365 você encontra duas fantásticas cachoeiras, pertinho da Usina Hidrelétrica de Miranda. A do Mirandinha e a do Mirandão, conhecida também por Cachoeira dos Macacos. A Cachoeira do Mirandinha, da foto acima, tem 25 metros de queda e é de fácil acesso. 
          Já a do Mirandão ou Macacos na foto acima, é maior, tem 70 metros de queda e impressiona. O acesso é fácil e é uma ótima dica para os amantes do ecoturismo e praticantes de rapel.
Reportagem de Arnaldo Silva com fotografias de Eudes Cerrado

História de infância com manga, banana e leite

(Por Maria Mineira) Uma das crendices mais conhecidas é a da manga! Acreditava-se que ela fazia mal se ingerida com determinados alimentos. Em algumas regiões é manga com leite que faz mal, em outras é manga com banana que mata.
          Durante toda a minha infância eu tive mãe e avós vigiando a mim e aos irmãos, para não comermos a mistura fatal: manga com Banana leite!
          Eu era encarregada de tomar conta dos irmãos mais novos e um dia, puxava meu irmão caçula numa carrocinha de madeira pelos arredores do sítio. Confesso que o fazia em alta velocidade e o pequeno gostava muito! Infelizmente, numa manhã, houve um pequeno acidente. Na pressa, o deixei cair e rolar ladeira abaixo. O terror das mães daquele tempo era o filho “beber o fôlego”, e o danado do menino bebeu! Se engasgou com o choro e quase morreu sufocado.
          Com varinha de marmelo, levei um doloroso corretivo e fui para o quarto escuro do castigo. Me senti injustiçada e planejei a vingança. Friamente fiz todos os cálculos, pensando:
          — Ocêis vai vê... Vô morre aos nove anos e toda famia vai ficá cum tanto, mas tanto pesar e remorso por ter batido e colocado de castigo uma pessoa tão boa!
          Ao receber a ordem para sair do castigo e voltar a pajear o irmão, eu não fui. Me dirigi à despensa, peguei duas bananas prata e comi. Passei na cozinha e tomei um pouco do leite que vi em cima do fogão.
          Como se preparada para um ritual, fui para o fundo do pomar e subi na mangueira mais alta. Estava mesmo decidida a “morrer”! Então, apanhei duas mangas bem doces e maduras e as devorei calmamente. Sem saber o tempo que a morte demoraria para chegar, me acomodei num galho.
          Aos nove anos, nem me lembro se tinha noção do que era morte, mas fiquei lá pelejando para morrer. Passou mais de uma hora, eu ainda vivia. Resolvi mudar de galho, o que eu estava era muito alto, poderia me machucar ao cair mortinha no chão.
          Vi a primaiada brincando lá embaixo. Eles me chamavam:
          — Mariinha larga mão de sê besta, sô! Dêxa pá morrê otro dia...Amanhã é domingo, dia de banho no rio. Desce daí, bamu brincá de pique pega!
          Eu desci e fui brincar. E a partir desse dia, descobri que manga e leite, juntamente com bananas só matam a fome!
          Ê tempinho bão!

Texto de autoria de Maria Mineira de São Roque de Minas com  fotografia de Arnaldo Silva

O Bicame de Pedra de Catas Altas

(Por Arnaldo Silva) Construído por escravos, o Bicame de Pedra foi um aqueduto construído em 1792 com o objetivo de captar água da Serra do Caraça e levá-la até o povoado de Brumado, onde o ouro era extraído das minas da localidade. A água era para lavar o ouro após a extração. É formado por uma muralha de pedra seca com 5,10 metros de altura na parte mais alta, com 12 km de extensão. 
          Fica a 12 km de Catas Altas, com estrada de terra bem conservada. Catas Altas distante 121 km de Belo Horizonte. 
          De sua construção original, restam apenas 200 metros hoje. 
          É um dos lugares mais visitados de Catas Altas, eleito uma das 21 maravilhas da Estrada Real. 
          Uma escadaria na lateral  do aqueduto dá acesso à parte superior da obra possibilidade uma boa visão do Bicame. (na foto acima do Vinícius Barnabé/@viníciusbarnabe, mostra o que restou da Bicame de Pedras, de Caltas Altas MG)

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Fogão a lenha móvel

(Arnaldo Silva) A ideia é desenvolver um fogão a lenha que possa ser levado para vários lugares, como por exemplo, camping. Nesse modelo criado pelo Marlon Arantes de Aiuruoca MG, no Sul de Minas, usamos um pé de máquina de costura antiga, mas pode usar como base pés de mesa de ferro ou outra base que tiver. Sendo de ferro melhor porque é mais resistente. É uma ótima opção para quem gosta de viajar com a família e amigos já que pode ser levado aonde for, ainda mais agora com a chegada do inverno, imagina você podendo levar o fogão para um acampamento. Além de uma boa comida que fará, vai esquentar o ambiente.
Materiais que precisará:
Tijolos de barro
Barro
Água
Açúcar (sim, açúcar, ela evita que o barro rache. Use uma mão cheia)
Chapa de fogão (você encontra em lojas de produtos rurais)
Uma manilha - que será a chaminé
Placas de muro (aqueles muros pré fabricados)
(ferramentas de pedreiro como colher, carrinho de mão, régua)
Agora mãos à obra. Vamos fazer o fogão!
Faça a massa misturando o barro e o açúcar com água.
Veja as fotos ao lado e abaixo e siga os passos
1 - Coloque sobre os pés da máquina a placa de muro.
2 - Pegue os tijolões e faça da forma que vê nas imagens. 
Coloque a massa sobre a placa, onde colocará os tijolões. 
Na parte mais estreita do fogão e 2 tijolões nas partes laterais.
Isso porque usamos uma chapa com apenas duas bocas. 
Se preferir um chapa maior, use de três bocas, dá para colocar mais panelas né? 
3 - Coloque sobre os tijolos a chapa e uma pequena placa de muro com um furo no centro para encaixar a manilha (chaminé)
4 - Coloque refratários (ou cerâmica) na base da placa para evitar que pegue muito calor e para cozinhar melhor.
5 - Coloque a manilha, bem encaixada e em seguida, com uma esponja umedecida, passe na parte com barro para que fique bem lisa. (se quiser, pode usar também vermelhão ou amarelão em pó, dá um visual mais bonito)
          Prontinho o fogão. Você pode até assar o saudoso bolo de fubá assado na brasa. Só colocar uma chapa por cima da panela com brasa e assar. Fica delicioso!
          Fácil de fazer não é? Então, mãos à obra. Se alguém tiver alguma dúvida, pode ligar para o Marlon Arantes, pelo watsapp: 35 999831601

quinta-feira, 5 de abril de 2018

A tronqueira, o mata-burro e o passador

(Por Arnaldo Silva) Quando eu era menino, vinha muito pra roça. Era minha diversão. Chegava as férias, ficava lá o tempo todo. Da cidade pra roça tinha um ônibus, bem velho, uma jardineira. Levavam de tudo lá. Roupas, comida, cachorro, até porco, mas era divertido.
          A gente apeava na beira da estrada e seguia caminho a pé. Os caminhos eram pequenas trilhas e a gente passava em várias propriedades, divididas por cercas e tinha sempre um passador para passar de um pasto para outro.
          Passador era uma pequena passagem, de 50 uns centímetros de largura mais ou menos, em curva. Isso impedia o gado de passar para outro pasto, tinha que ser estreito assim, porque bezerro podia passar com facilidade. O passador era feito com troncos de madeira e arame farpado. Já rasguei roupa demais nesses passadores. Só podia passar um de cada vez. Meu avô brincava dizendo que é "passa um", se passar dois, não vai, entala todo mundo.
          Quando a gente pegava a estrada sempre tinha mata-burros. Tinha uma mata-burro e de um lado uma porteira. A porteira era para passagem de charretes e o mata-burro dos caminhões de leite e outros carros. Foram feitos exatamente para evitar o tempo gasto do motorista do caminhão de sair, abrir a porteira, passar com o caminhão e voltar para fechar. Com o mata burro isso não era necessário.
          Faziam um buraco no chão e colocavam a armação em concreto ou ferro, com várias fendas. Boi, vaca e cavalos são muito medrosos, tem medo de buracos e não se atreviam a passar para o outro lado. Nunca fazem isso. Se por um acidente caírem no mata-burro, machucariam muito, as patas ficariam presas e se não tiverem socorro rápido, morrem. Mas porque o nome mata-burro?
          Meu avô dizia que um burro caiu num desses e morreu. O mata-burro era sobre um córrego e como não tinha socorro, as casas de roça eram distantes uma da outra, o animal acabou morrendo. Dai o nome. Se tivesse caído um boi, seria mata-boi. Se fosse uma vaca, mata-vaca. Um cavalo, mata-cavalo. Mas quem morreu primeiro por causa dessa ideia foi um burro e ficou então, mata-burro.
          É raro um animal cair num mata-burro, justamente pelo medo deles de buracos. Mas já vi também muito motorista ruim mesmo cair no mata-burro, não foi pouco não. Mas a gente seguia o caminho. Chegando na fazenda, tinha uma porteira enorme, de madeira bruta, mas entre uma pasto e outro, tronqueiras.
          Ô trem ruim é tronqueira viu. Só quem já tentou abriu ou fechar esse troço, sabe o quanto é ruim. Trata-se de troncos com arame farpado pregados e presos a um tronco maior. Eram bem esticados e ficavam apertados. Tinha que prender em baixo e em cima e dava trabalho e machucava às vezes. Já prendi dedo, já cortei a mão com o arame. Para tirar a argola que prendia o tronco era difícil, pra fechar mais ainda.
          Por que tronqueira? Era uma economia. Fazer porteira, toda em madeira, era trabalhoso e caro, as tronqueiras são mais em conta. Tinha também os colchetes, que é o mesmo que tronqueira mas menor, para passagem de pessoas apenas, entrada em hortas, no cercado em volta das casas. 

          Gostando ou não, as tronqueiras e colchetes são realidades na roça, justamente por serem baratas, em relação a porteiras. Mas ô trem danado de ruim para abrir e fechar viu!  Quando eu ando a pé na roça, prefiro pular a cerca que abrir tronqueiras.

quarta-feira, 4 de abril de 2018

A Matriz de Formiga e o Órgão de Tubos

(Por Geisiane Cristina e Tadeu Alencar) A Igreja Matriz de São Vicente Férrer é uma obra do séc. XVIII que encanta todos que passam pelo município de Formiga MG. Sua construção teve início no ano de 1749, e foi a Primeira Capela do município de Formiga, sendo um marco para o desenvolvimento do arraial que ali se localizava. Em 1765, foi concluída a primeira fase de sua construção. A até então Capela de São Vicente Férrer só se tornou igreja em 1839, porém foi inaugurada 34 anos mais tarde, no ano de 1873,quando foi feita uma ampliação, construindo o altar-mor, onde está localizada a imagem do padroeiro São Vicente Férrer. 
            Sua construção é de adobe, toras de aroeira e o alicerce em grandes blocos de pedra. O seu estilo arquitetônico sofreu influências dos períodos Barroco e Rococó. A sua construção foi na transição destes períodos. 
          Entalhes e pinturas originais de seus altares foram trabalhos do artista veneziano Ângelo Pagnaco, que foi auxiliado por artistas e artesãos do município na década de 1920. 
          Além dos traços, contornos e afrescos, marcantes do estilo barroco, a Igreja Matriz São Vicente Férrer guarda outro tesouro cultural. A raridade é um órgão que possuí 952 tubos e é o um dos maiores do Brasil. 
          Através da Lei Municipal 3327, de 2002, o órgão foi instituído patrimônio histórico de Formiga e em abril de 2004 foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha). 
O Órgão de Tubos
          O órgão da Matriz foi inaugurado em 1937 pelo Vigário, Padre Remaclo Foxius, juntamente com o Professor Franz Stangelberger, austríaco radicado em Formiga, e sabidamente sobrinho do grande Franz Schubert, que também foram seus primeiros “tangedores”.
          Os construtores foram os alemães Carlos Moehrle e Gustav Weissenrider, da prestigiada fábrica de órgãos Walker, na Alemanha que, no Brasil fixaram-se em Jundiaí/SP e construíram órgãos para São Paulo, Rio de Janeiro, Petrópolis e mais.
          Seguramente era o maior instrumento de Minas Gerais, ao tempo em que foi construído, e dos maiores do País. Até hoje impressiona pela qualidade da sua sonoridade e da construção; e não faz mal se deixou de se incluir dentre os maiores do país, o órgão da Matriz tem uma beleza e um som que é só dele. 

A Praça da Matriz
          Além do órgão o complexo da Igreja Matriz de São Vicente Férrer conta com uma praça com área de 5.019 m2, projetada pelos arquitetos Alexandre Brasil, Carlos Alberto Maciel, com a colaboração de André Luiz Prado e que já recebeu prêmios como o 1o lugar-concurso nacional Prêmio ex-aequo 4a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo – 1999. 
          O desenho Praça São Vicente Férrer toma como ponto de partida os principais elementos pré-existentes – a generosa arborização perimetral de paus-ferros, a Igreja e a linearidade das duas pequenas praças atrás dela – para definir as principais intervenções que estruturam o lugar: O eixo que recupera a importância do átrio da Igreja; a esplanada circular para eventos na área central da praça; os patamares sob a sombra das árvores, ampliando o uso e a presença humana cotidiana através do redesenho de sua topografia.
Autores: Geisiane Cristina/ Thadeu Alencar
Fotos enviadas por Thadeu Alencar
Fontes: ARQUITETOS ASSOCIADOS. PARÓQUIA SÃO VICENTE FÉRRER, PREFEITURA MUNICIPAL DE FORMIGA.

terça-feira, 3 de abril de 2018

Um relato sobre Minas

Santuário do Caraça
Não preciso ir aos Estates para ouvir "where are you from?", se aqui existe o "Donde cê é?"
Aqui existe o: "Come mais um tiquim", "logo ali" "quele negócio" "apia aqui pra dentro"
Milho Verde
Para quem gosta de gelo, existe as águas de IBITIPOCA e MONTE VERDE. Para quem gosta de patrimônio Histórico, tem DIAMANTINA , TIRADENTES. A charmosa LAVRAS NOVAS e a mística SAO TOMÉ DAS LETRAS
Lapinha da Serra
E na culinária? Tem o pão de queijo a Lá café. O tal " COuuVE com âNGO" que os Italianos tentavam decifrar em OURO PRETO. E o docê de leite ( vai me desculpar os Argentinos, mas não se compara ao nosso).
Santuário do Caraça
São inumeras cachoeiras e montanhas que se perdem no horizonte,
São inumeros os abraços e um 'fica mais um tiquim sô, vou passar mais cafezim"

São inúmeros os sorrisos recebidos pelas estradas.

A hospitalidade aqui é "mato" , tá inserida no ser de cada Mineiro. São como o Chapéu e o cigarro de paia, "não faia."

Mas dizer que Minas é só isso? Longe de mim.
Aqui tem a História, tem mato, tem cachoeira , tem sorriso e tem BEOZONTE.

Tem urbano e o caipira , tem a cidade e tem o campo. Tem balada e tem fogueira e tem o trem.
O trem , ahhh o trem,esse tem em todo o estado!

Então caro viajante, caso opte vir por essas bandas das Gerais traga na mochila um sorriso e disposição, aqui encontrará Inúmeros sorrisos espalhados pelos horizontes que corta todo o Estado. (foto acima na Serra da Canastra)

E por mais grande que seja o velho Chico, ainda assim, é pequeno comparado aos corações Mineiros.
Artigo e fotografias de  Suelen Rezende  

quarta-feira, 21 de março de 2018

15 encantadoras cidades turísticas mineiras

(Por Arnaldo Silva) O turismo em Minas Gerais não se resume apenas às cidades históricas e estâncias hidrominerais. São 853 municípios mineiros e os mais famosos estão no Sul de Minas, no Circuito das Águas e na Região do Ciclo do Ouro, onde estão as cidades históricas. Mas por todo o Estado, temos cidades encantadoras, de grande potencial turísticos, muitas delas pacatas, singelas e charmosas cidades que encantam os visitantes, seja pela sua gastronomia, pela arquitetura ou pelas suas belas paisagens.
          Conheça Minas mostra pra você 15 dessas cidades. Uma delas é essa ai da foto acima, a charmosa cidade de Santa Maria do Salto, no Vale do Jequitinhonha, enviada por Márcia Porto. Conheça lindas, importantes e charmosas cidades mineiras que talvez você nem imaginava que são turísticas.
01 - Santa Maria do Salto
          Santa Maria do Salto é uma bela e pacata cidade do Vale do Jequitinhonha, com pouco mais de 4.755 mil habitantes, segundo o IBGE em 2022.  Faz divisa com os municípios de Jacinto, Salto da Divisa, Santo Antônio do Jacinto e Itagimirim (BA). Está distante 827 km de Belo Horizonte. Córregos, pequenos riachos, cachoeiras, belas paisagens com enormes afloramentos rochosos, fazem o diferencial da paisagem. Aos pés de um imenso afloramento rochoso está a área central da cidade com sua bela praça e sua singela matriz de Nossa Senhora da Conceição e sua bela e bem cuidada praça. (imagem acima de Davi Porto, enviada por Márcia Porto)
02 - Itapecerica
          Fundada em 1789, é uma cidade histórica mineira com cerca de 25 mil habitantes. Fica na Região Centro Oeste de Minas, distante 180 km de Belo Horizonte. (foto acima de Thelmo Lins) Faz divisa com os municípios de Camacho, Carmo da Mata, Cláudio, Formiga, Pedra do Indaiá, São Francisco de Paula, São Sebastião do Oeste. Dos tempos do Brasil Colônia, Itapecerica casarões e igrejas, destacando-se: Igreja de São Francisco da Ordem Terceira de Santo Antônio (1801), Igreja de Nossa Senhora do Rosário (1819), Igreja de Nossa Senhora das Mercês (1862), Casarão da Cooperativa (1905), Igreja Matriz de São Bento (1912), Casarão da Mita (1910-1915), Praça Melo Vianna (1936).
          A cidade apresenta ainda importantes manifestações culturais, como o Festival de Inverno que ocorre no final de julho tendo como palco a Igreja da Matriz, reunindo apresentações de dança, teatro, arte e música de artistas locais e renomados, mobilizando a cidade e atraindo turistas da região e o Festival Gastronômico Rural que ocorre geralmente no feriado de Corpus Christi, reunindo o melhor do cardápio local, destacando a simplicidade da comida mineira do interior.
Duas fazendas no município atraem atenção de turistas. A fazenda Capetinga e a fazenda Palestina.
03 - Estrela do Sul
          Localizado a 520 km de Belo Horizonte, Estrela do Sul é única cidade histórica do Triângulo Mineiro. São cerca 8 mil habitantes atualmente no município. (foto acima de Thelmo Lins)  Faz divisa com os municípios de Monte Carmelo, Grupiara, Cascalho Rico, Araguari, Indianópolis, Nova Ponte e Romaria.habitantes.Fundada em 1854 em 1854 com a denominação de Diamantino da Bagagem e subordinado ao município de Patrocínio, tornou-se vila com a denominação de Bagagem em 1856 e recebeu status de cidade em 1861. A partir de 1901 recebeu a sua denominação atual em homenagem ao diamante Estrela do Sul encontrado nessa região. 
          A descoberta de diamantes na região no século XIX, atraiu para a pequena cidade na época, centenas de pessoas, entre elas Ana Jacinta de São José, a Dona Beja, que na meia idade, mudou-se de Araxá para Estrela do Sul, onde fixou moradia e viveu até sua morte, aos 74 anos, deixando sua vasta história de vida e descendentes.
04 - Datas
         Pequena e aconchegante, Datas é uma cidade que resguarda lindas e deliciosas cachoeiras de águas geladas e cristalinas. Localizado a aproximadamente 272 km da capital mineira, no Vale do Jequitinhonha e sua população é aproximadamente de 7 mil habitantes. Faz divisa com os municípios de Diamantina, Serro, Presidente Kubitschek, Conceição do Mato Dentro e Gouveia.
          A cidade possui belas construções históricas como a majestosa Igreja do Divino, que é datada em 1870. A Lapa Pintada é um grande ponto turístico da cidade, por abrigar pinturas em pedras que ficam próximas a pequenos poços de água. A Praça do Divino Espírito Santo (na foto acima de Anderson Sá) é em homenagem ao santo padroeiro da cidade, que recebe todos os anos uma animada festa em seu tributo, a qual pode ser considerada uma das mais fortes manifestações culturais da cidade.
05 - Caldas  
         Caldas é uma das mais antigas cidades de Minas e um dos maiores municípios em extensão. Tem menos de 15 mil habitantes e fica no Sul de Minas. Vizinha às cidades de Poços de Caldas, Ibitiúra de Minas, Santa Rita de Caldas, Campestre e Bandeira do Sul. (na foto acima do Guilherme Augusto/@mikethor, paisagem natural de Caldas)
          Caldas é uma cidade cidade acolhedora, de ótimo clima, com um casario bem conservado e belezas arquitetônicas que chamam a atenção, principalmente de sua igreja Matriz. (na foto abaixo de Fernando Campanella)
         Possui diversas cachoeiras, trilhas e áreas verdes; águas minerais, destacando-se a do Balneário de Pocinhos do Rio Verde.
         As águas minerais de Caldas são indicadas para tratamentos medicinais, concentradas no distrito de Pocinhos do Rio Verde. Tem uma ótima e eficiente rede hoteleira, muito bem equipados e preparados para receber visitantes que muitas vezes, vem de outros estados e do exterior. 
          Em áreas como a Pedra Branca, de altitude de mais de 1.700 metros, pode-se praticar o ecoturismo. No distrito de Pocinhos do Rio Verde, assim como na cidade de Caldas encontramos hotéis, balneários, chalés, pousadas, vinhedos, prédios de antigas vinícolas (alguns transformados em bistrôs) para atender os turistas que além de diversão, procuram as famosas guloseimas mineiras que é uma das tradições do município.
          É uma cidade turística, com vários eventos anuais como a Festa da Uva já que Caldas é um dos maiores produtores da no Estado. Tem o Arraial de Caldas que acontece sempre no feriado de Corpus Christi. A ocasião reúne a tradicional comida mineira, além de doces, biscoitos e vinhos produzidos no local. Em junho julho acontece os festejos Juninos com tudo que a festa tem direito, principalmente com a nossa culinária e a famosa Festa do Biscoito que movimenta a cidade em todo o mês de julho. 
          A Festa do Biscoito acontece todos os fins de semana, durante todo o mês de julho em Pocinhos do Rio Verde Biscoito é um Patrimônio Imaterial do Município e há mais de duas décadas a Festa do Biscoito atrai mineiros, cariocas e paulistas, que vêm saborear as delícias exclusivas do período do evento como biscoitos fritos recheados e outras inovações, além de conhecer o artesanato local, ver os mestres biscoiteiros em ação e participar dos diversos shows musicais durante o evento.            
06 - Pimenta
          Pimenta é uma bela cidade banhada pelo Lago de Furnas. Fica na região Oeste de Minas a 235 km de Belo Horizonte. O município faz divisa com Guapé, Piumhi, Pains e Formiga. Pimenta tem cerca de 9 mil moradores.  Seu ponto de turismo principal é a Estância de Furnas e uma famosa pousada visitada por turistas de todo o Brasil. (foto acima de Aender Mendes)
08 - Lagoa Dourada
          Cidade histórica do Campo das Vertentes, com cerca de 15 mil habitantes é cortada pela Estrada Real em seu perímetro urbano. Faz divisa com os municípios de Carandaí, Casa Grande, Entre Rios de Minas, Resende Costa, Coronel Xavier Chaves e Prados. Está a 1080 metros de altitude e 146 km de Belo Horizonte.(foto acima de Marcelo Melo) Além de seu casario e igrejas históricas, a cidade se destaca no Brasil pelo seu famoso Rocambole encontrado praticamente em todo o canto da cidade. É a melhor especialidade da gastronomia local. Legítimo rocambole, é o de Lagoa Dourada.
08 - Cambuquira
          Cambuquira tem cerca de 15 ml habitantes. (foto acima de Thelmo Lins) O município está no Sul de Minas e  faz divisa com  Três Corações, Campanha, Lambari, Conceição do Rio Verde e Jesuânia Faz parte do Circuito das Águas de Minas Gerais.
          Cambuquira foi uma das primeiras cidades projetadas do estado, com ruas largas, calçadas amplas e arborização selecionada - na primavera, as flores de centenas de árvores de magnólia perfumam a atmosfera da cidade e são uma atração à parte. As principais atrações da cidade são: o Parque das Águas, com seis fontes de água mineral (ferruginosa, alcalina, magnesiana, sulfurosa, gasosa e com lítio); as fontes do Marimbeiro e do Laranjal (nas cercanias da cidade); e o Pico do Piripau, a 1 300 metros de altitude, de onde decolam pilotos de parapente e asa-delta. Além de 2 cachoeiras na zona rural. 
09 - Vargem Bonita
          A charmosa e atraente cidade de Vargem Bonita, no Oeste de Minas, conta com 3 mil moradores. (foto acima de Luís Leite) Faz divisa com os municípios de São Roque de Minas, São João Batista do Glória, Piumhi e Capitólio.
          É a primeira cidade banhada pelo Rio São Francisco, que nasce na vizinha São Roque de Minas e o principal acesso para a cachoeira da Cascadanta, o local mais visitado do Parque da Serra da Canastra. 
          De Vargem Bonita pode-se observar o enorme maciço de pedra formando uma caixa, que antigamente era chamada de canastra. Essa pedra deu origem ao nome do local, Serra da Canastra. 
          A cidade é calma, tranquila e bem pacata e seu povo muito gentil, hospitaleiro e bastante atenciosos para com os visitantes. Conta com várias opções de hospedagem e tem um artesanato atrativo, exposto numa loja bem no centro da cidade. Seu povo tem o dom da cozinha. Se destacam na produção artesanal, principalmente do Queijo Canastra e doces caseiros. As águas do Rio São Francisco, no município são rasas, calmas e cristalinas. Um convite para o sossego.
10 - Santa Rita do Jacutinga
          Santa Rita de Jacutinga, com cerca de 5 mil moradores  se destaca no turismo rural, havendo diversas pousadas com excelentes condições hospedagem, trilhas, cachoeiras e riachos que possibilitam desde descansos até a prática de esportes radicais, como rapel e rafting. (na foto acima do André Duarte, vista parcial da cidade e abaixo, a rodoviária)
          Ainda há alguns atrativos turísticos de valor cultural ou histórico, como suas fazendas construídas no século XVIII, que remontam ao tempo da escravidão e dos barões do café. Tem ainda na cidade belas praças, casarões, igreja magníficas, restaurantes com culinária típica mineira, produção artesanal de doces, etc, além de um valioso e rico artesanato.
11 - Oliveira          Oliveira, no Oeste de Minas (foto acima do Jad Vilela), tem quase 200 anos de existência. Conta atualmente com cerca de 45 mil habitantes. Distante 150 km de Belo Horizonte, faz divisa com os municípios de Carmo da Mata, Carmópolis de Minas, Passa Tempo, São Tiago, Bom Sucesso, Santo Antônio do Amparo, São Francisco de Paula e Resende Costa. Sua origem data do século XVIII, sendo reconhecida como cidade em 21 de setembro de 1861. É uma cidade com um rico patrimônio histórico como por exemplo a Casa da Cultura Carlos Chagas, as construções do século XIX na parte central da cidade, a  Igreja Matriz antiga no estilo barroco, construída no século XVIII, belas praças com jardins, bons hotéis e restaurantes. Outro ponto turísticos da cidade é estátua do  Cristo Redentor
          Na parte cultural, Oliveira se destaca por ter um dos melhores carnavais de Minas Gerais e preserva há mais de 200 anos as tradições culturais e folclóricas como as festividades da Semana Santa e o Congado,  influenciadas pela formação lusitana, juntamente com a herança indígena e dos povos africanos que vieram para Minas Gerais. 
12 - Morada Nova de Minas
          Banhado pelas águas do lago da barragem de Três Marias, o município de Morada Nova de Minas (na foto acima de Stela Dayrell Moura) fica na Região Central de Minas, distante 280 km de Belo Horizonte, com acesso através das rodovias BR-040 e MG-415. Com cerca de 10 mil habitantes, a cidade chama a atenção por suas paisagens bucólicas.
          Parte integrante do circuito turístico do lago de Três Marias, a cidade atrai visitantes de diferentes localidades por suas festas tradicionais, como a Folia de Reis, as festas juninas, o Festival do Peixe, a Festa do Carro de Boi e os cultos populares - além de ser frequentada por adeptos da pesca esportiva e dos esportes náuticos.
          Outro atrativo de Morada Nova é a culinária tipicamente mineira, destacando os pratos como a costelinha com ora-pro-nobis, frango com quiabo e angu, feijão tropeiro, torresmo com mandioca e a paçoca de carne seca, além dos pratos criados com os peixes do Rio São Francisco. No município ainda tem alambiques, produção artesanal de rapadura, queijos, pamonha, mingau de milho verde e doces diversos. 
13 - Belo Vale
          O município foi criado em 1938 mas o povoamento da região se deu no início do século XVIII, onde ainda estão presentes na arquitetura local casarios históricos, fazendas e construções da época do Brasil Colônia e Imperial. Belo Vale (na foto acima de Evaldo Itor Fernandes) fica a 82 km de Belo Horizonte e tem aproximadamente 10 mil habitantes. Faz divisa com os municípios de divisa Congonhas, Ouro Preto, Moeda, Brumadinho, Bonfim, Piedade dos Gerais, Jeceaba. O município é um dos grandes produtores de Mexerica do Brasil e a Festa da Mexerica, junto com a Festa do Rodeio são as mais importantes atrações anuais da cidade. 
          Belo Vale conta ainda com atrações históricas tanto em seu perímetro urbano quanto rural como a Fazenda Boa Esperança, construída no século XVIII contando com obras do Mestre Ataíde e detalhes arquitetônicos do norte português. Fica a 6 km do centro da cidade e foi nela viveu o Barão de Paraopeba. O Museu do Escravo, (na foto baixo do Evaldo Itor Fernandes) é o mais completo museu do gênero na América Latina 
          Como atrativo histórico, a cidade conta ainda com um trecho da Estrada Real, que ligava Vila Rica(Ouro Preto) à Fazenda Boa Esperança; A Igreja de Santana, fundada em 1735; a Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte, fundada e, 1760 ; a Igreja de São Gonçalo, fundada em 1764 ; o Forte das Casas Velhas, antiga alfândega e forte militar da época do ciclo do ouro; o Casarão dos Araújo, (sobrado da praça), datado de 1929; o Conjunto Ferroviário, inaugurado em 1917 em estilo inglês e belíssimas cachoeiras como a Cachoeira da Serra, Cachoeira da Boa Esperança, Cachoeira da Usina, Cachoeira do Moinho, Cachoeira do Zé Pinto, Cachoeira do Geraldão, Cachoeira das Lages.
14 - Mesquita
          Mesquita (foto acima de Elvira Nascimento) fica no Vale do Rio Doce e faz parte do colar metropolitano do Vale do Aço, fazendo divisa com os municípios de Açucena, Belo Oriente, Coronel Fabriciano, Ipatinga, Joanésia e Santana do Paraíso. Tem cerca de 6 mil habitantes.
          Mesquita é conhecida tradicionalmente pela Festa de Santo Antônio, realizada todo o mês de junho. O evento reúne milhares de participantes, com a queima da tradicional fogueira de 20 metros de altura. (foto acima da fogueira, de autoria de Sérgio Mourão)
Mesquita possui vários pontos turísticos, dentre eles: Lagoa do Budeca, Cachoeira dos Britos, Cachoeira do Tamanduá e a Torre de TV, que é propicia à prática de voo livre. A pracinha da cidade, situada em seu centro, concentra um considerável movimento noturno, especialmente nos finais de semana, quando as pessoas se reúnem para ouvir música, contar causos e namorar.
15 - Matias Cardoso
          Matias Cardoso com cerca de 12 mil moradores (na foto acima de Manoel Freitas) fica no Norte de Minas, banhada pelo Rio São Francisco. O nome do município é uma homenagem ao bandeirante Matias Cardoso de Almeida, desbravador da região. Na cidade está a Matriz de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, apontada como a igreja mais antiga do estado de Minas Gerais, bem como um belo casario bem preservado na área central. Faz divisa com os municípios de Manga, Itacarambi, Jaíba, Gameleiras, São João das Missões, Malhada (BA) e Iuiú (BA). Distante 683 km de BH.

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